quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Eu escritora


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnywALNkOHLPFLrIhLJp6SAbUmfopA-q8WyNNSJ3-AVFd2C33e-HavJKlO0XbRnQApHJnEAWVz_v5-yISQskQg1iPC060nHdO3ZyAMsK3TW_Uh4EZgcLZf6Mz4gyLFX0vpXDx-9muBpBPl/s1600/escrever+mem%C3%B3rias.JPGEscrever, para mim, sempre foi um momento prazeroso, assim como ler. Hoje, por causa da correria do dia a dia, quase não leio. Aliás, só tenho lido mesmo textos e livros para a faculdade ou para o HTPC da escola.
Achei excelente a oportunidade que a professora Rosana, de Educação e Linguagem II, nos ofereceu para escrever crônicas e fico chateada pelo meu tempo ser tão curto e não poder me dedicar como gostaria ao prazer da escrita com tranquilidade. No entanto, deu para relembrar meus tempos de ginásio. Sinto saudades da minha professora de Português, a D. Margot, da qual sou admiradora até hoje. Talvez ela já tenha falecido, mas, como disse o escritor Jairo De Paula, “quando um ou mais guardou os ensinamentos de alguém que já se foi, essa pessoa não morre, perpetua-se para sempre”.
Com a Professora Rosana já foi um pouco diferente. As crônicas são pessoais, são depoimentos e, muitas vezes, tornam-se algo que pode ou não nos favorecer, dependendo dos olhos e mente de quem as lê, mesmo podendo haver essa duplicidade, é muito estimulante.
Tive muitos amigos por correspondência. Alguns até fora do país, isso na minha adolescência, até vinte e poucos anos. Foi um período gostoso... A ansiedade de ficar aguardando a carta... Hoje existe a sala de bate-papo na Internet que, para mim, não é a mesma coisa.
Bem, voltando ao assunto das crônicas, ser escritora da sua própria história nos faz refletir sobre o que já fizemos e pensar com mais subjetividade no que queremos e desejamos para o futuro e isso fica ainda mais forte com a chegada do final e início de ano.
Escrever essas crônicas me faz voltar lá na minha infância, lembrar meus pais que já se foram, lembrar do meu cunhado (irmão do Luiz) que “Deus chamou”; me faz ter medo do futuro, medo de não poder cumprir como Deus mandou a minha missão no mundo; medo de errar na educação do meu filho, coisas que procuro deixar bem guardado lá no fundo do pensamento e viver cada dia com intensidade.
Ser escritora da sua história, mesmo que seja sobre o passado, é muita responsabilidade...

Vera Lucia Salvador Morgado - 

4º semestre 2012/2

Minha sala de aula


http://www.oficinadeimagens.org.br/wp-content/uploads/2012/06/edu_infantil.jpgEstou na sala diante dos meus alunos, alguns ainda com 4 anos, outros já estão com 5 anos. Olhando para eles, vejo como o tempo é sábio, como ele faz as coisas com tanta perfeição!
Quando o ano começou, esses pequenos seres vieram para seu primeiro dia de aula, cheios de medo e desconfiança, choravam tanto que parecia uma sinfonia. A Diretora da escola, diante de tantos choros e gritos, quis mandar a inspetora de alunos para me ajudar, coisa que não aceitei, pois eles tinham que se acostumar comigo.
Passados 15 dias, já entravam sem chorar. A que mais deu trabalho foi a Franciele, levou quase um mês, mas hoje é minha maior fã!
Muitos não sabiam nem pegar no lápis, foi o projeto de adaptação mais longo que experimentei. Hoje, vendo-os envolvidos em brincarem juntos, saber que aquelas crianças que chegaram à sala, com o olhar cheio de desconfiança e medo, tornaram-se mais confiantes de si, expressam suas vontades, respeitando o amigo, é uma grande conquista para mim.
Tenho para com eles sentimentos de mãe para filhos e de educadora para educandos. Dentre todas as salas que tive, durante estes 8 anos como professora em Mongaguá, e nessa mesma escola, essa sala foi a que mais me apaixonou. A pedido dos pais, no ano que vem continuarei com a sala. Explico melhor: quando minha coordenadora me pediu para pegar sala de NII alfabetização, disse que só pegaria se fosse a "minha sala" e, na reunião de pais e mestres, conversei com os pais e todos responderam que gostariam que eu continuasse como professora de seus filhos. Todos, exceto a mãe do Cauã que disse que ele irá para outra escola. Isso é muito gratificante para o professor, saber que é bem visto pelos pais de seus alunos.
Faltam 15 dias para terminarem as aulas e confesso que estou com saudades dos meus pequenos!!!!

