segunda-feira, 29 de abril de 2013

Visita aos museus: uma experiência enriquecedora


No dia 20 de abril, fomos visitar os museus da Língua Portuguesa e Paulista.
Durante o trajeto, fui tirando fotos de belas paisagens.
Chegando ao museu da Língua Portuguesa, fiquei deslumbrada com tantas coisas lindas. Fomos para o auditório assistir a um vídeo que por sinal era muito enriquecedor para nossa cultura. Depois os jogos de palavras no teto, frases escritas no chão, a mesa interativa montando as palavras e os seus significados, muito lúdico e instrutivo.
É claro que tivemos alguns contratempos, mas nada estragou a nossa diversão, ou como a profª Thais falou, viagem investigativa.
Depois, fomos almoçar no Shopping D, porque ninguém é de ferro. Acabamos de almoçar e fizemos um passeio pelo local, olhamos as lojas e conhecemos pessoas novas. Ganhamos até uma lembrancinha!
Saindo do shopping, fomos visitar o museu Paulista, onde vimos várias fotos antigas. Havia até um carro antigo dos bombeiros. Uma curiosidade: queria saber como eles faziam para apagar o fogo com um reservatório de água tão pequeno. Hoje em dia é preciso mais de um caminhão para apagar um incêndio.Talvez seja porque antigamente não havia tanto incêndio, não é?
Vimos, também, armas antigas, moedas, selos etc...Tudo muito bonito. Pena que não pôde ser registrado nada em foto, só ficará na memória mesmo, fazer o quê, não é? No entanto, só pelo maravilhoso jardim já valeu a pena. Que vista explêndida! Tirei muitas fotos, ficaram excelentes.
A volta, graças a Deus, foi tranquila, chegamos bem em casa.

Maria Gomes - 3º semestre 2013/1


Um sonho realizado


Em meados de 2011, minha coordenadora me deu uma notícia pela qual eu muito esperava.
O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor Presencial) disponibilizou a oferta de educação superior, gratuita e de qualidade, para docentes em exercício na rede pública de educação básica. Disposto no artigo 11, inciso III, do Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009 e implantado em regime de colaboração entre a Capes, os estados, municípios, o Distrito Federal e as Instituições de Educação Superior – IES.
Naquele momento, um sentimento de emoção, gratidão e realização tomou conta de mim. Até que enfim eu estaria cursando o nível superior, na melhor universidade da Baixada Santista.
O projeto Parfor trouxe à tona uma discussão que ouço por algum tempo, qual seja a necessidade de profissionais qualificados, dispostos e competentes para contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica no país, exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9394/1996 . Não somente no papel, nas atitudes, pois estas tornar-me-ão um exemplo para a nação.
O meu sonho de formação superior está se realizando. Entretanto, outro sonho já se consolida, o de saber que eu posso ter voz para transformar a educação em um modelo que poderá ser inspiração para muitos outros seres humanos.

Este é o meu maior ideal. Eu sei que posso, aos poucos, fazer a diferença, graças a este bem sucedido programa de formação de professores do governo brasileiro.
Até o momento, foram três semestres de muito aprendizado e disciplina. Vou levar na minha bagagem o melhor de cada aprendizado. Temos ainda cinco semestres pela frente, rumo à conquista da graduação.
Por meio do Parfor, vejo o governo disposto a valorizar o professor, não somente como profissional, mas também como pessoa.
Tenho o prazer de estudar com ótimos docentes com quem eu aprendo a cada dia. 

Posso citar uma estrofe do Hino Nacional Brasileiro que ressoa em meus ouvidos: “Verás que filho teu não foge à luta...”.
Serei professora desta pátria amada, dos filhos que choram por aprender e vagueiam sem esperança no futuro da educação. Serei eu, dentre muitas, a dizer que valeu a pena lutar e persistir, porque seus filhos, oh Brasil, hoje têm a educação que seus mestres um dia sonharam. Mestres que nos deixaram herança pedagógica para continuarmos a lutar e acreditar. Foi graças aos sonhos que foram sonhados por grandes mestres que hoje eu posso estar aqui.
Minha singela homenagem ao Patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire, ele um dia sonhou e hoje esse sonho se torna realidade.


Fernanda Dal’Mas - 3º semestre 2013/1

Estudo do meio: uma viagem investigativa aos museus



Quando a professora Thais nos comunicou que iríamos fazer uma viagem aos museus da Língua Portuguesa e Paulista, fique ansiosa em conhecê-los. A proposta dela era fazer um estudo do meio. 
Assim, no dia 20 de abril de 2013, saímos para nossa investigação.
A viagem foi tranquila, fomos brincando, rindo, tirando fotos. Até tivemos uma guia de turismo, a aluna Edna foi explicando o trajeto daqui até chegarmos  lá.
Ao chegar, fomos direto para a entrada do Museu da Língua Portuguesa, nem paramos para tomar café e ir ao sanitário. O tempo estava muito bom. 
Ao entrar no elevador, o condutor nos recebeu com um bom dia e explicou os lugares que iríamos visitar. Ao sair do elevador, ao lado, havia as exposições, do outro o sanitário. Não perdemos a chance de ir ao sanitário e veja só a professora se debatendo para ligar o bebedouro para tomar água. 
Depois nos deparamos com um corredor com exposições de filmes em telões, de vários tipos de culturas. A tecnologia foi um suporte didático para a exposição. Antes de entrarmos na sala de vídeo, perguntamos para o instrutor Alberto, se o material da exposição estaria disponível em algum site, para que pudéssemos ter acesso. Ele disse que só um pequeno trecho, mas não podia ter tudo. 
O filme que assistimos é uma história recortada em vários trechos que fala e expressa a nossa linguagem cultural, desde a colonização. Ouvimos vozes de Fernanda Montenegro, Murilo Mendes, Juca de Oliveira, Maria Betânia e outros. Numa sincronia de imagens, as palavras como amor, sofá, cozinha, sabia, e outras são palavras que outras línguas também utilizam. 
Ao terminar, entramos em outra sala em que o tempo todo as mensagens são expostas no teto, nas vozes de atores e poetas famosos "não sou nada, não posso ser nada...", e muito mais. Um espetáculo de poemas declamados por autores brasileiros. Ao terminar, as palavras aparecem no chão de várias formas . 
Depois, visitamos um espaço com o nome de "beco das palavras". Havia um painel de "touch screen" que, ao tocá-lo, formávamos as palavras. 
Já estávamos na hora do almoço, não foi possível anotar tudo. Fomos, então, rumo ao Shopping D. Na entrada,  o segurança Ramon pede que a responsável se apresente e a nossa querida professora Rosana fala com ele, que diz que ao sairmos teríamos uma lembrancinha como recordação do Shopping D: uma sacola de algodão crú. 
Ao terminarmos, seguimos para o Museu Paulista. Quando entramos,  percebi que uma monitora estava explicando aos visitantes a importância da história do museu. Cada grupo seguiu sua pesquisa, subimos a escadaria para tirar fotos, quando fomos abordadas pela segurança, que disse não poderíamos tirar fotos ali, de nenhum objeto, do espaço, ou seja, de nada do museu. Ficamos um pouco indignadas, não podíamos registrar os fatos.
No entanto, continuamos nossa pesquisa, mas o tempo era curto para registrar tudo. 
Na volta, todas estávamos cansadas e tiramos um soninho. Não dá para relatar tudo aqui, mas a visita aos museus foi ótima. Precisamos ir mais vezes.

