Às vezes, acho que não sei me expressar muito bem, tropeço nas palavras, penso, mas não consigo dizer o que penso. Acho que sou tímida na linguagem oral, especialmente com algumas pessoas que considero superiores a mim ou porque não tenho intimidade.
No primeiro momento, expressei as situações da minha vida, e percebi que participar do nosso blog de crônicas não era tão difícil assim.
Ser autora das ocasiões vividas, ou seja, das situações percebidas do cotidiano, parece fácil, mas, nem sempre, posso escrever tudo o que penso ou acredito. Situações essas de sala de aula, trabalho, casa, filhos, enfim, ser verdadeira...
Houve momentos em que chorei, me desesperei, orei e até pensei em desistir. Pode ser que quem leia o texto escrito não entenda que é um modo de ver ou sentir as experiências.
No entanto, nesses momentos de desespero, vieram forças de onde eu não sei, parece que a leoa que estava adormecida dentro de mim ressurgiu, e até mesmo a sabedoria de dizer: agora eu consigo...
Não estava mais preocupada com os estudos, mas com o dia a dia da vida. Afinal, somos seres humanos de carne e osso, não somos de ferro. O processo cognitivo está na aula, porque, além disso, estamos sem salários, vivenciando o caos em que está mergulhada a educação na nossa cidade de São Vicente.
Os estudos, neste momento, requerem de nós uma dedicação e tempo, e, para mim, isso tem sido pedra preciosa, pela qual estou a procura.
Entretanto, nesse contexto, o amor está sempre prevalecendo. Amor pelos professores, mesmo sabendo das cobranças, amor pela familia que está presente todos os dias, amor pelas colegas de classe que, com dificuldade, também estão lutando por um ideal. Enfim, "amor ágape".
Então, Jesus disse: "amarás o teu próximo como a ti mesmo".
Jane Rosilda - 2º semestre 2012/2
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