quinta-feira, 31 de maio de 2012

PARFOR: Superação, realização e aprendizado

Eu faço parte destes profissionais que estão tendo a oportunidade de realizar o grande sonho de cursar o ensino superior. Esperei por esse momento por muito tempo e, quando recebi a notícia que eu seria uma aluna na faculdade UNISANTOS, que é tão conceituada, eu fiquei muito orgulhosa, muito feliz e naquele momento eu queria contar para todas as pessoas que eu conheço sobre a minha conquista.
No começo, foi bem difícil conciliar tantas responsabilidades como trabalho, casa, filho, marido, cachorra e confesso que ainda é muito difícil. Sempre correndo contra o tempo, mas em nenhum momento eu pensei que seria fácil. Diante dessa situação muitas pessoas ainda me perguntam se vale a pena tanto sacrifício, e a minha resposta é sempre a mesma, que esse é um sonho que eu esperei por mais de quinze anos e agora que ele está se realizando eu não posso desistir de jeito nenhum.
Quando penso em tudo o que eu já vivi, nesses quatro semestres, não posso deixar de falar dos artigos que eu escrevi. O primeiro em parceria com a minha amiga Vania, e falava sobre a importância de contar história na educação infantil, o outro sobre a vida de Vinicius de Moraes por quem eu fiquei completamente apaixonada, e contei com o total apoio da professora Rosana Pontes que me orientou o tempo todo. Claro, que não posso esquecer do diário de bordo, onde eu pude me expressar e dizer o que eu sentia e acabou despertando em mim uma vontade de escrever novamente. São tantas coisas para lembrar, como por exemplo, a filmagem que eu e o meu grupo fizemos sobre os pontos turísticos e históricos da cidade de São Vicente, que foi uma experiência incrível e que eu vou lembrar sempre com muito carinho. E agora o momento mais que especial, eu e os meus colegas de sala estamos escrevendo crônicas para um blog. E acredito que definitivamente esse é o meu momento autora, totalmente “eu”. (Que chique!). A sensação de escrever as crônicas e depois vê-las postadas no blog me deixa muito orgulhosa, emocionada, feliz e realizada. Não tenho dúvidas que nesse momento eu me sinto uma verdadeira autora.

Carina Chaves Vaz Peres - 4º semestre

O ATALHO DO QUARTO SEMESTRE.


Ainda que já tenha completado três semestres, ao iniciar este semestre, começaram a aparecer sérios problemas em minha vida particular, passei a ter crises de ansiedade,  e eu não sabia o porquê.
Foi nesse momento de que cai em uma depressão. Já não tinha mais vontade de fazer nada, me tranquei em casa. Procurei forças para sair dessa situação, mas não encontrava, e a cada dia me afundava mais no colchão, sem nem sequer os dentes escovar. Tinha apenas medo de não conseguir ver meu filho crescer...
Entretanto, resolvi procurar um especialista, ele me receitou vários medicamentos. Cai em uma confusão mental, tomar ou não tomar, resolvi tomar e veio a fase do sono, dormia em media 20 horas por dia. Mas estava preocupada com a faculdade e apresentei o atestado, dessa forma teria tempo para me adaptar com a medicação.
Ao se passarem esses 20 dias, comecei apresentar pequenas melhoras. Nesse momento, a faculdade indeferiu o meu atestado, tendo somente a opção de trancar o semestre ou voltar .
Com apoio da minha família, e alguns amigos (com os quais compartilharam todas as angústias neste momento difícil da minha vida).
Resolvi voltar para terminar o semestre, com a minha ausência acumularam muitos trabalhos, provas etc...
Voltei a ficar ansiosa, tive varias crises nervosas (síndrome do pânico).
Mas hoje, ao sair daquela depressão, tenho plena convicção de que as crises não vão me derrubar outras vezes.