Vera Lucia Salvador Morgado - 

4º semestre 2012/2

O estágio capacita professores para atuarem nas escolas nos dias atuais?


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO9f04QPzJ3T9s_80zs2miVeTsOsLEt4EKhm53uLC4y8sM5NaoWcuAx-5OCxWKsQSKOfqvp_QbGFKalrIhi701cNwlJMmljqCMaYJbuKkWRrB-V3hMB0Q6N6cg2LpTFxePPwAnnENf2fw/s1600/est%C3%A1gio2.jpgComo é importante a realização dos estágios! Ao experienciar essa fase de nossa formação,  podemos observar, bem como participar ativamente da sala de aula e da vida da escola. Acredito que, nos dias atuais, o futuro profissional da Educação tem que cada vez mais se capacitar para atender o novo desafio de uma sociedade que exige que os professores sejam formadores de cidadãos justos, críticos e reflexivos.
Neste 5º semestre, foi desafiador ter a experiência de fazer parte do Programa CAPES de Estágio (bolsa PIBID), em que tive a oportunidade de vivenciar como pode ser desenvolvida a prática docente, com alunos do 3° ano, do ensino Fundamental I, da UME Prof° Mario de Almeida Alcântara, na cidade de Santos. Assim, pude avaliar que o estágio proporciona aos futuros educadores a capacitação para atuarem como professores com uma consciência crítica sobre a realidade dos alunos, podendo trabalhar o cotidiano e ter uma fundamentação teórica que, segundo muitos autores relatam, possibilitará uma ação pedagógica com comprometimento e seriedade. 
Neste aprendizado, constatei que o professor precisa dominar o conteúdo proposto e ter conhecimentos específicos de sua área para que forme alunos autônomos para serem capazes de considerar fatos do cotidiano relevantes e decidir qual o melhor caminho de uma ação.
Por isso, acredito que os futuros professores têm que desenvolver uma consciência do compromisso que estão assumindo com a Educação, nos dias atuais, e que realmente se tornem formadores de homens críticos, ativos e reflexivos.
Para que esses alunos atuem em uma sociedade, os professores precisam ter o objetivo de ajudá-los a integrarem-se nessa sociedade e desenvolverem suas habilidades e competências enquanto educandos.
Acredito que o estágio, muitas vezes desvalorizado por alguns futuros profissionais, por não terem uma visão pedagógica, é extremamente importante. Desse modo, 
chamo a atenção para que os professores em formação percebam o valor do estágio para atuarem efetivamente como profissionais da educação cidadã.

Claudionete Maria Lopes - 5º semestre 2012/2

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Meu eterno e mais valioso presente de aniversário!

Já tinha 28 anos, trabalhava como secretária executiva, quando surgiu um curso na Praia Grande de programador de computação, Basic I e II. Resolvi fazer, pois, para minha profissão, naquele momento, era benéfico, tanto do lado do conhecimento, como do financeiro. Naquela época eu morava e trabalhava em Santos, hoje moro em Praia Grande.
Comecei a namorar o Luiz, em 1986, na época do Plano Sarney (ex presidente do país). Ele foi meu professor de Informática. Entre namoro e noivado, levamos onze anos até que, em março de 1997, resolvemos morar juntos, embora os dois fôssemos solteiros. Essa minha decisão deixou meu pai muito triste.

