segunda-feira, 13 de maio de 2013

Minha trajetória no PARFOR

II Encontro Nacional do PARFOR

A profissão docente foi algo que sempre almejei desde a minha infância, apesar de não ter nenhuma influência familiar para o exercício do magistério. Atribuo esse desejo de lecionar à minha apreciação pelos estudos, minha admiração pelos professores e, em especial, à minha professora Judite do primário que me ensinou com tanto carinho e exigência. 
Dei continuidade aos estudos e, ao terminar o ginásio – antiga modalidade do ensino, hoje denominada Fundamental II –, tive que optar por cursar Contabilidade, segundo grau regular ou Magistério, porque, naquela época, essa fase educacional podia ser profissionalizante. Sem a menor dúvida, escolhi cursar o Magistério. Não concluí o curso devido a problemas familiares, meus pais decidiram mudar de cidade. Então, mudamos de Caratinga/MG para Mongaguá/SP. 
Ao chegar à nova cidade, tentei me matricular novamente para cursar o Magistério, porém o curso já não era mais oferecido nas escolas estaduais e sim em escolas técnicas que, em São Paulo, eram denominadas CEFAM - Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério. Esses centros de formação eram gratuitos, entretanto, era o último ano de existência dos CEFAMs. Consequentemente, para cursar o Magistério, eu teria que ir para uma instituição particular, mas os meus pais não tinham condições financeiras para pagar esse curso para mim. Assim, restou-me estudar o segundo grau regular, hoje denominado Ensino Médio. 
A partir desse momento, busquei oportunidades de emprego no comércio e trabalhei cerca de quatro anos nessa área. Em 2005, surgiu a possibilidade de carreira no funcionalismo público, na cidade de Praia Grande, quando abriu o concurso para atendente de educação. Prestei o concurso, passei e iniciei o meu trabalho em uma creche. O cargo de atendente de educação é o antigo cargo de pajem, no qual se é responsável pelo cuidar (assistencialismo) de crianças. 
Quando ingressei como atendente de educação, a exigência escolar era apenas o ensino fundamental completo. Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9394/1996, as creches passaram a ser consideradas parte da Educação Básica, sob responsabilidade das secretarias municipais de educação. Sendo assim, foi preciso associar o cuidar ao educar. Contudo, foi necessário oferecer formação adequada para as atendentes de educação, porque, a partir de então, a formação mínima exigida por lei passou a ser o Magistério. 
Em cumprimento a essa exigência legal, a Prefeitura de Praia Grande proporcionou aos atendentes de educação o curso de Magistério. Vi, nessa nova fase profissional, uma chance de retomar meu sonho adormecido: ser professora. 
Concluí com muita satisfação o Magistério, mas sentia que ainda precisava aprofundar os conhecimentos para ser uma professora qualificada. Para tanto, desejava cursar Pedagogia. Não queria qualquer curso, mas sim uma graduação que me proporcionasse boa formação. Sonhava estudar na Universidade Católica de Santos, por ser uma universidade conceituada na Baixada Santista e também pelo fato de que a Pedagogia da UNISANTOS sempre obteve notas excelentes no ENADE (nota 4). Por outro lado, um bom curso sempre tem um alto custo e minha vida financeira não era compatível. 
Foi quando surgiu o PARFOR – Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica do Ministério da Educação. Inscrevi-me imediatamente e senti que aquele era o momento de conquistar o meu sonho. Todavia, não foi tão fácil assim, visto que houve mais inscrições do que vagas. Nesse caso, a universidade realizou um vestibular para atender a demanda. 
Prestei o vestibular e fiquei ansiosa pelo resultado. Quando saiu a lista dos aprovados, estava trabalhando e quem viu minha classificação foi meu esposo. Ele me ligou e disse tudo o que eu mais queria ouvir: “Você foi aprovada em 11º lugar, parabéns!”. Pulei muito de alegria, estava na sala com as crianças, elas vieram me abraçaram e me beijaram, mesmo sem saber o porquê da minha felicidade. Foi um dos momentos mais felizes da minha vida. Hoje estou no 6º semestre de Pedagogia, na reta final de concluir o curso.

Maria Flávia Medeiros dos Santos - 6º semestre 2013/1

OBS.: Relato da aluna selecionada para representar nosso curso, no II Encontro Nacional do PARFOR, em Brasília, de 5 a 7 de junho/2013.   

domingo, 12 de maio de 2013

Ser professora na Educação Infantil é ser uma sonhadora


Ser um professor é ser um sonhador. Sonhar que é possível fazer o melhor para alguém. Sonhar em ver esse pequeno ser que chega para você, sem ao menos saber segurar um lápis, trilhar um futuro de sucesso.
Quando se escolhe seguir essa profissão, deve-se ter em mente que o trabalho não será fácil e o salário não será tão recompensador, mas ela te permite um bônus que poucas te trarão: o carinho sincero de uma criança. 

Saber que ela faz questão de te trazer uma flor que pegou no caminho da escola, ou que chorou para a mãe te comprar um bombom, é algo que enche o coração de alegria e dá energia para continuar lutando.
Não são muitos hoje que se aventuram a seguir o caminho da licenciatura. Por isso não são muitos hoje que trabalham por uma sociedade melhor. Plantar a semente do conhecimento em uma criança, dando-lhe, além disso, carinho e atenção e ver diante dos olhos a esperança de uma vida melhor é algo que só um professor pode presenciar.
Para trabalhar na Educação Infantil, é preciso saber que os seus finais de semana jamais serão os mesmos e que a partir de agora o EVA será o seu melhor amigo. Por outro lado, você vivenciará a experiência de ter vinte novos filhos a cada ano e vai querer o melhor para cada um deles. E um dia qualquer, ao andar na rua, você será parada por um rapaz que te perguntará: Você não é a Dona Juliana? Você foi minha professora.
Marcar a vida de alguém assim é algo que somente um professor consegue. Ver o reconhecimento de seu trabalho ficar eternizado na memória dos seus alunos, é um dos melhores pagamentos que um mestre pode receber.

 
Juliana Candido Alves - 3º semestre 2013/1

Visita aos museus: conhecendo história e cultura

 

Saída dia 20 de abril de 2013, às oito e meia da manhã, atrás na Universidade Católica de Santos, campus Don Idílio. Chegada às dez horas e vinte minutos no Museu da Língua Portuguesa, um ambiente acolhedor e maravilhoso. Por segundos, senti-me em estado de nirvana, ou seja, como dizem os hindus, em total estado de concentração profunda. Aquelas vozes firmes e contundentes de atores, poetas, cantores brasileiros renomados que declamavam poemas de melodias encantadoras e trechos de obras literárias, entre estrelas de vogais e consoantes projetadas pelo teto e paredes. Aquelas palavras...“Quem não vê bem uma palavra Não pode ver bem uma alma” (Fernando Pessoa) com a voz de Fernanda Montenegro. Ali é um ambiente não de minutos e sim de horas que nos leva a refletir sobre esse momento enriquecedor para o nosso conhecimento como estudante. 
Saída para almoço no Shopping D, em seguida chegamos ao Museu Paulista. 
Entrada linda, tanto parte externa, quanto interna. Escadaria toda de mármore. Ao subi-la, várias estátuas, uma delas de Manoel Borba Gato. Porto Feliz 1721. 

