quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Crianças


Doze de outubro comemora-se dia das crianças, mês de muitas variedades de doces, balas, pirulitos... 
Também há pessoas que são dóceis, dedicando parte de seu precioso tempo e muitos de seus talentos para ajudar a vivenciar plenamente a prática de boas ações e a busca de justiça social. Assim se esforçando para ver, por alguns instantes, um sorriso sincero e agradecido e esse agradecimento não tem palavras, e sim um olhar...
Algumas crianças agradecem dessa forma, outras com um empurrão no colega por estarem muito ansiosas e apressadas para pegar seu precioso doce, já sabendo que, na próxima rua, há muito mais, e assim elas continuam... Hoje as chamamos de crianças ansiosas, antigamente esse comportamento era chamado de falta de educação. Além do mais, na semana das crianças, elas podem correr, brincar enfrentar a mesma fila duas ou até três vezes...
Essas educadas crianças correm soltas pelas ruas, enquanto seus pais, ou responsáveis.... Muitas delas sabemos apenas que são pequenas crianças, correndo para pegar mais um docinho com a desculpa de levar para o irmão menor.
Criança tem que fazer tudo, priorizando os estudos. Sei que seus pais estão ocupados demais com trabalho para ter noção. No entanto, para aprender sobre o mundo, os estudantes precisam se movimentar, interagir uns com os outros e, com o objetivo do conhecimento, as salas de aula ideais valorizam as ações dos pequenos, suas expressões, a imaginação. 
Temos o presente que é o Parfor.
Cabe a nós educadores, tendo um pouco mais de cultura, saber que a vida, para quem evolui, apresenta desafios cada vez maiores. Nos iludimos, pensando que depois de terminar um projeto, haverá um período tranquilo. No momento seguinte, já aparece outro que exige ainda mais de todos. Temos que aprender a realizar nossos projetos, dentro desse cenário, levando em conta que o estresse faz parte de nossa vida e que, na maioria das vezes, vamos trabalhar debaixo de tensão. O importante é não ter medo de prosseguir...
Mesmo com essas coisas que não são muito coisas de criança. Na verdade, a pergunta certa a se fazer talvez seja: será mesmo que existe coisa só de criança?

Izildinha de OliveiraSantos - 2º semestre 2012/2

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