sábado, 30 de novembro de 2013

Os presentes

Grupo do 7º semestre (manhã e tarde) e professoras
 
Dia 27/11/2013 fui gentilmente convidada para um chá da tarde com as meninas do sétimo semestre (manhã e tarde). Fiquei muito feliz em participar, porque sinto saudades da nossa convivência em sala de aula e tenho um carinho especial por todas.
Entre inúmeros salgadinhos e docinhos, mesmo com a consciência pesada por estarmos (come)morando tanto, as conversas ocorreram animadamente entre professoras e alunas ou posso dizer entre amigas queridas.
No final, aconteceu um amigo secreto literário, isto é, todas nós trouxemos um livro para presentear alguém do grupo e, na hora, sorteamos nossas amigas secretas. Achei essa ideia chic! Vocês também não acham?
Na verdade, gostaria de ter presenteado todas, mas como livro ainda é um objeto de desejo caro em nosso país, valeu a intenção representada em uma única amiga secreta.
Adorei ter pego como amiga secreta a Soraya. Acompanhei muitas fases difíceis na vida dela e, agora, vê-la tão bem de saúde e alegre foi uma grande satisfação para mim. O livro que dei foi Atlas universal do conto, uma coletânea que reúne contos de escritores de vários países do mundo. Espero que ela desfrute dessa leitura nas férias, ou melhor, entre a produção de um capítulo e outro do seu TCC.
O meu presente foi super especial também. Fiquei imensamente emocionada! 
Desde o começo do encontro, quando a Geane chegou segurando um maravilhoso e grande pacote em um tom de rosa (acho que fúxia), fiquei com minha atenção focada no pacote o tempo todo. Foi uma grande surpresa quando começou a contar a história do livro.
Imaginem vocês que, no segundo semestre de 2012, o produto final dos nossos estudos sobre linguagem verbal e não verbal foi a produção de um documentário. A Geane realizou um ótimo documentário sobre a história da Pinacoteca Benedito Calixto.
Esse estudo a marcou tanto que, certa vez, ao visitar um museu de arte em São Paulo, não resistiu e comprou um livro sobre arte: Olhar e Ser Visto na Casa Fiat de Cultura. O livro reúne imagens de quadros famosos e comentários de especialistas sobre as obras.
Caros leitores, a Geane guardou o livro por todo esse tempo e decidiu presentear alguém com ele no nosso amigo secreto literário. Nem ela, nem eu, poderíamos imaginar que eu seria a presenteada. Fui sorteada!
Mágico! Um presente tão especial, guardado há tanto tempo, comprado por minha interferência indireta, que chegou às minhas mãos com tanto carinho, depois de um ano!
Coisas que só a relação humanizada e amorosa entre professores e alunos pode proporcionar.
Em casa, fiquei acariciando todos os presentes que ganhei neste final de semestre: um charmoso anel, acompanhado de muitos agradecimentos; cremes cheirosos, marcados com lágrimas de emoção de despedida. Enfim, presentes para toda a vida, porque o ingrediente que diferencia esses presentes é o mesmo: afeto. 
Com esta história, deixo registrado o meu encantamento pelos presentes que trocamos, bem como o meu amor por todas as alunas e alunos do PARFOR.

Profa. Rosana Pontes       

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Brilho

Queridas alunas do 4° semestre PARFOR/2013-2,

Ao pensar em como avaliá-las neste semestre, muito me questionei. Como traduzir em uma simples nota o aprendizado que cada uma conquistou?
Realmente, trata-se de uma missão impossível calcular, medir, classificar o conhecimento de um ser humano. Essa será uma tarefa árdua que também terão que enfrentar na carreira de professoras com a qual já estão comprometidas.
Assim, apesar de ter atribuído uma "nota", via sistema, conforme determina o regimento da universidade, busquei uma palavra que representasse o meu sentimento em relação ao nosso trabalho.
Essa palavra é "brilho". 
Em tudo que fizemos juntas, só consegui enxergar o brilho intenso que emanaram. Sempre entusiasmadas, dedicadas, sofridas, mas nunca derrotadas. Vocês cintilaram em cada produção, em cada apresentação de trabalho. 
Estou certa de que esse brilho veio do conhecimento construído coletivamente, confirmando que só na Pedagogia podemos compartilhar tanto humanismo.
Assim, despeço-me com carinho e deixo esta singela mensagem: Sempre espalhem o brilho pedagógico por onde passarem.

Profa. Rosana Pontes/2013-2

A menina que queria ser pipoca


Era uma vez... uma menina que queria ser pipoca.
Em uma típica cidade do interior, havia uma linda garotinha que se chamava Maria Clara. Ela vivia com seus pais e a avó.
Todos gostavam muito da menina, por ela ser doce, meiga e carinhosa.
Maria Clara estudava em uma escola cercada por um belo bosque e um lago que tinha muitos peixinhos coloridos.
Um dia a professora passou uma atividade para casa com o seguinte  título: O que você vai ser quando crescer?
A família reuniu-se e ajudou a menina com a atividade e qual não foi a surpresa de todos com a resposta da menina: Quando eu crescer, quero ser pipoca! Disse a menina toda feliz.
Todos ficaram perplexos diante de tal afirmação. Afinal, pipoca lá é profissão ?
Sugeriram para a menina diversas profissões, mas Maria Clara continuava firme em seu propósito e sempre dizia : Eu quero ser pipoca!
E assim foi, durante um bom tempo, a garotinha seguia em seu objetivo. Com o passar do tempo e vendo que nada demovia a Maria Clara da sua ideia, sua professora, muito dedicada, perguntou o porquê dela querer ser pipoca.
A menina muito esperta, com seus olhos vibrantes, respondeu ativamente: Professora, eu quero ser pipoca, porque eu quero levar alegria. Onde tem pipoca tem festa, amigos, você já viu alguém triste comendo pipoca?
Eu não quero ser milho, aquela bolinha dura, sem graça, parada... Eu quero é ser pipoca, porque milho qualquer um pode ser, mas para ser pipoca é preciso ser alegre, eu quero compartilhar a alegria, fazer amigos, deixar o mundo um pouco mais feliz, concluiu a menina.
A professora entendeu o raciocínio e viu que, na realidade, o que a garotinha queria era ser uma pessoa alegre, divertida que contagiasse a todos a seu redor. Ela queria ser a diferença, não apenas mais um caroço na multidão .
O tempo passou e a menina cresceu e, hoje adulta, a menininha transformou-se em uma professora que dedica seu tempo a contar histórias para outras crianças que, como ela, sonham em ser pipoca e não apenas um milho .
Inspirado em Rubem Alves: "milho que não estoura, não vira pipoca".


Quésia Ângelo de Lima - 4° semestre/2013-2

Às pessoas que tocaram o meu coração


Mais um semestre se vai e, aos poucos, vejo-me mais próxima de um sonho realizado. Surge uma sensação tão boa e um sentimento de dever cumprido. 
Passaram-se quase dois anos e muitas coisas aconteceram. Chorei, sorri, aprendi, conheci lugares diferentes, pessoas diferentes e que hoje fazem parte da minha vida e com certeza permanecerão para sempre: "Pedagogia – Parfor 2012/13, em geral, tá na veia"! 
Hoje, embora eu esteja feliz por saber que uma etapa foi vencida, fico triste porque algumas pessoas não estarão presentes no caminho que ainda nos resta percorrer. 
Sabem, alguns professores passam por nossas vidas e nos ensinam os conteúdos que precisamos aprender, legal! Mas outros passam e, além dos conteúdos, deixam marcas no nosso coração, assim aconteceu durante esta passagem no Parfor.
Os momentos em que aprendi, ampliei conhecimentos, e que hoje fazem parte da minha vida, também se referem a eles, que certamente permanecerão em meu coração sempre. 
Foram momentos ótimos, marcantes e inesquecíveis. A produção do Jornal Mural; a viagem que fizemos ao Museu da Língua Portuguesa e do Museu do Ipiranga; estas crônicas; os estudos do livro A Psicanálise dos Contos de Fadas; a leitura de livros maravilhosos como A última grande lição, entre outros.
Desde o primeiro projeto que foi a Importância do Brincar, no evento Família Caloura; passando pelas apresentações de trabalhos na sala de aula e, por fim, o mais recente e mais trabalhoso Projeto Integrador, com o tema gerador Alfabetização na Educação Infantil: Aspectos Históricos, Conceituais e Métodos de trabalho indicados em documentos oficiais. Ufa!
Já sinto saudades, mas penso que faz parte desse processo e que, em certos momentos, precisamos nos desgarrar para nos posicionar com autonomia e dispor de tudo que foi apreendido. Agradeço a todos que fizeram parte desta jornada e aos que continuarão até o fim. Amo vocês!
“Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencia, que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. (Cora Coralina).

