quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Compartilhando vitórias

Utilizo este espaço do blog para compartilhar com meus e minhas alunos(as) do Parfor as vitórias recentes da escola da qual sou diretora: UME Estado do Mato Grosso, da Prefeitura Municipal de Cubatão.
Dia 24/10/2012, ganhamos o troféu PROLER 2012, na categria escola, com o projeto "Agenda literária da biblioteca Ruth Rocha". Ganhamos esse troféu pelo segundo ano conscutivo. Em 2011, foi com o "Jornal Mural da UME Estado do Mato Grosso", que inspirou o Jornal Mural da Pedagogia com o 2º semestre do PARFOR, exposto no hall de entrada do campus D. Davi.
Em 30/10/2012, ganhamos o troféu Comunidade em Ação, do Jornal A Tribuna, categoria destaque, novamente com o projeto Jornal Mural.
Sinto-me muito honrada por ser diretora dessa escola e ver que minha missão de articular o trabalho coletivo está sendo realizada com sucesso.
Feliz fico, ainda, por poder estabelecer uma "ponte" entre minha prática no "chão da escola" e o trabalho pedagógico acadêmico que realizo com vocês. É ensino com pesquisa, aliando prática e teoria.  É muito aprendizado para mim...
Obrigada a todos os alunos com quem tenho trabalhado nestes 2 anos e meio no PARFOR! Vocês são meu estímulo e inspiração.

Profª Rosana Pontes


Troféu Comunidade em Ação - Categoria Destaque






Troféu PROLER 2012 - Categoria Escola

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Alfabetização digital


O segundo Semestre de Pedagogia (Parfor) está sendo muito prazeroso de cursar.
No Primeiro Semestre, foi um choque, pois a maioria não sabia nem mexer no mouse de um computador, muito menos digitar um trabalho, em que existem regras a serem seguidas. Sofri tanto no início... Além de não saber mexer no computador, não possuía um.
Na primeira vez que fomos até a sala de informática, com a Prof ª Rosana, quase tive um "treco", suei de tanto nervoso que a professora até percebeu.
Naquela noite não consegui dormir, pensando em como eu faria tanto trabalho no tal de Word e Power Point. Comecei, então, a imaginar que o que eu estava sentindo no momento era o mesmo que uma criança da 1° série inicial sentia ao não saber ler e escrever, ficando apavorada ao ver aquele monte de letras e palavras na sua frente.
Pensei comigo: "sou uma analfabeta digital!"
Enfim, aos ‘’trancos e barrancos’’, o primeiro semestre foi embora, e graças a Deus a classe é muito unida, pois os que tinham entendimento em informática ajudavam o colega que nada sabia. E assim foi, até iniciar o Segundo Semestre, quando acrescentaram aos sábados a aula de informática que foi, para mim, uma benção de Deus.
A Professora Cristina tem muita paciência, explica passo a passo e, se preciso, volta do início. Era justamente o que deveríamos ter aprendido desde o início do ano, mas não tem problema. É como diz o ditado: "antes tarde do que nunca".
Mas gostaria muito que, no próximo semestre, tivéssemos a oportunidade de tê-la conosco pelo menos duas vezes por semana, e concluir, enfim, a alfabetização digital.
"Deus a abençõe, Prof ª Cristina!’’

Christiane da Silva Rosa
- 2° Semestre 2012/2

Missão difícil, não impossível


Com o passar dos dias, adquiro mais conhecimento e a consciência da responsabilidade de ser uma verdadeira professora. É uma profissão que em alguns momentos parece mais uma missão, quase impossível.
Vivemos tempos difíceis em que os pais terceirizaram a educação, deixando a cargo da escola a responsabilidade de instruir e educar as crianças. Perdeu-se a autoridade do professor em sala de aula, os alunos, na maioria, desconhecem disciplina e limites. Infelizmente o resultado é desastroso. Assistimos diariamente na mídia a cenas de professores agredidos por alunos.
Todo esse caos não para por aí, os professores são mal remunerados, mal preparados, e descarregam suas frustrações nos alunos. É um verdadeiro “fogo cruzado”.
Para sermos bons professores é necessário termos a convicção de que a missão não é fácil, mas é muito prazerosa. Embora não seja uma profissão muito reconhecida, qualquer profissional, de qualquer área, tem que passar pelos ensinamentos dos professores.
É uma profissão que tem o dom de nos tornar eternos na mente dos nossos alunos. Dificilmente o aluno esquecerá um bom professor.
Obrigada professores da Pedagogia PARFOR! Vocês já estão eternizados na minha mente e no meu coração.

