sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Cooperação acima de tudo


Neste semestre, tive algumas surpresas e muita aprendizagem.
Mergulhei no universo infantil, através dos estudos sobre a “Psicanálise dos contos de fadas”, com base no livro de Bruno Bettelheim. Não tinha a menor ideia sobre esta análise e visão das histórias infantis. Gostei muito, pois vi como são interessantes e como mexem com as emoções e podem interferir na formação da personalidade das crianças.
Considero os estudos sobre a “Estrutura da narrativa da literatura” e a “ Literatura infantil/juvenil no Brasil”, destacando a importância de Monteiro Lobato, complexos e instrutivos.
Os conteúdos dos estudos citados acima despertaram minha curiosidade e enriqueceram meus conhecimentos.
No início, quando foi proposta uma análise de um trecho do livro de Monteiro Lobato, baseado nas teorias, tive dificuldade, mas depois consegui fazê-la, o que me deixou bem satisfeita.
O “Projeto Integrador”, elaborado pela classe, e o “Projeto de Literatura Infantil”, elaborado em grupo, foram as experiências mais gratificantes para mim neste semestre.
No “Projeto Integrador” da classe me surpreendi pelo resultado positivo apresentado. Vi que todos queriam que desse certo, e quando isto ocorre, existe a recompensa. Cada um fez a sua parte e todos contribuíram para um objetivo em comum: apresentar um ótimo trabalho. Como já passamos por esta experiência, creio que, no próximo, poderemos aperfeiçoar ainda mais. Gostei muito de ter feito parte desta realização.
No “Projeto de literatura infantil”, em grupo, fiquei muito feliz com o resultado final. Entretanto, houve dificuldades que atrapalharam muito o andamento de sua elaboração. Tenho a necessidade de aqui expressá-las, pois me incomodaram muito e interferiram negativamente.
Sempre considerei que o trabalho em grupo é realizado por todos os componentes deste. Fiquei afastada por duas semanas, por recomendação médica, e quando retornei, pude retomar o andamento. Mesmo nesta situação, não desisti em continuar. Minha vontade de finalizar era maior. Minha vontade e interesse em fazê-lo se sobrepuseram e se não fossem estas, tenho a certeza de que não teríamos conseguido. Apesar de tudo, mesmo com estes fatos negativos, obtive muitos aprendizados.
Aprendi a pesquisar, como fazer a fundamentação num texto, como elaborar um projeto e todos seus componentes. Aprendi que, infelizmente, não posso mudar a mentalidade de pessoas que não têm o espírito de equipe. Apesar delas, insisti e não desisti até conseguir. Quando consegui, tive um sentimento de “superação” que foi muito prazeroso e que me deixou muito feliz.
Como professora, considero o trabalho em grupo uma boa estratégia de aprendizagem. Entretanto, o desencontro de interesses pode prejudicá-lo.
O acompanhamento, a disponibilidade, as orientações do professor são muito importantes neste processo. Por isso, agradeço muito sua ajuda e acredito ter sido muito importante para iniciar, desenvolver e finalizar este trabalho. Fatores estes que fizeram com que eu não desistisse e me esforçasse até o final para que fosse realizado, mesmo quando fatores externos tentavam me impedir.
Obrigada por tudo. E até a próxima!

Vera Claudia de Castro Rios Motta
Pedagogia Parfor 2 - 4º Semestre

Bem-vindo sol!




Tarde acabando, sol abaixando, ficando aquelas cores lindas ao longe, diversos tons de laranja e avermelhado, o dia foi bastante quente; cheiro de arroz do vizinho aqui ao lado, sinto o perfume do alho já aguçando minhas papilas. Hoje pela segunda vez também escutei a cigarra – significa que o calor está chegando – e como estou? No fervo. Essa para começar é a palavra que mais me define neste semestre. 
Desde que a maternidade chegou em minha vida, já houve bastante mudanças... E, como houve! E quando tive que retornar à universidade foi mais frenético ainda. Maitê não ficava com ninguém, além de mim. Muitos dias faltei ou quando ia à aula, me ligavam de casa dizendo que estava aos prantos e não queria alimentar-se nem com o leite materno que tinha feito ordenha. Então, lá ia eu correndo mais uma vez para casa. 
Confesso, que me senti culpada por não poder ter oferecido mais de mim, minha presença nas aulas, os trabalhos nos dias certos para entrega, assumo! Sou ré, não vítima! Meu sentimento de culpa tem pouco peso na consciência, tendo noção das consequências do que podem ou podiam me acarretar, mas o motivo era o sono, a febre, o sorriso, o colo, o abraço, o olhar mais puro direto nos meus olhos quando amamento e aquela boquinha banguela – era, já está nascendo seu primeiro dente – puxando o bico do meu peito e dói. Mas, passa! Como essa fase dela vai passar rápido, junto com essa minha ansiedade de mãe.
Essa crônica vem a tempo, em um bom momento, pois, apesar do fervo diário, tenho uma, melhor duas palavras para terminar meu pensamento, a primeira de perdão. Juro que prometo no próximo semestre compensar essas minhas ausências, que esse semestre houve literatura infantil/seguindo o projeto para encerrar e principalmente outra coisa que desconhecia, achando bárbaro sobre psicanálise dos contos infantis. E obrigada, por muitas vezes, na grande maioria, todas as docentes entenderem, podendo até não concordar, mas aceitaram e foram carinhosas com meu momento, como você Rosana Pontes, ainda tenho em mente suas palavras quando recebi meu portfólio este ano, palavras doces sobre a Vanessa mãe. Namastê. Eu saúdo você também!

