sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Cooperação acima de tudo


Neste semestre, tive algumas surpresas e muita aprendizagem.
Mergulhei no universo infantil, através dos estudos sobre a “Psicanálise dos contos de fadas”, com base no livro de Bruno Bettelheim. Não tinha a menor ideia sobre esta análise e visão das histórias infantis. Gostei muito, pois vi como são interessantes e como mexem com as emoções e podem interferir na formação da personalidade das crianças.
Considero os estudos sobre a “Estrutura da narrativa da literatura” e a “ Literatura infantil/juvenil no Brasil”, destacando a importância de Monteiro Lobato, complexos e instrutivos.
Os conteúdos dos estudos citados acima despertaram minha curiosidade e enriqueceram meus conhecimentos.
No início, quando foi proposta uma análise de um trecho do livro de Monteiro Lobato, baseado nas teorias, tive dificuldade, mas depois consegui fazê-la, o que me deixou bem satisfeita.
O “Projeto Integrador”, elaborado pela classe, e o “Projeto de Literatura Infantil”, elaborado em grupo, foram as experiências mais gratificantes para mim neste semestre.
No “Projeto Integrador” da classe me surpreendi pelo resultado positivo apresentado. Vi que todos queriam que desse certo, e quando isto ocorre, existe a recompensa. Cada um fez a sua parte e todos contribuíram para um objetivo em comum: apresentar um ótimo trabalho. Como já passamos por esta experiência, creio que, no próximo, poderemos aperfeiçoar ainda mais. Gostei muito de ter feito parte desta realização.
No “Projeto de literatura infantil”, em grupo, fiquei muito feliz com o resultado final. Entretanto, houve dificuldades que atrapalharam muito o andamento de sua elaboração. Tenho a necessidade de aqui expressá-las, pois me incomodaram muito e interferiram negativamente.
Sempre considerei que o trabalho em grupo é realizado por todos os componentes deste. Fiquei afastada por duas semanas, por recomendação médica, e quando retornei, pude retomar o andamento. Mesmo nesta situação, não desisti em continuar. Minha vontade de finalizar era maior. Minha vontade e interesse em fazê-lo se sobrepuseram e se não fossem estas, tenho a certeza de que não teríamos conseguido. Apesar de tudo, mesmo com estes fatos negativos, obtive muitos aprendizados.
Aprendi a pesquisar, como fazer a fundamentação num texto, como elaborar um projeto e todos seus componentes. Aprendi que, infelizmente, não posso mudar a mentalidade de pessoas que não têm o espírito de equipe. Apesar delas, insisti e não desisti até conseguir. Quando consegui, tive um sentimento de “superação” que foi muito prazeroso e que me deixou muito feliz.
Como professora, considero o trabalho em grupo uma boa estratégia de aprendizagem. Entretanto, o desencontro de interesses pode prejudicá-lo.
O acompanhamento, a disponibilidade, as orientações do professor são muito importantes neste processo. Por isso, agradeço muito sua ajuda e acredito ter sido muito importante para iniciar, desenvolver e finalizar este trabalho. Fatores estes que fizeram com que eu não desistisse e me esforçasse até o final para que fosse realizado, mesmo quando fatores externos tentavam me impedir.
Obrigada por tudo. E até a próxima!

Vera Claudia de Castro Rios Motta
Pedagogia Parfor 2 - 4º Semestre

Bem-vindo sol!




Tarde acabando, sol abaixando, ficando aquelas cores lindas ao longe, diversos tons de laranja e avermelhado, o dia foi bastante quente; cheiro de arroz do vizinho aqui ao lado, sinto o perfume do alho já aguçando minhas papilas. Hoje pela segunda vez também escutei a cigarra – significa que o calor está chegando – e como estou? No fervo. Essa para começar é a palavra que mais me define neste semestre. 
Desde que a maternidade chegou em minha vida, já houve bastante mudanças... E, como houve! E quando tive que retornar à universidade foi mais frenético ainda. Maitê não ficava com ninguém, além de mim. Muitos dias faltei ou quando ia à aula, me ligavam de casa dizendo que estava aos prantos e não queria alimentar-se nem com o leite materno que tinha feito ordenha. Então, lá ia eu correndo mais uma vez para casa. 
Confesso, que me senti culpada por não poder ter oferecido mais de mim, minha presença nas aulas, os trabalhos nos dias certos para entrega, assumo! Sou ré, não vítima! Meu sentimento de culpa tem pouco peso na consciência, tendo noção das consequências do que podem ou podiam me acarretar, mas o motivo era o sono, a febre, o sorriso, o colo, o abraço, o olhar mais puro direto nos meus olhos quando amamento e aquela boquinha banguela – era, já está nascendo seu primeiro dente – puxando o bico do meu peito e dói. Mas, passa! Como essa fase dela vai passar rápido, junto com essa minha ansiedade de mãe.
Essa crônica vem a tempo, em um bom momento, pois, apesar do fervo diário, tenho uma, melhor duas palavras para terminar meu pensamento, a primeira de perdão. Juro que prometo no próximo semestre compensar essas minhas ausências, que esse semestre houve literatura infantil/seguindo o projeto para encerrar e principalmente outra coisa que desconhecia, achando bárbaro sobre psicanálise dos contos infantis. E obrigada, por muitas vezes, na grande maioria, todas as docentes entenderem, podendo até não concordar, mas aceitaram e foram carinhosas com meu momento, como você Rosana Pontes, ainda tenho em mente suas palavras quando recebi meu portfólio este ano, palavras doces sobre a Vanessa mãe. Namastê. Eu saúdo você também!

Vanessa Mota Milhoratti
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Atingindo metas


Este semestre foi um grande desafio, trabalhar o tema diversidade com as crianças pequenas.
Trabalhar com a literatura infantil, promovendo o contato e o prazer pela leitura, fez com que me apropriasse de estratégias diversificadas, durante e depois da leitura.
Pude ampliar o meu repertório literário, construindo e descobrindo novos conhecimento sobre o tema abordado.
O desafio de ensinar, formar leitores e de que atitudes fossem incorporadas pelas crianças, atitudes e atos de aceitação do outro, das diferenças e particularidades, fez com que eu também mudasse várias atitudes relacionadas aos comportamentos, características físicas e as habilidades de cada crianças.
Foi um trabalho muito prazeroso, rico e primordial para a qualidade do ensino, e para meu comportamento profissional e de estudante. Respeitar o outro, professor, aluno, amigo e todas as pessoas do meu convívio social.
Me avaliando como pessoa e educadora, tive um grande avanço e diversas experiências enriqueceram e auxiliam no meu processo de formação profissional. Considerando a contribuição dos conteúdos abordados nas aulas, consegui associar com o ensinar e aprender, tornando-me cada vez melhor, uma educadora de excelência.
No entanto, tive um pouco de dificuldade ainda na digitação de textos.
Elaborar, planejar e desenvolver um projeto não foi fácil, mas consegui atingir minha metas.

Talita Juliana Baptista da Silva
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

A jornada



No início do 4º semestre, fui surpreendida com a confiança que outras pessoas depositaram em mim. Fiquei até com um pouco de receio, porém, confiante na minha capacidade e habilidades adquiridas, nessa jornada de vida acadêmica, tentei corresponder. 
Confesso que esse semestre não foi fácil, nada fácil, em alguns momentos foi muito cansativo, doloroso e irritante, pois lidar com o ser humano é bem complicado. No entanto, o importante é não perder de vista o caminho, porque sei que a caminhada é longa e desejo realizar meu ''sonho''... 
Momentos incríveis e marcantes foram representados pela realização do Telejornal Diversifique do projeto integrador na Universidade Católica de Santos, em que pude vivenciar a teoria e a prática das competências da minha turma da Pedagogia do Programa PARFOR. Muito envolvimento, superação, progresso e valorização dos trabalhos em equipe. 
Hoje, eu sou só sorrisos, sim! Tive a honra de ouvir elogios de professores incríveis que nos apoiaram o tempo todo. O esforço e o empenho de todos os envolvidos valeram a pena. No final, deu tudo certo. 
Cada um ajudou como pôde e todos cooperaram em tudo. Tenho certeza que o próximo será melhor! Se eu pudesse definir em uma palavra a conquista desse trabalho, seria: gratidão. 