terça-feira, 29 de maio de 2012

PEDAGOGIA UNISANTOS


No ano de 2008, eu estava concluindo o Magistério e precisava, juntamente com meu grupo, escrever nosso TCC, então fomos pesquisar sobre o tema na biblioteca da Unisantos - Campus D. Idílio.
Nossa! Quando coloquei os pés naquele lugar me veio um sentimento tão forte e, em seguida, o pensamento de que um dia cursaria Pedagogia ali (cursar Pedagogia já estava em meus planos para o futuro). Fiquei encantada com a estrutura física e refleti que se o espaço físico era de alto nível, o ensino não seria diferente.
Assim que concluí o Magistério, fui correndo me informar sobre o curso de Pedagogia na Unisantos, mas quando me deparei com o valor da mensalidade, foi como jogar um balde de água fria. Estava naquele momento desequilibrada financeiramente e tive que adiar a faculdade. Porém, nunca perdi a esperança de estudar nesta universidade e algo lá no íntimo me dizia que um dia eu iria conseguir.
Passados quase dois anos, em 2010, foi aberto o projeto do MEC – Plataforma Freire e, claro, mais que depressa, fui verificar no site. Quando vi que o curso era na Unisantos, pensei: “É agora Flávia!”. Inscrevi-me, fiz o vestibular e passei. Quanta alegria e satisfação! Finalmente havia conseguido e ainda mais com bolsa integral, não podia ser melhor.
Iniciei os estudos. Tudo novo e vários desafios para superar... Hoje, no 4º semestre, constato realmente que o ensino da Unisantos é de alto nível. Digo isso por vários motivos: primeiramente por ver em mim a transformação desde quando comecei a estudar até agora, estou sendo inundada de conhecimento e isso tem me proporcionado uma grande evolução pessoal e profissional; segundo porque, ao dialogar com outras colegas que também estão cursando Pedagogia, só que em outras instituições (presencial e à distância), vejo que eu, no 4º semestre, já aprendi conteúdos que elas não estudaram no curso inteiro.
Por fim, a Pedagogia da Unisantos é um curso de qualidade, porque tem me dado subsídios teóricos, os quais tenho associado à minha prática. Sendo assim, transformando-a e beneficiando a qualidade da educação dos educandos que tenho contato. E tenho constatado resultados positivos por meio dessa ação-reflexão-ação que tenho praticado, relacionando teoria e prática. E, sem dúvida, contribuído significativamente para os meus conhecimentos sobre práticas pedagógicas, pois ampliou e modificou para melhor o que eu achava que já sabia.

Maria Flávia Medeiros - 4º semestre

UM NOVO OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL



  Quando ingressei na educação como atendente de educação, a minha concepção de creche era totalmente assistencialista. Para mim, as crianças dessa instituição precisavam somente de cuidados relacionados à higiene e alimentação. E essas crianças frequentavam a creche porque suas mães trabalhavam fora. E essa ideia eu carregava comigo até bem pouco tempo.
Atualmente, no 4º semestre de Pedagogia, essa visão de Educação Infantil, onde só o cuidar é o que importava, modificou totalmente.
Ao estudar pensadores como Montessori, Froebel e Freinet, também o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, fui percebendo que a creche vai além do cuidar. Ela é um ambiente rico de aprendizagens e que o CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR são indissociáveis.
E o fundamental desses três aspectos é que por trás há sempre uma intencionalidade educativa, ou seja, no banho, podemos trabalhar com as crianças as partes do corpo; estabelecer vínculos afetivos através do toque no corpinho do bebê (massagem).
As brincadeiras e jogos possuem um objetivo a ser alcançado, por exemplo: a coordenação motora, noção de espaço, etc. No momento da refeição, estimular uma criança de 2 anos a comer sozinha é proporcionar para ela autonomia, assim como ensiná-la a se vestir ou calçar o sapatinho.
Isso tudo realizado de forma lúdica, por isso a educação infantil é tão especial. Mas algo me inquieta na educação infantil e me deixa cheia de pontos de interrogação.
Sabemos que, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) 9394/96, a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica e que toda criança tem o direito ao acesso a essa etapa. Contudo, será que só oportunizar uma vaga na creche é o suficiente? Será que o mesmo direito de frequentar a creche, as crianças também não têm o direito de terem professores bem formados? O que adianta ofertar a vaga e não dispor de ensino de qualidade?
Quanta contradição!!!!!
A minha visão sobre educação infantil mudou, mas vejo que a de alguns gestores que se dizem especialistas em educação infantil ainda não.