Egler Alves - 4º semestre/2013-2

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Minha vivência universitária


No primeiro semestre da faculdade, foi tudo novo, como se fosse o primeiro dia de aula da minha vida. No entanto, o susto passou super rápido e me adaptei bem. Logo formei um grupo e, quando me dei conta, estávamos encerrando o semestre e partindo para outra etapa.
O segundo semestre foi melhor ainda, porque já havia passado a fase de adaptação e já estávamos aprendendo e nos aprimorando mais e mais. No meio do segundo semestre, tive a surpresa de descobrir que estava grávida. Foi mais uma novidade para me adaptar, já que estava interagindo bem com todos.
No meio do terceiro semestre, eu teria que me afastar para a chegada do meu rei.
E o terceiro semestre chegou! Participei pouco, pois logo me afastei. Tive muitas dificuldades para realizar os trabalhos de compensação de faltas, mas consegui realizar mais essas tarefas. E assim se encerrou o terceiro semestre.
Voltei para o quarto semestre com dois novos sentimentos o de dor por deixar meu pequeno em casa, mas também com a vontade de, mais do que nunca, concluir o curso. Foi um semestre de descobrimento pessoal. O Projeto Integrador ampliou minha visão e meu conhecimento e também me ajudou a descobrir novas amizades.

Assim, mais um semestre está chegando ao fim e eu estou feliz por fazer parte deste grupo no todo e saber que posso contar com as pessoas. Espero que, no quinto semestre, novas portas se abram para nós e que tudo saia bem.
Agradeço a todos que me ajudaram a chegar até aqui. 
Obrigada !

Juliana Cândido Alves - 4º semestre/2013-2

Experiências, emoções e ... pressão


O que escrever? Foram tantas experiências, tantas emoções e quanta pressão! Estou chegando ao fim de uma jornada, não só de semestre, mas de tempo aqui... estou muito cansada, mas muito feliz pelas conquistas.
Lembro-me do primeiro dia quando pisei na Unisantos, um sorriso no rosto, me achando uma adolescente, como diz a gíria, me sentindo. Era mais um sonho se realizando. Aí, começaram as aulas. Me senti em uma arena de UFC, quanta informação!!! Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Desci do salto teen para encarar o solo universitário, percebendo que tudo acontece muito rápido e que só usaria o salto na formatura. Durante o trajeto, eu iria precisar de tênis e, às vezes, chinelo, porque nesse momento a dedicação era (e sempre será) mais importante.
Houve momentos em que a vontade era de parar tudo, mas a vontade de segurar o diploma sempre falou mais alto. Percebi que o novo me assustou, me deixando intrigada comigo mesma, chegando até duvidar da minha capacidade. 

Não é fácil ser universitária e chegar aqui desejando só uma boa cama para dormir. Devido às inúmeras tarefas que nos acompanham, chegar aqui todas as noites vale receber o título de guerreira no diploma. 
Quem me conhece sabe o quanto o meu ingresso na universidade abriu os meus olhos e mostrou um mundo de possibilidades, e de como investir nos estudos vale a pena. O quanto crescemos, o quanto de correntes caem ao chão quando pesquisamos e fazemos as descobertas, e como tudo isso se torna significativo em nossas vidas, acrescentando cada vez mais à nossa bagagem. Cresci muito, mas reconheço que preciso de mais compromisso e dedicação, também de muitas boas horas de sono.
Valeu estar aqui por cada coisinha que aprendi e por cada pessoinha que conheci, e pelas professoras e professores que deixaram marcas (positivas) em mim, por tudo vivido, pelo acréscimo de tudo em mim, que me fez ter um novo olhar sobre a educação, que vale a pena ser uma professora maluquinha, mesmo estando louca com o sistema. E pelo estágio em sala de aula como aluna que me prepara para o ambiente escolar como professora, pois não muda muito.

O sentimento agora é de tristeza pela decisão dura de sair e ir para um curso a distância, devido a problemas pessoais. No entanto, milagres acontecem.
Tudo o que acontece conosco serve de aprendizado. Estar no Parfor é uma experiência única, a Universidade te proporciona momentos incríveis de conhecimento, lazer e cultura. Te leva a lugares, mesmo estando sentada na cadeira da sala, que nem o google te possibilita, e a troca de informações e experiências, sendo a vivência de tudo a chave do negócio. Termino o meu texto com o trecho de uma música:
“Andá com fé eu vou / Que a fé não costuma faiá /Andá com fé eu vou /Que a fé não costuma faiá / Certo ou errado até /A fé vai onde quer que eu vá / Ô-ô / A pé ou de avião / Mesmo a quem não tem fé / A fé costuma acompanhar / Ô-ô /Pelo sim, pelo não”
(Andar com Fé - Gilberto Gil)


Daniela Martins do Nascimento - 4º semestre/2013-2

Minhas paixões


Bom, não é nada fácil falar da gente mesma...
Ainda mais quando estamos passando por um processo doloroso de perdas inesperadas que partem nosso coração. É com muita dor que divido minhas lutas diárias nestes quatro semestres. Acredito que se não fosse Deus, minha família, amigos colegas de trabalho e estudos me apoiando e aconselhando, não teria forças pra seguir.
Perdi o chão quando do 2º para o 3º semestre veio uma avalanche de acontecimentos que roubaram meu sorriso, minha alegria de viver. Parecia não ter sentido lutar, minhas esperanças foram ficando frágeis...
Só conseguia pensar em coisas negativas.
Lembrar da minha irmã que se foi me deixa com o peito apertado, fico sem fôlego, é como se eu também fosse partir.
Além da minha paixão pela minha família, tenho uma enorme paixão pela Pedagogia. Aprendi que ensinado se aprende, que não somos donos da verdade, e que o amor, dedicação, respeito e compromisso estão muito além do simplesmente falar do que sei. É com paixão que me envolvo cada dia mais na arte de ensinar.
O aprender a aprender com professores maravilhosos enriquece a nossa formação, tornando o mundo da Pedagogia fascinante. Conhecer o PARFOR foi muito bom, trouxe-me oportunidades de fazer amigos, crescer como profissional e levar comigo momentos inesquecíveis de tensão, lágrimas, alegrias, abraços apertados um ombro amigo, a alegria compartilhada e um sentimento de que valeu a pena. Ah se valeu a pena!
A luta continua....
Agradeço ao amigo maior.... o meu Deus, pois sei que se Deus é por nós, quem será contra nós?
Se Deus quiser, logo, logo, chegaremos à reta final com muito louvor, porque até aqui o Senhor nos ajudou.

Eliciene Reis Teixeira - 4º semestre/2013-2
     

Obrigada


Aceitei mais uma vez o desafio de escrever esta crônica, pois, para mim, escrever é sempre um desafio. Quero começar assim:
Existem pessoas que passam pelas nossas vidas e não deixam marcas, apenas passam, outras, no entanto, conseguem deixar lembranças queridas para sempre em nossa memória.
Com esta frase quero fazer uma homenagem a todos os amigos e professores que passaram por mim nesta minha caminhada universitária, ao longo destes dois anos.
Cada pessoa com uma peculiaridade que guardarei para sempre. Encontrei professores alegres, humanos, espirituosos e, principalmente, capazes. Esses encontros entre seres humanos, que ensinam e aprendem juntos, tornaram minha caminhada mais leve, agradável e segura. Estamos encerrando mais um semestre e me encontro num misto de tristeza e gratidão, pois não terei mais a companhia de professores que aprendi a respeitar e, especialmente, a confiar. Por outro lado, também me sinto agradecida por conseguir chegar até o final de mais um desafio, graças a todos que contribuíram com suas experiências e ensinamentos para o meu crescimento pessoal, profissional e acadêmico, fazendo desta minha trajetória um momento único em minha vida. Gostaria de ser como cada um dos professores que passaram por mim e me foram significativos.
Considero-me enriquecida pelas amizades que fiz e pelo tanto que aprendi. Sei que muitas pessoas ainda vão passar por mim até o final do curso. Não quero esquecer de nenhuma, vou guardar todas em minha memória, porque, em 2015, quero agradecer a todas por fazerem parte da minha vitória e, principalmente, da minha história.

Maria Regina Farias - 4º semestre/2013-2

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Retrospectiva Pedagogia PARFOR/UNISANTOS

Leitura do reconto: Branca de Neve e a Pedagogia

Outubro do ano de 2013, quarto semestre, Projeto Integrador* elaborado e finalizado com ênfase em Alfabetização Matemática através de jogos na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. Uma longa, comprometida e árdua trajetória.
Desde o começo do curso, trabalhamos com projetos temáticos. Primeiro semestre: Projeto Família Caloura, estudo sobre o Brincar;  segundo semestre: Alfabetização na Saúde, produção coletiva Jornal Mural; terceiro semestre: Ser professor(a) na Educação Infantil, novos conhecimentos de um mundo desconhecido e fascinante.