Sônia Lima
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Eu leio, tu lês, eles leem


  

Nesse curso, a disciplina Educação e Linguagem ministrada pela mestra Rosana é, para mim, o coração da Pedagogia que bate em ritmo intenso. 
A partir dessa disciplina, acontece o processo da leitura que nos leva a entender o significado de tantas coisas. A leitura, essa porta aberta, traz para todos um mundo de descobertas, conhecimentos e aprendizado. 
Quero mencionar o valor desse projeto de literatura infantil que nos envolveu de corpo e alma, com erros e acertos mais produtivos. A leitura da literatura infantil para as crianças faz com que entrem no universo da imaginação, sonhos e curiosidades, tão importante para o seu desenvolvimento. 
Manter esse contato cada vez mais próximo é muito interessante, faz parte do conhecimento ao longo da vida. Esse hábito deve ser estimulado o quanto antes para que pequenos leitores de hoje sejam cidadãos apreciadores da leitura amanhã. 
Esses caminhos com a leitura nos levam a criar, aprender, desenvolver, apresentando resultados que nos levam a realizações. Essas iniciativas de empenho, esforços, desafios e inovações são necessárias para nos orientar nesse conjunto de aprendizados.
Que sempre sejam criados projetos voltados para esse fim, para que, no futuro, esses benefícios sejam enxergados.
A leitura é um bem que favorece quem conta uma história através de um livro, quem lê, quem imagina e quem cria a partir dos seus sonhos.

Sandra Regina da Silva
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

A beleza encoberta



Como é interessante descobrir que apenas pensamos que sabemos algo, mas de repente descobrimos que não sabemos nada.
Foi assim que me senti ao me aprofundar nas pesquisas sobre o tema gerador do projeto integrador: Jogos e brincadeiras indígenas. No passo a passo, quanto mais lia e pesquisava, mais me apaixonava pelo tema. 
A culminância foi quando assisti a uma palestra do professor, escritor, filósofo e índio Daniel Munduruku. Essa palestra foi como descortinar um assunto que há muito prensava ter conhecimento sobre, mas conclui que não sabia de nada e que a cultura indígena tem muito a nos ensinar em termos de cultura e costumes.
O ponto alto da palestra, além do bom humor do palestrante, foi quando ele contou algo que seu avô lhe ensinava acerca da felicidade:
1ª coisa: Nunca se preocupe com coisas pequenas.
2ª coisa: Todas as coisas são pequenas.
Daniel afirma que ser Munduruku é muito diferente de ser índio, porque ser Munduruku é ter uma identidade, uma cultura, uma ancestralidade e uma educação. 
Munduruku também afirmou que o índio pode estar em qualquer lugar e não ter lugar nenhum, uma crítica sobre a política brasileira acerca dos povos indígenas.
Posso afirmar, com certeza, que assistir a essa palestra foi um divisor de águas para mim, pois passei a compreender um pouco sobre esse povo rico de histórias, cultura e ensinamentos. O respeito com que são ensinados desde cedo a preservar sua cultura e sua ancestralidade me comoveu.
Valores que os índios buscam com afinco preservar até hoje apesar das investidas do homem ocidental em apagar o brilho de uma estrela que insiste em brilhar.
A culminância do projeto e sua apresentação foi algo marcante e emocionante, pois exigiu muito esforço, empenho e respeito às diversidades para a conclusão do trabalho. Creio que a cada ano aprendemos mais e podemos perceber que unidos somos mais fortes.
O estudo da psicanálise dos contos de fada também contribuiu muito para desvendar o que há por detrás de cada conto, e isso é fundamental para poder selecionar melhor as histórias a serem contadas, com mais seletividade e intencionalidade maior.
Encerramos este semestre com muita alegria e com uma grande bagagem de conhecimentos e aprendizagens profissionais e pessoais.

Sandra Farias de Oliveira
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Normal é ser diferente



Tempo, tempo. Meu Deus! Como dar conta! Priscila, Paula como esta a introdução? Será que é assim? Sinto-me a abóbora da carruagem da Bela Adormecida, não da Cinderela. Meu Deus! É tanta princesa que até estou me perdendo. Ufa! Na verdade, verdadeira estou mais para o ratinho, minúscula no meio de tanta grandiosidade de palavras e gestos. Calma, respira vamos dar início ao meu conto de fadas.
Se o normal é ser diferente de ratinho para princesa. Eis aqui o meu desafio lançado. Se a bela adormecida foi para o palácio e bailou com o príncipe, mesmo que por pouco tempo, bailarei com as palavras na tentativa de expressar como foi o processo de desenvolvimento do projeto de literatura infantil e integrador.
Na fuga, tive de deixar um dos sapatinhos, que dó, quebrou meu salto. Depois de rodopiar com a Bailarina Especial e alguns autores, entre eles Coelho, tive de correr mancando, embaixo, em cima, embaixo, mas não podia parar, o sapatinho pouco importava no momento. Equilibrei, desequilibrei, me machuquei, Ai, ai, continuei. Parar, nem pensar. Além de dar conta de toda parte teórica, ainda teria pela frente a incumbência de produzirmos um slide para ser colocado no telejornal da sala. Quem sabe depois o encontraria e poderia, enfim, movimentar-me com mais suavidade, sem pressa, sem medo do tempo.
Mas, no meio da fuga, surge sempre uma fada. Eis a minha, Rosana Pontes. Corrige, acerta, apaga, volta, começa de novo. Revisa, melhora. Ajustes sendo feitos. Slide pronto, primeira parte concluída, mas o projeto ainda precisava de ajustes. Precisava continuar correndo e pulando o obstáculo do tempo e driblando o sono, a madrasta, as suas filhas, precisava chegar. Última correção e enfim a frase tão sonhada: meninas, não precisam mandar mais, esta finalizado, disse a fada.
Enfim, trabalho concluído, com arranhões, mas com uma satisfação imensurável. Mas ainda não terminou. Surpreeesa! - disse a fada. Olha o que trouxe para você, corrigi e acertei. Salto colado, seu sapatinho terminado. Agora sim, posso rodopiar, me regozijar sem tempo, no tempo, fora de tempo saltar e me embriagar com a mais bela e doce palavra: Felicidade.

Ruth Clara de Lima Bastos
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Troca de conhecimentos


Esse Projeto, proposto no 4º semestre, dentro do tema Diversidade, tornou-se bastante desafiador. 
Exploramos, por meio das pesquisas, que foram orientadas pela professora Rosana Pontes, com muita dedicação e de uma forma prazerosa, sem medir esforços, com o único objetivo de concluirmos todo esse processo de desenvolvimento. 
Ao iniciar o tema, a cultura indígena, eu e o meu grupo tivemos uma resistência em querer desenvolvê-lo, mas na medida em que começamos a busca de recursos, com as pesquisa nos espaços do laboratório, entrevistas, livros e palestras, percebemos o quanto o conteúdo abordado era rico em diferentes saberes.
Fomos sentindo uma necessidade cada vez maior de explorar o conteúdo para a busca de mais conhecimentos, ficou faltando apenas uma visita ao espaço da Aldeia para concluirmos de uma forma mais rica o nosso projeto. 
Nesse processo, foi possível assimilar e atingir todo conhecimento. De forma segura, pude colocar em prática o projeto didático de literatura infantil, socializando com os meus alunos, através da leitura, brincadeiras e oficinas, em que confeccionamos e vivenciamos a prática, sendo bastante gratificante o resultado. 
Percebi o quanto o caminho da pesquisa, a necessidade da busca e a troca são fundamentais, a fim de que possamos construir uma base para os nossos objetivos, que é ensinar e aprender.
Concluo que esse trabalho enriqueceu muito minha formação, como futura docente, mas o que mais me surpreendeu foi a importância de fazermos a troca de conhecimentos, mesmo com saberes diferentes para chegarmos a um único objetivo: a necessidade de respeitar e ter um olhar sobre os diferentes aspectos da diversidade humana, de forma contínua dentro da educação. Por isso, a importância de se abordar a diversidade dentro da área acadêmica.