Logo, entretanto, a tristeza foi esquecida, quando no almoço de aniversário do Luiz, em julho, anunciei que estava grávida. A alegria foi total de ambos os lados.
Nessa época já morava na cidade São Vicente, perto do 2º BC - Batalhão de Caçadores do Exército.

Como eu trabalhava em Santos, decidi fazer o pré-natal em Santos mesmo, na policlínica do Marapé.
Devido a minha idade e estar um pouco acima do peso, a médica considerou ser uma gravidez de auto risco e, com isso, a minha gestação foi cercada de cuidados e regime alimentar.
Durante a gestação, tive alguns problemas familiares, que consegui contornar, graças ao meu marido. Minha mãe sofreu um 2º AVC (acidente cardiovascular), mas Deus me deu forças para superar toda e qualquer situação que pudesse vir a pôr em risco minha gestação.
Nessa época, por conta de fazer o Magistério, já não trabalhava mais no escritório. Tinha virado manicure em um salão em Santos, só parei de trabalhar uns dias antes do meu bebê nascer.

Chegou final de fevereiro. Quase todos os dias ia para a maternidade e voltava. Alarme falso! Assim foi, até que, em dois de março, de 1998, depois de 16 horas de trabalho de parto, veio ao mundo o meu príncipe herdeiro. Nasceu com 50 cm. e 4,5kg, sorrindo para o mundo e para o médico!
Meu tesouro nasceu vinte e quatro dias antes do meu aniversário como um presente de Deus, que ele é. Isso na melhor fase da mulher, aos 40 anos!
Meu eterno e mais valioso presente de aniversário hoje já tem 14 anos. Só tenho do que me orgulhar, excelente filho, ótimo aluno, grande companheiro...
Obrigada Deus por ter me dado a família que possuo, eles são meu esteio meu mundo!!!!

Vera Lúcia Salvador Morgado -

4º semestre 2012/2

Luta e persistência

Olá pessoal! Foi uma semana muito difícil para mim, pois meu esposo ficou adoentado, deixei de ir para a universidade, perdendo conteúdos importantes para as provas finais... quando a professora me pediu para eu escrever mais uma crônica! 
No começo, fiquei pensando sobre o que escrever. Aí me lembrei de tudo o que ocorreu na minha vida, até hoje. Foi muito difícil chegar até aqui, passei por muitos obstáculos com o meu esposo. Muitas vezes, ele não entendia que eu não poderia sair, porque não tinha tempo, em virtude dos trabalhos acadêmicos.
Por muitas ocasiões, as pessoas olharam para mim com olhares diferentes e julgaram-me sem mesmo me conhecer. Encontrei isso na universidade. Pessoas que diziam serem minhas amigas e, ao mesmo tempo, falavam de mim pelas costas. Acho que nem todo mundo deveria pensar dessa maneira tão ridícula.! No entanto, o ser humano hoje é assim, fazer o quê?
Eu me acho uma pessoa verdadeira, meiga e muito amiga, um pouco expansiva, mas, no fundo, tímida.
Não posso falar só das pessoas que me decepcionaram, porque também tive pessoas maravilhosas que me apoiaram.
Espero alcançar todos os meus objetivos no ano de 2013, tendo um bom desempenho no curso, bem como enfrentando todas as barreiras que possam prejudicar o meu propósito de ser uma pedagoga de excelência.

Em breve, todos verão o meu trabalho sendo reconhecido, principalmente, os que me apontaram o dedo falando que eu não era capaz. Entretanto, esses que falaram mal de mim foram aqueles que me deram mais coragem para não desistir. Sei que enfrentarei situações difíceis em minha caminhada, mas sei também que vencerei todas elas.
Esta jornada só está no começo, porque ainda há mais três anos de luta, batalha e muitos degraus que terei que subir para chegar onde almejo: ser uma professora competente e dedicada, e, acima de tudo, respeitar o meu semelhante.