Numa sala ampla um enorme quadro de D. Leopoldina e suas filhas. Todas com cabelos louros e cacheados, vestidos longos, de acordo com a época. Interessante: mãe com filha no colo, outra filha segurando um cachorro, outra criança segurando bicho de pelúcia, outra, ainda, com irmã no colo que segurava uma boneca. Qual o motivo de todas terem algo em seus braços? D. Leopoldina de Habsburgo com seus filhos, 1921. Pintor italiano Domenico Failutti (1872-1923), óleo sobre tela. 
Os modelo de cofres, século XVIII, todo de ferro doado por Eduardo Haddad. A carruagem, século XIX, proprietário desconhecido. Um objeto diferente, cadeira de chifres, espaldar e assento de couro lavrado RG 3250. Quem foi o responsável pela obra? Não informado. Algumas peças do século XVIII, relógio oratório, inspirado na arquitetura dos campanários das igrejas góticas Medievais. Outra peça século XIX, 1847, madeira com marchetaria, fabricação inglesa, marca Step Rimbault.

Sino século XIX que fez parte da antiga Igreja Colônia Militar, cidade Itapura, 1852, para reforço e segurança da fronteira com o Paraguai.
Uma parte do museu chamou minha atenção e me sensibilizou bastante. Classificados de jornais do século XVIII: precisa- se de Ama de leite, compra-se escravos. Próximos estavam objetos de prazer para os senhores e tortura para os negros, correntes, entre outros. Na época, somente os negros iam para o tronco e eram açoitados. Alguns até a morte, não tinham direito a uma vida digna de um ser humano.
Esse retrato de uma época distante, fez-me refletir que, em pleno século XXI, a liberdade ainda está escassa nas escolas, ruas, trabalho, até mesmo em nossas casas. Será que a escravidão acabou de verdade?
Em suma, essa viagem investigativa nos judou a compreender o passado e o presente da nossa história e cutura.

Izildinha de Oliveira Santos - 3º semestre 203/1

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Com a palavra... PARFOR



A princípio, a prática constante, cotidiana, desvalorizada e exausta, mas sobretudo comprometida, dedicada, persistente e esperançosa. Esperança que impulsiona, que nos faz querer ser mais, querer saber, aprender, fazer e conviver. Um convite, uma oferta gratuita era tudo que tínhamos, como a ponta de um cordão que agarramos com firmeza para que pudéssemos nos elevar, num sentido mais amplo possível, sentido abstrato que tornaríamos concreto, à medida que o operássemos no nosso labutar. 
E eis que surge a Plataforma Paulo Freire e entre documentações, leis, decretos, políticas, interesses, estatísticas e avaliações, há gente. Gente que contribui e acredita ainda que a transformação parte da nossa EDUCAÇÃO, e assim nos agregamos e assim também fazemos parte. Uma parte que, como o todo, exige compromisso, respeito e valorização daquele que é peça fundamental na aprendizagem, o educador. Este que, por ora, é educando na nossa Universidade Católica de Santos – UNISANTOS, no curso de Pedagogia – PARFOR. 
Agora, tudo já é visto diferente. O nosso olhar vai se modificando, como uma cortina entreaberta. A claridade pede licença e vai clareando de mansinho o que antes parecia óbvio, mas que hoje toma outro corpo, outra forma. Com esse olhar mais crítico e observador, nós educadores/educandos, caminhamos numa jornada que é tenra, permeando ainda os nossos dois anos de estudo universitário: turma noturna do terceiro semestre do curso de Pedagogia – PARFOR. No entanto, essa jornada é tão cheia de vida, de vontade e, principalmente, de coragem e determinação, vislumbrando não somente um diploma, mas a nossa formação. 
E por isso e para isso não estamos sozinhos, pois quando se aprende se ensina e, ao ensinar, também se aprende, gerando uma espiral de ideias, de interesses e descobertas transformadoras, num atuar crescente, desbravador. Conosco uma equipe, funcionários, professores, mestres, doutores, pesquisadores e mediadores, pessoas fundamentais, que nos orientam, estimulando e direcionando nossas ações, fazendo coro a cada voz que em nós está presente. 
Mais presente e dê presente também nossa família em particular. Esta sente e participa sem querer, mas por bem querer. Nossa luta, na labuta, no despertar cedinho, sem se ver durante todo dia, eternizando um breve encontro noturno e um pouquinho de sábado e domingo para ficar junto. E juntos vamos lado a lado com cuidado para não criar desagrado, pois não seria justo, justo só o aperto que fica guardado onde bate um coração. 
O preço é o desafio, e a pergunta é: Quem irá se formar, chegar até o fim? O fim existe? A formação termina por aqui? A resposta está trancafiada dentro de cada um de nós, bem lá no fundo, onde tudo se acumula e transforma, onde vagam ideais e sonhos. Sonho que sonhamos juntos, formando uma segunda família que critica e aplaude, que ri e que chora, que odeia e adora, colegas, amigos, irmãos... E, de repente, uma reflexão... Se as normas e regras que embasam o curso PARFOR são tão firmes e fortes, tão firmes e fortes são a estrutura e a pilastra que criamos, fortificamos e enraizamos dentro da UNISANTOS. 
A essa altura da conversa, uma das chaves para tal indagação se encontra do lado de fora, pois pode vir influenciada por outrem, o dono do martelo, aquele que com um sim ou um não determina apenas um breve instante, uma pausa... Mas nunca um dom ofertado a nós por uma Força Maior, que entendemos e escolhemos por profissão "professora sim, tia não" (FREIRE). Com a palavra... PARFOR.

Débora Brito - 3º semestre 2013/1 

terça-feira, 7 de maio de 2013

Ser professora na Educação Infantil é exercer a profissão mais importante na vida de um ser humano


Ser professor é uma tarefa e tanto. Na educação infantil, então, essa tarefa é duplicada.
A educação infantil I, antiga "creche", consiste na inserção de crianças de quatro meses a dois anos e onze meses, em um ambiente novo. Um local provavelmente diferente da sua realidade, ou seja, do seu lar. 
Tempos atrás, a creche era vista como um simples lugar, onde as mães deixavam seus filhos com a finalidade de serem cuidados para que pudessem trabalhar. Nos dias atuais, após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBEN 9394/1996, esse local passou a ser considerado também como um lugar para a aprendizagem. Além das crianças serem acolhidas com atenção, amor e carinho, aprendem e desenvolvem habilidades, dando início à construção de sua identidade. Nesse ambiente de aprendizagem, as crianças vão socializar-se, interagindo com as demais ali presentes. Nesse mesmo contexto, entra o professor com sua dupla tarefa, pensando em como trabalhar pedagogicamente com crianças tão pequenas, questionando a si mesmo sobre o quê fazer? Dar aula a um bebê? Não! Obviamente que não. Esse é o momento e a fase em que o professor não só precisará usar de sua didática, como também precisará se dispor a criar possibilidades para que a criança se desenvolva em todos os aspectos, desde o afetivo até o cognitivo. Parte de problemáticas que os pequenos possam resolver e, sendo essas solucionadas, descubram-se seres capazes de conceituar os diversos objetos que os rodeiam. 
Considerando estas observações, chego à conclusão de que ser professor na educação infantil é exercer a profissão mais importante na vida do ser humano. O professor é um formador de seres críticos e autônomos que, futuramente, poderão transformar uma sociedade, proporcionando a todos um mundo melhor, onde não haja tanta violência, injustiça, preconceito e desigualdade. 