Rosana Aparecida Leme Vaz
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Foi gratificante e enriquecedor


Neste semestre, foram abordados assuntos bem relevantes para minha formação, como os contos de fada. O objetivo maior foi apontar o quanto esses contos são importantes para a educação infantil, com a socialização na escola, entre professor e aluno, de um conteúdo rico para o desenvolvimento infantil. 

Sabendo que os contos de fadas preservam suas essências por muitos anos e que as modificações, ao longo do tempo, vêm sendo necessárias para as criança, é possível reconhecer que a leitura desses contos, mesmo adaptados, promovem o desenvolvimento da criatividade e imaginação, despertando um grande interesse pela literatura infantil. 
Foi prazeroso enfatizar e interagir com esse conteúdo rico, em grupo, pois aprimorei mais um sentimento de aprendizagem.
Também o Projeto Integrador foi gratificante para a construção de novos saberes. Abordamos o tema jogos e brincadeiras na educação indígena, que foi o ponto de partida para a realização do projeto. Desenvolvemos esse tema da diversidade, abordando uma cultura distante e a preservação da natureza, porque, desde criança, é importante conhecer e compreender uma cultura diferente da sua.
Inteirar-se, por meio da literatura infantil, sobre como é rica a cultura indígena, vivenciando essa experiência, foi prazeroso, pois não ficamos somente em livros, em que são contadas as histórias dos povos indígenas, mas pesquisamos mais a fundo. Promover esse momento foi possibilitar a relação entre novas aprendizagens, trazendo para a nossa prática docente a compreensão de que o ato de brincar, o jogo e a brincadeira ampliam a interação, e a imaginação transborda na produção do saber, estimulando o desenvolvimento intelectual da criança.
A construção desse conhecimento sobre as culturas indígenas possibilitou a conscientização de que todos fazem parte de um mesmo país, onde devemos respeitar uns aos outros e sempre contribuir para um país melhor.
Neste semestre, tenho muito a agradecer. Foi gratificante e enriquecedor, não podendo deixar de ressaltar a participação da professora Rosana Pontes, que compartilhou seu conhecimento para o estudo de todos os conteúdos abordados.

Rosana dos Anjos Oliveira Henrique
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

A literatura Infantil e o Projeto Aprendendo com as Diferenças



É edificante poder realizar a metodologia do aprendizado que obtemos esse semestre, em relação à literatura infantil, com o tema da Diversidade. 
A construção dos saberes ampliou vários gêneros textuais e, a partir do ensino do Projeto, cada um de nós fez sua criação, empregando a prática docente na educação infantil com o tema proposto em seus diversos aspectos.
Acompanhei e conclui o passo a passo do pequeno Projeto planejado na Creche Estrela Guia, no Infantil II, junto com as colegas Marlene e Sandra Regina. Foi gratificante realizá-lo e ver o resultado do aprendizado positivo no trabalho pedagógico com as crianças e como assimilaram o que lhes foi ensinado.
Quanto ao Projeto e a soma de todos os trabalhos dos colegas de classe foi uma troca de saberes muito interessante. Tudo foi exposto em sala, com o compartilhamento para construção de nosso Telejornal Diversifique. Passamos por muitas situações adversas, que foram superadas. Confesso que me senti honrada ao criar o logotipo para o nosso Telejornal para o Projeto Integrador.
O Projeto Integrador somou, tornando significativo o aprendizado dos saberes da Pedagogia, em seus respectivos semestres. A conclusão foi a mostra de apresentações maravilhosas, onde houve uma troca de conhecimento entre as turmas.
Quanto ao corpo docente, houve um empenho de grande importância, apesar de minha profissão estar ligada ao aprendizado de modo diferente relacionado à disciplina, mas seguindo o mesmo caminho da educação. 
Tenho dificuldade de assimilar o conteúdo relacionado à metodologia da educação da qual a Professora Mestra Rosana Pontes é hors-concours. Ela tem minha admiração e tenho me esforçado para aprender, apesar das dificuldades que existem em meu desenvolvimento, enquanto educanda no meio acadêmico pedagógico.
A literatura infantil, por sua vez, enriquece meu conhecimento e faz parte de meu currículo, como professora e como ser pensante.

Rita de Cassia Soares de Oliveira
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Pedagogia, o sonho continua... parte 2


Foi um semestre muito mais produtivo do que o anterior. Consegui desenvolver junto com meu grupo o projeto integrador, ainda que, com algumas pequenas dificuldades, pois estou em fase de aprendizado. 
Tenho muito a agradecer ao meu grupo pela união entre nós, não negando nossos contratempos, com certeza tivemos, mas nada que não fosse resolvido entre nós. No semestre passado, estava com muito medo, continuo com medo, mas nada que possa prejudicar os meus objetivos. 
Nesse semestre, li muito, procurei fazer muitas leituras coletivas em sala de aula, fiz todos os trabalhos e os apresentei oralmente.
Sou muito grata a todos os professores pelo incentivo que têm me dado e aos demais alunos da minha classe.
Portanto, continuo propondo para o quinto semestre muito mais seminários, porque, muitas vezes, a confrontação para o aprendizado se dá através da socialização entre os colegas em sala de aula. Também continuo pensando que, muitas vezes, são eles que tiram nossas dúvidas, sem desmerecer o professor.

Rilma Maria da Silva
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Ensinar e aprender com a pesquisa


No período do projeto, busquei vincular aspectos teóricos com aspectos práticos. É um momento em que a teoria e a prática se mesclaram para que fosse possível apresentar um bom resultado e pensar em elaborar um projeto com todas as formatações acadêmicas, foi desafiador. Nossa, como assim? Me assustei quando vi o tamanho dos modelos de projetos, inserir citações e ainda aplicar em uma sala de aula. 
Enfim, a realização do projeto se tornou um momento decisivo para a minha formação, pois ocupar um espaço educacional, pensar no livro que iríamos trabalhar. Um livro de contos clássicos ou contos contemporâneos? Após inúmeras pesquisas, decidimos pelo livro da autora Aline Fávaro Tomaz, “A Bailarina Especial”. Por que tratar da Síndrome de Down? Porque são pessoas que também são vítimas de preconceito e discriminação. Mostrar que a bailarina sendo incluída na escola, tendo contato com outras crianças, foi fundamental para seu desenvolvimento. 
As crianças precisam ter seu tempo respeitado e independente de ter ou não Síndrome de Down. Nós, como educadores, sempre observando as potencialidades e dificuldades de cada criança, e a história da bailarina Aline cabia na nossa proposta, porque era a vida dela contada no livro e não de nenhum outro autor que resolveu contar ou imaginar a história de alguém.
O projeto com nome baseado na música do Grupo Grandes Pequeninos, que chamamos “Normal é ser diferente”, aplicado para crianças de 4 anos. O que tínhamos posposto estava sendo satisfatório, vimos nos olhos dos pequenos o quanto estavam aprendendo e isso é uma base que, como futuras professoras, precisamos para conviver com a realidade escolar.
Depois de tudo resolvido, aplicamos na escola. Fiquei ansiosa para trabalhar o tema e vi que não era um “bicho de sete cabeças”. Ficou tão fácil com a ajuda das minhas companheiras e a professora nos auxiliando, o resultado foi maravilhoso.
Visto que é durante o projeto que descobrimos as várias facetas da educação, e o que há por trás dela. Claro que, ao término deste, ficou a certeza da importância do contato direto com a realidade escolar. A interação com os funcionários e alunos foi extremamente enriquecedora. Foi além das minhas expectativas, pois pude vivenciar o cotidiano escolar com uma equipe bastante eficiente e acolhedora.
No entanto, foi durante o projeto que descobrimos que é nessa fase escolar que são plantadas as primeiras sementinhas na vida dos educandos. E, sobretudo, perceber a necessidade em assumir uma postura não só crítica, mas também reflexiva da nossa prática educativa diante da realidade e a partir dela, para que possamos buscar uma educação de qualidade.
Enfim, sei que levarei muito do que aprendi nesse período, pois aprendi que a prática não é tão fácil, como às vezes nos aparentam ser nos momentos teóricos que são vivenciados na sala de aula, na qualidade de acadêmico.