Passados quatro semestres, meu ponto de vista mudou consideravelmente em muitos aspectos, em relação ao currículo da universidade e à vida.
Quando iniciei, achei que já sabia muito para minha prática pedagógica, que aqui estava apenas para ler muito, obrigatoriamente, e conquistar o "Tal Diploma". Quantos equívocos!
Por meio do curso tive diversas oportunidades de conhecer pessoas maravilhosas, as quais se tornaram boas amigas. Tive a honra de estar próxima de grandes educadores, estes me fizeram “ ver amplo”, como disse Terezinha Rios em sua palestra, neste ano.
O processo de formação no curso de Pedagogia PARFOR, na Universidade Católica de Santos, ajudou-me a perceber quanto tempo passou em minha vida e quantas oportunidades de crescimentos pessoal e profissional se esvairam por não ter formação acadêmica. Constituir família é importante para a mulher, porém não podemos anular nossas vidas e personalidades em nome do bem estar do outro. Devemos conciliar nosso tempo dentro do possível.
Hoje, não aceito a derrota. Não porque me ache superior aos outros ou porque use a cabeça alheia como degrau para crescer, mas porque só eu sei o que passei para chegar onde cheguei e quanto tempo perdi. Afirmo com uma enorme certeza, sem nenhuma arrogância: eu sou capaz e vou longe! Meu futuro só depende de um Deus que está no céu me iluminando e me dando forças.
A partir do curso de graduação, vivenciei quanto o estudo e leituras são importantes em qualquer faixa etária. A UNISANTOS, por meio da Pedagogia PARFOR, proporcionou-me uma injeção de autoestima e desenvolvimento de habilidades, até então adormecidas.
Alguns professores nos disseram por diversas vezes: “Vocês são cobrados, porque acreditamos em suas capacidades!”
Muito obrigada professores, por serem rigorosos e me mostrarem que sonhos, quando incentivados, concretizam-se. Tenho procurado levar esta ideologia para minha prática pedagógica.
Sendo aluna da Universidade Católica de Santos, tenho orgulho quando me questionam se não me canso de deslocar-me diariamente por três horas, de segunda à sábado. Exclamo com convicção : “Vale a pena!” Não sou hipócrita, por diversas vezes o cansaço me abateu, pensei em desistir e concluir o curso em EAD (Educação a Distância em Itanhaém, onde resido e trabalho), todavia tenho certeza que portas se abrirão, após esta formação. Almejo voos maiores: pós, mestrado, doutorado.
Eu quero! Eu posso! Eu consigo!

*
Projeto Integrador - Projeto temático interdisciplinar com ênfase na Educação Infantil, realizado na Instituição para obtenção de 40 % da nota semestral, finalizado com apresentações de documentários, a partir do tema: Alfabetização na Educação Infantil como responsabilidade do professor e do gestor.

Arisa Pio Rodrigues - 4º semestre/2013-2
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Carta de desabafo...


Este ano, ou melhor, este semestre, não está sendo fácil para mim! São tantas coisas em mente, uma responsabilidade crescente e acumulativa que, às vezes, não sei se sou capaz de cumprir as tarefas.
O semestre iniciou com duas notícias que me alegraram imensamente, uma possibilitando a realização da outra. Mas deixe-me explicar melhor.
No dia 7 de julho, fui pedida em noivado! E, com o pedido, chegamos ao dia exato do casamento que será no fim do ano de 2014. Ainda no mesmo mês, assumi o meu segundo registro na prefeitura de Santos. Isso sim mexeu bastante com a minha vida!
A minha rotina, que já não era tranquila, passou a ser calculadamente preenchida. 
Hoje em dia trabalho em duas escolas diferentes, indo direto para a faculdade no cair da noite. Os poucos momentos livres que me restam são preenchidos pelos trabalhos e, neste semestre, principalmente o Projeto Integrador ocupou muito tempo; pelas minhas obrigações em casa, pois agora somos três... Eu, o Zeca, meu gato, e meu noivo; e pelos preparativos para o casamento!
Sinto-me triste muitas vezes por não estar dando o meu melhor em casa, eixo principal da minha vida. Sinto-me, mais uma vez, brigando com o relógio. As cobranças vêm de todos os lados. Minha família que mora em São Paulo e este semestre fui para lá menos do que eu gostaria e costumo ir. Meu noivo com quem tenho que dividir nossos finais de semana entre os afazeres de casa, a preparação das aulas e os trabalhos de faculdade.
Na escola, sinto que não estou fazendo jus à bagagem adquirida nestes dois anos de Pedagogia. Minha responsabilidade como professora só tende a aumentar. E da faculdade não abro mão de jeito maneira, é o que me faz ver um futuro positivo na educação.
Então, fico no meio do olho do furacão, sentindo o peso da responsabilidade de vida e, ao mesmo tempo, agradeço por minhas preocupações serem tão positivas para o meu crescimento.
Esta crônica, se comparada com outras escritas por mim, certamente deixa a desejar nos jogos das palavras, ou na riqueza do texto, mas me serviu como uma carta de desabafo, escrita por mim, e feita para ser lida por mim, para lembrar e agradecer a cada dia em que me levanto pela vida que tenho.

Daniela Taborda - 4º semestre/2013-2

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Tum tum...

Leitura do reconto Branca de Neve e a Pedagogia
na Jornada de Integração Pedagógica, out/2013

Tum tum... tum tum... é o som do alívio depois de segundos de angústia. Um pulsar contínuo que se espera desde sempre. Uma vida, ar bem vindo que adentra os pulmões e enche de viver os nossos corações.
E mais um dia, uma semana e já um mês... mas o tempo se revela inocente quando o que se quer é um tantinho de saúde, um respirar e suspirar profundo, um sono que se sonha tranquilo e a força que não se sabia que se fazia presente e agora pouco a pouco se sente novamente.
Assim foi minha rotina no início deste semestre, ou melhor, minha, de minha mãe e de tantas outras pessoas envolvidas, numa linha tênue entre razão e emoção, um cuidar constante por bem querer, por escolha e opção, uma missão, um dom de gente que se vira por outra gente, manipulando com técnica e prática e ao mesmo tempo se envolvendo, num labutar humano otimizado e ao mesmo tempo tão depreciado, na enfermagem, o dia a dia é um conflito de quereres, urgências e emergências, o essencial agarrado à pressão da entrega de um plantão.
O lugar? Um hospital, é claro, um ambiente frio, pálido, mas onde transitam histórias, vidas que se renovam, se fortalecem, se recriam, diagnósticos diversos, a busca pela saúde, beleza, corpo e mente sãos. E por falar em mente sã, quando se crê numa força maior, superior a toda dor, Ele em sua infinita misericórdia e bondade põe Sua mão e desfaz os nós, nos mostrando o caminho para casa, com saúde e paz, porque o resto, como diz o dito popular, a gente corre atrás.
E, correndo atrás, fui eu, de volta à universidade, de volta ao curso, professores, trabalhos, conteúdos, colegas, amigos, tudo integrado num projeto que me abraçou, me enchendo de vontade de continuar, foram ideias, falas, documentários, leituras, histórias, cartas, oportunidades, Portugal?... hoje só experiências... muitas, que tive, que tenho.
E, como diz o poeta, “nunca me esquecerei desse acontecimento... na vida de minhas retinas tão fatigadas... nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra... tinha uma pedra no meio do caminho... no meio do caminho tinha uma pedra”. Tinha, teve, porque como uma palavra cantada ou encantada – no lugar um diamante, óbvio pura ficção, mas agora em mãos com outra razão, como um... perdão? Alegria? Respeito? Reconciliação? Não sei, mas o que importa? Importante é nos importarmos, sim, um com o outro, porque o caminho é um só... sempre compartilhado.
Minha AVALIAÇÃO... AVALIA... LIA... LÊ-SE... AÇÃO... minha... nossa... AÇÃO, por vocação e coração... obrigada Pai do Céu, obrigada família, obrigada PARFOR.