Egler de Oliveira - 3° semestre 2013/1

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Professora na Educação Infantil com muito orgulho






Eu acho que já nasci professora, é um dom que sempre senti presente em mim.
Desde muito pequena, brincava de dar aula, meu irmão e primos eram meus alunos. Então, quando chegou a hora de optar por uma profissão, não tive dúvidas: Magistério.
Formei-me, em 1984, professora de Educação Infantil, abracei esta profissão e não me arrependo. No começo, foi um desafio, pois fiz estágio nos três últimos anos do curso, mas nem se compara ao susto que é estar sozinha em uma sala de aula com muitos olhinhos em cima de você.

No entanto, passando o choque inicial, vem o encantamento. Estar em contato com as crianças, ver seu crescimento, através da aprendizagem, é uma realização.
Acredito em mudanças que só serão possíveis por meio da educação. Tenho prazer no que eu faço. Todos os dias têm desafios. Quando uma criança alcança um objetivo, sei que estou no caminho certo, sinto-me capaz.
Entretanto, o papel de um professor de Educação Infantil vai além da sala de aula. Por isso estou estudando, aprimorando-me no curso de Pedagogia. Esta formação parece que tirou uma cortina dos meus olhos, abriu um novo horizonte para mim e só me deu a certeza de que se tivesse que escolher uma profissão novamente, seria a de Professora, com muito orgulho.

Maria Regina Farias - 3º semestre 2013/1

Uma visita a museus


Fomos convidados a fazer uma viagem investigativa. Iríamos ao Museu da Língua Portuguesa e ao Museu Paulista, também conhecido como museu Ipiranga.
Chegamos bem cedo, levei meu filho comigo Roger Nickison. Ele faz Comércio Exterior, estuda na Unisantos também. Aproveitei a chance para lhe proporcionar um momento único de cultura.

Fui cheia de expectativas o que seria o Museu da Língua Portuguesa? Não tinha ideia. No Museu Paulista, sabia que encontraria a história.
No caminho, paisagens lindas, muitas fotos e muito encantamento. A viagem de ida foi tranquila, chegamos à Estação da Luz, que é um charme com seu piano, onde fica o museu. O primeiro andar destinado a exposições temporárias estava fechado. Fomos, então, conduzidos a uma enorme sala que parecia um anfiteatro. Assistimos a um filme sobre a evolução da Língua Portuguesa. Logo depois, passamos a um tipo de planetário de línguas, no qual víamos imagens e escutávamos trechos de autores clássicos da Literatura Brasileira. Fiquei emocionada!
A sala do Beco das Palavras é bem interativa, brincando você aprende o significado das palavras, gostei muito. Há, também, a linha do tempo da evolução da língua portuguesa e uma exposição fixa sobre línguas de várias localidades, e grandes telões, onde aparecem pessoas o tempo todo no seu cotidiano, em várias situações do uso da Língua Portuguesa. Gostei muito da modernidade tecnológica do museu.
Almoçamos no Shopping D, e partimos para o Museu Paulista. Um dos museus mais lindos que já vi. Peguei-me pensando se ali já fora um palácio pela grandiosidade de sua obra. O prédio estava em reforma, então, algumas salas não pudemos visitar. Seu acervo é fantástico, telas magníficas que contam a nossa história, voltamos no tempo através delas. Móveis, ferramentas, utensílios de Dom Pedro I, a história palpável a nossa frente.
A única decepção foi não poder tirar fotos de toda essa relíquia, mas logo superada pelo deslumbramento diante da visão do maravilhoso jardim. Aproveitamos a paisagem para tirar lindas fotos que nos servirão para guardar na memória esse dia tão incrível.


Maria Regina Farias - 3º semestre 2013

Um sábado mágico nos museus


Quando fomos informados do passeio ao museu, tive certa expectativa, uma vez que já havia ido a outros museus. No entanto, esses eram bem diferentes e confesso que fiquei curiosa. 
Então, chegou o grande dia. O dia estava lindo e ensolarado, levei minha filha Larissa. Para ela, este passeio valeu muito a pena, nunca havia estado em um museu. 
A viagem foi ótima, divertimo-nos a beça no caminho. A princípio, a professora Thais pediu para que algumas pessoas ficassem encarregadas de certas tarefas: entrevista e reportagem, fotografia e animação. Quando falou em animação, ninguém aceitou foi um jogo de empurra e empurra, enfim, essa tarefa ficou em aberto.
Ótimo, se houvesse uma pessoa responsável para essa finalidade não teria dado tão certo, porque foi tudo muito divertido. A coitada da princesa Isabel deve ter dado dez voltas no túmulo de tanta raiva dos comentários a seu respeito, não é meninas!
Enfim, chegamos ao Museu da Língua Portuguesa. Confesso que não correspondeu minhas expectativas, fiquei mais encantada com a Estação da Luz, que lugar lindo! Parecia estarmos em outra época, apaixonei-me pelo lugar, Com certeza, voltarei um dia, também para conhecer o parque da Luz que fica bem em frente à estação, que, por causa do tempo corrido, não pudemos ver. 
Já o Museu do Ipiranga ou Paulista, de fora já podia ser notória a sua beleza. Este sim correspondeu às minhas expectativas. Ao entrar, deparamo-nos com uma guia de turismo que contava a história do museu e de seus personagens principais. 
Lindo! Cada peça antiga que representa nosso passado, que conta um pouco da nossa história, tudo maravilho. Pena não poder fotografar lá dentro! Entretanto, cada peça, imagem, cada pessoa, cada sala em exposição, com certeza, ficarão nas nossas lembranças. 
No entanto, havia lá fora um jardim maravilho. Tipo europeu, onde podíamos retratar imagens à vontade. Sentada no banco do jardim, dava até para se imaginar em outra época. Muito bom! É um passeio que eu recomendo e quando tiver oportunidade, voltarei.

Sandra Mara Cordeiro - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é mágico



Minha experiência com educação infantil iniciou- se em abril de 2009. Pensei, no começo, que seria fácil, pois imaginamos que cuidar de crianças não é tão difícil, mas logo veio a prática e com ela os desafios. Na sala que inicie a educação infantil, havia uma professora, Flávia, meu anjo da guarda, na época. Éramos do Pré, ela sempre me ensinou e me ajudou, quando, por falta de experiência minha, alguns funcionários da época me viraram as costas. Tudo era novo, mas era só recreação. Ótimo brincar, era fácil! Logo mudei de sala, fui para o Maternal, aí me vi sem saída, não havia professora. Conforme exigências da SEDUC, eu teria que aplicar atividades para os pequenos. Foi, então, que me descobri. 
Cada dia que se passava era um aprendizado novo para nós, comecei a fazer parte da vida daquelas crianças, não só pelas atividades aplicadas, mas pelo que passamos a ser uns para os outros. Afinal, são oito horas juntos. 
Havia uma criança que era muito possessiva, por esse motivo judiava bastante das meninas. Vendo aquilo, certo dia, indaguei a ele que homem não bate em mulher e ele me respondeu: bate sim, meu pai bate na minha mãe. A partir daí, vi o quanto era importante conversarmos. Após várias de nossas conversas, foi mudando suas atitudes.
Tudo isso é mágico, saber o quanto o professor pode contribuir para a educação e formação social de uma criança. 
Hoje, não consigo me ver de outra forma, se não em uma sala de aula. Sinto-me realizada profissionalmente, cada rostinho sorrindo, cada beijinho na saída e um tchau tia, amanhã eu volto, fazem-me ver o quanto sou importante para eles e eles para mim. 
EDUCAÇÃO infantil. AMOOOO muito tudo ISSOOOOOOOO!
Em breve, serei uma pedagoga autorizada e oficializada na área. Aguardem!