Priscila Alves de Souza
4° semestre - Pedagogia/PARFOR

Ensinando a APRENDER, aprendendo a ENSINAR





Quando ingressamos mais um ano no curso de Pedagogia, nossas expectativas são sempre repletas de entusiasmo. Mesmo diante da realidade da Educação de nosso país, ainda queremos aprender o máximo possível para poder ensinar melhor, afinal essa é a missão do professor. 
Essa missão tem sido cada vez mais desestimulada dentro de várias vertentes, e desistências tornam-se cada vez mais frequentes. A educação precisa de pessoas determinadas que incentivem a si mesmos e aos outros. Por isso, quando temos a oportunidade de aprender com profissionais que ainda acreditam na Educação, e que possuem essa obstinação, percebemos que aquela expectativa do início do ano foi correspondida.
Participar do “Projeto Integrador”, elaborar o “Projeto de Literatura Infantil”, interagir dentro do contexto ensino/aprendizagem, trocar experiências e crescer como profissional foram alguns dos momentos oportunizados pela professora que não só disponibilizou esse espaço, mas também o enriqueceu com seu conhecimento. 
Dificuldades sempre aparecem, principalmente por causa do ritmo agitado do dia-a-dia, mas, contudo, os trabalhos fluíram bem. Aprendi novas formas de ensinar e novas formas de avaliar a aprendizagem, pois nos foi incentivado, de forma estratégica da professora, a sair do convencional, e assim assimilarmos, de forma concreta, a importância de o professor sair da zona de conforto do tradicional e migrar para o método da “criatividade”.
Obrigada Professora Rosana por nos impulsionar para o caminho das pedrinhas de brilhante, mesmo sabendo que a maior parte dessa estrada ainda é de carvão.

Pétala Rosa Borges de Castro
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Incorporar o hábito pesquisador


Final de semestre. Concluída mais uma etapa. Dois anos se passaram tão rapidamente, mesmo fracionados em quatro semestres. Únicos e importantes para a minha formação docente. A caminhada continuou com mais experiências, aprendizados, compartilhamento de saberes e ideias e, sobretudo, novas conquistas e realizações.
O quarto semestre assim se apresentou e trouxe mais desafios propondo, através da pesquisa e da investigação, o conhecimento de novos saberes e novas práticas em prol de uma significativa aprendizagem. 
As disciplinas e conteúdos mesclados com mais busca pelo conhecimento, com mais necessidade da pesquisa para fundamentar e embasar meus estudos. A contribuição positiva e fundamental para minha formação. Possibilita a construção e o aperfeiçoamento do profissional que pretendo ser.
O aluno-professor pesquisador agora inicia uma nova fase. Uma nova etapa que rompe o conforto dado pelos textos e artigos trazidos ou compartilhados pelos professores e que agora necessitam da pesquisa para gerar novos conhecimentos.
Confesso que ainda tenho dificuldades em utilizar uma pesquisa mais aprofundada nas minhas atividades, seja na universidade, seja na minha prática diária como educador. Embora essa seja uma realidade do meu cotidiano, posso compreender a importância da pesquisa como um processo para a construção do conhecimento. 
A reflexão que me cabe agora é incorporar o hábito pesquisador e tornar-me um aluno-professor construtor e formador do meu desenvolvimento. Pesquisar para auxiliar na compreensão da realidade. Investigar para orientar minhas ações. Buscar respostas para meus questionamentos. Ter curiosidade por um mundo diferente. Conhecer o que acontece no mundo. Aprender através da pesquisa. 
Durante o quarto semestre, pude observar a diferença existente entre os semestres anteriores e o atual, pois exigiu mais aprofundamento e motivação. Sem dúvida, foi um período de renovação e aprendizados. Ainda bem que os professores, na sua maioria, instigaram e motivaram nossas práticas, a partir da solicitação da pesquisa como alicerce para a construção do conhecimento. 
As aulas de Educação e Linguagem promoveram positivamente a incitação para a pesquisa. O Projeto Integrador também, e não só para a pesquisa contida em livros, revistas e artigos, mas também para a pesquisa referente a ferramentas de tecnologia que possibilitaram a construção coletiva de um produto final interessante. Enfim, entendo também a necessidade do professor que estimula e contribui para esta formação do aluno pesquisador e que contribua para seu desenvolvimento.
Sei que a partir do próximo semestre as exigências aumentam e que a pesquisa se tornará condição obrigatória para minha formação, qualificação e crescimento como profissional da educação. 
Cabe ainda registrar aqui que eu estou preparado para mais esta etapa, para mais este desafio. Também me mostro apreensivo e pronto para o novo que todos os dias está a minha frente e permite que eu cresça consciente do meu papel na sociedade. Que venham então os próximos semestres!

Paulo Henrique Morais Grave
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Plot twist


Metade do caminho percorrido e parece que foi ontem que comecei mais um curso universitário. Metade do caminho desta efabulação linear. O fim do segundo filme, que dividi em quatro partes. É aí que, geralmente, os personagens escolhem seus lados, revelam seus desejos, suas preferências e a história começa a se encaminhar para o final. 
Trabalhar no Projeto Integrador foi um desafio gostoso, em que pudemos colocar em prática as nossas veias artísticas em frente às câmeras. Vou sugerir à classe para continuar nessa temática. Pesquisamos muito, muito mesmo. Fomos os autênticos professores pesquisadores, e aprendemos bastante, o que nos dá uma boa bagagem para ensinarmos para as crianças na nossa vivência docente.
Mas confesso que o documentário não é o meu gênero predileto, apesar de ter visto alguns muito bons. Prefiro os filmes de finais surpreendentes, onde há o plot twist, termo usado no cinema para definir um desfecho que o espectador nunca iria esperar. 
Vamos ver como será o final desse romance de personagem-tipo num espaço social, em um tempo exterior/interior de linguagem realista mimética.