Débora Brito Ferreira - 4º semestre/2013-2

Retrospectiva da minha vida acadêmica



Farei uma breve retrospectiva da minha vida acadêmica.
Em 2012, começava uma nova etapa para mim. Algo que eu nem imaginava que seria possível acontecer: ingressaria na Universidade.
Confesso que, aos 43 anos, pensava que seria impossível, mas quando pisei pela primeira vez na UNISANTOS, uma universidade tão conceituada, percebi que não era um sonho, mas sim uma realidade. Os sentimentos se misturavam dentro de mim, ansiedade, medo e uma interrogativa: Serei capaz?
No dia 13/02/2012, eu e minha turma iniciamos o curso de Pedagogia. Fomos recepcionadas no auditório, com um momento de acolhimento para quem estava iniciando o 1° semestre. Apresentamo-nos e também alguns professores se apresentaram. Falamos sobre a campanha da Fraternidade com o tema “A Saúde Pública”, e o lema era: Que a saúde se difunda sobre a terra: de que forma o pedagogo poderá contribuir ao olhar a realidade do outro?
No dia 24/02/2012, primeira aula com a professora Rosana Pontes, houve um momento de reflexão com a canção Oração ao Tempo (1979), de Caetano Veloso.
O que faremos do nosso tempo (Cronos) é algo ditado pelo destino e cabe a nós organizarmos nossa vida para que o tempo seja propício (Kairós). A professora nos preparou para uma das maiores dificuldades que enfrentaríamos no curso: a administração do tempo (pouco tempo, muitos trabalhos). E realmente constatei isso.
E assim começou a maratona acadêmica. Deparei-me com artigos científicos; mapas textuais; Família Caloura; a construção do Jornal Mural; palestras; estudo sobre o livro Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire.

Um ano e meio se passou, o 4° semestre chegou e, com ele, a proposta do Projeto Integrador. Um trabalho desafiador. Foram momentos de tensão, mas, no final, foi gratificante ver a apresentação de todos os documentários, o reconhecimento dos professores e a alegria compartilhada pelos verdadeiros amigos.
E, hoje, posso dizer que sou outra pessoa em relação ao aprendizado. Tenho adquirido conhecimentos importantes e significativos para minha futura profissão e me esforçado bastante para absorver novos conteúdos. Ainda tenho lutado contra a timidez, mas a minha meta é chegar ao TCC e poder me expressar sem medo de errar.

Quero agradecer aos professores e a toda minha turma do PARFOR. Temos mais dois anos de caminhada, mas creio que chegaremos lá no final e cantaremos o hino da vitória, pois sei que somos todos capazes de vencer essa maratona. 
“Ninguém nasce feito é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos”. Paulo Freire

Obrigada a todos!

Marisa Alves - 4º semestre/2013-2
 

domingo, 17 de novembro de 2013

Pegadas...


Quando olho para trás e vejo minha trajetória nesses quatro semestres, percebo o quanto evolui.
Muitas coisas aconteceram desde o momento em que ingressei na Faculdade. Coisas boas como pessoas queridas que irei levar ao longo da vida, a cumplicidade, o conhecimento, a bagagem cultural... E coisas ruins...

Confesso que tive algumas decepções de ordem pessoal, pois o convívio social não é fácil; falecimento que desestruturou a minha vida familiar, mas querem saber? É na adversidade que crescemos e nos autoavaliamos. Segundo Rubem Alves “milho que não estoura não vira pipoca”, ou seja, precisamos nos reinventar para nos fortalecer e passar por todas as situações.
Quando entrei para fazer o curso de Pedagogia, eu achava que não era o curso para mim, pois o meu sonho era terminar o curso de Serviço Social que fui obrigada, por motivos financeiros, a abandonar no 6º semestre. Me vi, apesar da expectativa inicial de apenas “ter um curso superior”, com o passar do tempo, estudando, debatendo, apresentando Família Caloura, Jornal Mural, participando de estudos do meio e, por último, do Projeto Integrador. Percebi, então, que, sem pensar duas vezes ,"ESTE É O MEU LUGAR". Sinto que o aprendizado me capacita não só para ser uma boa pedagoga, mas sim para a vida.
Citando Paulo Freire, “me movo como educador, porque primeiro me movo como gente”.

Mais um semestre termina, outros desafios virão, outros conflitos, outras vitórias...
Na certeza de poder contar com mestres dedicados que caminham lado a lado, torcendo, vibrando com nossas conquistas, termino mais uma etapa desta jornada incrível, sabendo que o melhor está por vir

Quésia Ângelo de Lima - 4º semestre/2013-2

Somos guerreiras e guerreiros

Dois anos se passaram e aqui estamos com mais uma batalha vencida!!!
Projeto Integrador? Só de lembrar a correria que foi para preparar relatório, vídeo... Enfim deu tudo certo, graças a Deus!!!
Após a apresentação do trabalho, voltei no tempo e me lembrei de alguns momentos que passamos desde o início das aulas, no inesquecível 13 de fevereiro de 2011.
Nem imaginava o quanto a vida acadêmica iria mudar minha vida de um modo geral. Conciliar trabalho, família e estudo não é uma tarefa fácil, sem contar o esgotamento físico que é muito grande. No entanto, desde o início, ficou visível que não estaria sozinha nessa jornada. A classe é muito unida e, dessa maneira, fica mais prazeroso seguir em frente e não desistir de conseguir o tão esperado diploma.
Estes dois anos restantes irão exigir de nós muita força de vontade, mas passarão rapidamente, do mesmo jeito que os dois primeiros se foram.
Agradeço a Deus todos os dias pelos meus abençoados colegas de sala. Quero dizer "irmãos" de sala, pois são vocês que estão comigo nas horas boas, mas não me abandonam nas horas ruins.
Obrigada pela compreensão, conselhos e pelo carinho que é grande. Se não fosse por vocês, não estaria mais fazendo parte da família PARFOR. Aos queridos professores, que estão dividindo conosco essa luta diária, muito obrigada pela força. Vocês são maravilhosos! E é isso: que venha o 5º semestre!

Christiane Rosa - 4º semestre/2013-2

No meio da caminhada


Mais um fim de semestre que está chegando e, com ele, o sentimento de missão cumprida por estes 2 anos que se passaram.
A maior dificuldade é trabalhar em grupo, porque são várias opiniões que precisamos aprender a conciliar. Muitas vezes, temos que ceder, e outras nos impor. Não pode prevalecer a opinião de um, mas sim do grupo, estamos juntos em prol de um objetivo comum.
Às vezes, quando chegamos lá na frente para a socialização, o Ego fala mais alto, não tem respeito pelo próximo, acha-se melhor que todos e, ainda, quer corrigir as colegas na frente da sala.
Muitas têm a dificuldade da oratória, mas nem por isso significa que não fez nada. Cada uma tem sua importância naquilo que fazemos em grupo. Ninguém conseguiu chegar até aqui sem ajuda. Sempre precisamos de alguém nessa caminhada. Estamos todos aqui para aprender, em um estado de evolução contínua. Ser professor é ser humilde, é ajudar, é se doar, é ter consciência que trabalhamos para o futuro do Brasil.
Todos são peças importantes no trabalho em equipe, cada um representa uma pequena parcela do resultado final. Quando um falha, todos devem se unir para sua reconstrução.
Segundo Paulo Freire, "ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo, todos nós sabemos alguma coisa, todos nós ignoramos alguma coisa", por isso, aprendemos sempre no coletivo.


Danielle Monteiro Da Silva - 4º semestre/2013-2 

Minha experiência acadêmica


Nossa! Não imaginei que poderia chegar este dia de contar minha caminhada já de dois anos!
O início foi surpreendente, pois não acreditava que poderia recomeçar um curso universitário aos 37 anos, depois de tantas barreiras enfrentadas.
Desde a inscrição, as companheiras de serviço me apoiaram, dizendo que eu conseguiria, mesmo assim eu desacreditava. Prestei o vestibular, passei em trigésimo quinto lugar, mas adquiri minha vaga. Juro! Nunca imaginei fazer Pedagogia e quem diria na UNISANTOS! O meu forte sempre foi Educação Física, porque já tinha o Magistério e achava essa formação suficiente para educar minhas crianças. No entanto, o mundo dá voltas e Deus nos põe a prova de muitas coisas. E olha eu aqui hoje, vestindo a camisa da Universidade com muito orgulho! Quando falo que estudo aqui, as pessoas comentam: nossa é a melhor! Diante dessa afirmação, fico toda prosa.
O primeiro semestre foi bastante sofrido, pois estava chegando só com experiências vividas em creches e me apresentaram várias leis, teorias da educação, informações que, até então, só ouvira falar de longe. A informática pedia uma digitação formal como eu nunca tinha visto, trabalhos com formatação rígida, com regras da "ABNT". Confesso que chorei muito, pedindo, por favor, para que meu filho me auxiliasse. Mas sabem como são os adolescentes quase adultos, não têm paciência com suas mães. E assim segui, ficando nervosa daqui, chorando dali... Mesmo com todas as exigências dos professores, fui me acostumando que na vida é assim, precisamos conhecer primeiro para depois julgarmos. Entretanto, sempre fazemos o contrário.