Vanessa Mota Milhoratti
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Atingindo metas


Este semestre foi um grande desafio, trabalhar o tema diversidade com as crianças pequenas.
Trabalhar com a literatura infantil, promovendo o contato e o prazer pela leitura, fez com que me apropriasse de estratégias diversificadas, durante e depois da leitura.
Pude ampliar o meu repertório literário, construindo e descobrindo novos conhecimento sobre o tema abordado.
O desafio de ensinar, formar leitores e de que atitudes fossem incorporadas pelas crianças, atitudes e atos de aceitação do outro, das diferenças e particularidades, fez com que eu também mudasse várias atitudes relacionadas aos comportamentos, características físicas e as habilidades de cada crianças.
Foi um trabalho muito prazeroso, rico e primordial para a qualidade do ensino, e para meu comportamento profissional e de estudante. Respeitar o outro, professor, aluno, amigo e todas as pessoas do meu convívio social.
Me avaliando como pessoa e educadora, tive um grande avanço e diversas experiências enriqueceram e auxiliam no meu processo de formação profissional. Considerando a contribuição dos conteúdos abordados nas aulas, consegui associar com o ensinar e aprender, tornando-me cada vez melhor, uma educadora de excelência.
No entanto, tive um pouco de dificuldade ainda na digitação de textos.
Elaborar, planejar e desenvolver um projeto não foi fácil, mas consegui atingir minha metas.

Talita Juliana Baptista da Silva
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

A jornada



No início do 4º semestre, fui surpreendida com a confiança que outras pessoas depositaram em mim. Fiquei até com um pouco de receio, porém, confiante na minha capacidade e habilidades adquiridas, nessa jornada de vida acadêmica, tentei corresponder. 
Confesso que esse semestre não foi fácil, nada fácil, em alguns momentos foi muito cansativo, doloroso e irritante, pois lidar com o ser humano é bem complicado. No entanto, o importante é não perder de vista o caminho, porque sei que a caminhada é longa e desejo realizar meu ''sonho''... 
Momentos incríveis e marcantes foram representados pela realização do Telejornal Diversifique do projeto integrador na Universidade Católica de Santos, em que pude vivenciar a teoria e a prática das competências da minha turma da Pedagogia do Programa PARFOR. Muito envolvimento, superação, progresso e valorização dos trabalhos em equipe. 
Hoje, eu sou só sorrisos, sim! Tive a honra de ouvir elogios de professores incríveis que nos apoiaram o tempo todo. O esforço e o empenho de todos os envolvidos valeram a pena. No final, deu tudo certo. 
Cada um ajudou como pôde e todos cooperaram em tudo. Tenho certeza que o próximo será melhor! Se eu pudesse definir em uma palavra a conquista desse trabalho, seria: gratidão. 

Sônia Lima
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Eu leio, tu lês, eles leem


  

Nesse curso, a disciplina Educação e Linguagem ministrada pela mestra Rosana é, para mim, o coração da Pedagogia que bate em ritmo intenso. 
A partir dessa disciplina, acontece o processo da leitura que nos leva a entender o significado de tantas coisas. A leitura, essa porta aberta, traz para todos um mundo de descobertas, conhecimentos e aprendizado. 
Quero mencionar o valor desse projeto de literatura infantil que nos envolveu de corpo e alma, com erros e acertos mais produtivos. A leitura da literatura infantil para as crianças faz com que entrem no universo da imaginação, sonhos e curiosidades, tão importante para o seu desenvolvimento. 
Manter esse contato cada vez mais próximo é muito interessante, faz parte do conhecimento ao longo da vida. Esse hábito deve ser estimulado o quanto antes para que pequenos leitores de hoje sejam cidadãos apreciadores da leitura amanhã. 
Esses caminhos com a leitura nos levam a criar, aprender, desenvolver, apresentando resultados que nos levam a realizações. Essas iniciativas de empenho, esforços, desafios e inovações são necessárias para nos orientar nesse conjunto de aprendizados.
Que sempre sejam criados projetos voltados para esse fim, para que, no futuro, esses benefícios sejam enxergados.
A leitura é um bem que favorece quem conta uma história através de um livro, quem lê, quem imagina e quem cria a partir dos seus sonhos.