Claudio Luiz Pinho Valentim Britto
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Mais AMOR



As aulas no laboratório, neste semestre, foram de uma grande relevância para nosso aprendizado. Penso que estudar os contos contos de fadas e as aulas sobre literatura infantil  nos trouxeram conhecimentos novos para nossa vivência docente. Assim, pudemos elaborar um grande trabalho que foi o projeto integrador.
No entanto, tivemos algumas dificuldades que, ao longo do semestre, os professores foram nos ajudando para que o produto final ficasse de acordo com o nosso aprendizado e com a proposta que foi pedida.
Concluímos nosso trabalho com muita dedicação e esforço para que todos se integrassem de maneira satisfatória. Cada grupo tentou fazer o seu melhor, de acordo com o conto escolhido e desenvolvido na sala de aula.
O livro escolhido pelo meu grupo “O valor do exemplo” nos trouxe uma realidade que vivemos diariamente na sala de aula, onde aprendemos a lidar com essa situação, em virtude do livro que passou uma mensagem muito bonita.
Vejo que este projeto integrador é muito importante, principalmente o tema desse ano, Diversidade, pois devemos nos respeitar e, mais, olhar o outro de forma mais compreensiva e amorosa. O mundo em que vivemos hoje está precisando de mais AMOR.

Margareth Gomes
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Mais amor para aceitar as diferenças


Neste semestre, tivemos muitas aulas no laboratório para desenvolver o projeto integrador, com o tema Diversidade, utilizando os contos de literatura infantil. E essa dinâmica foi de muita importância para podermos realizar nosso trabalho com orientação constante da professora.
Percebi que tivemos algumas dificuldades ao longo do trabalho, tanto em grupo quanto no coletivo. Indecisões sobre o que apresentar como produto final, mas que foram superadas pelo decorrer das aulas, de maneira que concluímos o projeto integrador.  
Trabalhar em grupo é superar as diversidades, pois cada um pensa diferente, mas, ao final, conseguimos finalizar o projeto com êxito, com a participação e colaboração todos. Trata-se de um tema bem atual que nos ensina que devemos olhar com mais respeito ao próximo.
O produto final ficou bastante satisfatório. Tentamos mostrar um pouco do que está acontecendo no nosso cotidiano cheio de preconceito e intolerância. 
Temos que ter mais amor no coração para que possamos aceitar todas as diferenças que estão surgindo ao longo de nossas vidas.

Marcella Leite Guerreiro Oliveira
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Crescer cada vez mais


Esta avaliação está sendo feita de uma forma em que concluo que tenho dificuldade na disciplina Educação e Linguagem, apesar de ter avançando no aprendizado, ao longo deste semestre. O fato da Professora ter tirado o portfólio foi de grande ajuda, mas ocorreram dificuldade no decorrer das atividades e me vi sem tempo hábil de elaborar o relatório do projeto de literatura infantil.
No decorrer do semestre, pude assimilar e compreender conteúdos específicos, como contos de fadas, que me fizeram refletir e me transportaram para um universo, antes desconhecido e, com este entendimento, pude trabalhar com as minhas crianças, de maneira atual, trazendo para elas um mundo que elas já conheciam, mas agora, com mais didática; sabendo onde devo atuar e de que maneira aplicar e que podemos fazer a nossa própria história. 
Portanto, espero que no próximo semestre tenhamos mais tempo para desenvolver qualquer trabalho com seriedade e comprometimento e que as dúvidas sejam realmente compreendidas, para que a professora possa ter orgulho de nós (alunos) e não fique com uma má impressão de incompetência. Somos todos passivos de erros e acertos, estamos aqui para aprender. 
Peço desculpa pelo desabafo, mas entenda que sou uma aluna que gosto muito de aprender e se não consigo, não tenho problema nenhum em tentar de novo, persistência seria um dos meus predicados. 
Hoje me vejo aprendendo a aprender e avaliei todo o trabalho do início do ano até agora e analisei que a pesquisa nos fez ter certeza que, quando pesquisamos, descobrimos novos caminhos e significados e ela é muito importante para nos atualizarmos e nos deixar sempre à frente de qualquer assunto que venhamos a investigar.
Com muita garra e determinação, trabalhamos no projeto integrador de forma ímpar, de modo que todos juntos tivemos a oportunidade de mostrar nossas habilidades, e assim nos tornamos mais fortes e capazes de finalizar um grande feito, que foi o nosso jornal “Diversifique”, em que sua mediação foi fundamental para termos este desfecho maravilhoso, dando oportunidade na sua aula para nós, alunos, concluirmos nosso trabalho. Foi quando nos tornamos cada vez mais responsáveis e comprometidos com as nossas tarefas, mais humildes e dedicados, pensando em crescer sempre mais.

Paula Renata de Jesus
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Ensinar e aprender com pequisa



Continuando nosso diálogo do semestre passado, com a devolutiva do portfólio, deu-se uma reflexão sobre o nosso processo construtivo. Já se notou que, de alguma maneira, estamos evoluindo, em nossas práticas como docentes e discentes. 
Mediar aulas de artes, no dia a dia, traz grande significado, principalmente por ser um artista plástico autodidata. A Pedagogia surgiu complementando, no sentido de organização, entendimento textual, apresentação em power point, e muitos outros conhecimentos aqui adquiridos, planejando com mais objetividade e intencionalidade, tornando nossas práticas mais prazerosas, fruto dos conteúdos contidos em nossa matriz curricular. 
Agradeço a Deus por ter me reservado esta oportunidade, e através do Parfor,  ter essa formação. No começo, pensava que seria só mais uma capacitação, como muitas que fiz, na área de prestação de serviços. Surpreendi-me em perceber que a Pedagogia não é só letramento para os leigos, é a ciência que cuida da formação pedagógica de todas as outras disciplinas. Semestre a semestre, os fios dessa trama começaram a ganhar cada vez mais significado. Vão se ligando à medida em que transformamos tantas informações em conhecimento.
No semestre passado, consegui, usando o gênero canção em sala de aula, mostrar como se processa a transposição semiótica de uma linguagem para outra. Demonstrei, então, minha perspectiva de estudo, o que está por traz dessa nova ciência, a Semiótica. E, por não ser do entendimento da maioria, mas agora vejo que alguns já perceberam sua função investigativa, deixada pelos indícios que levam a uma conclusão significante. Claro que é preciso exercitar para que as interpretações semióticas tenham mais coerência.
A través da pesquisa, pude desfazer uma visão equivocada que tinha sobre literatura infantil, de acreditar que era coisa para criança. Ignorância minha, pois é um tipo específico de literatura muito elaborado para estimular a criticidade através da reflexão. Em trabalho realizado de releitura de literatura infantil, no qual nosso objeto de pesquisa e interpretação foi “Branca de Neve”, em que a história pôde relatar os acontecimentos por fases divididas de sete em sete anos, correspondente à infância, à adolescência e à descoberta do amor aos 21 anos, aproximadamente, e outras evidências relatadas e analisadas pelo grupo. 
Estes estudos nortearam o projeto de leitura. O livro escolhido foi Elmer o Elefante Xadrez, fruto de muitas observações, em vários ambientes escolares, onde foi constatado que poderia, por intermédio da Arte, fazer diferente. Através de novos instrumentos para disponibilizar os livros com horizontalidade na apresentação do material didático, aproximando-o do manuseio e facilitando novas descobertas para as crianças.
Essa curiosidade, uma vez aguçada, promove uma trama de aprendizagens, que ganhará significado ao longo do projeto. Curiosidade precisa ser a principal motivação, tanto para o professor quanto para os alunos. Acompanhando as pesquisas de Pierce, sobre objeto imediato e o interpretante imediato, temos o representante em forma de signo, que consiste naquilo que o signo está apto a produzir na mente interpretadora.
Esse eixo semiótico foi usado para facilitar abordagem e interpretação. Na história escolhida, Elmer é um elefante diferente, e todo esse enredo é tratado com muito bom humor e respeito. A apresentação seguiu todo processo interdisciplinar, sequência didática, psicologia aplicada à educação, em que constatei que a linguagem é um produto das relações humanas, e essas práticas sociais, que passam a regular o imaginário, são um dos modos de interação das crianças, pelo lúdico. 
Em nossa disciplina de Educação Infantil, no mesmo viés da diversidade, foi preparado um cantinho de leitura, onde o grupo planejou um ambiente prazeroso, composto por tapete, painel, e um bag para os livros. Essa simulação nos deu mais confiança na aplicação da aula, em forma de leitura de história. 
A escola escolhida foi a UME Lobo Viana, no dia 06/11/17, período da manhã, coloquei meu plano de aula em desenvolvimento, apresentei-me à diretora da UME. Logo após, fui à sala amarela, jardim I com crianças de 05 anos, da professora Josi, onde contei a história de Elmer. Após a leitura, propus que lembrassem do dia do Elmer, e cada um pintava o elefante da cor que quisesse. Retirei as folhas do bag de leitura, que resultou em trabalhos lindíssimos, com muita criatividade, e respeito às diferenças. Projeto realizado, o dia reservou muitas surpresas ainda.
À noite, deu-se a abertura do projeto integrador. Foi falado sobre a importância do projeto, seus desafios, expectativas, e o porquê de realizá-lo, agradecimento, e homenagens. O Parfor II, fez uma apresentação emocionante; a turma do 4º semestre de Pedagogia regular fez uma instalação inspiradas nas matrizes africanas, mostrando que o professor tem que se reinventar a cada dia, com criatividade, esperançoso que a educação é o caminho. 
Finalizando nosso diálogo com uma reflexão do mestre, Paulo Freire: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” .

