domingo, 24 de junho de 2012

Evento "Família Caloura" 09/06/2012


A apresentação e organização dos trabalhos “A importância do brincar na educação e saúde da criança" foram um sucesso!
Olha só! Abri e fechei os olhos e o primeiro semestre já se foi. Aquele misto de medo e ansiedade foi amenizando… Quantas dúvidas, incertezas, medos, inseguranças… Estou aqui a escrever e pensando... Quanta diferença faz um professor! Uma dica aqui, outros toques ali e sua mente abre para coisas novas, projetos jamais pensados, palavras, pensadores que não faziam parte do meu cotidiano e que agora os ouço e os vejo como se estivessem sempre presentes em minha vida, Vygotsky, Wallon, Piaget, Platão, Sócrates…
Um mundo que se abre!
Um universo de informações!
Obrigada professora Rosana Pontes por contribuir de forma tão presente nesses novos aprendizados.
Quero ser igual a senhora quando eu crescer! Rs

Edna Araujo - 1º semestre/2012-1








 




VAI VALER A PENA!


Segunda-feira à noite, eu aqui em frente ao notebook, lendo o blog da Pedagogia PARFOR. Muitos textos expressivos, cheios de sentimentos, relatando as dificuldades, as conquistas e as vitorias.
Sinto-me incentivada a escrever, mas confesso estar meio perdida. E agora como começar? Ideias, palavras, pensamentos, lembranças... O que dizer? O que escrever?.
Falar do primeiro contato com a Universidade, a prova do vestibular, a incerteza se conseguiria passar ou não. O momento da felicidade ao poder dizer "passei, agora sou uma universitária". Um sonho adormecido no passado, agora a mais pura realidade.
Mas junto com toda essa novidade vem a insegurança. E agora será que serei capaz?
Inicia-se o semestre, e me vejo novamente sentada em uma sala de aula, só que agora tudo é diferente, textos teóricos, relatórios, seminários, mapas textuais. Sinto que essa insegurança não é só minha, mas também das minhas colegas.
Os dias vão passando e a cada trabalho proposto, depois de concluído, as expectativas são superadas.
Professores dedicados, um novo aprendizado, uma nova conduta.
Foram muitas noites mal dormidas por conta de trabalhos para serem concluídos, textos para serem lidos, alguns finais de semana e algumas horas de almoço para concluir a leitura de um livro. Contudo, a certeza que vai valer a pena.
Chegou o final do semestre e com ele a confirmação de ter superado as limitações. Sinto-me preparada para seguir em frente e tentar passar pelos próximos semestres.
Agradeço a Deus, à minha família que tem me ajudado e me incentivado, aos professores pela paciência ao explicar e reexplicar, e às minhas colegas, principalmente a Ale, que muito me ajudou... Ah! e não posso deixar de agradecer uma pessoa especial que me ajudou muito para que hoje eu possa estar aqui. Obrigada Ligia!
Beijos...

Marisa Alves - 1º semestre/2012-1






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Vivências no PARFOR


Nossa! Já estamos no final do 3º semestre do PARFOR! Foi um semestre um tanto quanto conturbado para mim.
Trabalhando dois períodos e fazendo faculdade, há dias que dá uma vontade de desistir, ainda mais quando ligam avisando de doença em casa. Aí o itinerário muda: em vez da faculdade, é pronto socorro e lá se foram minhas aulas do dia...
Ainda bem que hoje existe internet e com isso a comunicação com os colegas de classe fica mais fácil, principalmente se tratando de pesquisa de trabalhos a serem entregues.
Minha didática de ensino no dia a dia muito tem sido influenciada por conhecimentos adquiridos com os professores do PARFOR. Hoje vejo miha prática com outros olhos!
Para mim não tem sido fácil, morando em Praia Grande, lecionando em Mongaguá e fazendo faculdade em Santos é meio desgastante, pois praticamente passo 16 horas longe de casa, e as poucas horas que sobram têm que ser dividas entre trabalhos de faculdade, casa, trabalho, marido e filho, ou seja, vou dormir todos os dias depois das 3 horas da manhã para acordar às 05h45min. Quando chega o final de semana, estou que é puro pó. Bom deixa pra lá, já faz parte da minha rotina, ainda faltam alguns semestres para concluir o curso.
Os professores são super compreensivos e amigos. Este ano até festinha foi organizada na sala de aula com a professora Thaís. Foi muito gostoso!
Quanto à professora Rosana, embora não demonstre, gosto muito da aula de Educação e Linguagem. Sempre fui apaixonada pela língua portuguesa, até comecei a fazer Faculdade de Letras, parei no 3º semestre, mas quando terminar a Pedagogia, vou fazer Pós Graduação em Língua Portuguesa, sei que falta metade do caminho, mas chego lá!
Nada vem de mão beijada e, se vem, não damos o devido valor!!!