Estela Aparecida Vieira de Jesus - 2º semestre 2012/2
 

Amizade



Estou cursando uma universidade, e quando paro para pensar como cheguei até aqui, entendo o sentido da palavra amigo.
Foi deles o incentivo que precisei, foi deles a força que tive para não desistir, foi deles o auxilio que necessitei. Muitas vezes cansada do dia a dia e da rotina entre trabalho e estudo, pensava em desistir. Agradeço a Deus por ter me colocado em um grupo em que nos tornamos mais do que amigas eu, Daniela Taborda e Priscilla Gonçalves.


Regina Farias - 2º semestre 2012/2

O tempo, velho amigo

A resposta está na bíblia

“Tudo na vida tem seu tempo”... Escuto isso desde sempre, não sei ao certo sua autoria, mas acredito que há de ter fundamento essa afirmação, mas ao mesmo tempo, como é difícil participar desse “tudo” no tempo certo!
Início do segundo semestre, muita correria, os planos de acertar a medida do tempo, escoam-se como água pelo ralo, há muito o que fazer, muito o que se preocupar, muito o que cuidar e a quem amar em primeiro lugar.

Quando alguém que te pôs no mundo grita por socorro e por colo não há mais nada o que pensar, eu vou. E vou em busca do cumprimento da emoção e da razão, opostos que se atraem num devaneio de desestruturar qualquer árvore frondosa.
E buscando o equilíbrio, querendo acertar os ponteiros do relógio, o tempo passa cada vez mais rápido, provocando certos prejuízos e desajustes à medida que não acompanho sua velocidade.

Muitos trabalhos a fazer, muitos prazos a cumprir e muitas madrugadas sem dormir. E ainda “tudo na vida tem seu tempo?” Que tempo? Onde? Alguém viu? Se todo mundo tem tempo, mesmo não tendo, por favor quero logo a receita, estou atrasada para variar... não quero mais correr atrás desse velho amigo, e sim caminhar do seu lado.
A única vez que me recordo dele foi nos tempos de infância. Como é bom ter tempo para tudo e para nada ao mesmo tempo, num tempo desacelerado, cuja a maior preocupação era criar ocupação para preencher o tempo. Tão calmo, tão brando, que, ao mesmo tempo, passou tão rápido que nem deu tempo de tentar ter mais tempo para me ajustar ao novo tempo.
Tempos de mudança, tempo fragmentado é o que se tem para hoje. Amanhã talvez não dê tempo, e nesse quebra-cabeça se tenta adquirir um melhor tempo para se dedicar ao “tudo” desta vida, que merece ser vivida com tempo aberto, claro, radiante e ensolarado de preferência, sem muitos trovões e tempestades, crendo num tempo de saúde e paz para todos nós.