Sivaneide Pereira Vieira - 2º semestre 2012/2

Obrigada meninas!



Este 2°semestre não está sendo nada fácil... Por causa da eleição, eu tive que trabalhar que nem louca, porque a maioria das auxiliares que trabalha em São Vicente teve que apoiar os padrinhos das creches, querendo ou não, e a pressão de perder o emprego foi grande. Houve dias que apenas fui à aula para marcar presença, mas me sentia um peixe fora d’água. O cansaço, o desânimo estavam tomando conta de mim, e pensava em desistir.
Mas Deus sempre coloca pessoas maravilhosas em nossos caminhos, e, com a ajuda delas, estou conseguindo recuperar os dias perdidos. Houve dias de chegar na sala de aula e ter trabalhos e nem a xerox eu tinha, e vinha uma delas e falava: "essa é a sua". Devemos valorizar as pessoas ao nosso lado, porque ninguém consegue chegar a lugar nenhum sem a ajuda do outro.
Estou aprendendo a cada dia em sala de aula. Trata-se de uma experiência não só acadêmica, mas sim de vida.
Agradeço a Deus por ter vocês ao meu lado: Ângela, Andrea, Gisele e Juliana.

Danielle Monteiro - 2º semestre 2012/2

A família


Bom, irei falar um pouco sobre a minha família que tem me apoiado muito na minha vida acadêmica, pois sabemos como é difícil conciliar trabalho, casa, marido, filhos e a faculdade. Quero agradecer aos meus pais por terem me ajudado a tornar a rotina da minha vida mais fácil. Meu pai resolvendo meus problemas pessoais e minha mãe dando uma força em minha casa. É muito bom chegar em casa e ver tudo arrumado e limpo!
Tenho um marido maravilhoso, me compreende e me ajuda. Quando estou meio desanimada, ele me fala coisas para me incentivar e não desistir. Temos muitos planos! Um deles é ter nosso segundo filho e já estamos planejando para o ano que vem. Sei que vai ser complicado, pois não temos muito tempo, mas é um desejo tão forte dentro de nós que não dá mais para adiar. Agradeço a Deus por tê-lo colocado em minha vida, sou uma mulher realizada e feliz.
E é claro que não posso esquecer-me do meu filho Cristian, um adolescente educado e responsável. Só dele ir bem na escola, já me ajuda muito. Filho, muito obrigada por tudo que você tem feito por mim. Como todo ser humano você tem defeitos, mas com o tempo, a vida vai te ensinando a ter mais maturidade. Te amo para sempre.
Tenho que lembrar também dos meus amigos, pelo incentivo, conselhos e apoio. Sem vocês a vida seria muito chata, adoro a companhia de todos, não tenho muito tempo para recebê-los em minha casa como antes, mas já estamos na reta final do segundo semestre, então, entrarei de férias e vou recebê-los com todo prazer em minha casa. Obrigada por tudo e que Deus abençoe vocês!

Ângela Malaquias - 2º semestre 2012/2

Reta Final

Parece que foi ontem que iniciei a vida acadêmica, com todos os medos e inseguranças de um mundo novo cheio de informações. Aos poucos, com vontade e ajuda de colegas de classe, fui me organizando para os novos conhecimentos adquiridos. Quando olho para trás, nem acredito que consegui superar todos os desafios que me foram impostos.
Estou muito feliz, porque já estamos na reta final do segundo semestre e muito confiante que vai dar tudo certo. Desejo que as colegas de classe continuem no mesmo ritmo. Sei que é difícil conciliar casa, família, filhos, marido, mas nada nesta vida nos é dado de mão beijada. Temos que ser persistentes e confiantes em nossos objetivos de vida.
Mas não quer dizer que acabou... Os desafios continuarão por mais 3 anos e todas nós temos que ter fé em Deus e o apoio de todos que nos querem bem para continuar prosseguindo em nossa jornada rumo ao conhecimento acadêmico.
O futuro a Deus pertence. Com Ele nos orientando e nos guiando, tudo vai dar certo para conclusão da nossa formação como futuras professores.