Jane Rosilda - 3º semestre 2013/1

Estudo do meio: Museu da Língua Portuguesa e Museu Paulista



Quando a professora falou na sala de aula que iríamos fazer uma viagem investigativa para os museus da Língua Portuguesa e Paulista, comentei com minhas amigas de sala: "Vamos que vai ser muito bom".
Então, fiz algumas anotações do que eu esperava encontrar nos museus e fiquei responsável pelo roteiro da viagem e pelas fotos. Passei todas as informações para a sala, deixei que todas vissem as fotos na internet para já deixar a imaginação fluir sobre o que encontraríamos nos locais. O sábado chegou e cedinho estávamos na porta da faculdade para a viagem. Algumas alunas ficaram responsáveis por tarefas como tirar fotos de todos os momentos, fazer relatórios dos acontecimentos e até pela animação do ônibus. 
Chegamos ao museu da Língua Portuguesa e logo entramos. O primeiro ambiente era como um cinema, onde assistimos a um vídeo de 10 minutos que relatava a origem da língua, na voz de Fernanda Montenegro. Muito lindo! Filmei tudo para saborear com calma em casa. Quando acabou, de repente, a tela se levantou mostrando um outro cenário, onde  ficamos sentados assistindo, projetados de todos os lados da sala, a poemas e trechos de narrativas da nossa literatura, nas vozes de poetas, atores, cantores famosos. Nossa que emocionante! 
Filmei tudo novamente, não tinha como deixar de filmar, mesmo não tendo muita visibilidade em virtude da escuridão. No entanto, o áudio ficou perfeito. 
Depois dessa maravilha, fomos apreciar os outros ambientes que também eram muitos bons. A linha do tempo da História da língua portuguesa, o beco das palavras. Resumindo esse museu foi muito marcante! 
Saindo de lá, fomos visitar a Estação da Luz, onde nos deparamos com o piano no meio da estação, no qual você pode sentar e tocar. É claro que eu sentei e toquei nele. Não toquei nenhuma música, mas só de sentir a energia emanada dele, e que você pode, a qualquer momento, expressar-se, foi show! Tirei muitas fotos.
Depois que saímos de lá, fomos almoçar no Shopping D. Muito divertido conhecer um shopping novo, sabe como é mulher! Adora um shopping. Esse é muito grande como a maioria dos shoppings de São Paulo. Após o almoço, fui dar uma volta pelo local. A hora passou muito rápida e logo retornei ao ônibus para irmos ao Museu Paulista. 
Quando cheguei lá, deparei-me com aquele jardim maravilhoso. No entanto, a fachada do prédio estava interditada, porque havia risco de queda de fachada. Huuum... Lembrei-me, na hora, da professora Thais que, em sala de aula, disse para repararmos no prédio e sua conservação.
Bem, entrei no museu e... Não pode tirar foto! Meu Deus! Como vou fazer para registrar a parte interna, cheia de riqueza, de material histórico e eu não posso fotografar? Ah não! Olhei para o lado e vi aquela escadaria linda, cada detalhe, cada tela, falei para mim mesma, não acredito nisso! O salão cheio de seguranças olhando pra nossa turma com desconfiança, que horrível! 
Subi as escadarias e vi todos os ambientes, frustada com tanta informação ali na minha frente e eu não podia registrar nada. Decidi sair do prédio e me deslumbrar, desbravando aquele lindo jardim. Toda foto que eu não pude tirar lá dentro, tirei em cada canto do jardim. Foi deslumbrante! 
As horas passaram rápidas, tive que me despedir daquela maravilha toda e retornar ao ônibus, também, porque o cansaço do dia bateu e precisava voltar para casa. Com exceção da visita da área interna do Museu Paulista, tudo foi muito bom. A turma estava animada, e os lugares visitados são preciosos.
Balanço geral: não vejo a hora do próximo estudo!

Priscilla Carvalho Gonçalves - 3º semestre 2013/1

Saber ouvir Parfor!


Hoje em dia, as pessoas perderam um pouco a educação e só querem falar, não sabem ouvir nada que o outro tem a dizer. Impõem suas ideias e ainda pedem as opiniões, mas, no final, o que vale é a ideia delas. 
É o que acham, e querem vencer no grito. Querem que as outras pessoas sejam seus fantoches, assim podem manuseá-las da forma que quiserem, não têm mais a humildade de ouvir o próximo.
Muitas vezes, a arrogância prevalece em algumas pessoas. É que acham que são melhores que as outras, e que já sabem de tudo. No entanto, só querem mandar e serem autoritárias.
Estamos aí para aprender a cada dia que passar. Erramos, só que temos que ter a consciência de que devemos reparar os erros cometidos e não fazer mais igual. Sei que algumas pessoas se calam, não porque não tenham atitudes, mas sim porque o silêncio é a melhor resposta que podem dar naquele momento. Nunca perca a oportunidade de falar sobre algo que você possa aprender. Essa atitude transmite respeito e proporciona oportunidades de trocar experiências e aprender sempre. 
Falando em respeito, quando respeitamos alguém, primeiro ouvimos para depois falarmos, assim nos ensina Paulo Freire: "o diálogo nutre-se do amor, da humildade, da esperança, da fé, da confiança. Por isso, o diálogo comunica”. Ou seja, o diálogo acontece na linha vertical, nunca é autoritário e arrogante.
Um jeito de sabermos como as pessoas se sentem diante do nosso comportamento é nos imaginarmos no lugar da pessoa, lembrando que saber ouvir é cultivar a difícil arte da empatia que é a habilidade de se colocar no lugar do outro. Que a humildade e o saber ouvir venham fazer parte do nosso cotidiano. Aprender a ouvir é o primeiro mandamento para aprender.

Danielle Monteiro - 3º semestre 2013/1 

Ser professora na Educação Infantil é amar o que faz



Meu primeiro contato com uma sala de aula foi em 2009. Sempre tive o sonho de estar em uma sala de aula. Foi um dos momentos mais incríveis que eu já vivi! Olhei aquelas carinhas meio assustadas, ao mesmo tempo, curiosas para saber quem era eu. 
Ser professora é poder ensinar e aprender todos os dias. É ficar surpresa diariamente com os pequenos e suas falas, que, às vezes, deixam-nos de boca aberta. 
É ter um contato não só com o aluno. Também, entramos na vida familiar deles, porque veem na gente a confiança para se abrirem e contarem certas tristezas que eles têm, e que não contam para ninguém. É ter a visão de saber lidar com os comportamentos das crianças diariamente e que, constantemente, mudam por alguma coisa que aconteceu em casa. É ter compreensão, e saber que há horas que devemos ouvir e não só falar. 
Ser professora é entrar cansada numa sala de aula e, diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender. 
Apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés. 
É amar, porque, quando fazemos as coisas com amor, tudo é mais prazeroso, sentimos um ânimo supremo em acordar todos os dias, não só para ensinar, bem como para aprender.