Fui começando a entender os conteúdos das disciplinas, encaixei-me em um grupo. Isso também ajudou bastante. Comecei a interagir com as outras pessoas da sala. Assim, fui começando a ver que era possível, sim, eu aprender tudo o que a Pedagogia tinha a me oferecer.
Passei para o segundo semestre, sem ficar de exame. Isso, para mim, foi uma resposta para a minha superação. Já com algumas barreiras superadas e as dificuldades esclarecidas, continuei a caminhada: as apresentações de trabalho que ainda eram a dificuldade maior, vergonha, medo, insegurança. No entanto, sempre cumpria minhas tarefas com louvor. Mudei de grupo e toda mudança nos causa aflição, pois são diferentes pensamentos em prol de uma coisa só: o trabalho. Segui, mais um semestre vencido e apreendido.
Fui para o terceiro semestre já mais segura e, agora, sentindo de verdade que sou uma universitária da UNISANTOS. Fizemos apresentações de Dança Circular, no saguão do campus para o público. Apresentamos um mural maravilhoso com a direção de nossa ilustríssima professora Rosana Pontes, que conseguiu tirar da gente nossa capacidade de ler, escrever e apresentar. Nesse período, as socializações de trabalhos já estavam sendo mais suaves.
Tudo mudou em mim, percebo até que a minha fala está filtrada e adquiri novas palavras que nunca usei ou pronunciava somente quando ouvia a professora falando.
Cheguei no quarto semestre mais cansada do que nunca. Desistir? Essa palavra não está no meu vocabulário. O trabalho Projeto Integrador foi de uma grandeza sem tamanho. Batalhei demais, dormi pouco, aprendi mais coisas. Quando ia me imaginar fazendo um documentário! Mas fiz. E uma apresentação no auditório para um público maior que ia desde a pró reitora acadêmica, professores, alunos de outros semestres e convidados vindos de fora? Mas eu estava lá, firme e forte.
Com toda essa vivência, posso afirmar que eu sou capaz e vou conseguir muito mais. Basta eu querer, não podendo esquecer de agradecer muito a todos os meus professores; às minhas companheiras, tanto de grupo quanto de sala; à minha família, que não me abandona nunca, pelo contrário, eu é que os abandono com tanto trabalho para fazer, às vezes, nem conversamos mais. Vai valer muito a pena eu creio! Nada que é honesto na vida é fácil!
Para mim, não está sendo diferente, barreiras, dificuldades, falta de paciência, falta de tempo. Só não me falta fé e creio que é essa fé que me guiará até o término deste curso.
Desde já agradeço a Deus, por ele ter me dado esta oportunidade de sonhar e realizar meu sonho universitário.

Gisele Madureira - 4º semestre/2013-2

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ano de mudanças

Escrever sobre a minha trajetória este ano não será muito fácil, mas vamos lá.
O ano começou bem, o retorno ao trabalho e à faculdade foi tranquilo, sem surpresas.

No entanto, minha vida profissional deu uma virada de 360° depois do feriado de Páscoa. Fui convidada por uma ex-coordenadora, que trabalhou comigo na creche berçário em 2009, a trabalhar com ela na escola onde está atuando como diretora. Assim, eu fui sem olhar pra trás, pensando no meu crescimento profissional, nas possibilidades de aprendizado. Nossa! É muito trabalho aprender toda a parte administrativa da escola e ainda ir para sala de aula quando falta professor. Não é nada fácil, mas é superado.
Por causa dessa mudança, tive que passar a estudar no período da noite. Ver as meninas da tarde indo embora e o cansaço batendo foi muito difícil, entretanto, adaptei-me ao novo ritmo.
Todas as dificuldades vão sendo eliminadas quando se tem fidelidade, companheirismo, amizade, respeito e, graças a Deus, nós, as três mosqueteiras (Pri, Dani e Re), somos a força, o alicerce e a união umas das outras.
E, assim, vamos finalizando mais um semestre de muitas emoções, perdas, trabalhos concluídos com muito esforço e dedicação, cada vez aprendendo mais, como diz Paulo Freire: "A Educação tem a função de libertar, de abrir a mente, de conscientizar e fazer com que as pessoas reflitam sobre suas ações e tomem lugar de protagonistas de suas próprias histórias".
Até 2014!!!!

Priscilla Gonçalves - 4º semestre/2013-2

Minha vida é um conto de fadas


Escrever sobre minha trajetória e autoavaliar-me é relatar uma história de lutas, desafios, mas com um final de vitórias. Para mim, é meu conto de fadas (rsrsrs...).
Quando iniciei a faculdade tudo eram flores. O sonho de me tornar universitária começava a realizar-se... Com o passar dos dias, a ficha caiu e comecei a ver que nem tudo eram flores, pois ficara difícil conciliar trabalhar fora, ser mãe, esposa, dona de casa e ainda ser estudante.
Apesar das lutas, deu tudo certo e o término do 1º semestre foi positivo. Já me tornara outra pessoa: mais crítica e com outra visão de mundo.
Início de 2º semestre... Ah! No 2º semestre, cheguei a desistir do sonho, pois já não o via com tanta prioridade, devido ao desgaste da rotina e alguns conflitos pessoais e familiares. Foi muito estressante conciliar minhas varias funções, mas graças a Deus, aos meus pais, e à compreensão dos professores, venci mais essa etapa e continuava minha transformação rumo a minha nova visão de mundo.
Decidi que as coisas mudariam em 2013, concluí bem o 3º semestre e mudei mais ainda em todas as áreas de minha vida, principalmente, como profissional. 
Novos conteúdos, novas descobertas e novos aprendizados. Encontrava-me nesse mundo pedagógico, de crônicas, dissertações, planos de aula e de conhecimentos sem fim.
Pronta para o próximo passo, 4° semestre, ou não? Projeto Integrador? Cheguei a pensar que não seria capaz.
Que desafio! Noites sem dormir e dias sem almoçar, mas valeu a pena ver que o esforço não foi em vão e que desenvolver esse projeto foi um crescimento tremendo, não só como profissional, mas como pessoa.
Gostaria de agradecer mais uma vez a todos que contribuíram direta ou indiretamente com a minha caminhada.
E que venham mais quatro semestres!

Samantha Aguiar - 4º semestre/2013-2

Somos esplêndidas


Lembro-me muito bem do primeiro dia em que fui à universidade para fazer minha matrícula.
Olhava para tudo, eu parecia uma “boba”. No primeiro dia de aula, pensei comigo mesma: eu não acredito que estou aqui. Suspirei!
Naquele momento um dos meus sonhos se concretizava e agradeci a Deus.
Não imaginava as dificuldades que encontraria pelo caminho - dificuldade de aprendizado, cansaço, falta de tempo com a família, doenças, tristeza e tantos outros -, mas tudo isso valeu a pena. Hoje estou no “segundo ano de Pedagogia”.
Quantos momentos de aprendizado eu vivenciei: O Jornal Mural, palestras, estudo do meio, aulas maravilhosas preparadas com muito carinho pelos professores e, claro, o tão falado Projeto Integrador.
Tudo isso foi de uma riqueza pessoal imensa e olha que pensei que não iria conseguir. Hoje posso dizer em alto e bom tom “eu posso sim”!
Com esse time de profissionais muito bem preparado a UNISANTOS tem me proporcionado momentos inesquecíveis de muito aprendizado, abrindo caminhos para as oportunidades que virão na vida. Nos momentos difíceis, toda a equipe de professores me estendeu as mãos.
Passei este semestre por um processo delicado, a saúde do meu esposo pediu socorro e tive que me ausentar.
Agradeço a generosidade de todos.
Há alguns dias, eu estava observando alguns professores e pensei: quem me dera ter um pouco, mas só um pouquinho da inteligência da professora Rosana, a elegância da professora Thais, a calma da professora Derna e o carisma da minha querida professora Therezinha. Esta, que inteligência! Apesar de não estar mais entre nós!
Com garra e determinação serei sim uma profissional assim como vocês, “esplêndidas”, como dizia nosso querido Paulo freire, “todo amanhã se cria num ontem através de um Hoje”. Ou seja, temos que saber o que fomos para sabermos o que seremos.