Andrea da Silva - 2º semestre 2012/2

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Conhecimento


Dia desses lembrei-me de uma passagem da minha vida do tempo que era adolescente. Quando estava cursando o 2º grau, hoje ensino médio, podíamos escolher entre fazer o curso regular ou junto com o Magistério. Era muito bom, porque, ao término do curso, já saíamos com uma profissão. 
Lembro-me que meu pai me aconselhou a fazer junto com o Magistério, porque o sonho dele era ter uma filha professora, profissão que sempre admirou. No entanto, naquele momento, achei um absurdo meu pai fazer aquele pedido, recordo-me até das palavras que usei “Deus que me livre! Só sendo louco para querer tal profissão!”
Interessante, quando somos jovens, como pensamos diferente! Sempre achamos que sabemos tudo, que o tempo para, esperando nossas decisões. Desse tempo para cá muita água rolou... Percorri caminhos, fui vivendo, conforme a vida me levava. Uma das vantagens nessa idade é que não se pensa muito no futuro, apenas vive-se... E aí, com o passar do tempo, a maturidade chegou e com ela as lembranças dos conselhos recebidos que, com prazer, resolvi colocá-los em prática.
Hoje sou professora e continuo a ser aluna. As experiências que vivencio em sala de aula são de grande valia. Montamos um Jornal Mural, algo jamais imaginado por mim, não sabia nem como começar, até as primeiras explicações eram confusas. 

Fico imaginando que deve ser mais ou menos assim como uma criança se sente ao ser alfabetizada, depois que há o entendimento, tudo se encaixa. Sei também que há muito por vir, cada aula tem um enfoque especial como as duas últimas. Em uma dessas aulas assistimos a um documentário profissional sobre música e poesia, e na outra, à apresentação de dois documentários produzidos pela turma do 4º semestre, sobre o tema "Alfabetização". O primeiro documentário apresentado, "Alfabetização: algumas leituras, muitas histórias", registrou diferentes interpretações sobre o conceito alfabetização (alunos, professores, psicóloga, pesquisadoras), e as implicações desse processo na formação dos futuros cidadãos. O segundo documentário, "Alfabetização & inclusão", registrou como uma professora de educação especial alfabetiza uma criança com deficiência visual. Todas essas informações vêm para enriquecer e aprimorar meus conhecimentos. E conhecimento é algo que ninguém nos tira, é para a vida toda!

Edna Cirqueira - 2º semestre 2012/2

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Enfim professora...


Na minha adolescência, não pensava em ser professora, tinha outros sonhos. Tanto que, ao fazer o colegial, fiz o colegial comum. Quando comecei a trabalhar, fui balconista, manicure, operadora de caixa em lojas e supermercados, caixa geral em loja, vendedora, encarregada de magazine, recepcionista em escritório, depois auxiliar de escritório.
Durante esse período, fiz alguns cursos livres que me ajudaram a melhorar minha condição dentro do escritório de construção civil, onde eu trabalhava, foram eles: auxiliar de departamento de pessoal, taquigrafia e secretária executiva