Sandra Mara Cordeiro - 3° semestre 2013/1

Precisamos de mais autonomia e união


Mais um semestre chegando ao fim, vários trabalhos a serem entregues, apresentações, oficinas e a V Jornada da Educação se aproximando. Todos os alunos da Pedagogia (PARFOR) concentrados e dedicados, apesar do surto de dengue, do qual poucos escaparam neste último mês. Nesta crônica, deixarei registrado o prazer e o desprazer que tive com a leitura de Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa, do autor Paulo Freire. A princípio, uma leitura complexa, depois se tornou interessante, depois apaixonante e muito prazerosa. No entanto, as dificuldades de entendimento não aconteceram durante a leitura, mas sim na elaboração do trabalho de EJA (Educação de Jovens e Adultos). 
Como apresentar um trabalho com vinte e oito integrantes? Muitos doentes, outros com dificuldade de chegar à faculdade, por causa do trânsito. Cada qual com suas dificuldades e vontades. Como juntar vinte e oito mentes pensantes? 
Cheguei a pensar que não conseguiríamos concluir o trabalho, uma vez que os desencontros eram constantes. Muitas ideias, todos queriam que suas ideias e pensamentos fossem utilizados no trabalho. Conflitos surgiram, desentendimentos e entendimentos que se misturavam o tempo todo. 
Sábado, dia vinte e sete de abril, chegou o dia da apresentação do trabalho em grupo, e que grupo! 
Apresentamos Paulo Freire, vencemos mais uma batalha. Entretanto, ainda existe uma que não conseguimos vencer, e essa sim depende de todos: a batalha da FALTA DE RESPEITO dentro da sala de aula. 
O respeito é a base de toda relação humana. A sala de aula é um espaço que não pode dispensar essa virtude ou sentimento. É nesse espaço que expressamos nossas opiniões, pensamentos, que fazemos a leitura da realidade, que descobrimos e adquirimos conhecimentos para exercitar a democracia e a liberdade. 
Não é no grito que resolveremos os conflitos, devemos aprender a ouvir a opinião das pessoas. Não é através de risos e piadinhas que teremos o crescimento e amadurecimento que estamos procurando. Que autonomia é essa que tanto queremos, e estudamos em Paulo Freire, se não sabemos lidar com ela? 
Para algumas pessoas, estar cursando Pedagogia é concretização de um sonho que demorou a chegar, mas chegou. Cada qual sabe o porquê de estar dentro de uma sala de aula, depois de muitos anos sem estudar. 
Não podemos esquecer que toda e qualquer realização só será possível se houver RESPEITO mútuo, envolvendo todos os tipos de níveis de relação existente nesse ambiente.

Alessandra Pontes - 3º semestre 2013/1

sábado, 4 de maio de 2013

Ser professora na Educação Infantil é amor, cuidado, preocupação, dedicação

Eu sempre tive o sonho de ser professora na educação infantil. Aprendi a gostar de ensinar, pois tive várias experiências, desde 2005, sendo auxiliar da professora Renata. Foi uma vivência maravilhosa, sem comparação!
Saber que as crianças aprendem com o meu amor e carinho, perceber que realmente eu estou no caminho certo.
No primeiro momento, quando entrei em uma sala que tinha tantas crianças me olhando e esperando algo de mim, assustei-me, mas depois percebi que não era nada diferente de quando era auxiliar da professora Renata.
Quando eu comecei a trabalhar na creche, achei que era só um emprego qualquer, ir brincar com as crianças e pronto. Entretanto, percebi que aquelas crianças queriam algo mais de mim.
Elas estavam indo lá para aprender algo diferente e novo, não apenas brincar, como fazem em casa, pois tinha a motivação da professora e quando eles chegavam na creche, a primeira coisa era perguntar "o que vamos fazer hoje".
Todo dia era tudo bem diferente, era preciso criar pedagogias com  formas bem alegres de ensinar e, assim, eles aprendiam por meio do lúdico.
Trabalhar na educação infantil é muito prazeroso, mas temos também que enfrentar dificuldades em nossa vida. No entanto, é preciso sempre continuar com os nossos objetivos de nunca perder a esperança de alcançar um mundo melhor e uma educação renovada cheia de oportunidades para todas as crianças.
Por isso, a formação em Pedagogia é muito importante. Sou muito grata por esta oportunidade de estudar Pedagogia, nesta universidade. Um sonho que se realiza para mim.
Sei que tenho muito a aprender a cada dia e um novo caminho em minha vida se abre. Cheio de surpresas. Levo tudo que eu aprendo para a creche e fico bem feliz com a minha dedicação, pois eu penso sempre nos meus pequenos. Sei que vou amar os meus anjos por toda a vida.

Estela Aparecida Vieira de Jesus - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é saber se equilibrar na corda bamba

Ser professora na Educação Infantil é sempre receber com todo amor e carinho crianças de todas as etnias e culturas. É nessa fase de desenvolvimento das crianças que devemos trabalhar valores, desenvolver o melhor delas, fazendo-as entender o respeito pelo próximo, realizando trabalhos em grupos, ensiná-las brincando e, assim, ir aumentando sua confiança e segurança.
A professora tem que ser criativa, fazer a leitura de livros de literatura infantil diferenciados, utilizando variadas formas de interpretação. Permitir às crianças a liberdade para fazer parte das fantasias mais significativas, porque, para elas, essa vivência significa sentir o poder de se expressarem e de sentirem como são importantes.
Ao participarem ativamente dos textos narrativos e de poesia, as crianças também desenvolvem o raciocínio lógico, e, desde cedo, compreendem a importância e a força das palavras. A poesia, por exemplo, instiga a curiosidade e a sensibilidade infantis, por meio do encanto dos versos com rimas e ritmos. E, claro, na hora da história, cabem contos, poemas, canções e brincadeiras dos mais diferentes tipos.
Ser professora não pode ser uma opção qualquer, tem que ser de coração. Saber estar preparada para enfrentar alguns obstáculos, por isso, é de fundamental importância a formação em Pedagogia.
Não é tão difícil a responsabilidade do professor quando conta com a colaboração de famílias carentes, porém preocupadas e prestativas. Nessas famílias, encontramos crianças tão independentes e, ao mesmo tempo, tão dependentes de atenção. Atenção essa que, através de pequenos gestos, transforma medo em coragem, insegurança em segurança, pavor em amor. Na educação, a criança consegue recuperar sua autoestima, desenvolver raciocínio e autoconfiança.
A professora, muitas vezes, é pai, mãe e psicóloga, pois é comum o pai não estar representado na vida da criança e a mãe deixá-la morar com a avó. A Psicologia e a Pedagogia juntas nos auxiliam muito no conhecimento da realidade dessas famílias e em como podemos ajudá-las.
Assim, vamos levando essas adoráveis crianças da educação infantil. Às vezes, numa roda de conversa, numa contação de história e, muitas vezes, numa corda bamba. Aí é que vem equilíbrio, bom senso e nova tática, para sair da corda sem perder a postura.
Quando trabalhamos com nossos alunos, precisamos fazer o nosso melhor, como se fossem nossos filhos, porque estes estão nas mãos de outros professores. E como estão sendo educados?