Danielle Monteiro - 3º semestre 2013/1

Nossa visita aos museus


Dia 20 de abril, os alunos do Curso de Pedagogia (Parfor) e do Curso de Letras foram visitar os museus: Língua Portuguesa e  Paulista. Saímos por volta das 8h30min., com horário previsto de chegada às 10h, em São Paulo.
Chegamos ao Museu da Língua Portuguesa, a entrada foi gratuita por ser sábado. Ao entrarmos, subimos em um elevador com um ascensorista que nos informou que íamos ter uma sessão de vídeo, os celulares deveriam ser desligados e as máquinas fotográficas sem o flash.
Depois, adentramos a uma sala mais abaixo, onde projetavam frases, poemas, trechos de obras literárias e imagens diversas. Esses textos  foram narrados por vários cantores, poetas e atores  consagrados. A nossa Língua Portuguesa Brasileira e a mistura de línguas, tudo se passava nas paredes daquela sala, e nós fazíamos parte daquele universo. Cantores como Arnaldo Antunes, Maria Bethânia, escritores como Jorge Amado e outros, nesse universo mágico das palavras.
Durante a visita, pude perceber que havia grupos de pessoas de outro país, pois falavam inglês e com eles um monitor que servia de guia e intérprete.
Havia vários monitores de LCD, os quais continham palavras escritas com a sua origem, mudança e diversos significados. Painéis que cobriam as paredes de fora a fora com imagem, sons, tudo relacionado com a nossa Língua Portuguesa. Mesa com painel de LCD, no qual você poderia unir ou separar letras, formando outras. Superinteressante, não me lembro a palavra que separei, mas ao unir com outra formou “CLONAGEM”. No mesmo instante, apareceu a imagem da novela o clone, a ovelha Dole, a primeira ovelha clonada, e o significado da palavra, foi muito interessante. Seria mais interessante, ainda, se tivéssemos esse recurso nas escolas, pois as crianças iriam interagir e aprender bastante. 
Depois fomos ao Shopping D para almoçar e conhecer o lugar. Alguns alunos passearam pelo shopping, outros ficaram descansando, sentados na praça de alimentação. Eu, por curiosidade, olhei umas lojas e me assustei com os valores das mercadorias, mas voltando ao museu... 
Fomos ao Museu Paulista. Lá fiquei decepcionada, vou explicar porque. Sempre que eu ouvia falar desse museu, tinha uma vontade enorme de conhecê-lo. As pessoas que eu conhecia que já tinham ido visitá-lo falavam das maravilhas, de objetos de artes da nossa cultura como trajes, móveis, quadros e outros tesouros.
A segurança no interior do museu era bem reforçada. Não podíamos tirar fotos, nem filmar nada no interior. Havia muitas salas fechadas, por motivo de preservação ou manutenção. No entanto, o que eu queria ver eram as roupas da época do Império. Quando fui me enformar sobre os vestuários, disseram-me que só havia dois vestidos e não estavam em exposição por serem peças únicas.
Vimos o famoso quadro do grito do Ipiranga, do consagrado pintor Pedro Américo, no qual o próprio pintor se retrata na cena, segurando um guarda-chuva. Para falar a verdade, se não tivesse sido informada sobre esse detalhe não o notaria. 
Uma da salas em exposição que me trouxe uma tristeza foi a das crianças do Império, sempre com um olhar triste. A outra foi a sala dos escravos, onde havia os grilhões que eram colocados nas mãos, pés e pescoços, feitos de ferro. Deveriam ser muito pesados e, por ter descendentes escravos, fiquei pensando o que meu bisavô passou... Não quero mais lembrar.
No entanto, ao sair do museu, deparei-me com um lindo jardim! Uma verdadeira obra de arte ao ar livre que, só de ter ficado por tão pouco tempo naquele jardim, valeu a viagem. O cansaço e tudo de ruim se apagou, naquele breve passeio no jardim.

Rosa Maria de Deus - 3º semestre 2013/1

Ps: Quando relatei sobre a atitude rigorosa dos seguranças do museu, a professora Thais me explicou que muitos objetos são furtados de vários museu. Então, deve ser por isso tanta segurança. Como pode haver pessoas desse tipo!

domingo, 28 de abril de 2013

Minha visita ao museu



Tudo começou com a notícia sobre a viagem investigativa aos museus da Língua Portuguesa e Paulista, também conhecido como  museu Ipiranga. Logo já me animei, pois a curiosidade falou mais alto. Enfim, chegou o dia, todos ao ônibus, e iniciamos o trajeto em meio a muitas risadas e, no coração, a ansiedade de chegar. Senti-me como uma criança em um passeio escolar. 
Chegamos ao primeiro museu a ser visitado, o da Língua Portuguesa. Lugar fascinante, onde entramos literalmente no mundo das palavras. De início, assistimos a um vídeo narrado por Fernanda Montenegro, explicando-nos a origem das línguas. A seguir, já estávamos sentados no chão a contemplar um céu de estrelas projetado por telões que envolviam todo o teto e as paredes e que mudavam de imagens, conforme cada declamação de poema e trechos de narrativas. Lindo demais! Ouvimos cantores consagrados como Maria Betânia entre outros, recitando vários textos e, ao falarem, davam vida às palavras. Poderia passar horas ali sentada apreciando cada um deles! 
Também pudemos observar, no segundo andar, a evolução do nosso idioma, as influências trazidas de outros idiomas para nossa língua. O que foi lamentável é que não havia exposição de um autor em especial, mas isso não atrapalhou e a visita foi formidável. 
Logo após o almoço e um pequeno passeio agradabilíssimo, acompanhada de uma pessoa admirável, a professora Rosana. Super simpática e descontraída, conversando sobre outras coisas, menos a matéria (kkkkk), foi ótimo! 
Fomos, então, ao Museu Paulista, outro lugar fascinante, que já havia visitado há alguns anos. Só lamentei pelo seu estado, muitas salas fechadas para reforma. Isto foi apenas um dos detalhes, pois havia os "guarda-costas", os "homens de preto", nada educados, mas fazer o quê? Estão exercendo seu trabalho do jeito que foram treinados.
Lá viajamos na História,  observando objetos utilizados em outras épocas. Nossa! Aqueles móveis maravilhosos de madeira! No entanto, o que eu queria mesmo era um jardim daquele, lindooo!  O que não pudemos fazer no ambiente interno do museu, aproveitamos no jardim: tiramos diversas fotos. Por momentos, sentia-me que estava em outro lugar, menos no Brasil. Só lamentei pelo fato de que a professora Thais não pôde nos acompanhar nessa visita.
Recomendo a todos que quiserem e tiverem a oportunidade de ir visitar esses museus que vão, pois vale a pena! Ah! No entanto, não se esqueçam de que estarão sendo "seguidos" (kkkkk).

Kelen de Jesus Dutra - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é uma conquista diária



Um grande desafio, desafios diários, responsabilidade de plantar as primeiras sementinhas em um grande pedaço de terra que, com o passar dos anos, transformar-se-á em uma enorme "horta" de informações, conhecimentos e valores. Orgulho-me ao perceber a evolução de meus “pequenos”. 
No início deste ano, tive um grande desafio, quando minha dirigente iniciou a distribuição das salas me informando que ficaria com o Maternal II, cuja turma é composta por 24 crianças, sendo duas especiais com idade de 3 para 4 anos . 
Nossa! Na hora, não sabia nem o que dizer. Fiquei tão surpresa, preocupada, se estava preparada para tão importante tarefa! Primeiro, dediquei-me a conhecer a turma. Por meio de atividades aplicadas, fui percebendo o grau de dificuldade de cada um. Claro que, como em todas as salas, sempre há aqueles que se destacam e, nesta minha classe, não era diferente. Uns gostavam mais do lúdico que envolvia matemática e outros da recreação. No entanto, o que me chamou a atenção é que o que os deixava fascinados era a hora da leitura. 
Todos sentadinhos no chão, inclusive eu, e prontos para iniciar a viagem através das histórias. Nesse momento, conseguia prender a atenção de todos. Passávamos um bom tempo discutindo sobre a leitura. E eles me perguntavam ansiosos qual seria a historinha do dia seguinte. Desta forma, íamos trabalhando valores,  ampliando o vocabulário e dando asas à imaginação. 
Perceber a evolução da turma, inclusive dos meus "2 tesouros", não menosprezando os demais,  mas não podemos negar que crianças com necessidades especiais precisam de um aprendizado mais focado. 
Confesso que, no começo, não foi fácil. Lembro-me de quando a Júlia, minha princesinha especial, aprendeu a identificar os sentidos das atividades. Nossa! Que alegria saber que consegui "regar essa terra"! Isso não tem preço! 
Sei que esses são pequenos desafios diante dos que ainda irei enfrentar, mas cada dia é uma experiência nova e o fato de saber que consegui superar os desafios diários já é uma vitória. 