Milton Francisco Chagas Santana
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

A Vida do Professor de Educação Física





Sempre gostei de futebol, natação e tudo que era relacionado ao Desporto. Assim, me tornei Professor de Educação Física, pensando que seria fácil trabalhar com o que gosto, sem pensar que no dia-dia a realidade é outra. Aprendi que a vida desse profissional  não é nada fácil. 
A maioria das pessoas pensa que o professor de Educação Física só serve para salvar as folgas dos professores de outras disciplinas, através do HTI, jogar bola com os alunos e fazer a recreação no final do ano. Na verdade, o professor de Educação Física é muito mais do que essa caricatura, ele é um profissional assalariado preocupado com o melhor aproveitamento educacional, observando e elaborando aulas para cada tipo de dificuldade encontrada individualmente na sala de aula.
Essa espécie que teima ministrar aulas, vive em seu habitat natural fazendo o que é sobrenatural, reformando as quadras das escolas, muitas vezes trabalhando como Roçador e Gari, para limpar todo o matagal e remover os lixos nas áreas esportivas, deixadas por falta da manutenção escolar, tudo isso para poder dar uma boa aula. 
Tem que ser psicólogo para saber lidar com as situações pelas quais os alunos estão passando e até Assistente Social para comprar tênis e/ou algum material desportivo que esteja faltando para os alunos.
Estou ficando velho e cansado, acredito que não ficarei muito tempo nesta área, não porque não goste, mas por nunca ter visto um professor de Educação Física velho dando aula para a criançada. Tenho a noção de que preciso evoluir e acredito que o único jeito é manter-me atento à oportunidade que estou tendo em estudar, pois o ensino do PARFOR é gratuito, mas o diploma “custa caro”. 
Hoje dou uma grande importância para o aprendizado por meio da pesquisa, creio que será válido para me tornar um grande professor, pois depois de toda batalha para chegar ao final do 4º semestre deste curso e ter passado pelo crivo da correria do dia-dia durante meses, fico super feliz com os resultados alcançados. 
E ao entrar nessa fábrica de malucos que é a nossa classe, fico satisfeito em poder entender, através das pesquisas e com a ajuda de todos os professores, a selecionar melhor os conteúdos e aprender sobre diversos assuntos, como por exemplos: aula intensiva sobre semiótica, como levantar a cadeira sem fazer barulho em sala de aula e trabalhar em conjunto sobre pressão e em tempo recorde, entre outras coisas. 
Por fim, todo tipo de aprendizado através da pesquisa foi válido, principalmente por ter nos ensinado a conviver uns com os outros, para termos a capacidade de refletir e nos colocarmos diante das dificuldades que juntos possamos resolver, e assim aprendemos de verdade educar, educando.

Mark Jean de Carvalho Alves
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Aprendendo a liderar


Falando sobre todo o semestre, creio que ocorreu uma troca satisfatória entre os alunos da minha sala. Aprendemos que a união faz a diferença. 
Ensinar é tão difícil quanto aprender. Aprendemos e ensinamos uns aos outros, dentro da sala, e com o apoio dos professores, conseguimos obter sucesso nas conclusões de trabalhos, projeto etc.
Digo que foi desafiador, pois tivemos o projeto integrador com o tema diversidade e eu fiquei responsável por toda direção do telejornal que apresentamos como produto final.
Ficar responsável por dirigir, roteirizar, gravar, fotografar, organizar passeata, dar dicas de gravação, editar e auxiliar nas perguntas para os amigos gravarem, quando eu não pudesse estar presente, não foram tarefas fáceis. 
A sala estava dividida em grupos, em prol do trabalho sobre literatura infantil e eu tive que uni-los e convencê-los para que eles entendessem que seríamos um só no projeto integrador. E isso foi uma tarefa muito complexa. Uns não acreditavam que ia dar certo, outros não gostaram da ideia, poucos logo de cara toparam e alguns ficaram com medo desse novo desafio.
A nossa sala, em dois anos de convivência, não teve nem a metade de contato e união que conseguimos adquirir nesse semestre com o projeto integrador. E, com isso, encontrei uma posição de “líder” em mim para poder proporcionar esta empatia que eu nem sabia que possuía. Foi muito gratificante vendo o apoio da sala e o produto final. O trabalho de literatura e o projeto integrador foram minhas motivações para encarar este semestre com vontade. 

Mariana Dias da Silva Novaes
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

A relevância da pesquisa


Fazer, participar de um projeto foi um grande desafio para todos. Foi uma sensação única, integrando todos e todas as disciplinas.
No meio dessa pesquisa, possibilitamos conhecer um mundo diferente, coisas novas, curiosidades. 
Dessa forma, a professora Rosana gerenciou e orientou seus alunos, na busca de novas informações, oferecendo melhores condições no desenvolvimento da pesquisa. 
Além de atuar nas orientações da construção de textos, a professora nos ensinou as partes mais importante do conteúdo do nosso projeto. 
Pesquisar em laboratório, trabalhar com o projeto integrador, não encontrei tanta dificuldade, só que não gostei muito de valorizaram e explorarem muito a questão indígena, como se fosse a mais importante. 
Somar a esta etapa as discussões em sala de aula, descrever o que foi encontrado, observações a entrevistas. Ao fazer a pesquisa, o aluno descreve o que encontrou.
Projetar uma ideia para transformar em algo real e possível, estabelecer relações que favorecem a busca de novas descobertas foram os grandes objetivos de trabalhar com pesquisa. Ao mesmo tempo que criam situações de aprendizagem, os alunos ganham autonomia e importância naquilo que fazem.
Quando o professor traz suas ideais, e através delas constrói um diálogo, orientando o aluno, este busca refletir, aprender trocar ideias. Tudo isso são fundamentos que nos permitem ver a proposta de ensinar pela pesquisa. Sendo assim, acreditamos que o êxito da sala de aula gira em torno da competência do professor.
Este estudo teve por intuito refletir sobre o educar e aprender pela pesquisa, como proposta metodológica à construção do conhecimento. Pesquisa é a busca do conhecimento, a partir de várias fontes analisadas sob diferentes aspectos, tanto para aprender como para ampliar o conhecimento.
A pesquisa é uma atividade que está presente em vários momentos do nosso cotidiano, pode ser realizada individualmente ou em grupo, como exemplo do nosso projeto que foi elaborado por todos os alunos, em que alguns tiveram dificuldades para desenvolver, mas foi sempre um aprendizado. 
O objetivo do projeto é orientar e motivar o aluno no caminho à associação entre conteúdo das disciplinas com foco no desenvolvimento de suas competências, pois visa preparar o aluno para enfrentar o seu trabalho e, futuramente, os desafios da vida acadêmica.
A reflexão sobre os temas que foram desenvolvidos, tendo como objetivo a busca pelas diversas opiniões sobre o assunto, explorando referências teóricas que colaboraram com a formação da ideia deste tipo de pesquisa, ao mesmo tempo, apresentando um roteiro de trabalho que poderá ajudar o professor na condução de seu trabalho didático.
A relevância de que o aluno deve aprender é a conscientização de que uma pesquisa não é mera cópia e sim uma síntese de um conjunto de informações.