Izildinha de Oliveira Santos - 3º semestre 2013/1

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Visita aos museus: uma oportunidade para o enriquecimento cultural



Acordei na linda manhã de sábado do dia 20 de Abril de 2013, olhei pela janela e pensei: “hoje vai fazer um dia lindo de Sol”. Então,  levantei e tomei o meu café com o meu dedicado marido e esperamos a minha amiga Andréa chegar para irmos juntos ao tão esperado passeio.
O combinado em sala de aula foi para nos encontrarmos no campus Don Idílio. Chegando lá, a primeira pessoa que vi foi a professora Rosana com o seu lindo modelito. Cumprimentei a todos que estavam ali, esperamos um pouquinho e entrei na universidade para tomar um cafezinho.
Chegada a hora, entramos no ônibus e sentei na poltrona 21 e a minha amiga Andréa na 22. Enquanto isso, minhas colegas foram se acabando de rir. O motorista, por sinal muito simpático, deu a partida e seguimos rumo a São Paulo. Percebi que as meninas estavam animadas, todas muito sorridentes.
Passando por Cubatão, nossa companheira de sala Edna, moradora da cidade, com sua generosidade, passou informações sobre a Represa Billings. A Egler com sua elegância se levantou e começou a fazer perguntas.
Enfim, chegamos ao Museu da Língua Portuguesa. Deslumbrada, não sabia o que pensar, quanta informação! Parei e pensei: "quero absorver todas informações que os meus olhos e ouvidos conseguirem". Entramos em uma sala escura, aguardamos um pouco, até todos se acomodarem. Em uma tela enorme, começou um vídeo de 10 minutos com informações sobre a origem da língua. Fomos convidados para outra sala enorme, onde ficamos sentados assistindo a vários efeitos de luzes com poemas, trechos de narrativas, narrados por cantores e atores famosos. Pensei que já tivesse acabado a apresentação quando olhei para o chão e me deparei com alguns versos e frases escritas pelo chão, que forma inteligente de se usar a tecnologia!
Saindo deste ambiente, fomos para a sala de exposição com toda a história da Língua Portuguesa até os tempos de hoje. Peguei a minha máquina e comecei a tirar fotos de alguma exposições que ali estavam como artesanatos, roupas, passaportes, etc. Muito interessante.
Foi tão gostoso que quando percebemos já estava na hora de irmos ao Shopping D para almoçar. Que maravilha! Fui para o ônibus com a minha querida amiga Andréa. Passamos em frente à Pinacoteca e lá estava eu tirando mais fotos. Que vontade de ir até lá para matar a minha curiosidade, mas infelizmente não tínhamos tempo para isso. Chegando ao Shopping D, perguntei para a Andréa: “Você vai almoçar ou comer porcaria?” Ela me olhou e falou: “Eu vou almoçar”. E eu em meus pensamentos pedindo a Deus para ela falar “vamos comer porcaria”...
Fomos para a fila e fizemos o nosso pedido, almoçamos e fomos dar uma volta, comprar umas coisinhas. Andando pelos corredores do Shopping D, vimos umas barraquinhas de brinquedos artesanais da minha época. Nossa! Que emoção! Minha mente voltou a uns 27 anos atrás e, é claro, que tirei fotos para mostrar ao meu filho.
Chegou a tão esperada hora para irmos ao Museu Paulista. Chegando lá, vimos logo um jardim enorme e belíssimo. Entramos no museu e já tivemos as informações de que não poderíamos tirar fotos. Caramba, que chato! Para não perder tempo, fui olhando tudo, entrei em várias salas, em uma delas demorei um pouco. Fiquei extasiada, havia fotos dos escravos da época e também amostras reais de grilhões, os quais eram usados para prendê-los.
Ao olhar as fotos, pude sentir o sofrimento e a humilhação daqueles seres humanos sem direito algum, presos e condenados sem terem feito nada para uma atitude tão absurda. Quanta tristeza! Fiquei mal e me retirei daquela sala.
Encontrei com a minha amiga e algumas meninas do curso e fomos tirar umas fotos no lindo jardim. Chegou a hora de irmos embora, esperamos um pouquinho no ônibus, sempre há os atrasadinhos, graças a Deus, todos bem. Cheguei em casa feliz e cansada, mas muito satisfeita, quero deixar aqui o meu muito obrigada a todos.


Angela Malaquias - 3º semestre 2013/1

Museu da Língua Portuguesa e Museu Paulista: maravilhosas surpresas



Minhas expectativas para a ida aos museus não eram lá grande coisa. Pensei na interação com o grupo, no passeio em um sábado de sol, no custo barato, no lazer e, é claro, nas horas de A.A.C.C. Primeiro porque já havia ido ao Museu Paulista várias vezes, segundo porque meu conceito sobre museu era exposições sobre obras antigas em bom estado de conservação e o histórico pertinente ao que estará sendo exposto. Ledo engano, o museu em que antes ia passar algumas tardes agradáveis, na companhia de familiares e amigos, conhecido por mim como Museu do Ipiranga, é na verdade um espaço reservado à cultura que valoriza e enriquece nossa história, com um acervo de mais de 125.000 unidades, entre objetos, iconografia e documentação arquivística. Principalmente, do período da Independência, o que torna melhor a compreensão da sociedade brasileira, visto que vivenciamos os aspectos materiais da cultura, com especial concentração na História de São Paulo. , que nem em um final de semana inteiro caberia para que pudessem ser observados como se deve. 
No entanto, o que valeu foi a experiência da presenciação, de podermos ter o contato visual com obras que geraram nossa cultura. Somos frutos de cada conquista vivida por aquela gente, recebemos suas influências, e refletir sobre isso de uma forma tão próxima é enriquecedor para entendermos nossas raízes, modificar alguns conceitos, desfazendo mitos e aguçando nossa curiosidade. 
Uma única peça exposta nos faz querer saber mais: sua origem, o que representa, sua relevância, fazendo-nos pesquisadores em potencial. Um excelente recurso para vivenciarmos nossa cultura em diferentes espaços de tempo. 
Falando agora do Museu da Língua Portuguesa, está aí realmente minha inquietação, se pensava encontrar em museus peças arcaicas. Não tinha a mais vaga noção do que iria encontrar neste. O que para minha surpresa superou todas as expectativas e preconceitos sobre o modelo ou padrão de museus. 
Meu olhar foi radicalmente transformado pela inovação do que vi em seu interior repleto de recursos tecnológicos e multimídias. Seus espaços abertos com dezenas de televisores digitais para se assistir a vídeos antropológicos que investigam passado, presente e futuro dos diferentes dialetos que compõem a língua portuguesa falada no Brasil, como a conhecemos atualmente. 
Meu total deslumbramento e perplexidade ao ver, no lugar de paredes, vozes; no lugar de obras, espaços interativos. Proporcionando-nos uma viagem sensorial e subjetiva pela língua portuguesa, a sexta língua mais falada no mundo, direcionada por palavras, autores e estrelas do Brasil. Alguns conhecidos por mim, outros descobertos no instante em que lia e ouvia. Muito emocionante a forma como apresentaram a palavra, pude compreender melhor e, de fato, sua força na comunicação. E tudo isso em diversas mídias, garantindo nossa interatividade e apreensão do que nos fora exposto.