Kelen de Jesus Dutra - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é derramar amor sobre a vida de uma pessoa


 

Enquanto organizava algumas fotos da escola que, com carinho auxilio através de meu trabalho, parei um instante frente a tantas crianças e, como que sem explicação, duas lágrimas rolaram por minha face. 
Contive-me, voltei a separá-las, escolhê-las e olhando as crianças, a sala de aula junto a equipe de professores, parei com o coração apertadinho, mas com um sorriso no rosto, pensei: - Não nos fazemos professoras na Educação Infantil, somente através de um curso, seja de Magistério ou Pedagogia. Nascemos professoras!
Se não por quais motivos nos veríamos inseridas no processo educacional de seres tão complexos que não raramente nos ofendem, tiram-nos a paciência, fazem-nos chorar escondidas?
Que ser é esse que também nos faz sorrir, abraça-nos e sente um prazer indescritível em nos auxiliar por algumas horas?
Bem, eu não sei explicar, mas sinto essa necessidade de estar em sala de aula para fazer parte mais de perto do contato humano, do calor que é transmitido por nossos alunos. 

Como são observadores, encantadores e como nos irritam e nos provocam! E não é que, muitas vezes, comportamo-nos de modo mais infantil do que eles! Pegamo-nos em uma queda de braços com uma criança de 7 ou 8 anos de idade... Como somos crianças em nossa essência!
Esta semana, enquanto organizava a cozinha, falava com uma de minhas filhas sobre uma colega de classe que tive.
Ela seria uma professora maravilhosa, nasceu para isso, tem o dom de encantar as crianças de fazê-las ouvir, de ensiná-las... Entretanto, nunca conseguiu formar-se. Na verdade, perdeu o último ano, já com estágio feito e, por fim, desistiu. É cabeleireira, mas com alma de professora vai fazendo e ensinando. Ela não é professora, mas nasceu para ensinar e faz isso com desenvoltura, c
omo fazia com as crianças. No entanto, os " profissionais" nunca enxergaram uma professora dentro daquela jovem com uma certa dificuldade de aprendizagem. 
Eu sempre me enxerguei professora! É triste saber que pessoas sem amor algum pela profissão a exercem pelo dinheiro e fazem isso de forma "profissional", enquanto verdadeiros profissionais, nascidos professores, são impedidos de realizar o trabalho que tanto amam. 
O professor é mais que um profissional da educação. Ele é gente, ele é criança, ele tem a alma na infância e esse é seu diferencial. Existe o profissional e o profissional amoroso. É bem aquilo que Paulo Freire disse: "ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria (...) Não se pode falar de educação sem amor". Outro dia, enquanto via um documentário sobre a vida de um educador que tinha uma paixão tão imensa que se podia perceber que seu coração queimava, pensava: Ah, meus momentos em sala de aula! 
E, às vezes, eu choro, porque não me é dado o direito de exercer aquilo que, em amor, foi gerado em mim, desde que nasci, mas são apenas momentos, pois, se aqui estou, há algum propósito e alguma utilidade e avante vou, na certeza de que muitos que se encontram no recinto escolar e que nasceram professores podem auxiliar e direcionar os que se fizeram profissionais. 
Que, neste percurso da nossa formação em Pedagogia, possamos ser iluminadas com a lembrança do sorriso de cada aluno, do auxílio de cada colega. Confesso a admiração que tenho por cada um de vocês que tiraram o foco de seus salários e conseguiram enxergar que o lugar que ocupam é importante demais e que nem mesmo um milhão de reais pagaria um dia de amor derramado sobre a vida de uma pessoa. 

Dora Ferreira de Moura - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é acreditar que estamos formando seres humanos melhores

              

Graças à exigência do Curso de Pedagogia em cumprir horas de estágio na Educação Infantil, depois de dez anos de afastamento da sala de aula, encontrei-me, novamente, às voltas com os pequenos de 3 a 5 anos de idade a me rodearem e a me fazerem lembrar de uma fase tão querida na minha memória, da “Tia Lili”, como gostavam de me chamar. 

Poder participar da rotina dessas crianças, junto à professora, desde a hora do soninho, quando cada qual em seu colchonete está dormindo feito anjinho. Ah! Que silêncio gostoso! Nem parece que a creche tem quase 100 crianças! 
Depois, vê-los acordar devagarinho, com o carinho da professora, e cada um dobrando suas cobertas e guardando tudo no lugar. Quanta autonomia! 
Na classe, já animados e barulhentos, as conversas sobre o passeio da manhã, ao quartel em São Vicente, as descobertas, a aventura de passar algumas horas junto aos soldados e aos canhões. A atividade proposta pela professora, depois de várias pontuações sobre o tema, foi uma dobradura de um quadrado que logo virou um soldado. 
Mais tarde, no refeitório, vejo as mesas pequenas e agrupadas, ao invés daquelas enormes. Esse formato permite às crianças escolherem seus pares, e, ao servirem-se sozinhas, mostram habilidade motora e independência no quanto e no que querem comer, sempre com a supervisão da professora. 
A higiene pessoal, com escovação dos dentes, bem orientada, depois a volta para a classe, a apresentação do teatrinho da boneca Emília, de Monteiro Lobato, realizada pelos alunos maiores, em comemoração ao dia do Livro Infantil. Mais tarde, a confecção da lembrancinha, com o rosto em cartolina da Emília e do Visconde de Sabugosa. Enfim, todas as atividades daquele dia, que passei junto a classe de Pré, foram momentos maravilhosos para mim. 
Uma oportunidade que tive de resgatar sentimentos sobre a importância de ser professora de Educação Infantil. 
O cuidado, o aconchego, as oportunidades que a professora deve dar aos seus alunos, para que eles consigam ter autonomia, responsabilidades, respeito às normas, ao grupo, às instituições, aos mais velhos. 
Como temos estudado na teoria walloniana, esse período da criança é muito importante para aquisições cognitivas, em que os progressos da inteligência, da afetividade e do ato motor devem estar integrados. 
O papel da professora como mediadora desse processo de aprendizagem e desenvolvimento é muito importante. Muitas crianças passam o dia inteiro dentro de uma creche, ou de uma escola, longe de seus pais, por isso precisam ser acolhidas e preparadas para se tornarem adultos seguros e felizes. 
Finalmente, percebi que, depois de muitos anos, algumas coisas mudaram na escola: as crianças são mais espertas, os espaços mais humanizados. No entanto, o olhar da professora, daquela que escolheu essa profissão por amor, por missão, esse não mudou. É o olhar do querer bem, do afeto, da cumplicidade, da crença que seu bom trabalho vai gerar bons frutos e formar seres humanos melhores. 

Lídia Ventura Regis - 3º semestre 2013

Ser professora na Educação Infantil é "nunca contentar-me de contente”