Maria Flávia Medeiros - 4º semestre

IV JORNADA DA EDUCAÇÃO – UNISANTOS


Participar dessa IV Jornada da Educação foi relevante para minha formação acadêmica, pessoal e profissional.
Ao assistir à apresentação da orquestra da Unisantos, refletia enquanto apreciava aquela bela música sobre qual o valor daquele momento para minha vida. Fiquei observando aquele espaço, as pessoas e me perguntei em pensamento, se eu tinha noção do novo rumo que eu estava percorrendo.
Depois dessa linda apresentação, fui para o auditório assistir à tão esperada palestra do professor Celso Vasconcelos. Tinha tanta gente que não coube em um auditório só, tiveram que fazer uma transmissão simultânea da palestra no auditório acima.
Que privilégio ouvir essa pessoa linda que o Celso Vasconcelos é. Foram quase 3 horas de palestra e nem vi a hora passar, por mim ficaria ali a noite toda.As palavras que ele ia dizendo, uma a uma, tocavam intimamente a minha alma. Transmitia tudo com tanta sensibilidade e amor que saí fortalecida na minha escolha de ser professora.
Aprendi nessa “aula” que nem sempre conquistamos nossos alunos pela razão, é preciso temperar com muito afeto e sensibilidade. E procurar ver nos olhos das crianças o que elas querem nos dizer.
Também aprendi muito ao participar da mesa redonda sobre Políticas Públicas. O que mais ficou evidente para mim foi a dificuldade de se conseguir agregar a todos para uma boa formação docente e que às vezes a política partidária ajuda e às vezes atrapalha, pois há sempre uma tomada de posição por parte de partidos políticos.
Mas, a CAPES, a ANFOPE e a UNISANTOS demonstraram estarem comprometidos com uma formação docente de qualidade. Isso me tranquiliza e me deixa muito feliz, afinal a minha formação está em questão.
Entretanto, a educação caminha a passos lentos, cheios de obstáculos e o professor precisa fazer algo. Depende também do professor para que a nossa educação brasileira melhore. Portanto, os professores não podem perder a esperança e nem desistir do sonho de alcançarmos uma educação que seja democrática, humanística, promotora de valores e de inclusão.


Maria Flávia Medeiros - 4º semestre

Documentário: Praça da Paz: A arte a céu aberto


A escolha do nosso documentário foi inspirada no desejo que a professora Rosana sempre demonstrou de envolver os alunos com o maravilhoso mundo das artes, trazendo para sala de aula os vídeos de artistas que se dedicaram a encantar o mundo com as mais diversas obras.
Com a leitura e interpretação do livro A Leitura sem Palavra, de Lucrécia D’Alessio Ferrara, no qual a autora explica que “sensações e associações despertam a memória das nossas experiências sensíveis e culturais, individuais e coletivas de modo que toda a nossa vivência passada e conservada na memória seja acionada”, foi possível perceber que tudo a nossa volta traduz uma mensagem. Tem um significado importante, seja verbal ou não verbal, a intenção de leitura é claramente colocada ao nosso redor, basta observar.
Foi, então, que escolhemos o lugar e o título: “Praça da paz: A arte a céu aberto”. Nosso planejamento começou por uma pesquisa. Tudo que encontramos como reportagem, vídeo, recortes, folhetos que falava sobre a praça foram arquivados. Sábado, dia 22/04/2012, após a aula eletiva, com máquina fotográfica nas mãos, fomos as quatro alunas para a Praça da Paz, em Praia Grande, para darmos início ao nosso documentário. Ficamos muito empolgadas, parecíamos repórteres profissionais. Nossa "camerawomam" principal já estava definida, seria a Selma, pois era notória a facilidade com que ela dominava a câmera. Partimos então para as gravações internas, quando as alunas Kelly e Selma foram repórteres por alguns minutos. Acrescentamos ainda uma reportagem que a TV Globo exibiu no dia 05/05/2006 sobre as peças do escultor Gilmar Pina.
Enfim, com as filmagens em mãos, precisávamos descobrir o que havia anteriormente naquele espaço. Foi quando a Verônica logo se prontificou a ir ao Setor de Patrimônio Histórico – Museu da Cidade de Praia Grande, onde descobrimos que a cidade é totalmente sem memória, pois lá não havia registro algum da praça anteriormente, somente sabiam que era a praça “Elos e Rotary Club”. Portanto, a atendente ficou de entrar em contato com o setor de obras, e, após alguns dias, nos cedeu uma foto em baixa resolução, que mesmo assim foi usada em nosso documentário.
Com todo o material em mãos, partimos para a edição, e começava aí outro grande desafio. Foram fundamentais as explicações da professora Cristina, e a socialização com todas do grupo.
Entretanto, descobrimos que somos mais capazes de realizar novos desafios se junto estiver um educador crítico, instigador e persistente. Valeu a pena todos os esforços! Clique no link abaixo e aprecie nosso documentário.