Débora Brito Ferreira - 2º semestre 2012/2

Eu autora

Do fim, rumo ao início, ou de volta para o futuro, retomando o princípio, sim... visto que já se faz derradeiro este meu escrever, mas, enfim, citando um dito popular, muito do conhecido por sinal, “antes tarde do que nunca”.... e se tardei a escrever me curvo à delicadeza do leitor que compreende e não se atem a suposições, murmúrios e afins, pois é tarde e logo, logo, nos acalentamos ao cair do segundo semestre.
E mais um ano se aproxima, e mais experiências se acumulam e mais expectativas me impulsionam para o novo, ou o que se faz de novo. Hora de escolher sementes novas e ou replantar as antigas que não vingaram por falta de cuidados específico. Acredito que minhas sementes tenham aflorado, pelo retorno da colheita, mesmo desacreditadas pelo colhedor.
(19h00 atrasada, corro para a universidade, na sala muitos trabalhos ainda por fazer, um texto – uma reescrita, ponho-me a fazer, devolvo na próxima aula – sem tempo para terminar, entregue – corrigido – o elogio e a dúvida: Fizeste sozinha esse texto? Lisonjeada ou ofendida? Interrogações??? Prefiro acreditar somente na primeira opção.)
Bom, então, aqui escrevo e escrevo sem a intenção de ousar, escrevo como exercício na construção de uma dialógica, aguardando a mesma intenção lógica de quem lê, sabendo que meu eu como autora ainda é primário e nesse anseio de rascunhar palavras e frases me desdobro em pensamentos para que algum deles faça sentido o suficiente para despertar o interesse do leitor, ainda que haja dúvida dessa autoria imperfeita.
E mais certa da imperfeição, pois é o que realmente se tem quando se busca o oposto, me ponho a palavrear, buscando sinônimos, antônimos, intercalando gramática, ortografia e literatura como fonte para um suposto bom texto sobre minha autoria, como todos os demais. E por essa razão sou aprendiz, e espero ser sempre assim, ser inacabado, porque aprender e trocar aprendizado são o que me move, com fé numa força maior, num ser supremo (Nosso Pai) que me aponta a direção para a qual caminho com segurança, Nele. Permitindo-me o convívio, o contato com pessoas que me auxiliam nessa busca, oportunizando-me a descoberta de ferramentas para que eu não pare de caminhar.
Assim, por ora, avaliando toda a prática deste discurso, sinto que ao escrever participo do presente e passado, projetando-me para um futuro ainda melhor, sem a pretensão de ser escritora, mas de me impor capaz de assinar meus próprios textos, sendo autora primeiramente de minha própria vida.

Débora Brito Ferreira – 2º semestre 2012/2

Universidade, minha nova ralidade

Sempre sonhei em vir para a universidade, tantos sonhos, medos e anseios misturados. Uma loucura total! Tive que achar um espaço grande na minha pequena agenda. Conciliar serviço, filhos, casa, deveres, Universidade e seu novo universo a minha frente.
Meu Deus, acho que vou desistir! Sentia-me (e às vezes, sinto-me) uma burra, não entendo nada, tudo tão difícil... e tão pouca compreensão! Pensei até em desistir, mas o carinho de poucos e as palavras de uma professora (Marina) mudaram as ideias que gritavam em minha mente.
Ainda bem... mas, eu já devia saber que no magistério tudo é luta, é mudanças. E tudo junto coopera pra o meu crescimento. O ano de 2012 foi marcado por tantas mudanças: pessoas vêm, pessoas vão... decisões (sim ou não), quanta pressão! Tantas coisas para aprender em tão pouco tempo! Quanta coisa mudou desde o meu magistério! 10 anos se passaram e, hoje, estou na Universidade. É um novo ambiente e tenho que me tornar camaleão e me adaptar a esse universo novo, bem real que está a minha frente, dizendo que eu posso ser aquilo que sonhei, que eu posso chegar onde eu planejei... que eu posso... e posso muito mais... pois nesse caminho, eu penso que estou só, mas tem gente me guiando, me conduzindo, dando-me a direção certa. Me ensinado a pescar, (às vezes, treinando a própria paciência), ao invés de dar o peixe. É outubro e falta pouco para o ano acabar... entrarmos de férias... recarregarmos as baterias... para esse novo ano que começa... e saber que tudo pode parecer difícil, mas nada... NADA MESMO... é impossível. Valeu a pena conhecer esse mundo novo! Cheio de possibilidades.