Ser professora não é tarefa fácil! No entanto, quando se trata de Educação Infantil, é mais complexo ainda. Temos que desempenhar inúmeras funções. Além de mediar o processo de ensino/aprendizagem, temos que ser um pouco mãe, enfermeira, psicóloga... Enfim, temos que nos preocupar com a criança como um Todo. 
Partindo do princípio de que a criança é um ser em construção, conforme defendem as novas teorias de aprendizagem, com base em Vygotsky, Piaget, Wallon e outros, temos que ter consciência de que somos coparticipantes desse processo de construção. 
A complexidade da profissão docente, na Educação Infantil, está justamente no ato de Educar e Cuidar, que requer da professora muito comprometimento e responsabilidade. 
Mesmo em meio a tantos desafios, não posso deixar de falar da beleza, do prazer e satisfação que tenho em ser Professora de Educação Infantil. 
Minha trajetória começou meio por acaso, aos poucos, fui me envolvendo, de tal maneira, que hoje não me imagino exercendo outra profissão. 
Confesso que em alguns momentos sentia-me frustrada por não ver meu trabalho reconhecido pelos meus superiores, na instituição na qual trabalhei. Essa frustração só era anulada pela felicidade que sentia ao ver meus pequenos alunos aprendendo, transformando-se, interiorizando os valores e absorvendo os conhecimentos que trabalhava em sala de aula. 
Assim como em outras profissões, conhecemos e convivemos com os mais variados tipos de pessoas, pessoas comprometidas e outras nem tanto. É difícil trabalhar com pessoas cujas atitudes e objetivos divergem tanto dos nossos. Por acreditar no meu trabalho, transformei o que poderia ter sido uma pedra em meu caminho em mais um motivo para lutar. 
Sempre faço questão de frisar que: educar é colher frutos e não obter lucros! 
Temos que exercer essa profissão acreditando que podemos formar pessoas melhores, cientes de que a criança de hoje será o adulto de amanhã. 
Particularmente, estou vivendo um momento de imensa felicidade em minha vida profissional, estou sendo agraciada por Deus com a realização de um sonho: tornei professora efetiva, aprovada em concurso público. 
Acredito no poder da minha profissão, pois é a mais bela e necessária que existe, nenhuma outra profissão existiria se não existisse o Professor. 
Esta profissão nos dá oportunidade de nos tornarmos eternos na mente dos nossos educandos. Podemos mediar um processo de ensino aprendizagem que estimule o educando a refletir e transformar suas atitudes, opiniões e comportamento. 
Para ser um professor de excelência é preciso buscar incessantemente o conhecimento para aliar a prática à teoria. 
No curso de Pedagogia, tenho aprendido muito. Hoje percebo que muitas coisas que, antes fazia por intuição, têm um fundamento, um porquê. Não precisamos de recursos tecnológicos, de uma mega estrutura para educar uma criança. Precisamos ter criatividade, proporcionar atividades lúdicas e prazerosas, olhar para a criança na sua individualidade e oferecer-lhe amor e atenção. Desta forma, a aprendizagem fluirá. 
Imagino a sala de Educação Infantil, conforme definiu Fröbel, como um jardim, de terra extremamente fértil, no qual são colocadas diferentes tipos de sementes, e apenas um jardineiro para cuidar. Esse jardineiro tem a incumbência de descobrir quais os cuidados necessários para que cada semente germine e cresça da melhor forma possível, ciente de que o futuro dessas sementes depende exclusivamente de seus cuidados.
Por todas essas razões, parafraseando Luiz de Camões, posso afirmar que ser professora na Educação Infantil é "nunca contentar-me de contente". 

Sivaneide Pereira Vieira - 3º semestre 2013/1

Sou professora na Educação Infantil com muito amor e carinho




O que é ser professora na Educação Infantil hoje? É um grande desafio, mas também muito prazeroso. É uma troca de conhecimento e de informação, além de carinho, dedicação e responsabilidade, entre mim, professora, e meus alunos. Essa troca faz todos os dias eu e eles crescermos como pessoas. 
Na Educação Infantil, os alunos iniciam muito pequenos e se apegam a nós com muita facilidade, criando um elo afetivo que facilita o aprendizado deles. 
Quando comecei na creche, não tinha noção de como participamos e contribuímos com o desenvolvimento de cada criança. Era apenas um emprego, onde poderia assistir minha filha, que ainda era um bebê, o dia todo. Com o passar do tempo, fui percebendo a dinâmica e a rotina, interessando-me e me envolvendo cada vez mais na área da educação. 
Gosto muito do que faço. Já passei por todas as fases da Educação Infantil, do BI à FASE II ou PRE II. Aprendi muito com cada aluno que já passou por minha vida docente. 
Quando encontro um ex-aluno e ele me reconhece, é uma prova de que meu trabalho ficou ali, guardado no seu coraçãozinho. 
Pretendo continuar na Educação Infantil com o mesmo empenho e dedicação, no entanto, com mais conhecimento que estou adquirindo na universidade. E, claro, muito amor, para que eu possa contribuir cada vez mais com o desenvolvimento psicológico, físico e afetivo da criança. 

Priscilla Carvalho Gonçalves - 3º semestre 2013/1

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Ser professora na Educação Infantil é estar a procura de novos conhecimentos



Ser professora na educação infantil é um grande desafio e, ao mesmo tempo, um prazer. Nunca imaginei que um dia seria responsável por algo tão gostoso, porém tão difícil!
Quando entrei na creche, pensei que fosse só para cuidar das crianças, mas me deparei com a parte pedagógica e me perguntei, e agora?
O tempo foi passando e fui fazendo conforme me orientavam, até que entrei no curso de Pedagogia e comecei a levar os meus conhecimentos práticos para a sala de aula.

Adoro contar histórias e aprendi o quanto é importante a literatura infantil para o universo das crianças. Há várias maneiras de se contar uma história, podemos fazer uma dramatização, usar fantoches, teatrinho de sombras, etc. Como foram enriquecedoras as aulas de Educação e Linguagem! Sabemos que o professor tem que estar atento e buscar novos conhecimentos.
Com as aulas de Gestão da Informação, aprendi outros recursos para dar aulas como o retroprojetor, flanelógrafo, cartazes e outros. Podemos explorar as imagens, texturas, o lúdico, cores, a atenção, tornando a nossa didática interessante e criativa.
Ser professor na educação infantil é vencer cada dificuldade, sempre estar a procura de novos conhecimentos.

Sabemos que as crianças vêm de famílias diferenciadas e o docente tem que estar preparado para este desafio, ajudando na formação do cidadão e o guiando no caminho da sua aprendizagem para um futuro cheio de sucessos, realizações e responsabilidades.

Ângela Malaquias - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é estar aberta para a formação contínua



Formei-me no magistério em 2005 e lembro-me que quando iniciei o estágio sentia muito medo.
O curso de magistério foi bom para abrir caminho, foi uma preparação para algo que era desconhecido para mim. Como foi um curso de curta duração, não me deu todo suporte que a área da educação exige, por isso o medo em relação ao estágio que infelizmente não foi totalmente proveitoso.
As professoras responsáveis pela sala, na maioria das vezes, incubiam-me de fazer outras funções ou até mesmo me deixavam sozinha com os alunos. Eu que não tinha nenhum preparo me sentia insegura e com medo de não dar conta. Logo depois, fui dar aula em uma escola particular de educação infantil.
A sala onde ficava com 20 crianças era muito pequena, o livro era desses que vêm com as atividades prontas, era só destacar e passar para as crianças. Não tinha experiência, fui totalmente crua, o estágio que tinha feito anteriormente não havia me preparado suficientemente...
Trabalhei por nove meses com essas crianças e o que pude perceber é que tinha escolhido a profissão certa, era exatamente isso que gostaria de fazer. Não sabia muito bem como seria a melhor forma de ajudar as crianças a aprender, mas já sentia em mim um grande amor e um grande prazer em estar com os pequenos.
Um tempo depois, comecei a trabalhar nas creches do município de Cubatão. Ainda me lembro do primeiro dia. Como foi diferente! Senti um prazer imenso por estar ali, uma sensação de que aquele lugar me pertencia... Com um pouco mais de maturidade, mas faltando conhecimentos, agindo mais por instinto, tentei ser professora desses pequenos de apenas um ano de idade. Ne
sse início, predominou mais a afetividade.
Sempre tive muita facilidade para entender crianças e suas necessidades. Minha empatia com elas sempre foi grande, a criança comunica-se de várias formas, não só com a fala. O olhar diferenciado daquele que presta atenção, que é minucioso, consegue verdadeiramente entrar nesse universo que é o mundo infantil.
Na sala de aula, com meus aluninhos, trabalho muito com movimentos. Imitamos animais e seus gestos, andamos descalços para sentir as várias texturas do chão, se é liso ou áspero, corremos e andamos devagar, rolamos no chão, brincamos com lençol, fazemos cabanas, brincamos de subir no lençol e este vira carro de passeio, dançamos vários ritmos de músicas, cantamos, lemos muitas histórias, pintamos com tintas guache e giz de cera, construímos brinquedos de sucata, brincamos com brinquedos tradicionais.
Sinto grande tristeza quando presencio bebês que passam grande parte do dia presos em carrinhos, como choram e ficam irritados! Infelizmente, a grande maioria de educadoras das creches não consegue ter esse olhar diferenciado. Com o pensamento de que a criança presa dá menos trabalho, não percebem o quanto são responsáveis pelo não desenvolvimento dessas crianças e o quanto elas ficam irritadas e chorosas. Para essas crianças, estar nesse ambiente escolar passa a ser punição e não aprendizado com prazer.
Independente da idade do aluno a interação entre profesor/aluno é imprescindível. "O meu respeito de professor à pessoa do educando, à sua curiosidade, à sua timidez, que não devo agravar com procedimentos inibidores, exige de mim o cultivo da humildade e da tolerância. Como posso respeitar a curiosidade do educando se, carente de humildade da real compreensão do papel da ignorância na busca do saber, temo revelar meu desconhecimento? Como ser educador sobre tudo numa perspectiva progressista, sem aprender com maior ou menor esforço, a conviver com os diferentes? Como ser educador se não desenvolvo em mim a indispensável amorosidade aos educandos com que me comprometo e ao próprio processo formador de que sou parte? Não posso desgostar do que faço sob pena de não fazê-lo bem. Desrespeitado como gente no desprezo a que é relegada a prática pedagógica não tenho porque desamá-la e aos educandos. Não tenho porque exercê-la mal." ( Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia, 2005)
Essas experiências foram trazendo certezas de que precisava me aprimorar. Comecei a cursar Pedagogia e a obter conhecimentos imprescindíveis para minha prática. Todos esses conhecimentos condizem diretamente com tudo o que vivencio dentro de sala de aula. Citando Wallon e sua teoria: "(...) a pessoa está continuamente em processo. Falar em processo significa afirmar que há um movimento contínuo de mudanças, de transformações desde o início da vida até seu término. (...) É de uma rede de relações entre conjuntos – motor, afetivo, cognitivo – e entre eles e seus fatores determinantes – orgânicos e sociais – que emerge a pessoa. Impossível entendê-la fora dessa rede de relações (...) É contra a natureza tratar a criança de forma fragmentária. Em cada idade constitui um conjunto indissociável e original. Na sucessão de suas idades é um único e mesmo ser em contínua metamorfose". (Wallon, Psicologia e educação da infância, 1981).