Marisa Nonato - 4º semestre 


 

A grande oportunidade


  
Quando fiquei sabendo da proposta da Plataforma Freire, fiquei entusiasmada em fazer uma graduação, mas não achei que conseguiria.
Algumas pessoas foram selecionadas e fizeram o vestibular e quando finalmente saiu a classificação fiquei muito feliz. Mais ainda quando vi na lista os nomes de algumas colegas de trabalho e triste por outras não terem conseguido ou mesmo desistido por incompatibilidade de horário.
Apesar de estar entusiasmada por estar em uma das melhores universidades da cidade, confesso que no início não me senti muito bem dentro da sala de aula. Acho que fiquei muito tempo sem estudar. Os professores tinham uma linguagem estranha, pediam coisas que nunca tinha ouvido falar.
Quando falavam em apresentação, aí que eu entrava em choque. Meu nervosismo ficava explícito.
As dificuldades foram muitas, algumas pessoas tinham dificuldade com os horários, mas a minha maior dificuldade foi em como organizar minha família para essa nova rotina.
Não tem como dizer que a vida continua a mesma, a gente não tem mais o mesmo tempo para as coisas, o mesmo pique como antes. Acho que a minha maior frustração foi não conseguir dar conta de tudo. Fiquei muito mal com isso, mas com o tempo a gente começa a estabelecer algumas prioridades, se organiza melhor e percebe que nem sempre conseguimos dar conta de tudo perfeitamente.
Apesar de várias vezes não compreendermos os professores, achar que estão pegando pesado com muita atividade, conseguimos perceber o quanto isso contribui para o nosso crescimento, e o mais importante o quanto eles nos dão força e nos incentivam nesse processo.
Hoje é impossível não ver as transformações que o curso fez em nossas vidas. O curso nos proporcionou experiências maravilhosas, muito significativas para nossa atuação como professores. Nos dá um outro olhar, nos faz refletir sobre a nossa prática, além de ser um ambiente maravilhoso de troca, já que estamos rodeados de tantos profissionais.
Certa vez uma queridíssima professora citou uma frase que dizia: “NÃO PERCA A OPORTUNIDADE”.
Acho que ela serve para qualquer momento da nossa vida, e é por não perder a oportunidade que estamos aqui.