Daniela Martins - 2º semestre 2012/2 

Eu, autora

Meu Deus! O que dizer de mim como autora... Ainda mais de crônicas! Foi difícil entender o propósito das coisas, dos tempos, dos assuntos envolvidos, da realidade e da diversidade de palavras. Senti muita dificuldade para elaborar textos, assim como estou sentindo ao escrever este, e perceber como o olhar humano é tão carinhoso e agressivo ao mesmo tempo, quando se analisa um texto, seja ele de qualquer espécie.
Acho que faltou tempo para a dedicação necessária e criatividade para tais conclusões! É muito fácil falar, difícil foi me expressar em palavras e “ tocar” o coração da professora, ou fazê-la entender a mensagem, a ideia, tantas vezes reescrita... e não dita de forma coerente e consistente... ou tão absurdamente atraente, pois acho que seria mais fácil chamar a atenção do Brad Pitt do que a do professor... que as vezes é tão severo ao analisar o texto, sem querer saber o seu contexto e produção. Não sei mais o que escrever, não quero encher lingüiça... quero ser objetiva, clara com o leitor e mostrar que tudo pode ser belo, notório e eficaz quando nos colocamos no lugar do outro. Como é difícil nos expressar usando as palavras, tantos cuidados! Mas, interessante, pois nos ensina a sermos criativos e irmos atrás... além das nossas expectativas.
Eu posso ser uma autora melhor... mas, preciso de tempo, respeitar o processo de aprendizagem que nos molda a cada dia e perceber os pequenos detalhes que nos dirige nessa estrada chamada Mundo das Ideias.

Daniela Martins - 2º semestre 2012/2

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Como me senti autora


Mesmo sendo professora de Ensino Fundamental, é vergonhoso dizer isto, mas há muito tempo não lia com tanta frequência, ”achava não ter tempo”. Obrigatoriamente, temos que ler para ampliar vocabulário e conhecimentos técnicos em redação.
Para escrever esta última crônica, busquei algumas referências e definições em autores famosos e sites voltados para disciplina de língua portuguesa. Neste caso, não tenho vergonha e dizer: às vezes, precisamos de bons modelos para nos embasarmos e tentar melhorar cada vez mais nossa escrita.
Atualmente, vejo como nosso processo de ensino na infância foi limitado, no que diz respeito à amplitude de repertório com textos de diversos gêneros, esses seriam nossos modelos hoje. Percebo que tenho refletido e lido mais antes de opinar sobre algum tema, qualquer que seja a disciplina.
Para pensarmos, segue uma citação bastante clara da importância de ler para poder melhor escrever:

Não existe escritor que não seja leitor. Todos, em qualquer época, seja de que país forem, leem ou leram muito. Para escrever, você precisa ler bastante. Assim aprende como apresentar personagens, manter a trama tensa, jogar com o leitor para manter os olhos dessa pessoa que você não conhece presos na sua página. E os melhores professores de escrita são os escritores, aqueles que já fazem isso.
Seja antes um/a leitor/a
Mas tem um detalhe: é bem provável que você tenha sido torturado/a na escola, obrigado/a a ler livros clássicos, obrigatórios, para trabalhos. A escola é em geral um desastre para a leitura, tira qualquer prazer dessa atividade. Assim, para se tornar um/a escritor/a, você vai ter que se desprogramar e aprender a ler por prazer.
Como é isso?
Leia o que você gosta. Nada de listas de livros, nada de obras obrigatórias, fuja de gente que diz “você tem que ler isso!” Você não tem que ler nada de que não goste, que não atraia o seu olho, que não combine com você nesse momento.
Gibis? Leia muitos. Mangás? Se gosta, vá em frente. Ou melhor, vá atrás, que a leitura é de trás para diante. Histórias de vampiro? Divirta-se. Bestsellers trash? Mande ver. Bobagens mal traduzidas? Se você consegue entender, vá firme. Classicões? Siga seu faro. Autores famosos? Leia o que desperta seu interesse.
Ou seja, siga seu próprio caminho. A escrita não é uma atividade de rebanho, para seguidores, mas algo criativo. Você é quem tem que fazer sua rota, descobrir seu estilo, apurar seu gosto. E o primeiro passo é sentir-se feliz lendo, não importa o quê. Ou melhor, lendo o que prende a sua atenção, que lhe dá prazer. Esqueça as críticas, as opiniões alheias e entre numa livraria ou num sebo com os sentidos alertas, em busca do que serve para você.
http://www.escrevaseulivro.com.br/escreva/component/content/article/5-home/34-jovens-escritores.html (Acesso em 13/11/2012)
Concluo dizendo que nem sempre gostei de escrever. Por ser canhota, demoro um pouco mais, porém vejo o quanto meus argumentos melhoraram. A estruturação de meus textos também e, através destas experiências registradas, podemos auxiliar um colega servindo como um modelo também (CUNHA, 2010).
   

