E um belo dia, acordei autora! Mentira! Seria muito fácil se fosse assim! Mas não acontece do dia para noite. Sempre achei muito admirável quem escreve bem. Tenho amiga jornalista, amiga socióloga, e eu, perto daquele mundo de letras e palavras, sentia-me um peixinho fora d’água.
Sempre gostei muito de escrever, mas satisfazia a minha vontade dentro de cartas não enviadas, rascunhos guardados em gavetas e diários perdidos.
Mas agora aqui estou, ESCREVENDO a respeito de como me senti autora... Na verdade, foi uma forma que encontrei das minhas cartas perdidas acharem seus donos, dos meus rascunhos virarem a matéria principal da minha mente, e meus diários que estavam trancados, aos poucos, foram tomando forma e se apresentando como opiniões e sentimentos colocados em cada crônica escrita.
Pensando bem, acho que eu nasci autora. Autora da minha vida, do meu comprometimento, das minhas opiniões. A sementinha estava lá dentro de mim, pronta para desabrochar, e agora que nasceu, o céu é o limite!
Daniela Taborda - 2º semestre 2012/2
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