Com base na minha experiência profissional e no que os autores citados defendem, posso afirmar que ser professora na Educação Infantil é estar aberta para a formação contínua.

Edna Cirqueira - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é ser pesquisadora


Quando me deparei com o título desta crônica, fiquei preocupada, pois não tenho experiência com essa turminha, então, tive a ideia de fazer uma pesquisa.
Estive conversando com uma amiga que é professora da Educação Infantil, fui fazendo minha análise, com as respostas das perguntas que eu fazia, assim, fui investigando o que é ser professora na Educação Infantil.
É fundamental o profissionalismo, o carinho, porque é nessa fase que se inicia a formação do caráter dos nossos pequenos.
Nem todos os professores se adequam a esse perfil, e, às vezes, vão para a Educação Infantil por falta de opção.
Quando os pequeninos chegam à Educação Infantil é um momento muito importante em suas vidas. É hora de se separarem das mães. Alguns ficam bem, outros choram o tempo todo.
A atitude dessa profissional é que vai fazer a diferença. Com carinho, paciência, ela se valerá da experiência que o tempo de exercício profissional lhe proporcionou, bem como dos estudos que desenvolveu ao longo de sua formação. Não é fácil, mas com toda dedicação, alcançará seus objetivos.
Chega a hora das regras de convivência e de se estabelecer uma rotina com as crianças. Muitas delas não têm regras ou rotina em suas próprias casas, mas, agora que estão na escola, é preciso aprender a respeitar os combinados: dividir as coisas com os amiguinhos; não jogar papéis no chão; ao terminar de brincar, guardar tudo na caixa de brinquedos; aprender a escovar os dentinhos.
Aprender, também, coisas importantes como dizer “muito obrigado”, “por favor” e “com licença”. O conteúdo apropriado, e as datas comemorativas, tais como Páscoa, carnaval, dia do índio entre outras.
Em cada atividade, fazem os desenhos, pinturas, trabalhos com massinha, tinta guache e outros materiais. A partir daí, as crianças vão interagindo com os conteúdos. Claro que não podemos esquecer da hora da leitura, das rodas de conversa e do brincar, como bases dos eixos de formação na Educação Infantil, conforme os Referenciais Curriculares Nacionais nos indicam.
Ao chegar ao término do primeiro semestre, a professora vai fazer uma análise do seu trabalho e pensar no que mais pode melhorar.
Fará também a avaliação dos progressos de cada aluno.

Hoje em dia, é preciso que a professora analise, inclusive, a vida dos alunos. Muitas vezes, o comportamento problemático deles, na sala de aula, reflete sua vida familiar desestruturada. Essa forma mais holística de avaliar é denominada avaliação formativa.
Chega, então, o final do ano, e uma sensação boa de dever cumprido. É quando esta profissional sente seu trabalho recompensado, o obrigado dos pais, da direção e outros. Valeu a pena a dedicação!

Cristina Pereira dos Santos - 3º semestre 2013/1

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Ser professora na Educação Infantil é ser mediadora na construção dos conhecimentos


Ser professora na educação infantil pode até parecer uma tarefa simples, mas o ato de educar e cuidar, na verdade, requer muita paciência, dedicação, amor e conhecimento sobre o que se faz.
Quando lecionamos para adultos é diferente, pois eles já têm sua personalidade formada, ao contrário das crianças que chegam à unidade escolar e creches ainda bebês. Irão crescer e aprender ali.
Os estímulos pedagógicos e lúdicos ficam na responsabilidade da professora que, além disso, irá banhar, alimentar e dar carinho, ou seja, é educadora e mãe ao mesmo tempo.
Existe, ainda, o fato de que cada criança tem uma personalidade diferente. Umas são agitadas e outras mais tranquilas, umas aprendem com bastante facilidade e outras com dificuldades. Cabe à educadora saber trabalhar as necessidades de cada uma.
O papel da professora, no entanto, complementa o papel dos pais, sendo mediadora na construção dos conhecimentos que serão ensinados para os pequenos. É na educação infantil que a criança constrói sua identidade, autonomia, aprende valores sobre relacionamentos com outras pessoas, conforme apregoam os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
A educadora, portanto, tem que ser muito criativa, ouvir as crianças e interagir com a realidade de cada uma delas, buscando sempre o histórico de vida desse pequeno ser para poder compreendê-lo melhor. Ter muita sensibilidade, pois, além de tudo, existem crianças que têm muita dificuldade na adaptação. A paciência e compreensão, por parte da educadora, são fundamentais.
Há sete anos exerço a função de educadora, não me vejo atuando em outra área. No meu interior, sinto muito orgulho e satisfação de transmitir conhecimento e carinho, trabalhando com responsabilidade e competência, para atender às necessidade de cada uma de minhas crianças, dando o maior valor à minha profissão.