Referências
CUNHA, Dóris de Arruda Carneiro da. O funcionamento dialógico em notícias e Artigos de Opinião. In: BEZERRA, Maria Auxiliadora; MACHADO, Anna Raquel; DIONISIO, Ângela Paiva (orgs.). Gêneros Textuais & Ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2010, p.179-193.


http://www.escrevaseulivro.com.br/escreva/component/content/article/5-home/34-jovens-escritores.html.


Arisa Pio Rodrigues - 2º semestre 2012/2

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Lembranças

 Pé de Grumixama

Quando posso, gosto de andar pelas ruas, sem rumo... Às vezes, até nas ruas que fazem parte do meu caminho de todo dia, é tudo tão diferente! Esse
olhar sem pressa, esse olhar que olha através dos portões, das vidraças, ultrapassando as carcaças.
O meu olhar vai invadindo as árvores, tão lindas, tão frondosas! Suas folhas
caindo, num verde intenso, e vou secando cada calçada, tão singular, com
suas casas com quintal! E vem a lembrança de criança, o cheiro da terra, o gosto das frutas que eu pegava nos meus galhos, na minha árvore.
Parece brincadeira, mas não é, eu tinha as minhas árvores favoritas, e, em cada
uma delas, alguns galhos que eram só meus. Os outros eu dividia com a minha amiga e vizinha, muro com muro, e nós nem precisávamos entrar pelo portão, pulávamos aquele velho muro, como se fosse nosso companheiro, facilitando na hora da fome, do banho, da escola...
Você não quer saber que árvores, tão cheias de lembranças, eu tinha no
meu quintal?
Tinha caramboleiras, ameixeiras, abricó, pitangueiras, abiu, grumixama (será que ainda existe? Você já ouviu falar?). Fora as amoreiras e goiabeiras da
vizinha de trás. Que saudade que tenho... da minha infância feliz...


Aucirema - 4º semestre

A grande benção

Volto a falar do tempo...
Já passava dos 34 anos e, como não havia engravidado até então, pensava que não poderia (mais) ser mãe. Eis que, quando menos esperava, lá estava uma pequena grande criança em meu ventre, lá, há quase três meses. Foi uma grande felicidade!
Minha gravidez foi muito tranquila. Agora já estava com 35 anos e, numa quinta feira santa, nasceu minha filha, em 06/06/1996. Nós, mulheres privilegiadas, que brotamos a vida, que sentimos dentro do corpo e dentro da alma o pulsar de uma nova vida...
Que maravilha! Não há palavras para expressar os sentimentos que nos envolvem.
O tempo passou...
E, no auge dos meus 40 anos, fazendo exames de rotina, numa ultrassonografia transvaginal, a médica diz: você sabe que está grávida?
Saí de lá aos prantos, mas não foi de felicidade. Estava sem trabalho e meu relacionamento no fim. Pensei, pensei e, no desespero da situação, minha velha e sábia mãe me falou: vamos colocar mais água no feijão... e assim recomecei...
Assumindo a gravidez, feliz da vida, fiz a primeira ultrassonografia. Fui alertada: seu bebê está com problemas, precisamos fazer um exame mais detalhado, uma ultrassonografia morfológica.
Marcado o dia, com o coração apertado, ouvi de um especialista: o seu bebê está com muitos problemas. Nessas alturas, eu já estava na vigésima semana. O exame teria que ser repetido a cada 20 dias. E a cada saída do consultório, sozinha, o meu choro que só Deus escutava...
Além do especialista fazendo o exame, permitiam que alunos da Faculdade também participassem. Minha filha era objeto de estudo.
O diagnóstico era: todos os membros longos estavam com tamanhos diferentes, além de outros problemas.
Comecei a ficar mais próxima de Deus. O meu grande e insistente pedido era que ela chegasse com a parte neurológica perfeita. Era tudo que eu pedia, e como pedia... Deus deve ter ficado cansado, exausto, mas Ele costumava sempre me atender... Às vezes, Ele ficava tão cansado que chamava sua mãe. E Ela, na sua bondade infinita, me acolhia em seus braços.
Vocês não têm ideia das coisas que passei... Só Ele, Maria e eu sabíamos...
Mas não desisti e sabia que tudo daria certo. Quando minha flor desabrochou e minha linda veio ao mundo a equipe médica gritou: “aos nossos olhos ela é perfeita”, nem sei se a hora encaixava para esta frase, mas quando vi aquela coisinha nos meus braços, chorei muito... mas de felicidade... aqueles olhinhos eram de uma guerreira e ela chegou abençoada...
Prometi a mim mesma que faria todos os exames que fossem pedidos e acompanharia no que fosse preciso. No entanto, eu sabia que o milagre tinha acontecido! Tudo e todos os exames estavam perfeitos, tudo estava e continua no seu lugar... perfeitamente...