Quando sai de lá, fui trabalhar no escritório de advocacia como secretária. Durante esse período, tentei várias vezes o vestibular para Psicologia na USP, mas não passei na segunda fase. Quando finalmente passei, na UniSantos, o preço da mensalidade era quase meu salário no escritório de advocacia. Como eu ajudava em casa, meu pai me perguntou como iria fazer para pagar a faculdade e continuar ajudando em casa, então desisti da faculdade.
Continuei levando minha vida, após quatorze anos que já tinha terminado o colegial, queria fazer um curso que me desse uma profissão, pois sabia muito bem que o mercado trabalhista não tolera pessoas com mais de trinta anos e eu já estava com 32 anos, e também me desse a oportunidade de conhecer profundamente a língua portuguesa que sempre foi minha paixão. Resolvi, então, fazer o magistério, me formei em 1995. Para fazer o magistério, voltei a ser manicure,  e assim permaneci até depois de me formar, pois o salário de professora era bem menor do que eu ganhava no salão e não daria para manter minha vida. Permaneci lá até meu filho nascer (enquanto isso fazia unha em domicilios). Só voltei a trabalhar quando ele completou cinco anos.
Foi quando eu fiz o concurso seletivo de Praia Grande para recreacionista e fui trabalhar no “Agente Jovem” e no Posto de Salvamento, ao mesmo tempo. Depois fui para o Corpo de Bombeiro no “SOS Resgate da Cidadania”, onde, além das aulas de reforço, havia educação artística comigo e com professores de Arte. Fiquei lá durante dois anos. 

No ano seguinte, fui trabalhar em creche, até prestar o concurso para Educação Infantil, em Mongaguá, onde estou já há quase 09 anos. Concurso esse que me deu a oportunidade de me realizar na profissão de educadora e de ingressar na faculdade, por meio do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).
Digo (escrevo) com toda convicção que, se tivesse que voltar no tempo, faria tudo de novo com olhos fechados, pois a carga de experiência possuída por mim é muito rica e me ajuda a compreender muitas vezes as necessidades dos meus aluninhos e me faz ver o mundo com outros olhos.

Vera Lúcia Salvador Morgado - 4º semestre 2012/2

Um lugar especial


Uma praça da moderna Goiânia

Eu nasci em Goiânia, uma cidade que pelo pouco que sei a respeito é maravilhosa, de onde muitos artistas têm se destacados na mídia. No entanto, não cheguei a conhecê-la, pois meus pais vieram para Itanhaém quando eu era ainda bebê com 11 meses de vida e daqui não mais saí. Um dia, quem sabe irei conhecer a cidade em que nasci!
Minha mãe é natural de Itanhaém e meu pai de Pernambuco, mas eles resolveram criar sua família na singela e histórica cidade de Itanhaém, a segunda cidade mais antiga do Brasil.
Moramos um tempo com meus avós maternos, depois meu pai comprou um terreno, num bairro em formação na época (1970), e, praticamente sozinho, levantou tijolo por tijolo, construindo nossa casa que até hoje permanece lá, onde minha mãe também ainda mora.
Esse bairro se chama Savoy e lá vivi minha infância, fui feliz,  conheci meus amigos, estudei, namorei e de onde saí quando comecei a construir minha família. Voltar a morar lá? Um desejo, um sonho que, no momento, é impossível de se realizar, pois é um bairro que cresceu muito e os imóveis ficaram caros.
Entretanto, Itanhaém é, para mim, especial, foi ela que me acolheu, é onde trabalho e vivo com minha família. É calma com pouco desenvolvimento, o progresso está chegando devagar, mas logo se parecerá com tantas outras com grandes comércios, com grande número de habitantes, muitos veículos circulando.
De acordo com Lucrecia D’Aléssio Ferrara (2005, p.39), “ a transformação de um espaço em lugar, a partir da percepção do usuário, supõe desmascarar a cidade como espaço trivial, quotidianamente igual e exposto aos olhos de todos; na realidade, a percepção urbana evidente na leitura supõe uma interpretação da imagem da cidade que vai além da coleção de fotos de um determinado ambiente".
Após ter estudado esse livro, pude observar a analogia que a autora faz entre passado e o presente como uma forma de leitura sem palavras. Segui os procedimentos de Leitura que a autora indica e pude observar que a cidade, onde moro, o bairro onde cresci são muito importantes para mim e ainda como essa cidade é linda. Hoje, quando faço o trajeto de casa para o serviço, vou observando cada espaço por onde passo e vou fazendo a leitura desses lugares que antes eu nem fazia conta de como eram bonitos e que tinham sua história modificada a cada dia que o homem vai agindo.
Sou feliz nessa cidade, não queria nunca ter que sair daqui, mas não esqueço que nasci em outra cidade que um dia vou conhecer e aí farei a leitura dela pessoalmente.


Irene Gomes da Silva - 4º semestre 2012/2

 Praia de Itanhaém