Christiane Rosa - 3º semestre 2013/1

Viagem investigativa: momento privilegiado para conviver

Tenho o privilégio de fazer parte do 3º semestre de Pedagogia PARFOR. Uma turma, em sua maioria, composta de pessoas simples, comprometidas e divertidas.
Apesar de convivermos muito tempo juntos, ainda nos surpreendemos com algumas histórias, alguns comportamentos, enfim, percebemos que ainda temos muito a conhecer do outro.
Daí a importância das viagens em grupo, que nos proporcionam momentos de aprendizagem, de relaxamento, de descontração e de aproximação.
Na viagem que fizemos recentemente, visitamos o Museu Paulista e o Museu da Língua Portuguesa. Essa viagem teve um grande diferencial, a Professora Thais deu um significado diferente, o que antes seria uma viagem, ou um passeio, transformou-se em uma viagem investigativa, um estudo do meio.
Houve realmente um tom investigativo, algumas pessoas ficaram responsáveis pelo registro fotográfico, outras pelo registro escrito, dos mais variados assuntos relacionados à viagem, desde o ponto de partida até a chegada.
Percebi que diferentemente das outras viagens, nesta, havia um maior comprometimento, maior entrosamento do grupo, o que tornou a viagem muito proveitosa e divertida. Salvos alguns contratempos, como os atrasadinhos na hora de voltarmos.
O primeiro lugar visitado foi o Museu da Língua Portuguesa, um lugar lindo e surpreendente, diferente dos outros museus, que têm coisas antigas, lá é pura tecnologia.
Ao entrarmos, fomos para uma sala parecida com um cinema, assistimos a um vídeo com duração de 10 minutos, relatando o surgimento da Língua e sua importância na comunicação.
Quando terminou a exibição do vídeo, o telão foi erguido e fomos convidados a entrar em uma sala escura. O som de vozes de artistas que declamavam poemas e trechos de obras literárias foi integrado a uma iluminação que refletia imagens que ilustravam os textos. Um momento emocionante. Esta apresentação foi finalizada com alguns versos das poesias recitadas escritos no chão do ambiente.
Ao sairmos desse ambiente, deparamo-nos com um corredor enorme com um telão lateral, do início ao fim, que nos leva à sala de exposição. Nessa sala, encontramos relatos da História da Língua desde 4.000 a. C. até a atualidade.
A História é relatada em uma linha do tempo, bastante simplificada, da História da Língua Portuguesa do Brasil, da História da Língua Portuguesa na Europa, desde os seus primórdios, da História das Culturas Indígenas, em território brasileiro, e alguns momentos da História de algumas das Culturas da África, principalmente, dos povos da família de Línguas nigero-congolesas, trazidos para o Brasil.
A partir do século XVI, essas Histórias se encontram e se unem para formar a linha do tempo da História do Português do Brasil, que nos traz até os dias de hoje.
Além da linha do tempo, há objetos que demonstram a influência de diferentes povos e culturas na Língua Portuguesa. Há também telas interativas que permitem ao visitante descobrir a origem, a pronúncia e o significado de inúmeras palavras.
Foi uma visita realmente encantadora e muito rica em aprendizagem.
Almoçamos no Shopping D e fomos bem recepcionados. Ganhamos até uma sacola de brinde.
Após o almoço, seguimos para o Museu Paulista, também conhecido por Museu Ipiranga. Este sim é um Museu tradicional, com exposição de fotos e relíquias históricos. A estrutura é fascinante, lembra um palácio, com direito a escadas e tapetes vermelhos.
Os quadros expostos são esplêndidos, com uma riqueza de detalhes, que nos deixam admirados. Dentre os objetos de época expostos havia: carros, roupas, armas, espadas, armaduras, dinheiro, cartas, mobílias... Enfim, muitos objetos que particularmente me impressionaram pelos detalhes, pois eles tinham tão poucos recursos na época e conseguiam fabricar coisas tão lindas manualmente.
O Museu Paulista é um lugar lindo. Pena que é proibido tirar fotografias dentro dele, o que é compreensível. O que não dá para compreender é a falta de educação de alguns seguranças do local, que abordavam as pessoas de forma grosseira, demonstrando total despreparo para lidar com o público.
A situação do Museu por fora é lamentável. Há pontos interditados, com placas alertando para o risco de queda do revestimento das paredes. A escadaria central, também interditada, em completo estado de abandono, assim como o lago artificial com água parada e repleto de limo, o que me entristeceu muito, pelo fato de estarmos vivendo uma epidemia de dengue em algumas cidades do Estado, e, justamente na capital, essa demonstração de descaso é frustrante.
A recompensa para tamanha frustração é o jardim no entorno do Museu, muito bem cuidado, simplesmente deslumbrante.
Enfim, uma viagem investigativa inesquecível. Vivenciamos momentos que certamente contribuirão muito para nossa formação profissional e pessoal.
Ficou nítida a necessidade de momentos como este, para que a turma interaja e se conheça melhor.
Finalizo agradecendo imensamente às Professoras Thaís dos Santos e Rosana Pontes, por nos acompanhar nesta viagem, e a todos os professores envolvidos direta ou indiretamente com o Projeto PARFOR, pelo empenho em formar profissionais realmente comprometidos em transformar o ato de ensinar em algo mais complexo, visando à formação do cidadão como um todo. Sinto-me privilegiada pela oportunidade de conviver diariamente com pessoas tão especiais.


Sivaneide Pereira Vieira - 3º semestre 2013/1









terça-feira, 23 de abril de 2013

Ser professora na Educação Infantil é um grande desafio


Nas entrelinhas de minha existência, procuro maior prazer do que ensinar uma criança. Não encontro, porque estar cercada de crianças é um prazer imensurável.
Poderei dizer que aprendo a cada dia com meus alunos e de professora me torno aprendiz.
Ser professor na Educação Infantil é um grande desafio. E são tantos desafios enfrentados que é preciso ser uma super mulher. No entanto, como todas as coisas contribuem para o nosso crescimento, eu sei que, desde o início, já cresci bastante.
As dificuldades são grandes, mas confesso que não me dou por vencida diante de novos desafios. Principalmente, daqueles que tenho convicção de que podem ser superados e são esses que mais me atraem a dar aula, pois todas as crianças têm seu brilho. Algumas nos fazem chorar, outras rir, porém cada uma me faz sentir útil. Por esse motivo não deixo de acreditar que um ótimo professor é aquele que decifra seus alunos.
Há algum tempo, estava lendo um livro com o título de: “Pais brilhantes, Professores fascinantes”, de Augusto Cury, e relembro  uma frase que foi dita na abertura de um capítulo que diz: “Bons professores são mestres temporários, professores fascinantes são mestres inesquecíveis”. (p. 72)
Ser professor para as crianças é ensiná-las os primeiros passos, é envolvê-las com as histórias, é escutar seus probleminhas, é se alegrar com a primeira escrita, com a primeira palavra lida .
Eu acredito na Educação, por isso estou aqui, no curso de Pedagogia. Uma boa educação começa com um bom professor e eis me aqui, construindo-me como uma boa professora de Educação Infantil.


Fernanda Dal'Mas - 3º semestre 2013/1

Um dia no museu


Tudo começou quando minha turma da universidade e eu programamos uma viagem investigativa para o Museu da Língua Portuguesa. Em seguida, iríamos ao Museu Paulista.
A primeira visita foi muito prazerosa. Quando chegamos ao Museu da Língua Portuguesa, deparamo-nos com muitas informações significativas, um jogo de luzes daqui pra lá, de lá pra cá, por meio de muita tecnologia e arte. Mergulhamos de forma interativa no universo mágico de literatura, poemas, palavras vivas... A experiência foi de um aprendizado sem igual.
Posteriormente, dirigimo-nos ao shopping "D" para um agradável almoço com os amigos.

Em seguida, fomos ao Museu Paulista com sua arquitetura deslumbrante e conhecido também como Museu do Ipiranga. Quando adentramos no museu, minhas colegas e eu corremos para tirar fotos, porque precisávamos de fotos para registrar nossa investigação. Até que...
Surgiu do nada uma segurança que pulou na nossa frente, apontando para a inofensiva máquina fotográfica e gritando: "- É proibido tirar fotos!"
Todas nós ficamos assustadas com aquela atitude, e perguntamos: "- Por que não podemos tirar fotos senhora?" A segurança respondeu: "- São ordens." Fiquei contrariada. Como em um museu que retrata a História do país, também por meio de fotografias, simplesmente restringe-se o uso de máquinas fotográficas, mesmo sem flash? Na entrada, havia uma lista de proibições: não pode atender o celular, não pode isso, não pode aquilo, mas calma que há uma coisa que pode, comprar lembrancinha ainda pode, ah e respirar também.
Na área externa, existe um jardim lindo. Parece de contos de fadas, umas flores lindas. Foi, então, que pensamos: "podemos tirar fotos". Começamos a tirar e não apareceu ninguém, respiramos aliviadas. No entanto, escutamos um apito de um segurança. Algum desavisado pisou na grama inexistente, mas tudo bem! Chegou o final do dia, ufa! Acabou! Fica a mensagem: antes de visitar qualquer lugar, verifique na entrada o que você pode fazer, caso contrário os seguranças irão te perseguir até pegar sua máquina fotográfica ou quem sabe seu celular. Já pensou?