Vera Lúcia Salvador Morgado - 3º semestre/2012-1

No final tudo dá certo e dá mesmo: nosso documentário



Agora com a cabeça mais calma, vejo como é verdadeiro o que dizem: “No final tudo dá certo e, se não deu, é porque ainda não é o final”. No começo tudo que nos apresentavam pareciam "bichos de sete cabeças", mas, com o decorrer da nossa trajetória, vemos que somos capazes de tudo.
Lembro-me de quando ingressamos no curso universitário, parecíamos peixes fora da água e agora até documentários estamos fazendo de olhos fechados (rsrsrs eu que o diga rsrsrs), e, com toda convicção do mundo, sei que se nos esforçarmos, somos capazes de tudo, até mesmo de pôr nossos pensamentos mais profundos para fora sem prejudicar ninguém.
Quando nos foi proposto fazer um documentário foi um desespero, qual o assunto mais interessante? A princípio, pensamos em fazer sobre um tema que foi um sucesso lá na unidade em que trabalhamos. Só que, como houve contratempos, tivemos que mudar de assunto, foi quando tivemos a ideia de relatar sobre o PARFOR e as perspectivas de seus alunos. Entre muitas ideias e sugestões, começamos a conversar com as colegas e filmar depoimentos engraçados e outros emocionantes e, já no final, surgiu a última ideia que era a de colocar uma filmagem da primeira oficina pedagógica que a nossa turma do quarto semestre do curso de Pedagogia preparou e apresentou na IV Jornada de Educação, em 11/05/2012: Danças Circulares.
Com relação à oficina, foi um sucesso! Todas as alunas se divertiram em apresentar e as alunas que assistiram curtiram muito. Finalmente, quando chegou a hora de apresentar nosso documentário, ficamos muito emocionadas, pois ali nascia um filho querido. Entre muitas dores e alegria, nasceu e foi uma grande vitória para todas nós, produtoras deste lindo documentário: “ALUNOS, PROFESSORES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS”. E, para concluir, quem se interessar pode admirar nossa mais nova obra prima, clicando os dois links abaixo.

Corina Freitas Santos - 4º semestre/tarde/2012/1 



 

Desabafo final,,,

O que será que pensa um professor formado ou o que está em formação ?
Salário melhor, estabilidade no emprego, valorização profissional, satisfação do “ego”.
No nosso cotidiano nos deparamos com algumas pessoas com essas posturas, desprovidas de sensibilidade, sem comprometimento com a educação ou melhor com indivíduos em formação, vidas em formação.
Penso que suas atitudes refletem o individualismo profissional e pessoal de alguns professores. Realizam suas tarefas pelo puro poder, ou melhor, pura obrigação. É muito triste, quando observamos pessoas, que se dizem “educadores”, não se perceberem indivíduos negligenciadores da ética profissional, e, principalmente, da ética moral.
Essas posturas geram conflitos psicológicos e interferências no processo de aprendizagem. Foi o que relatou uma mãe indignada pelos acontecimentos vivenciados. 

Como é possível um professor esquecer todo conhecimento adquirido no curso de graduação, principalmente nos que enfatizam sobre os valores e condutas morais?
Como pensar que os problemas de seus alunos não são seus também? Como não se envolver? Para que serve um diploma de conclusão de curso, se são incapazes de praticar e propagar o respeito ao outro?
Profissionais assim deveriam procurar realizações profissionais em outras áreas, não na educação.
A educação precisa de mediadores da cultura e, para tanto, precisamos refletir sobre nossa prática e atitudes, objetivando oportunidades e ampliação da aprendizagem dos nossos alunos.
A emoção, segundo Vygotsky: “Para compreender o funcionamento cognitivo ( razão ou inteligência ) é preciso entender o aspecto emocional. Os dois processos são uma unidade: o afeto interfere na cognição e vice-versa".
A vida moral só é possível como ação, baseada no respeito, na cooperação, na reciprocidade e compromisso. É muito importante olhar nos olhos de nossos alunos, sentir o que estão sentindo, enfim ser um educador em prol dos educandos.