Edina de Oliveira - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é acreditar na educação de base



Ser professor(a) na Educação Infantil é um assunto muito amplo e complexo, por isso vou tentar descrevê-lo da forma como me sinto diante da Educação Infantil, levando em consideração, é claro, a criança e suas necessidades, nessa fase tão importante da vida. 
Entender o conceito de infância é primordial, pois a educação a ela oferecida deve ser, dentre outras coisas, um espaço onde seu desenvolvimento aconteça de uma forma prazerosa. Entendendo que esse desenvolvimento contemple todos os aspectos: biológico, psíquico e social. Possibilite um crescimento contínuo, de acordo com suas habilidades. 
Considerar a criança como ser social que produz cultura, que aprende com o profissional e seus pares, dentro e fora da escola, são também pontos importantes para a aquisição e construção de seu conhecimento. E o mais importante é pensarmos, enquanto responsáveis dessa mediação, como realizar o papel pedagógico respeitando as características da infância? 
Isso exige de nós amor pela arte de educar, respeito pela criança em sua forma de compreender e ser, desejo pelo conhecimento, maturidade para lidar com situações e imprevistos diários, ser criativo, dinâmico e responsável. Enfim, estar realmente comprometido com o objetivo traçado. Respeitando acima de tudo os direitos da criança e ajudando as mesmas a compreenderem seus deveres, considerando que essa apreensão da realidade se faz indispensável para que se tornem cidadãos competentes na resolução de problemas pessoais e sociais. 
O que para muitos parece uma tarefa árdua, especialmente, para quem tem consciência do que é participar dessas aquisições, é, para mim, a realização diária de um sonho. E o melhor é que sonhamos algo para uma determinada criança (sem distinção mas é que são diferentes, com realidades diferentes e, portanto, necessidades diferentes.) e esse sonho se realiza bem a nossa frente, em um curto espaço de tempo. Portanto, são realizações diárias que dissipam todas as dificuldades que perpassam essa profissão. 
Agimos no presente, pensando no futuro, com fortes lembranças do passado. Lembranças essas que nos fazem refletir o quanto somos importantes para elas e o quanto elas são importantes para o mundo. Em um ciclo vivo, utilizamos todas as nossas experiências: as más, para que não se repitam com nossos alunos; e as de conhecimento, para que se tornem plenos em suas capacidades, a fim de exercerem a cidadania com autonomia e criticidade. 
Para concluir, antes que as lágrimas escorram pela minha face, quero dizer da enorme gratidão que tenho pela profissão que escolhi. É bem verdade que ignorava completamente essa área da vida, até ser convidada a fazer parte do quadro de funcionários em uma creche. Sem nenhuma formalidade, foi-me atribuído o cuidado às crianças ali atendidas e minha vida nunca mais foi a mesma. 
Descobri o sentido da vida e declaro, desde então, o meu amor pela educação. Por isso invisto nela com vigor e rigor, porque acredito na educação de base como peça fundamental na transformação do ser humano e desejo contribuir de forma consistente, consciente e autônoma em cada fase dessa construção.

Edina de Oliveira - 3º semestre 2013/1

Um dia no museu: viagem investigativa



No dia em que a professora avisou que haveria uma viagem investigativa para os museus da Língua Portuguesa e Paulista, pensei em não participar, afinal duraria o dia todo e seria cansativo. 
No entanto, resolvi ir, visto que conhecer lugares novos com conteúdos históricos que contribuam para enriquecer a cultura é sempre bom. 
E olha foi muito interessante conhecer esses novos lugares! O primeiro museu mostrava a história da língua portuguesa, desde sua origem, até os dias atuais, de uma forma bem moderna, mediante diversas tecnologias. 
Logo que saí desse museu para entrar no ônibus, deparei-me com um jardim lindo da Pinacoteca, o Jardim da Luz, quis muito ir tirar fotos, porém o cronograma do passeio não permitia. 
Uma pausa para o almoço no shopping D, onde fomos bem recepcionadas e ganhando bolsas como brinde. Uma olhada nas vitrines das lojas, e quem sabe fazer umas comprinhas? 
Em seguida, fomos para o museu Paulista que ao visualizá-lo parece ser um palácio enorme, com um jardim deslumbrante. Composto de um grande acervo com obras de artes lindas e detalhes impressionantes. Objetos e móveis que contam a história do Brasil e sua independência. Fiquei fascinada, querendo registrar cada detalhe, mas, para decepção geral, não podíamos tirar fotos. 
Enfim, o tempo passou e já era hora de voltar para casa. Foi um passeio prazeroso e inesquecível. Que venham os próximos! 

Ariellen de Araujo Gois - 3º semestre 2013/1

Visita aos museus: passado e presente



No dia vinte de abril, fomos a uma viagem investigativa com as colegas da faculdade ao museu da Língua Portuguesa e ao Museu Paulista. 
Há muito tempo queria conhecer o museu da Língua Portuguesa e, ao chegar lá, fiquei encantada com sua arquitetura. Quando entramos, logo nos direcionamos para uma sala, assistimos a um vídeo que falava sobre a Língua Portuguesa e sua origem. Após assistirmos a esse vídeo, em outra sala, ouvimos músicas, poemas, frases, que iam aparecendo com imagens e escritas no teto, nas paredes, no chão, tudo isto graças à tecnologia. 
O universo das palavras é maravilhoso! Em uma sala ampla, textos, peças, que nos davam oportunidade de vermos a história do Brasil e do Mundo. Ao sairmos do museu, bem ao lado, fica a Estação da luz, com uma estrutura incrível. O curioso é que, na entrada, está um piano exposto e à disposição de quem quiser tocá-lo. Gostaria muito de ter visto alguém tocar, porque o som de um piano é para sonhar. 
Logo após o almoço, fomos para o Museu Paulista. Chegando lá, fiquei um tanto decepcionada pelo estado de conservação precária em que o Museu se encontra. Visitamos as salas que nos foram possíveis, pois algumas estavam interditadas. Entretanto, seu valor histórico é inabalável. Quando vi as peças expostas, pensei no ontem e no hoje, analisando que o tempo no passado era difícil. 
O jardim, este sim, bem cuidado e lindo, inspira paz e tranqüilidade. 
Cheguei feliz, pois tive a oportunidade de aprender e ver a história de nossos antepassados, como viviam e se comunicavam. 
Foi um dia muito especial! Obrigada pela companhia da professora Rosana e das(os) colegas de classe.