Ângela Malaquias - 4º semestre/2013-2

Trajetória PARFOR

Ano de 2012 quando tudo começou. Quanta ansiedade e medo de enfrentar o desconhecido mundo universitário, que até pouco tempo antes para mim seria impossível!
Estava eu lá classificada e pronta para dar início a este desafio... Desafio que é superado a cada dia. Pois é! Parece que foi ontem, mas já se passaram quase 2 anos. Já estamos no final do 4º semestre, e eu ansiosa para que chegue o 5º.
Não tem sido fácil, mas isso tudo nos mostra o quanto somos capazes. A cada trabalho solicitado nos deparamos com um obstáculo a ser alcançado. Sei que, assim como eu, todas minhas amigas e colegas de turma têm dado o máximo de si, dividindo o tempo entre família (filhos, marido, netos...) e trabalhos acadêmicos. Muitas vezes deixando de participar de eventos familiares por motivo de estudo. No entanto, fico enormemente feliz quando vejo o quanto valeu a pena.
Exemplo disso foi o Projeto Integrador. Nossa esse trabalho foi como um parto de trigêmeos a fórceps, nem sei se essa façanha é possível (kkk), mas serve como metáfora para expressar o quanto foi difícil e doloroso.
Vi o esforço da turma e os rostinhos de desespero no laboratório (o meu era o pior). Havia momentos que tinha vontade de correr para a rua e dar um enorme grito, principalmente quando perdia o trabalho e olha que isso ocorreu comigo umas 4 vezes. Sabe aquelas pessoas que vão fazendo os trabalhos e esquecendo de salvar? Pois é, sou uma delas.
Por fim, pude contemplar nos 3 dias de apresentações da Jornada Integradora de Pedagogia o esforço de cada um de nós recompensado.
Que orgulho meninas! Documentários maravilhosos !!!!!!!
Em muitos momentos me emocionei!

Ah! Agora já estamos no meio da caminhada. Sei que ainda temos 2 longos anos de aprendizado, muitas coisas ainda irão acontecer, boas, ruins sei lá .... MAS JUNTOS CHEGAREMOS LÁ... PARABÉNS GUERREIRAS E GUERREIROS! PARABÉNS PARFOR!!!!!!!

Kelen de Jesus Dutra - 4º semestre/2013-2

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Túnel do tempo

Fecho os olhos e parece que foi ontem que iniciei minha trajetória acadêmica. No início, pensei que desistiria.
Os dias se passavam e com eles as dificuldades. O tempo era o meu maior desafio, conciliar afazeres domésticos, faculdade e família.
Tudo que acontecia na faculdade era como uma nova língua para se aprender e decifrar, mas, aos poucos, minha mente foi organizando o entendimento das disciplinas.
Mais um desafio: o cansaço. Consegui vencê-lo, pois tenho o objetivo maior de me formar. Só cabe a mim a decisão de continuar, e vou conseguir.
Agradeço a todos os Professores que, com sua arte de ensinar, nos agraciaram com conhecimentos. Agradeço o apoio que me foi dado pelas colegas de classe Danielle Monteiro e Ângela Malaquias. Que DEUS as abençoe!
O ano vai terminando e com ele mais um semestre que conseguimos concluir com a graça de DEUS. E que os dois anos que faltam para nos formarmos sejam melhores ainda.
Aos alunos do PARFOR, que diretamente fazem parte de nossas vidas, quero dizer que somos mais que vencedores.

Andréa da Silva - 4º semestre/2013-2

Vídeo da Vida


Gostaria, se pudesse, fazer uma retrospectiva e uma avaliação da nossa caminhada até aqui, no Curso de Pedagogia, no formato de um vídeo, embalada pelos ensinamentos de nossa querida Mestra Cristina e pela proposta do Projeto Integrador, brilhantemente idealizada pelo corpo docente da Universidade.
Esse vídeo teria, como plano de fundo, uma linda paisagem de praia, com areia bem clarinha, mar azul, um sol brilhante e uma brisa suave a balançar as árvores ao redor. Nessa areia, apareceriam muitas pegadas, todas indo na mesma direção, porém seriam pegadas suaves, como quem pisou de mansinho, com medo e timidamente.
O nome escolhido para o meu vídeo seria o “Vídeo da Vida”, inspirado no educador Celestian Freinet que sugeriu o livro da vida, como forma de seus alunos registrarem os momentos vividos na caminhada escolar.
Então, na sequência, passariam cenas inesquecíveis que vivemos juntas, como a Família Caloura, com a presença de nossos parentes e amigos festejando nossa primeira vitória, com a apresentação dos nossos trabalhos. O Jornal Mural exposto no hall de entrada da faculdade, materializando nosso esforço em painéis muito bem elaborados. A nossa alegria e encantamento em participar da Dança Circular. Nossas brincadeiras e sorrisos na troca de chocolates, no amigo secreto de Páscoa. O vento balançando os cabelos das lindas meninas, no passeio de escuna, junto ao professor Paulo. A alegria em conhecer lugares novos, nos estudos do meio, trazendo novos conhecimentos e enriquecendo nossa bagagem e ainda os progressos que temos feito em registrar toda essa emoção no blog da querida professora Rosana, fazendo-nos sentir cada vez mais importantes.
Sei que, nesse roteiro, existiriam lágrimas, estresse, tensão, nervosismo, mas essas cenas não precisam aparecer, elas ficam nos bastidores de nossas almas, pois fazem parte da jornada.
Ao voltar às cenas da praia, apareceriam novamente as pegadas na areia; algumas já não estão mais em cena, mas permanecem guardadas em nossos corações. Agora as pegadas parecem ser mais fortes, mais firmes e ainda seguem na mesma direção e é lá onde o sol brilha mais forte.
A trilha sonora do meu “Vídeo da Vida” seria a canção que nossa mestra Rosana nos ensinou a cantar, “Maravida”, e que nos emocionou e marcou tanto.
O filme não termina assim, pois muitas cenas serão acrescentadas com o passar dos anos e a música ainda vai tocar por longo tempo... "vida, vida, vida, que seja do jeito que for... mar, amar , amor..."


Lídia Ventura - 4º semestre/2013-2

Grandes desafios


Começamos o ano de dois mil e treze com grandes desafios propostos por nosso corpo docente.
No começo, quando nos explicaram o que era um projeto integrador, pensei meu DEUS o que será que quer dizer isso!
Falei comigo mesma: não vou conseguir fazer é muito difícil, gravar um vídeo, quem sou eu?

Incrível, mas nós próprios seres humanos nos depreciamos. Achamos que não temos capacidade, mas mesmo assim fomos em frente. Nosso grupo era formado por três alunas, mas no meio do caminho uma delas descobriu que estava grávida. GRANDES DESAFIOS!
Deixou o grupo, eu e minha amiga Rosangela dissemos uma para a outra: agora somos só nós mesmas.
Planejamos, então, onde iríamos fazer a nossa entrevista. Decidimos fazer na creche onde eu trabalho. Fomos bem recebidas e foi muito bom para eu conhecer um pouco mais da estrutura do lugar.
A professora foi muito bacana e nos ajudou o quanto ela pode. Fomos em frente e o nosso projeto graças a Deus deu tudo certo.
Devo muito à minha amiga Cida, como eu costumo chamá-la "guerreira". Quando eu achava que não ia conseguir, ela estava ali me dando a maior força. Não entendo grande coisa de computador, mexer em movie maker, então, nem se fala. Mas ela quebrou a cabeça e pediu ajuda à professora Cristina que nos ajudou muito e, finalmente, o trabalho saiu.
Fomos aplaudidas de pé e ficamos muito surpresas. Não tínhamos noção que tinha ficado tão bom.
Sei que novos trabalhos vão surgir, e com eles novas dificuldades, mas não vou desistir. Já cheguei até aqui e vou ver meu sonho realizado: ser professora. Mesmo que muitas vezes nos sentimos meio desmotivadas por atitudes de quem esperávamos mais reconhecimento. Mas ainda assim, deixo os meus agradecimentos a todos que contribuíram aqui para a realização de mais um desafio e que venha dois mil e quatorze.


Maria Rosemeire Ribeiro - 4º semestre/2013-2

Projeto Integrador: uma reflexão


Mais um semestre está chegando ao fim. Graças a Deus por ter vencido mais um exaustivo, porém gratificante desafio que foi o projeto integrador.
Apesar de trabalhoso, esse projeto contribuiu muito para meu crescimento.
Quero agradecer a todos os professores que nos ajudaram nesta empreitada e, principalmente, às nossas orientadoras, professoras Derna Pescuma e Maria Cristina Vidaller, pela atenção e dedicação com meu grupo.
Quero agradece também a todas as amigas da sala pela força que nos deram e pela torcida. Um agradecimento especial para minha amiga e companheira Maria Rosemeire, pela ajuda na realização deste trabalho.
O projeto integrador me fez refletir que professor não é simplesmente uma profissão e sim uma escolha de vida. Escolha de vida, porque com a grande capacidade de poder escolher tantas outras profissões, nós escolhemos ser professor. Já sentíamos no peito a forte vontade de nos aventurarmos em um mar de mentalidades diferentes.
Mentalidades essas que, muitas vezes, não reconhecem o nosso trabalho, pelo qual passamos horas e horas pesquisando, com a cara enfiada em livros, revistas, internet, jornais, para podermos nos formar e nos tornar ótimos professores. E quem sabe, assim, sejamos reconhecidos pelos nossos esforços?
Infelizmente, socialmente, ainda não somos reconhecidos, como também somos atrapalhados e chateados por mentes que só vão à escola como se fosse uma obrigação e não por interesse de conhecer um novo mundo, ser uma nova pessoa. E isso faz com que professores competentes se sintam inúteis, incapazes. Entretanto, somos fortes e conseguimos superar, pois o amor ao que fazemos é maior que tudo isso. E segundo Paulo Freire, “a educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate, a análise da realidade”. Que venha o quinto semestre!