Vania Vigneron - 4º semestre

Documentário: PARFOR: A realização de um sonho



Como, com toda proposta da qual não estamos acostumados, ficamos apreensivos. Há uma certa resistência, pois às vezes achamos que não vamos conseguir. Inicialmente a proposta foi feita pela professora Rosana Pontes, que, para nossa alegria (rs), uniu-se em parceria com a professora Maria Cristina, nos auxiliando bastante com essa nova tecnologia. Afinal é um instrumento importante para nós professores, pois sabemos o quanto é imprescindível trabalharmos com diferentes metodologias.
Acho que o início é sempre mais difícil, e não foi diferente. Precisávamos decidir qual seria o tema do nosso documentário. Logo nos bateu uma vontade de contar um pouco da nossa trajetória no curso, a realização desse sonho que estávamos vivendo.
As ideias foram surgindo e então decidimos que cada uma iria gravar seu relato sobre essa experiência. Lógico que queríamos gravar na Universidade, já que era a esse cotidiano maravilhoso que estávamos nos referindo.
Devido o meu grupo ter a definição de uma anedota que, segundo o Wikipédia é “uma breve história, de final engraçado e às vezes surpreendente, cujo objetivo é provocar risos ou gargalhadas em quem a ouve ou lê”, então essa hipótese foi logo descartada, pois não conseguiríamos nos concentrar e atrapalharia a gravação.
Então, ficou decidido que gravaríamos nosso relato em casa. Cada uma escreveu um pouco da sua história, tentando organizar as lembranças, querendo não esquecer de nenhum momento importante. São tantos que tivemos que resumir o máximo para caber no documentário.
A primeira, como sempre(rs), a gravar o vídeo foi a Izildinha, depois a Carina, a Sandra e eu. Cada uma ficou responsável por uma parte da produção. A montagem final ficou por conta da Carina, mas eu fiquei tão entusiasmada com o documentário que decidi fazer um também, para ter como reserva, caso fosse necessário usar, já que a vida e o movie maker são cheios de imprevistos (rs).
Bem, o meu grupo foi 1 dos 2 primeiros grupos a apresentar da minha turma. Já para gravar o vídeo em casa estava morrendo de vergonha, imaginem agora que toda a turma e a professora iriam ver também.
Foi muito engraçado nos ver no vídeo, mesmo sem perceber vestimos um personagem para falar, acho que a vergonha fez isso com a gente.
No final do documentário, colocamos fotos de alguns momentos vividos na universidade, o que nos emocionou bastante.
Foi muito bom poder relembrar esses momentos. Acho que, mesmo para aqueles que não participaram da produção desse documentário, foi possível relembrar toda trajetória vivida, todas as barreiras enfrentadas e todas as vitórias conquistadas e perceber que é muito bom estar aqui. Clique no link abaixo e aprecie nosso documentário.

Vania Vigneron - 4º semestre



Efeitos Colaterais de Junho


Estamos prestes a entrar no mês do estresse, o mês final do 2º bimestre. É o mês em que as notas devem ser entregues mais rápido, os trabalhos da faculdade também. Tudo isso vai acumulando. O resultado é uma irritação cinco vezes ao dia, com uma dose de falta de paciência e 100 ml de mau humor.
O 2° bimestre escolar deveria trocar de nome para 1/7 de bimestre, pois é um bimestre curto. Sei que o bimestre não é formado somente por junho, porém é o término. É o momento das cobranças de resultado pipocando na sua frente, ao lado e trás. São resultados que devem ser entregues como professor e como aluno de universidade.
Sei que muitos podem estar falando... Por que não se programou? Aí chegamos a uma das explicações, em que eu respondo como um legítimo brasileiro... No final tudo vai dar certo. Consciente ou inconsciente (deixo para a psicanálise explicar) sei que no final consigo realizar tudo. Fora isso, a profissão de professor de educação básica é extremamente cansativa (a outra explicação). O professor deve programar seu tempo entre: planejamento, aulas, justificativas de como um aluno que não abre o caderno o bimestre inteiro atingiu uma nota baixa, estudo, capacitações, família, relação social e de vez em quando comer e dormir. Por isso, em alguns momentos, um dos itens fica a desejar ou até mais de um.
Ao refletir chego à conclusão que a maior parte da humanidade, e não somente os brasileiros, de certa forma, age dessa maneira. Quando realizamos algo aos trancos e barrancos, e no final atingimos o objetivo, provavelmente quando praticarmos algo semelhante vamos agir da mesma forma.
A única exceção é se no término a pessoa ficou traumatizada. O desgaste foi tamanho, que resultou em uma pessoa extremamente organizada. E se por acaso for uma professora ou professor de educação básica, essa pessoa está fadado à marginalização da vida social.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