Cristina Pereira dos Santos - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é surpreender-se diariamente




Atuar como professora na educação infantil é um desafio e uma descoberta contínua. Trabalho na sala do maternal II, com vinte crianças, com faixa etária entre 3 a 4 anos, entre elas uma inclusão. Quando iniciei meu trabalho, confesso que fiquei um pouco apreensiva. A princípio, pensei que cuidar de crianças se limitava a abrigá-las, vesti-las e alimentá-las, mas descobri que ia muito além disso. 
Eu, como educadora, teria um papel fundamental: ser mediadora no processo de desenvolvimento daqueles pequeninos, trabalhar tanto com a parte motora, como cognitiva e afetiva de cada um deles. Pois é nesse momento da vida que eles precisam de estímulos educativos, os quais terão um poder de influência sobre sua personalidade e desenvolvimento. 
Hoje, cursando Pedagogia na universidade, aprendo diariamente como o trabalho realizado com a criança nessa primeira fase, que é a infância, é importante para que se desenvolva com autonomia. 
Muitas vezes, meu lado afetivo se depara com situações e emoções inesperadas. Ao ouvir da boca de crianças tão pequenas relatos de momentos vividos dentro de seus lares, eu me surpreendo ao ver e sentir como eles parecem tão frágeis e, ao mesmo tempo, tão fortes, trazendo consigo bagagens pesadas demais para quem há pouco tempo faz parte deste mundo. 
Percebo também que, durante o momento das brincadeiras, eles usam a imaginação para esquecerem (ou compreenderem?) momentos tristes vividos ao lado de seus familiares. 
No entanto, há outro lado em que eles me fazem sorrir com tantos porquês, me fazem sentir feliz ao receber um abraço, sentir o carinho espontâneo e, no final, receber um largo sorriso por retribuir um carinho recebido. 
Ao encontrá-los na rua, consigo enxergar o verdadeiro tamanho que têm, pois dentro da sala parecem que são pequenos gigantes que tentam de alguma forma se impor diante de seus amigos. 
Entretanto, tudo que vivencio dia após dia com eles me proporciona experiências inovadoras para que haja em mim um crescimento profissional como docente. 
Hoje, vejo como um desafio apaixonante ser professora na educação infantil. 

Marisa Alves - 3º semestre 2013/1

Uma viagem investigativa inesquecível

                                               Parque da Luz

Sábado, 20 de abril, foi o dia escolhido para o nosso passeio até o Museu da Língua Portuguesa e Museu Paulista. O dia amanheceu lindo, digno de um passeio. 
Tudo foi combinado com antecedência. Dias antes do passeio, a professora Thais usou sua aula para nos explicar como preparar o aluno para uma viagem investigativa/estudo do meio e sua importância. E, como futuras professoras, como devemos proceder com nossos futuros alunos com suas ansiedades e expectativas que sempre acontecem quando são informados que irão participar de passeios escolares. O que devemos conversar antes da viagem/passeio, explicar sobre tempo, percurso, o que esperam, se já conhecem o lugar, explicar previamente o que irão ver, o assunto que irão discutir depois; sobre o ônibus, perguntar para os alunos se já têm conhecimento sobre esse meio de transporte; que irão sentados com alguém do seu lado (a criança cria muita expectativa em relação a quem sentará do seu lado, se irá sozinha, o tempo que irá durar a viagem). A professora nos explicou que a criança quando previamente avisada, sente-se mais segura. 
Levar o aluno a pensar previamente sobre objetivos, planejar com clareza o que aprender para que sua investigação seja produtiva, em relação ao estudo do meio. Que haja solidez daquilo que se propõe. A professora Thais colocou com tanta clareza que todas as minhas dúvidas como docente/discente foram esclarecidas. Saber o que buscar e o que esperar, nos dá mais firmeza e confiança. 
O dia amanheceu lindo, com o sol brilhando na medida certa. No horário combinado, partimos rumo a São Paulo. Dentro do ônibus, o clima entre as colegas de classe era de alegria e descontração. Pelo caminho, íamos observando tudo o que era belo e diferente ou, mais precisamente, cenários diferentes dos quais costumamos ver. 
Chegamos primeiramente ao museu da Língua Portuguesa que fica dentro da Estação da Luz, um prédio histórico e belo. Subimos de elevador até as salas de apresentação. Logo de início ouvimos a voz inconfundível de Arnaldo Antunes declamando um poema. Depois, em outro ambiente, fomos assistir a uma breve apresentação sobre a origem da nossa língua portuguesa, na voz de Fernanda Montenegro. Nesse momento, senti que me arrepiei. Como algo tão simples pode nos tocar de forma tão contundente! Uma viagem na história de como tudo começou... Tiramos várias fotos para registrar esse momento leve e importante que estávamos vivenciando. 
Saímos do Museu da Língua para irmos direto almoçar no Shopping D, passamos uma tarde agradabilíssima. Depois do almoço, fomos fazer um breve passeio pelas lojas. Um ótimo momento para sairmos da rotina de sala de aula com as colegas. 
No horário programado, partimos para o Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga. Um prédio imponente e com tamanha riqueza de detalhes que fico imaginando como pôde ser construído há tanto tempo sem nenhuma ajuda tecnológica. O prédio atualmente está passando por alguns problemas de estrutura, não podemos entrar pela porta central, pois o problema maior está mais concentrado nessa parte do prédio. No entanto, sinceramente, a beleza de seu interior, com suas obras de arte, é de tamanha grandeza que quase não percebi os problemas. E gente! Quais as melhores palavras para descrever a beleza e magnitude daquele jardim?! Não cansei de registrar e tirar várias fotos. 
Na volta para casa, o clima dentro do ônibus já era de silêncio, todos com vontade de tirar uma soneca e descansar um pouco depois de tantas caminhadas e descobertas. 
O que tenho a acrescentar é que, para mim, foi uma viagem investigativa produtiva, prazerosa e recheada de conhecimentos. Espero voltar com mais tempo para poder apreciar cada detalhe e conhecer também o Parque da Luz que fica bem em frente à estação e que leva o mesmo nome.

Edna Cirqueira - 3º semestre 2013/1


Viagem investigativa: cultura e aprendizado



Fiquei encantada com a viagem ao Museu da Língua Portuguesa e ao Museu Paulista, que só conhecia por meio de reportagens da televisão.Há muitos anos que eu não viajava para São Paulo. Sempre quis conhecer os lugares turísticos e culturais que a cidade de São Paulo oferece. Tive, então, a oportunidade de conhecê-los com a viagem que a universidade propôs como estudo do meio.
A saída foi tranquila e organizada, partimos do campus Don Idílio. Foi tudo muito divertido e animado, as meninas cantavam e brincavam com as colegas, tiravam fotos. Subimos a serra pela Anchieta, ficamos observando a paisagem que é linda e que, ao mesmo tempo, nos dá medo pela imensidão da natureza.
Chegamos praticamente em cima da hora ao Museu da Língua Portuguesa. Fomos bem recebidos e recepcionados por monitores. Fiquei parecendo uma criança deslumbrada com a tecnologia, o uso das palavras e seus significados e formas de expressão que a exposição do Museu da Língua Portuguesa nos proporcionou.
Pausa para o almoço no Shopping D. Foi muito agradável, organizamo-nos em pequenos grupos. Depois do término do almoço, seguimos para o estacionamento um pouco atrasadas. Na saída, recebemos uma bolsa de tecido cru que eu adorei e que mandei uma colega customizar.
Ao chegarmos ao Museu Paulista, fiquei impressionada com a beleza do jardim e com seus detalhes.
Ao entrarmos pelo piso superior me deparei com vários seguranças e com as restrições de uso de celulares, tirar fotos e outras recomendações. Senti-me frustada. Queria tanto tirar fotos! Só era permitido tirar fotos do jardim.
Continuei observando as pinturas a óleo, ricas em detalhes, objetos da época. Cada sala continha informações dos acontecimentos que ocorreram em nosso país e que contribuíram para nossa história até os dias de hoje.
Para quem não conhece, eu recomendo fazer esse passeio cultural que me fez tão bem. Quero voltar novamente com mais tempo.

