quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Sonhos inversos


Bom! Eu estou bem atrasada para a entrega dessas crônicas, mas, para falar a verdade, estava sem nenhuma inspiração para escrever. Aí comecei a ler algumas crônicas postadas no blog. Algumas eu sinceramente achei super bacanas e interessantes, outras são alguns relatos tristes que eu até me emocionei. Já outras, não que sejam hipócritas, não estou aqui para julgar ninguém, mas não condizem com a realidade.
Hoje em dia, ser um professor na rede pública do país tem que ser por amor e principalmente por vocação, devido à falta de estrutura que se tem.
Então, você achar que a faculdade será um mar de rosas, eu, sinceramente, penso que as maiores dificuldades estão por vir.
Temos que encarar os fatos. Muitas vezes estamos a mercê de um governo que não dá prioridade para a educação, de pais que não estão interessados em se envolver na vida escolar de seus filhos. Enfim, estamos sozinhas e sem aquela estrutura tão sonhada para desenvolvermos o que aprendemos. E se pudéssemos trocar a nossa bolsa de Pedagogia por Direito, Medicina ou algo que nos dê uma carreira promissora, será que todas nós continuaríamos com o sonho de lecionar, vendo tantos casos de maus tratos a professores?
Professores afetados, tanto física quanto emocionalmente.
Eu, sinceramente, tiro o meu chapéu a todos os professores, educadores e auxiliares de creche, como eu, que vivem essa desestrutura. Já começa assim nosso conto de fadas: “Era uma vez um salário mensal que sempre tardava a aparecer” (2 meses sem salário). É triste não?
Bom desejo boa sorte a todas as guerreiras que, como eu, despertam às 6 da manhã e escrevem sua história a duras penas. Do fundo do coração, que todas tenham o seu: “E foram felizes para sempre...”

Samantha Mendes Adão - 2º semestre 2012/2
 

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