Rosangela Bispo - 4º semestre/2013-2 

Ingressando na universidade

Ao ingressar na universidade, enfrentamos muitas dificuldades e barreiras, mas encontramos apoio e equilíbrio
Numa tarde ensolarada, entra na sala de aula a professora, muito simpática, bem vestida, e com um sorriso nos cumprimenta gentilmente, abraçando-nos como uma família de calouros.
O que mais queremos?
Encontramos num ambiente desconhecido o apoio da família e o abraço da universidade.

Primeira e segunda etapas, os projetos marcantes: Família Caloura e Jornal Mural.
Conseguimos!
No terceiro semestre, mesmo com o sorriso da Mestra, com a autora Ana Maria Machado e o livro Fiz Voar o Meu Chapéu, nosso grupo fez voar os nossos chapéus. Passamos por vários lugares, mas chegamos aonde deveríamos.
No quarto semestre, nossa entrada triunfal foi com a palavra-chave: Projeto Integrador.
Palavra simpática, vamos...
É como o início de um casamento, tudo um mar de rosas. No entanto, dentre as rosas sempre haverá um pequeno ou grande espinho, depende dos nossos corações ao olhar.
Nosso projeto não foi diferente, meu coração partiu ao ver lágrimas caindo dos olhos de uma componente do meu grupo, contive-me e a ajudei como pude.
Em seguida, outro problema, falha no projeto. Este projeto estava nos desintegrando...
Mas aquela voz... Aquele som distante... firme... mais forte... Serão os poderes de Deus?
Conseguimos novamente!
Hoje, ao olhar um vídeo com pouca duração, é claro, verei meu grupo nele com um olhar diferenciado.
Pudemos participar, num auditório, assistindo a todos os grupos e seus projetos finalizados com sucesso.

A Jornada Integradora de Pedagogia foi encerrado com a palestrante Celia Regina Nascimento que, com sua experiência e sabedoria, citou lindas metáforas e vários livros interessantes de literatura de qualidade. Explicou, ainda, que não podemos dar a nossa preferência a livros de autoajuda. Mesmo, às vezes precisando de consolo, sabemos que agora fazemos parte de um grupo de leitores que precisa pensar mais e se aprimorar. Portanto, que tal buscarmos consolo em um bom livro de literatura?
 
Izildinha de Oliveira Santos - 4º semestre/2013-2

Grandes desafios


Nossa, como o tempo voa! Parece que foi ontem que entrei na universidade pela primeira vez e me senti perdida, duvidando da realidade do que estava acontecendo. No primeiro dia de aula, no acolhimento geral dos alunos no auditório, foi proposta uma atividade em grupo que teríamos que apresentar no dia seguinte para todas as turmas de Pedagogia.
O medo e a insegurança começaram a bater e tive que interagir com pessoas que nunca tinha visto antes. Por sinal, meu grupo era composto por 6 mulheres e destas somente eu permaneço no curso. Compreendo que uma das preocupações do curso é formar indivíduos sociáveis, porque, conforme Vygotsky, somos seres que necessitam de convívio social e a interação com outras pessoas desempenha papel fundamental na nossa formação individual.  
Logo, no acolhimento em sala, a professora Rosana proporcionou um momento de reflexão com a canção “Oração ao Tempo”, de Caetano Veloso. Então, parei para pensar como faria para organizar meu tempo, no qual cada minuto passaria a ser precioso, tendo que dividi-lo para várias tarefas do cotidiano, principalmente estudar.
Quando a mesma professora nos apresentou o artigo científico Ensino de Língua Portuguesa e contextos teórico-metodológicos, de Maria Auxiliadora Bezerra, fiquei apavorada, sem saber se compreenderia um texto tão bem escrito. Ela orientou a sala a fazer mapas textuais para uma melhor compreensão.
Como era difícil expressar-me pela língua escrita! Ou melhor, ainda é, mas estou tentando melhorar a cada dia, não só a língua escrita como a falada. Segundo os estudos realizados com Luiz Antônio Marcuschi, para escrever bem devemos praticar a língua falada, porque essas duas formas de representação da língua portuguesa se complementam. O indivíduo com facilidade em expressar-se oralmente, consequentemente, poderá adquirir também facilidade para escrever.
Então, chegou o 4º semestre e mais um desafio veio pela frente. No primeiro dia, nossas boas vindas foram com a notícia de que teríamos que desenvolver um projeto integrador.
Foi difícil desenvolver um projeto tão complexo com relatório e documentário, mas nada nesta vida é fácil e eu juntamente com meu grupo conseguimos concluir mais uma missão.
Ao longo desta caminhada, foram muitas barreiras enfrentadas. Sei que tenho um longo percurso e continuarei minha caminhada para ser uma professora/pedagoga de excelência, tendo meus grandes mestres como exemplos de inspiração e mediadores de conhecimento.
Como tudo que é feito com amor é gratificante e compensatório, estou satisfeita com as aprendizagens e os resultados obtidos em minha curta jornada como professora/pedagoga que está apenas começando.

Ariellen de Araujo Gois - 4º semestre/2013-2 

domingo, 10 de novembro de 2013

Força divina e inspiração

Na primeira crônica que escrevi neste blog, pude relatar o quanto o 1° semestre me foi desgastante. Confessei até que cheguei a pensar em desistir, mas, no decorrer do tempo, Deus me deu forças e conclui as etapas que a mim foram destinadas.
Veio o 2° semestre e, um pouco mais calma, pude me entregar mais ao curso, fazer novas amizades, pois por conta dos contratempos não tive um bom aproveitamento no semestre anterior.
Sempre pedindo força divina, cheguei ao 3° semestre tranquilíssima. Foi tudo ótimo e pude contar com algumas amigas, pois há horas que devemos pedir ajuda aos universitários, kkkkkkk.
E, então, veio o 4° semestre, ufa! Chegamos à metade do curso com o Projeto Integrador e, mais uma vez, recorri à força divina, pois sem ela não seria possível completar mais essa etapa.
Parecia fácil, mas com o passar do tempo começaram os contratempos e as complicações. Certa vez, cheguei a comentar com o professor Ricardo Galvaneze que qualquer hora seríamos desintegrados, de tanto trabalho.
O projeto nos reservou desconfortos, mas por outro lado também nos trouxe a integração. Um grupo pelo outro, pessoas que se colocavam no lugar das outras, diante da seriedade do projeto. 
Eu mesma tinha certo receio de me aproximar da professora Cristina, ou Vidaller como muitos a chamam. Então, o trabalho no projeto integrador a revelou para mim como uma pessoa que eu não conhecia, super profissional e, acima de tudo, companheira. Não só eu, mas todas que precisaram puderam contar com ela. Chegou até a fornecer seu telefone pessoal, se precisássemos ligar. 
Certa ocasião, ficamos no laboratório das 17h30min até as 22h50min e, ao chegar em casa, por volta de 00h20min, liguei para ela. A professora me atendeu muito bem, mesmo depois de passarmos a tarde e a noite juntas. Se essa era a meta do trabalho, integrar, unir, posso afirmar que ganhei uma amiga e serei sempre grata a ela.
Tive a oportunidade de dizer tudo isso a ela no último dia das apresentações, em uma homenagem feita por nós do Parfor. Todos os professores foram ótimos, mas ela, sem palavras, foi demais.
Parabéns a todos os alunos e professores e que venha o 5° semestre.