Andrea da Silva - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é doar-se cada vez mais



Ser professora na educação infantil, nos dias atuais, vai além de saber ensinar e transmitir conhecimento. É saber ouvir a criança, ser criativa, interagindo com a realidade do aluno, sabendo lidar com as dificuldades do dia a dia. 
É trabalhando na educação infantil que vivencio e participo de cada momento das crianças, que, por sinal, são uns amores. Sempre carinhosas e companheiras. Um simples bom dia se torna um momento mágico, em que elas correm e se dispõem a me abraçar.
Essa beleza de realidade me faz refletir o quanto tenho que me envolver com o mundo. Nós, professores, precisamos nos doar cada vez mais, ser absolutos, indagadores, pesquisadores, humildes. 
A criança se espelha no professor e, muitas vazes, imita-o, levando para si, em seu convívio social, o que aprendeu. 
Após o café da manhã, fazemos uma pequena oração e cantamos uma musiquinha, trabalhando a identidade dos alunos: "Bom dia amiguinho como vai? A nossa amizade nunca vai...". No entanto,  eles querem mesmo é brincar, então, explico que quando terminarmos a lição, iremos ao pátio. 
Sempre há aquela criança que quer estar na frente, ser o primeiro da fila, falar do seu nome, escolher o melhor brinquedo. É aí que eu aproveito para ensinar Matemática, falando sobre dividir. Falo também do respeito aos amiguinhos, para não puxar das mãos os brinquedos. São bem obedientes e respeitam o que falo. 
Wallon diz que a criança está continuamente em processo de construção de si. Paulo Freire fala que não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Portanto, para dar conta de tantas demandas, para ser professora na Educação Infantil é preciso AMAR O QUE FAZ.

Jane Rosilda - 3º semestre 2013/1

Viagem investigativa


Não via a hora de chegar o sábado, dia 20 de abril de 2013, para que nossa viagem se realizasse. Estávamos todos bem contentes, relaxados e descontraídos. E eu ansiosa para ver tudo o que em minha mente pensava do Museu da Língua Portuguesa.
Num primeiro momento, a sala interativa e o vídeo foram o máximo. As outras salas, o telão, não me encantaram, a mesa onde as pessoas podiam interagir e até brincar com as palavras foi a única coisa que me prendeu.
Vou ser sincera, o que me deixou com os olhos irradiantes foi onde o museu está localizado: a Estação da Luz, a pinacoteca, o parque, todas essas coisas me impressionaram mais.
Passeamos no Shopping D, almoçamos, olhamos vitrines e fomos ao Museu Paulista. Este eu havia visitado há 24 anos. Minha expectativa era grande, porém, mais uma vez, decepção. Não pude tirar uma foto lá dentro. Sem tocar em nada, sempre existia um segurança observando de perto. Frustrante! Mesmo respeitando o lugar, que está bem deteriorado e precisa urgente de reforma. Reforma essa que está acontecendo, mas parece que com muita vagarosidade. Adorei os quadros que já estão restaurados, pois adoro tanto a arte do restauro quanto a dos quadros.
O jardim, sem palavras, é de uma beleza sem igual. Senti-me naquele filme de sessão da tarde, onde crianças correm pelos campos floridos. Com toda sinceridade, aquele local me fez esquecer o cansaço e me levou à minha adolescência, novamente uma viagem.

Gisele Aparecida Madureira - 3º semestre 2013/1   

Ser professora na Educação Infantil é um dos maiores desafios da minha vida


que é ser professora? É viver a alegria em meio a tantas novidades, pois é o que eu estou vivendo. Hoje, tenho certeza que Deus tinha um plano para mim com a minha entrada na creche. Apesar de tantas dificuldades, nasceu a  vontade de fazer o curso de Pedagogia e o meu sonho está sendo realizado. 
O que eu tenho para falar dos meus pequenos? Eles são muito especias. É uma troca constante, eu ensino, mas também aprendo muito. Acho que estou "verde" ainda para já me considerar professora, no entanto, com a prática do dia a dia e também com a teoria que estou aprendendo, vou em frente. É muito importante  saber que posso, que tenho capacidade para contribuir com um mundo melhor, porque tudo nesta vida vem com a educação. 
Sou para eles tia, como me chamam, porém também psicóloga, muitas vezes, enfermeira. É gratificante saber que eu tenho tantas coisas boas para passar para as crianças e que os meus pequenos confiam em mim. 
Quando estou na sala de aula, ensinando-os a pintar as mãozinhas ou figuras, cantando musiquinhas ou contando histórias, estão aprendendo comigo. 
Tenho certeza que se a minha querida mãe estivesse viva, ficaria muito feliz, porque quando eu era mais nova, ela achava que eu ia longe. No entanto, aconteceram tantas coisas na minha vida que pensei que jamais chegaria onde estou agora. E estou muito feliz, cuidando dos meus pequenos grandes alunos. 
Meu desafio só começou, entretanto, compreendo que seguirei em frente, e ainda passarão pelas minhas mãos muitas crianças pequenas ou um pouco maiores. Todas serão tratadas com muito respeito e amor por mim. Vivenciarei muitas coisas boas, outras nem tanto, contudo estou disposta a cumprir minha jornada e ser uma boa professora.

Maria Rosimeire Ribeiro - 3º semestre 2013/1

Ser professora na Educação Infantil é fazer a diferença



Ser professora na Educação Infantil nunca foi um sonho para falar a verdade. Apesar de que, quando pequena, adorava brincar de escolinha e queria sempre ser eu a professora. Mesmo assim, não era uma meta a ser alcançada, mas foi uma descoberta em minha vida. 
Descobrir-me professora e com gosto e também com muito prazer. 
Prazer em ensinar, educar e aprender com os meus discentes. 
Sim, aprender. Embora não possua minha licenciatura ainda, sempre terei em mente que serei um ser disciplinado na minha profissão e gosto disto. 
Ah... mas há um ano, nossa como mudei! Vejo outro eu no meu próprio eu. 
Aquele alguém que se enfurece com o descaso que vê na educação pública, entretanto, também aquele alguém que anseia e almeja  fazer transformações. 
Sei que muitas dificuldades encontrarei como já as encontro, no entanto, hoje tenho em mente que posso fazer a diferença. 
Não sonho em mudar o mundo, mas mudarei o que puder ao meu redor. No meu ambiente, farei o meu melhor, eu acredito. 
E meu sonho maior é educar pessoas que vão mudar o mundo, formadores de opiniões que irão eternamente fazer a diferença. 
O que posso querer eu ... Ah! nada além disso.

Samantha Mendes - 3º semestre 2013/1