Sandra Regina da Silva
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

A beleza encoberta



Como é interessante descobrir que apenas pensamos que sabemos algo, mas de repente descobrimos que não sabemos nada.
Foi assim que me senti ao me aprofundar nas pesquisas sobre o tema gerador do projeto integrador: Jogos e brincadeiras indígenas. No passo a passo, quanto mais lia e pesquisava, mais me apaixonava pelo tema. 
A culminância foi quando assisti a uma palestra do professor, escritor, filósofo e índio Daniel Munduruku. Essa palestra foi como descortinar um assunto que há muito prensava ter conhecimento sobre, mas conclui que não sabia de nada e que a cultura indígena tem muito a nos ensinar em termos de cultura e costumes.
O ponto alto da palestra, além do bom humor do palestrante, foi quando ele contou algo que seu avô lhe ensinava acerca da felicidade:
1ª coisa: Nunca se preocupe com coisas pequenas.
2ª coisa: Todas as coisas são pequenas.
Daniel afirma que ser Munduruku é muito diferente de ser índio, porque ser Munduruku é ter uma identidade, uma cultura, uma ancestralidade e uma educação. 
Munduruku também afirmou que o índio pode estar em qualquer lugar e não ter lugar nenhum, uma crítica sobre a política brasileira acerca dos povos indígenas.
Posso afirmar, com certeza, que assistir a essa palestra foi um divisor de águas para mim, pois passei a compreender um pouco sobre esse povo rico de histórias, cultura e ensinamentos. O respeito com que são ensinados desde cedo a preservar sua cultura e sua ancestralidade me comoveu.
Valores que os índios buscam com afinco preservar até hoje apesar das investidas do homem ocidental em apagar o brilho de uma estrela que insiste em brilhar.
A culminância do projeto e sua apresentação foi algo marcante e emocionante, pois exigiu muito esforço, empenho e respeito às diversidades para a conclusão do trabalho. Creio que a cada ano aprendemos mais e podemos perceber que unidos somos mais fortes.
O estudo da psicanálise dos contos de fada também contribuiu muito para desvendar o que há por detrás de cada conto, e isso é fundamental para poder selecionar melhor as histórias a serem contadas, com mais seletividade e intencionalidade maior.
Encerramos este semestre com muita alegria e com uma grande bagagem de conhecimentos e aprendizagens profissionais e pessoais.

Sandra Farias de Oliveira
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Normal é ser diferente



Tempo, tempo. Meu Deus! Como dar conta! Priscila, Paula como esta a introdução? Será que é assim? Sinto-me a abóbora da carruagem da Bela Adormecida, não da Cinderela. Meu Deus! É tanta princesa que até estou me perdendo. Ufa! Na verdade, verdadeira estou mais para o ratinho, minúscula no meio de tanta grandiosidade de palavras e gestos. Calma, respira vamos dar início ao meu conto de fadas.
Se o normal é ser diferente de ratinho para princesa. Eis aqui o meu desafio lançado. Se a bela adormecida foi para o palácio e bailou com o príncipe, mesmo que por pouco tempo, bailarei com as palavras na tentativa de expressar como foi o processo de desenvolvimento do projeto de literatura infantil e integrador.
Na fuga, tive de deixar um dos sapatinhos, que dó, quebrou meu salto. Depois de rodopiar com a Bailarina Especial e alguns autores, entre eles Coelho, tive de correr mancando, embaixo, em cima, embaixo, mas não podia parar, o sapatinho pouco importava no momento. Equilibrei, desequilibrei, me machuquei, Ai, ai, continuei. Parar, nem pensar. Além de dar conta de toda parte teórica, ainda teria pela frente a incumbência de produzirmos um slide para ser colocado no telejornal da sala. Quem sabe depois o encontraria e poderia, enfim, movimentar-me com mais suavidade, sem pressa, sem medo do tempo.
Mas, no meio da fuga, surge sempre uma fada. Eis a minha, Rosana Pontes. Corrige, acerta, apaga, volta, começa de novo. Revisa, melhora. Ajustes sendo feitos. Slide pronto, primeira parte concluída, mas o projeto ainda precisava de ajustes. Precisava continuar correndo e pulando o obstáculo do tempo e driblando o sono, a madrasta, as suas filhas, precisava chegar. Última correção e enfim a frase tão sonhada: meninas, não precisam mandar mais, esta finalizado, disse a fada.
Enfim, trabalho concluído, com arranhões, mas com uma satisfação imensurável. Mas ainda não terminou. Surpreeesa! - disse a fada. Olha o que trouxe para você, corrigi e acertei. Salto colado, seu sapatinho terminado. Agora sim, posso rodopiar, me regozijar sem tempo, no tempo, fora de tempo saltar e me embriagar com a mais bela e doce palavra: Felicidade.

Ruth Clara de Lima Bastos
4º semestre - Pedagogia/PARFOR