Sandra Mara Cordeiro - 
4º semestre/2013-2

Sempre vale a pena



Quando a professora solicitou que fizéssemos uma crônica, relatando nossa trajetória na Universidade, parei e pensei: o quê escrever? São tantas as experiências que talvez a crônica por si só não seja suficiente... 
Tudo inicia com o exercício da memória, buscando naquele cantinho mais profundo do pensamento tudo o que foi vivido e fazer um esforço para não ser injusta e esquecer algo de tamanha importância ou talvez nem tanto assim. Mas, como avaliar o grau de importância do aprendizado? Será que existem formas de avaliação para tal? Nesse percurso, descobri que não existem formas. Tudo aquilo que buscamos aprender, e aprendemos, fica internalizado, é algo que nos pertence, é conhecimento adquirido, nosso por direito! 
Confesso que quando fui selecionada e chamada para fazer a inscrição no curso de Pedagogia PARFOR, na UNISANTOS, num primeiro momento, não percebi a responsabilidade que era ingressar em uma universidade. Há muito tempo sem estudar e com a experiência somente do ensino médio e cursos técnicos, confesso minha ingenuidade diante de tamanha responsabilidade. 
Com o início das aulas e as devidas apresentações tanto da turma da sala, quanto dos professores e suas respectivas disciplinas, fui inserida num novo mundo: “o mundo acadêmico”. Fiquei maravilhada, mas ao mesmo tempo muito insegura. 
Foi-nos apresentada a “História da Educação”, no seu verdadeiro contexto: a Didática e Comenius com sua sensibilidade e sabedoria para conduzir a aprendizagem; a Psicologia que nos apresenta grandes teóricos, Vygotsky, Wallon, Piaget, Maria Montessori, Freinet e outros tantos. Estudiosos afinados com o desenvolvimento humano nos presenteiam com sua generosidade, deixando um legado de teorias, práticas, métodos; o estudo da Língua Portuguesa que nos insere no mundo letrado da norma culta, apresenta-nos as variantes da língua, a forma correta de escrever. 
No primeiro semestre, fui convidada a montar um portfólio. Meu Deus o que seria um portfólio? Não sabia nem por onde começar... mas quão gratificante foi ver o resultado, ficou lindo! Será para sempre guardado para fazer parte das minhas memórias; primeira etapa vencida. 
Agora teria que fazer uma narrativa, minhas memórias dos tempos de escola. Achei que seria fácil, era só colocar aquilo que vivi e que ainda lembrava, hum! Ledo engano! Precisava verificar as regras de como proceder para escrever uma narrativa.
Mais difícil foi aprender a diferenciar dissertação de narrativa. Começamos o exercício com a "dissertação escolar", depois de muitas correções, feitas pela professora Rosana, finalmente saiu minha primeira dissertação. Claro que depois complicou mais ainda, porque a "dissertação escolar" cresceu, virou artigo acadêmico e, mais a frente, transformou-se até em relatório de pesquisa de campo. Ufa!
Vieram também as fábulas, os contos maravilhosos e os contos de fadas, que delícia! Voltamos a ser crianças. Entretanto, como nada é muito fácil, quando somos iniciantes, lá vem um novo pedido da professora Rosana: em grupo, deveríamos reescrever um conto de fadas tradicional, transpondo-o para o contexto contemporâneo. 
Foram muitas tentativas até chegarmos ao verdadeiro espírito do que é um reconto. Nossa amiga de grupo, Débora, com grande perspicácia e imaginação reescreveu a história de Branca de Neve. Reconto digno de ser compartilhado com o auditório da UNISANTOS repleto. Fizemos nossa apresentação com muito capricho e mais uma etapa foi vencida.
Estão vendo como nossa memória nos prega peças?! Comecei a escrever lembrando lá do primeiro semestre e sem perceber já estou relatando acontecimentos do quarto semestre. Interessante perceber que, na aprendizagem, o conhecimento não é fragmentado, há conexões em tudo aquilo que aprendemos. 
Para um verdadeiro aprendizado, precisamos primeiramente buscá-lo e depois... bem, depois é ter a sorte de ser agraciado por verdadeiros mestres. Convenhamos que encontrar excelentes professores na Universidade Católica de Santos não é ter sorte, mas sim a certeza de que a instituição prima por encontrar profissionais de ponta e respeitados no meio acadêmico. Prova maior são os professores que temos como mestres, e o que dizer desses mestres?! Regina, Thais, Cristina, Gisele, Rosana, Marina, Ricardo, Beth, Paulo, Paulo Campbell, Roseane, Vera, Terezinha, Derna, que carinhosamente foi apelidada de ternurinha. Mestres dedicados, capazes, mediadores que nos dão a honra e o privilégio de tê-los conosco. O que seria de nós estudantes, sem o comprometimento dos grandes mestres da educação.
Ah! E como não poderia deixar de citar, neste semestre, aprendemos como trabalhar com projeto integrador, fazer documentário, aprender a mexer no movie maker, tudo de alguma forma novo, mas com conexões de algo que já havíamos visto. 
Percebo que, anteriormente, já havíamos vivenciado outros projetos integradores. No primeiro semestre, a partir do tema gerador a importância do brincar na Educação Infantil, realizamos o Família Caloura, integrando também nossas famílias.  No segundo semestre, a partir do tema gerador Alfabetização na Saúde, estudamos gêneros textuais jornalísticos e produzimos o Jornal Mural da Pedagogia. No terceiro semestre, com o trabalho desenvolvido a partir de nossos estudos da Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire, a proposta envolveu toda a sala num único grupo e estendeu-se para outras salas de Pedagogia que, ao final, resultou numa grande exposição para que os envolvidos pudessem se apropriar de todos os trabalhos e visões diferenciadas sobre um mesmo tema.
O que posso dizer até aqui, lembrando do poeta Fernando Pessoa, é que sempre vale a pena todo o conhecimento adquirido e os que estão por vir. Esses quatro semestres trouxeram a certeza de que, mais do que ontem e mais do que hoje, almejo me formar pedagoga e ser detentora de saberes pedagógicos.

Edna Cirqueira - 4º semestre/2013-2


 

Minha vida universitária: quem fui, quem sou e quem serei...

O início da minha carreira acadêmica foi marcado por muita luta e realizações. Até algum tempo atrás, nunca poderia me imaginar cursando o ensino superior, quanto mais em uma universidade de renome como a UNISANTOS. 
No entanto, por um golpe de sorte, ou melhor, por uma bolsa oferecida pelo governo federal, a fim de corrigir a desigualdade social marcante na formação de professores, estou aqui, realizando o que antes parecia impossível. 
No entanto, acredito que não exista nada impossível para conquistarmos nossos objetivos. Primeiramente, é ter fé e acreditar em nós. Segundo, contar com pessoas que acreditem em nosso potencial, e, em terceiro lugar, estar rodeada de amigos, porque sem verdadeiros amigos não chegamos a lugar algum. É certo que, no decorrer destes dois anos, muitas coisas mudaram dentro de mim. Redescobri a educação, apaixonei-me por cada projeto, admirei cada professor. Segundo Rubem Alves, "é preciso desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram. Desencaixotar emoções, recuperar sentidos. É se dar a oportunidade de aprender coisas novas, viver experiências e se transformar em pessoas melhores". Diante disso, é inevitável a mudança de atitudes, de decisões e agradeço a todos os amigos e professores que estão me ajudando nesta empreitada, e 2015 que me aguarde, estará chegando mais uma professora/pedagoga graduada para fazer a diferença na educação das nossas crianças.

Claudenice Gomes - 4º semestre/2013-2

sábado, 9 de novembro de 2013

Não há vitória sem luta


O começo da minha caminhada pedagógica não foi nada fácil. Foram surgindo vários obstáculos que, aos poucos, fui vencendo. A vida é assim, feita de obstáculos. Eles surgem para que nós possamos vencê-los e, com isso, adquirir experiências, porque não há vitória sem luta.
Passei pelo primeiro, segundo, terceiro e agora estou no fim do quarto semestre. Com certeza, me superei, pois já até consegui apresentar um trabalho oralmente, o quê, para mim, era uma dificuldade imensa. Mas tenho que me preparar agora, pois ainda virá o TCC.
Outro obstáculo que consegui vencer foi o Projeto Integrador. Esse deu trabalho. Desde o começo nada dava certo, da escolha da escola até a entrevista com a professora. E para montar o vídeo, então! Foi uma luta travada com o computador, ele quase me venceu, porém fui vitoriosa: computador 0 X Maria 1.
Uma vez a professora Thais fez uma comparação na sala de aula, ela falou que todo trabalho que não dá trabalho não é bom, e explicou: uma comida quando é fácil de fazer ninguém dá valor; agora quando a comida dá trabalho para fazer, todo mundo come com prazer e a valoriza.  Exemplo: miojo e lasanha. Apesar de eu gostar de miojo, tive que concordar com ela. É verdade, o trabalho quando é difícil de fazer a gente dá mais valor.
E nós pudemos ver o resultado, no final, ficou lindo! Meu grupo e eu ficamos orgulhosas de ver o nosso trabalho ser reconhecido pelos alunos e, principalmente, pelos professores. Que venham os próximos semestres com mais obstáculos e barreiras para vencermos, porque é através das dificuldades que iremos adquirir experiências e conhecimento para a nossa vida como professoras.

Maria Gomes - 4º semestre/2013-2