UM DESAFIO NA MINHA VIDA


Crônicas, como é difícil escrevê-las! As palavras vêm e fogem, minha cabeça ferve com tantas coisas para estudar e fazer. Sei que não é fácil cursar uma faculdade, mas, na minha opinião, às vezes os professores pegam pesado. Entrei neste curso completamente sem noção. Saí da escola já faz alguns anos e sem experiência de sala de aula, trabalho em creche com crianças muito pequenas e a chance de aprender e praticar é mínima.
Fazer faculdade sempre foi um sonho, um sonho quase impossível, mas, com ajuda de Deus, estou conseguindo realizar. Às vezes penso em desistir, pois acho que não vou conseguir acompanhar os meus colegas de classe e também tenho vergonha dos professores que podem achar  que é falta de vontade que não me esforço e que quero ficar nas costas dos amigos, quando, na realidade, não é isso... Difícil as pessoas entenderem, então, às vezes, tento me isolar.
Com tantas pessoas inteligentes eu me sinto um zero à esquerda.
Com todas essas dificuldades e ainda conciliar  trabalho e estudo acaba pesando muito.
Admiro todas as minhas colegas de classe que conseguem superar  todas as dificuldades, fazendo todos os trabalhos, mesmo não sendo fácil e também admiro a inteligência de cada uma.
Professores do Parfor, muito obrigada por tudo.
Quero acreditar que tudo isso é um desafio e que vou superar!

Maria Regina Pierre Marcondes - 4º semestre


A felicidade não custa nada


Certo dia pela manhã, fiquei imaginando coisas diferentes e sem querer me percebi prestando atenção em pequenas coisas, pequenos detalhes, fiquei apreciando coisas que normalmente ninguém nota, ou presta atenção. 
Foi no trajeto que faço todos os dias, passo pelas mesmas pessoas, e aí comecei a perceber a beleza de tudo a minha volta. O céu ensolarado, o verde das árvores, as ondas do mar, comecei a fazer uma leitura do mundo totalmente diferente. Muitas vezes me peguei rindo das diferentes situações e nestes momentos eu também percebi quanto a felicidade custa pouco, ou talvez não custe nada, pois ela está nos detalhes e coisas mínimas que muitas vezes deixamos de apreciar por causa da mente muita ocupada, ou por causa das preocupações, eu me senti feliz repleta de muita paz interior justamente por que eu estava admirando as coisas a minha volta. 
Não que tudo fosse bonito, mas cada coisa tinha sua função, passei por debaixo de um pé de jambolão, o chão estava todo roxo, tão roxo que se não tivesse cuidado escorregava nele. Mas era como se fosse uma pintura de um quadro, tão lindo, percebi as aves bebendo água nos canais, os idosos de mãos dadas atravessando a rua, os cachorros passeando com seus donos, cada pessoa indo e vindo, e fiquei imaginando, uns vão trabalhar, outros para o médico, outros resolver algum problema, outros, como eu, estudar. 
Eu acredito que existiria menos stress, menos doenças, menos tristeza, se o mundo percebesse a beleza das pequenas coisas, e as valorizasse. Talvez não sejam todos os dias que tenhamos toda essa sensibilidade de perceber tais coisas, mas que, de vez em quando, lembrássemos de senti-las. Agradeci muito a Deus por esse dia, por que somente ele é capaz de nos dar a paz para que possamos refletir e sentir todas essas maravilhas que ele mesmo criou e, às vezes, passam tão despercebidas em nossas vidas: o nosso cotidiano maravilho.

Débora Cristina Somogyi - 4º semestre

Enfim está chegando o fim



Pois é, enfim estamos chegando na reta  final de mais um semestre, um ciclo que se fecha, para que um outro se abra.
Novas matérias, novos professores, novos conhecimentos... Será que isso é bom ou ruim? Não sei responder, só saberei depois com o tempo. Será que sentirei saudades dessa etapa, dos professores que tanto amei e odiei ao mesmo tempo? Também não sei, só sei que sinto sim um imenso alívio de estar chegando ao final deste semestre, de ter terminado um DOCUMENTÁRIO. Nossa isso sim eu jamais imaginei que iria fazer um dia! Mas depois de pronto, dá um prazer tão grande de assistir, eu vejo e revejo, várias vezes e não consigo acreditar que consegui, a capa, tudo ficou tão lindo! Mas quantos dias e dias e dias para fazê-lo? Perguntas de o porquê fazê-lo, para quê? Confesso que ainda não sei a resposta, mas que hoje depois de pronto, terminado, dá ORGULHO de dizer CONSEGUIMOS AMIGAS!
E por falar em amigas, cada vez mais tenho certeza que escolhi amigas queridas para trabalharmos juntos, parece que nos completamos, e não posso deixar de falar da Andrea, guerreira, exemplo de força de vontade, a mãezona que precisávamos, você acha que te ajudamos? Não, pelo menos para mim não, você que me dá forças com a sua força OBRIGADA. Adorei esta nossa parceria.
Enfim, por obrigação esta é a última crônica que tenho que escrever, o último trabalho para a disciplina Educação e Linguagem II, mas professora Rosana Pontes, pode ter certeza que adorei fazê-las e não irei parar, continuarei escrevendo, pois para mim foi um prazer.