Maria Teixeira Gonçalves da Silva
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Jornada do Projeto Integrador


Bem diferente do ano anterior (2016), este ano as turmas do Parfor foram lembradas com carinho, embora, por motivos de força maior, ficamos algumas sextas-feiras sem aulas de Educação e Linguagem II. Essas ausências de aulas comprometeram o andamento do desenvolvimento dos trabalhos e ficamos um tanto desnorteados.
Tínhamos as instruções no Moodle, mas estar em sala de aula sob as instruções do professor, não tem comparação. 
Tenho que registrar que alguns alunos fazem parte da turma do “deixa para lá”, outros do “deixa eles fazerem, depois põem nosso nome, e os que dizem “a culpa é do professor”. Sob esse ponto de vista, tenho uma questão: onde está o comprometimento de cada um? 
No decorrer do processo de construção do PI, começo, meio e fim, passamos por muitas divergências, intolerâncias e falta de respeito com os próprios pares. As aulas foram planejadas em laboratório por grupos subdivididos. 
Uns muito participativos, preocupados com a boa execução dos trabalhos e bem-dispostos em ajudar com o que fosse preciso e outros sequer se pronunciavam. Trabalhar em grupo, realmente não é fácil, mas agregador. 
A jornada do meu grupo, a princípio, foi planejada de uma maneira, no dia da execução, um componente teve um imprevisto, fomos obrigados a mudar de tática. Ao invés de trabalharmos juntas, nos fragmentamos e aplicamos as atividades separadamente, uma aplicou o filme do personagem que escolhemos (Dumbo) e fez uma roda de conversa, eu confeccionei as máscaras de personagens infantis e a terceira componente aplicou uma dinâmica, na qual as crianças eram postas em situações diversas de diversidade, e tinham que relatar como cada uma se sentiu diante da dificuldade proposta. 
A devolutiva dos alunos foi bem positiva. Todas as soluções que eles apontavam estavam relacionadas em ajudar o próximo, o companheirismo e o amor estavam bem explícitos em todos. Nos emocionou bastante. 
A criança é uma caixinha de surpresa. Quando penso nesse fato, a principal ideia que me vem à mente é a convicção de que a educação infantil será meu foco. 
O resultado geral do PI foi esplêndido, tivemos a oportunidade de mostrar aos nossos mestres, que somos capazes e quão boa é a qualidade dos nossos esforços. 
O segredo é respeitar e aceitar o que o outro tem a oferecer, cada qual no seu tempo. Confesso que já espero pelo tema de 2018.

Lucia Helena Silva de Almeida
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Para que se formar professor (a)?



Neste semestre, pudemos trabalhar a linguagem da educação infantil, no contexto literário, de uma forma mais elaborada. Além de contação de história, nosso grupo pôde entrevistar as crianças, dinamizar e conversar sobre a história.
Provocamo-as com perguntas sobre os personagens da história que abordou o tema diversidade.
Quando trabalhamos em grupo, trabalhamos também o conceito coletivo. Para atingirmos o objetivo, que é o resultado final do projeto, temos que sanar qualquer tipo de obstáculo que possa nos atrapalhar para esse fim. A ideia principal surgiu com facilidade, a partir do momento que escolhemos a história.
"Dumbo" foi, na realidade, a história que me escolheu e ofereci para o restante do grupo a oportunidade de conhecê-la.
Nada se compara à história do elefante bebê que, com sua força ingênua, teve que combater a rejeição do olhar de um adulto que estipula dentro de uma sociedade as regras de uma perfeição, ora física, ora intelectual.
Física, pois seu corpo não estava dentro das "regras" da natureza. Orelhas muito grandes não estava dentro do convencional.
Intelectual, pois teve que ser maduro o suficiente para ficar sem sua mãe para trabalhar no circo e confiar em estranhos.
Um dos nossos objetivos era levar para as crianças que é bom respeitar as diferenças, não as frisando, para que desperte neles a sua existência e para conhecer o que o outro tem que ele próprio não tem e possa completá-lo.
De uma forma totalmente lúdica, desde a apresentação do filme até a dinâmica, exaltamos qualidades entre eles e que o diferente não é um defeito é uma forma nova de ser, de viver, demonstrando habilidades natas ou desenvolvidas por situações de aprendizado do dia a dia.
Finalizando, o projeto integrador foi um meio de chegarmos ao fim das exclusões. Que a diversidade existe até entre nós mesmos, e que muitas vezes nos excluímos da vida social, de grupos pequenos como a universidade, por não querer sair da zona de conforto, da ignorância intelectual. E as perguntas que faço até hoje não foram respondidas e espero ter essas respostas até o dia da formatura: para que se formar como professora, se não quer aprender? Compartilhar? Se abrir para o novo? Enquadrar o certificado apenas?
Não basta aprender “pôr as frases no plural”, mas também ser crítico, atuante e ter amor às pessoas, porque isso será refletido na profissão e acima de tudo na vida.

Keli Gonzalez
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Esta é a minha paixão


Neste semestre, encontrei muita dificuldade em acompanhar o cronograma das disciplinas da Universidade, pelo fato de ter compromisso com a escola, na cidade de Cubatão, com as minhas alunas da modalidade de Handebol, que por sinal foram campeãs do jogos da “A tribuna”. 
Esses compromissos de trabalho afetaram muito o meu desempenho em sala de aula, porém tenho uma justificativa que me ajudou bastante que foi o Projeto Integrador relacionado à temática da diversidade indígena.
Encontrei dificuldades na elaboração do Projeto Integrador, pelo fato de nunca ter realizado um projeto, com tanta complexidade. Foi uma novidade que engrandeceu os meus conhecimentos e fui adquirindo desenvoltura para executá-lo.
Algumas etapas foram específicas para a conclusão final, com muitas divergências e por não coincidir horários. Confesso que realmente não tenho o que dizer a respeito das etapas, mas foi árduo conciliar o grupo para um objetivo só.
Positivo foi o projeto de literatura infantil que desenvolvemos em uma creche. Nada melhor do que trabalhar com crianças, aliás, esta é a minha paixão.

Daniel Rodrigues do Nascimento
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Em processo de aprendizagem


É necessário estar atento às situações da nossa realidade, seremos sempre seres inacabados na construção do conhecimento.
A literatura nos transmite algo que, através do tempo, faz com que nossa vida tenha sentido. 
A arte da criatividade, dos sonhos, do imaginário une o passado tradicional ao novo presente. 
Os contos infantis, com suas transformações do mundo, nos remetem à uma nova visão da realidade humana, fazendo com que sonhos se tornem possíveis e que o imaginário da vida de nossas crianças seja construído por contos lidos por familiares e professores. Assim, a literatura infantil valoriza a beleza do sorriso e transforma a tristeza em alegria.
O trabalho de literatura realizado com nossas crianças, com a história O Valor do Exemplo, teve um grande relevância para a temática da diversidade, ressaltando valores que se encontram em extinção em nossa sociedade.
Desta forma, cito a frase de Gregorin Filho, um autor que estudamos neste semestre, a literatura infantil aborda "valores humanos construídos através da longa caminhada humana pela história, e não valores que circulam apenas no universo infantil das sociedades contemporâneas".
O conteúdo oferecido no semestre sempre terá um grande valor na construção do meu conhecimento.
Obrigada!