Minha filha acaba de completar 11 anos (15/11) de pura perfeição. A única imperfeição é que ela tem dentinogênese, que é a falta de esmalte nos dentes. Isso não é nada, não é mesmo? Tudo pode ser mudado.
Essa é a minha grande benção!

Aucirema - 4° semestre 2012/2

Instrospecção


Hoje tenho uma nova visão, depois que iniciei meus estudos, neste curso de Pedagogia. Percebi o quanto é importante estar atualizada, informada e  procurando sempre fazer o melhor pelos pequeninos, nossos alunos. 
Procurar ter um olhar mais profundo, cauteloso, ser sensível e até mesmo entender pela fisionomia de uma criança, quando ela está pedindo socorro! Muitas vezes, o aluno espera tanto de nós... Se nos colocarmos apenas como transmissores de conhecimentos e conteúdos, quanto deixaremos de aprender com eles! O quanto deixaremos de nos sentir realizados! 
É, eu sou muito importante! Muitos não reconhecem! Ah! E daí... O importante é que eu consiga formar cidadãos que venham ter uma cabeça pensante, que reconheçam que podem ir além... Que não serão apenas mais um em meio à multidão... Mas aquele que faz a diferença na multidão! Obrigada! Queridos professores vocês têm feito a diferença em meu viver...

Marilene Aparecida Santana -

4º semestre 2012/2

Como me senti autora


http://25.media.tumblr.com/tumblr_mdk41tAdAO1rf7tqdo1_500.jpgNo começo, pareceu-me muito difícil, uma barreira intransponível, parecia um gigante, muito assustador! É, o medo é um sentimento bem comum diante dos novos desafios que a vida nos apresenta! Então, busquei dentro de mim inspiração para escrever! Ufa! Que maçada! Escrever crônicas que seriam apreciadas por muitos... Que frio ao pé da barriga! 
Então, respirei fundo, mãos à obra e coração na ponta dos dedos; deixei o sentimento fluir... Sabe que começou a brotar ideias e mais ideias que, ao passá-las para o computador, percebi que estavam permeadas de emoções! Sentimentos verdadeiros!
O mergulho ao passado, àquela infância maravilhosa, toda a nostalgia me fez um bem!!! Às vezes, relembrar bons momentos faz a gente se pegar rindo sozinha! Imagina compartilhar experiências com tanta gente, a partir da escrita das crônicas! Incrível!
Sei que isso é só começo; tenho consciência de que tenho que me aperfeiçoar mais e mais... Sinceramente, gostei do resultado foi uma experiência muito proveitosa, o produto final me deu muito prazer... Isto é só o começo... Tem muito mais por vir... Aguardem...

Marilene Aparecida Santana - 

4º semestre 2012/2