Beatriz Quiquinato de Lima - 4º semestre


domingo, 27 de maio de 2012

MINHA EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO

Faculdade sempre quis fazer, mas não de Pedagogia. Apesar de gostar de criança, não era esse o meu sonho, fui trabalhar na área da educação por necessidade, prestei concurso e graças a Deus passei. Com medo e muito receio, fui conhecer a creche em que ia trabalhar. Algumas pessoas me receberam bem outras com desconfiança. Acho que é uma espécie de ciúmes por invadir um espaço que até então era delas. Quando conheci as crianças, percebi que não queria só cuidar, eu precisava ser mais do que uma simples cuidadora. Foi assim que comecei a me interessar em aprender . Mudei de creche, onde estou até hoje e foi nessa nova casa que conheci o PARFOR. Com ajuda da coordenadora consegui me inscrever, fiz a prova com pouca esperança de passar, tinha muitas candidatas com Magistério e atuando na área. Qual não foi minha surpresa quando fui comunicada para ir à faculdade fazer minha matricula. Nossa minha alegria não tinha tamanho!
Sei que tenho muitas dificuldades, mas tenho fé que vou conseguir superá-las.
Maria Regina Pierre Marcondes - 4° semestre                        





DIFÍCIL... MAS QUEM FALOU QUE SERIA FÁCIL?


Mais uma vez estou me preparando para escrever algo que, na maioria das vezes, me vem ao pensamento e, quando sento na frente do computador, vai saindo aos poucos, como num passe de mágica. Chego a pensar que inspiração deveria ser algo controlável, como se pudéssemos pensar, falar e fazer quando desse vontade, porque às vezes estou no ônibus, lotado, diga-se de passagem, em pé e, de repente, me dá uma “baita” vontade de escrever sobre algo ou alguém e quando chego em casa... pronto, lá se foi a minha inspiração.
É bem verdade que eu amo muito escrever, mas confesso que depois de um dia cansativo de trabalho, após enfrentar duas viagens de ônibus, lotado, como já mencionei, sentar na frente de um computador ou até mesmo no sofá com um caderno e um lápis, é realmente complicado. Normalmente isso ocorre todos os dias, fico perdida entre os afazeres de casa, às voltas com as lições do meu filho de doze anos e tentando compreender o universo adolescente da minha filha de dezessete anos.
Pois é, difícil é pouco, é muito mais do que isso. Mas como nem sempre as coisas acontecem como nós gostaríamos que acontecessem, dia desses eu estava na sala, no curso de Pedagogia, na Unisantos, quando olhei para a porta e vi a Andrea entrando, ofegante pela subida dos três andares de escada, entrando e dando um “boa noite” com um sorriso nos lábios como se a vida fosse plenamente bela. Foi então que parei, pensei e comecei a ver a vida de outra forma. A Andrea, para quem não sabe, está fazendo tratamento de quimioterapia e lutando para vencer um câncer, nossa... Parece chocante? Mas não é. A Andrea é uma mulher vitoriosa, um exemplo para todos nós que não é diferente de nós, também tem uma pilha de trabalhos para entregar, livros e mais livros para ler e crônicas para escrever. A diferença é que a Andrea tem muito mais coragem, força e, principalmente, alegria de estar viva e podendo compartilhar momentos que para ela, com certeza, são significativos e serão inesquecíveis.
Hoje, eu tomei posse dessa alegria, dessa força e dessa coragem para continuar, não só na faculdade, mas na minha vida, no meu trabalho. Sou grata a Deus pela oportunidade de pensar, mas com alegria, com prazer.
Inspiração? Hoje a minha inspiração tem um nome: Andrea. É para ela que eu dedico esta crônica com um beijo pela vida, a minha, a dela e a de todos os que estão do nosso lado.

Daniela Cristina - 4º semestre