Claudenice Gomes - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é muito gratificante


Minha experiência na Educação Infantil foi muito gratificante, no entanto, a princípio, nada fácil.
Entrei com a visão de que, como auxiliar de creche, apenas cuidaria dos afazeres do cotidiano das crianças. Grande foi meu engano. Ao entrar na sala de aula, depararei-me com quinze crianças. Que susto! Não somente porque não sabia por onde começar, mas existia um tal de planejamento pedagógico a fazer. O que era? Como fazer? O quê fazer? Quando fazer? Uma vez que havia quinze crianças para eu cuidar.
Não havia professora no Maternal, e agora? Então comecei a entender que eu era a “professora”, mesmo sem formação. Percebi que ali começava minha jornada rumo ao conhecimento, dedicação e, acima de tudo, comprometimento, pois aquelas crianças miúdas que estavam sob minha responsabilidade sem saberem para que, não estavam ali somente para serem cuidadas e amadas.
Que responsabilidade! Uma vez que é na Educação Infantil que a criança recebe a base para o conhecimento de toda sua vida. Hoje, na universidade, compreendo que é nessa fase que a criança desenvolve suas capacidades físicas, cognitvas e afetivas. Antes de cursar Pedagogia, sabia disso instintivamente, porque sou mãe.
Por onde começar? Comecei a observar e conversar com cada uma das crianças, e, com cada uma delas, fui aprendendo o que fazer, como fazer, quando fazer.

Aprendi, ainda, que para estar ali teria que aflorar a criança que existia dentro de mim e que estava guardada há muito tempo. Com meus aluninhos voltei a ser quase uma criança, pulava, brincava, dançava, dava risada dos gestos mais inocentes que cada um ali fazia. Lógico que tudo tinha o planejamento, e o porquê.
Posso dizer que aprendi bastante nesse início de quase “professora” na Educação Infantil. Hoje, afastada dessa fase, sinto falta daquela energia revigorante que só as crianças têm.

No entanto, o que me conforta é saber que estou cursando Pedagogia e que, num futuro próximo, tornar-me-ei PROFESSORA na Educação Infantil, mas bem diferente daquela que tomou um susto quando entrou numa sala de aula pela primeira vez. Muito mais experiente, com conhecimento, dedicação e comprometimento dobrado, pois hoje, ao entrar numa sala de aula, sei exatamente meu papel: “Ser Professora na Educação Infantil”.

Alessandra Pontes - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é ir além de ensinar



Hoje sei que ser professora na Educação Infantil é muito mais grandioso do que eu pensava.
Tive essa visão quando fiz um trabalho na Universidade, na aula de Educação e Linguagem, e descobri a maravilha que é ler para as crianças livros de literatura infantil.
Quando lia para minhas crianças, somente lia e pedia para elas recontarem as histórias, conforme haviam entendido.
Depois que estudamos literatura infantil e diferentes estratégias de leitura, compreendi que podemos ir muito mais além.
Agora, na creche onde trabalho, há um dia na semana em que fazemos as leituras de uma maneira muito prazerosa, mediante a qual todas as crianças participam e as professoras realizam as leituras em forma de dramatização.
Até as professoras da rede pública, que lecionam na nossa creche, ficaram muito entusiasmadas e mudaram seu modo de lecionar.
Durante a semana, selecionamos um livro para contar a história no dia marcado e as crianças já ficam esperando.
O meu fazer docente ficou muito enriquecido com esse estudo de literatuta infantil que realizamos na universidade com  a professora Rosana. Não só a leitura, mas todos os  componentes curriculares do curso de Pedagogia, com a orientação dos nossos professores, como artes visuais, linguagem oral e escrita matemática e outras estão contribuindo enormemente para minha formação de professora/pedagoga de Educação Infantil.
Então, posso afirmar que ser professora na educação infantil é aceitar desafios, estar sempre em constante aprendizado, é ir muito além de ensinar. É estabelecer relações com a criança, professores, família e toda a comunidade.


Fátima Florindo da Silva - 3º semestre 2013/1

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Ser professora de Educação Infantil é saber contar histórias

Todo professor é um pouco de tudo, em especial o de educação infantil.
A criança se espelha no professor, imitando-o nas suas brincadeiras e, por isso, temos que ter cuidado com tudo que falamos e fazemos.
Quando estamos em sala de aula ou na recreação, há sempre uma das crianças que vai chegando de mansinho do nosso lado, e logo está sentada no nosso colo.
Com jeitinho e muito carinho, conversamos com ela para que vá ficar com os amigo. Todos vão querer colo e não há como dar colo para todas. Esse momento é muito delicado, porque a criança está com saudades dos pais ou, simplesmente, quer um pouquinho de carinho e atenção, muitas não têm esse momento de afeto.
Amo o que faço e adoro ver o brilho no olhar das crianças, quando elas vêm para mostrar um desenho que fizeram em casa para mim.

Muitas vezes, ganho flores que colhem no caminho da creche, e o prazer delas é me verem com a flor no cabelo. Às vezes, a flor é tão pequenina que não dá para colocar no cabelo. No entanto, mesmo assim, fico muito feliz com o gesto e guardo o precioso presente com todo carinho.
Brinco de roda, danço, canto, viro criança outra vez e vejo que, no fundo, temos que voltar a ser criança. Olhar para trás e ver que já fomos como elas. E uma das coisas que elas adoram é quando conto uma história.

Pode parecer uma coisa simples, pois qualquer um conta uma história, mas quando esta história é cantada, trata-se de um novo modo de contá-la. Então, elas vibram, porque é algo diferente e, se o professor que conta histórias faz as vozes dos personagens, isso fica divertido e elas se encantam, pois tudo que veem é novo. Desse modo, não fica cansativo e sim prazeroso.
Contar uma história não é só abrir um livro e ler as palavras mecanicamente. É muito mais. Você tem que entrar no mundo da imaginação e, naquele instante, torna-se o mocinho(a) ou um super-heroi. Esse momento de interação com as crianças nos faz muito bem. Ao mesmo tempo que ensinamos, aprendemos com elas.
Sempre que me refiro às crianças com quem trabalho, falo que são minhas crianças. Outro dia, uma das merendeiras perguntou se elas já haviam tomado lanche e eu respondi que “AS MINHAS CRIANÇAS” ainda iam tomar. Uma delas me chamou e disse "tia eu sou do meu pai" e eu expliquei para ela que sim, ela era do pai dela. Entretanto, na creche, eram como se fossem minhas, pois tenho que cuidar, educar e alimentar a todos como se fossem meus filhos. Aí ela sorriu, e agora quando falo as "minhas crianças", não reclama mais e sempre me abraça.
Todos os carinhos e mimos como uma flor, ou folha, porque não tinha uma flor, ou um desenho feito em casa. Tudo isso não tem preço e é muito prazeroso ser professor de educação infantil.

Por isso, estou cursando uma universidade, para dar o melhor de mim para essas crianças que tanto me adoram e que precisam de mim, tanto quanto preciso delas.
Professor e pais juntos ensinam valores, a partir de bons exemplos. Assim, com a parceria dos pais para estimulá-los com leituras, podemos ter bons futuros profissionais de qualquer área. É fundamental que as auxiliares de creche cursem Pedagogia, bem como façam sempre cursos para aperfeiçoarem o seu fazer.

Rosa Maria de Deus - 3º semestre 2013/1