Jussara Cassia Colídio
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

A importância da pesquisa na prática




Vivemos em um mundo em que a maioria das pessoas rotula umas às outras, esquecendo sua verdadeira identidade. A gorda, a magra, a branca, a negra, a feia, a bonita, etc. 
Trabalhar com a tematização da diversidade foi prazeroso. Com este estudo, consegui levar aos alunos o respeito ao próximo, de acordo com sua diversidade, seja ela racial, cultural ou étnica.
Avalio que o semestre foi rico em aprendizagem. A cada aula um novo conhecimento. A realização das aulas no laboratório facilitou no desenvolvimento do projeto, pois havia a possibilidade de fazer pesquisas no computador, com a docente sempre presente, esclarecendo as dúvidas que iam surgindo. 
Confesso que tive dificuldades em montar a parte teórica do projeto didático de literatura infantil. Por trabalhar por anos com a mesma faixa etária, estava acomodada apenas em montar os planos de aulas para inserir os projetos, que já recebia prontos da gestão. 
Contudo, a prática foi fácil, porque, mesmo sem o projeto ainda ter saído do papel, já tinha noção do objetivo que queria alcançar com os alunos.
Os slides sobre os principais conceitos da Psicanálise dos contos de fada foram muito interessantes. Uma pena ter sido explicado em um curto período. 
Ao pesquisar e fazer análise sobre o conto da Chapeuzinho Vermelho, na versão dos dois autores, me trouxe a realidade dos fatos em diferentes versões. Despertou-me a curiosidade em fazer pesquisas sobre os demais contos, tais como: Cinderela, a Bela e a Fera, Branca de Neve, Cachinhos Dourados.
Concluo que o semestre foi de grande importância para o meu aprendizado. Cabe a mim pôr em prática todo esse crescimento para a modernização da educação, lutar por uma sociedade mais justa e solidária, acima de um tudo pelo respeito ao próximo.

Juliana Siqueira
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Inspirações Pedagógicas



Neste segundo semestre de 2017, coube a nós, alunos do curso de Pedagogia, fazermos um Projeto Integrador, utilizando a Literatura Infantil.
No primeiro momento, veio à mente: como fazer? Por onde começar? Será que vou conseguir?
O projeto a ser feito foi em trio. Então, a primeira instrução foi a escolha do livro a ser utilizado. O meu grupo escolheu “Esperando a Chuva”. 
Com dedicação, empenho e com ajuda da professora, conseguimos escrever o projeto e gostei bastante do resultado.
O ato da leitura já faz parte da minha rotina de trabalho, porém realizar esse trabalho no estágio foi muito gratificante, porque os alunos ficaram bem interessados na história, com total atenção na leitura feita por mim. 
Observando a carinha deles, o sorriso no rosto e também as perguntas, ansiosos para saber o que iria acontecer em cada página virada. 
Além da alegria de realizar este projeto no estágio, também foi satisfatório fazer a pesquisa para se ter um bom projeto. Aprendi que temos que ter curiosidade para ir mais adiante e paciência para que o resultado seja muito bom. 
Aprendi também que precisamos ter um bom vocabulário e sempre melhorar a escrita, pois em um projeto isso se faz necessário, já que o público alvo é diversificado. 
Falando em geral nesse momento, o semestre, para mim, foi um pouco turbulento na parte pessoal, mas, apesar de tudo, consegui superar essa fase ruim. Por causa dessa fase, eu tive que me ausentar em alguns momentos, perdendo um pouco as instruções da professora. Entretanto, com dedicação, corri atrás do “tempo perdido” e consegui atingir um bom conhecimento que levarei para minha vida. 
Consegui superar as barreiras que apareceram em meu caminho e consegui completar, com muito esforço, esse quarto semestre do curso. E estou muito feliz por não ter desistido com tantas dificuldades.

Juliana Marchi
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Ensinar e aprender com pesquisa


Neste semestre, pude aprender mais e usar a ferramenta essencial para a pesquisa que é o computado. Explorá-lo para desenvolver um bom trabalho de pesquisa, que é a busca do conhecimento, a partir de várias fontes, analisadas sob diferentes aspectos, tanto para aprender como para ampliar o conhecimento. Requer interesse, tempo, senso crítico, disponibilidade para chegar a um ponto comum que é o trabalho. 
Eu e o meu grupo nos empenhamos bastante para atingir o objetivo do projeto integrador, não foi fácil, mas com uma ajudando a outra conseguimos chegar lá.
Tenho que falar também da professora que nos ajudou bastante que é a professora Rosana Pontes, que não só orientou os conteúdos para o projeto, como também mostrou que ensinar é aprender, é criar possibilidades, não só apenas mostrar o caminho, mas orientar para que eu, aluna de Pedagogia, desenvolva um olhar crítico e ganhe autonomia.
Concluo que uma aprendizagem adequada é aquela efetivada dentro do processo de pesquisa do professor, no qual ambos (professor/aluno) aprendem, pensam, aprendem a aprender, pois o trabalho não possuirá valor algum se for uma cópia, ele deve ser sim uma fonte para a construção de conhecimento.

Julia Mara Brandão
4º semestre - Pedagogia/PARFOR
 

Gratidão


Gratidão pela dedicação, entusiasmo e seu esforço conosco professora! São os conhecimentos compartilhados pelos professores que ajudam e ampliam nossos conhecimentos e são a certeza de querer ser melhor e fazer o melhor. Obrigada a todas as professoras! 
Obrigada a Rosana Pontes, através de suas aulas eu estou tendo um novo olhar mais amigável com a escrita. Algo que ainda é muito difícil para mim, porém está se tornando mais próximo é mais atingível, através de seus ensinamentos. O computador também é um grande facilitador desse novo momento em meus aprendizados. 
Lembro quando solicitei a você que me ensinasse a escrever um projeto, com atenção você ouviu, e aplicou não só para mim, mas para meus colegas, que confesso quiseram me matar “risos”.
Mas a evolução deve-se ao sacrifício e dedicação, escrever esse projeto não foi mole não, foi muito trabalho, pesquisas, acertos e erros. Volta, relê e se faz de novo e mais uma vez e ainda está no caminho, mas o principal é estar caminhando, bem que teve momentos que ficou parado, esperando uma direção a seguir e quando achamos, continuamos a caminhar e escrever novos parágrafos. 
Tivemos a ajuda de seus modelos e assim, com sacrifício, ele aconteceu, nasceu um projeto escrito e aplicado na prática com os alunos. Sim! Foi concretizado, se tornou realidade. Quero e pretendo escrever mais projetos e vivenciá-los.
Concluímos com a culminância no projeto integrador, em que o grupo-classe produziu um documentário em curta-metragem que também foi uma ideia sugerida por mim que o grupo acolheu. 
Em alguns momentos, achamos que não daria certo, mas com o envolvimento, e mesmo depois de alguns debates calorosos e  resolvidos, tudo deu certo e concluímos com êxito nosso trabalho de classe. 
E saiba que a cada vez que escrever um projeto terei a lembrança deste trabalho acadêmico, realizado na aula de Educação e Linguagem, com a professora Rosana Pontes.

Estéfane Cliquet
4º semestre - Pedagogia/PARFOR