O nosso segundo artigo...

A construção do segundo artigo, na disciplina de Educação e Linguagem I, levantou muitas dúvidas e questionamentos.
Escolhemos o autor Erico Veríssimo e nada mais. O que escrever? O que abordar? Por onde começar?
Nos sentimos um tanto perdidas, inseguras.
Frente ao computador, pesquisamos muito, trocamos ideias, discordamos, repensamos até que, finalmente, chegamos a um foco central: Romances Urbanos de Érico Veríssimo.
Estávamos aliviadas e felizes, chegamos a um ponto em comum, a um eixo, mas esse momento durou pouco.
Surgiu um novo tema e acabamos aceitando a sugestão dada pela professora. Confesso que, de início, me frustrou, pois acreditava que tínhamos que manter nossa opinião, seguir o caminho proposto pelo trio produtivo em formação. Reconheço que foi válida a troca do tema, apesar de todo desconforto e incertezas do momento.                                                                                                             
Na Trajetória de nossas vidas, nos deparamos com barreiras, contratempos, divergências, enfim, conflitos muitas vezes necessários para nosso crescimento pessoal, afetivo e profissional.
É gratificante e significativo superar as dificuldades com dignidade, responsabilidade, comprometimento e, acima de tudo, respeito pela educação, em que nos colocamos no momento como alunos, certos de futuros educadores capacitados e envolvidos no processo educacional de qualidade.
Reconheço que tenho muito a aprender e integrar o aprendizado à minha prática.
O curso de formação de professores (Parfor) oportuniza a interação do conhecimento prévio do aluno e do conhecimento adquirido na Universidade com o foco principal: nossos alunos, nas Unidades onde trabalhamos.
Segundo Paulo Freire, “somos seres inacabados”. Estamos sujeitos a mudanças, transformações, construções e reconstruções do conhecimento.
Depende de cada um estar aberto para novas possibilidades e ampliação do saber, de sentir-se inserido no contexto educacional, com amor e respeito pelos alunos.
Nós, como autoras de artigo, nos sentimos vitoriosas, com mais essa etapa concluída. Somos capazes!

Marli Pereira - 4º semestre/manhã/2012-1

SER ESTUDANTE

Pensando no que escrever me deparei com uma situação: a situação na qual me encontro e os encontro, que é a de ser estudante. E o que é ser estudante?
Nas primeiras aulas, os professores costumam perguntar aos alunos: por que vocês estão estudando? E a resposta é quase sempre a mesma: “para conseguir algo melhor”. E esse algo melhor seriam: alguns reais a mais no bolso, seguir carreira ou apenas por obrigação de se ter um diploma? Eis a grande questão de ser estudante.
Ser estudante não se resume apenas em matricular-se numa boa Universidade, frequentar as aulas, tirar notas boas, e receber o diploma. É estar disposto, querer aprender sempre e cada vez mais, é aceitar os desafios e superá-los. 
Penso que nós que chegamos ao 4º semestre não estamos aqui apenas por um diploma. Estamos aqui porque acreditamos em nosso potencial, nas decisões que tomamos, os desafios que enfrentamos como estudo, trabalho, casa e família, as barreiras no caminho, acordar cedo, enfrentar ônibus cheios, dias de chuva ou o sol de rachar, aulas aos sábados, não foi nem será a toa.
Somos verdadeiros estudantes em busca de novos conhecimentos, de seguir uma vocação e percorrer glorioso caminho de aprendizagem e realização. É normal em alguns dias sentirmos desânimo, mas não esqueçamos que temos uma grande arma para lutar contra esse sentimento que insiste em nos negativar: a “sabedoria”.





O PROFESSOR EDUCADOR


Ainda que eu tenha fortes influências da minha formação escolar nas séries iniciais, reconheço as mudanças inevitáveis em torno da educação. Certamente, tenho minhas próprias indagações, algumas manifestadas de forma ingênua. No entanto, reconheço a contradição que a sociedade impõe. Alguns conhecimentos me fizeram sair da ingenuidade e entrar de forma mais intensa em algumas conceituações. E, contudo, o mais chocante entre o despertar é saber que mesmo sabendo o que fazer, um “certo” sistema não permite que eu faça. Dessa forma, estão distorcendo o conceito de educador flexível. E de alguma forma, com os resultados que “gritam” a quem quiser escutar é muito mais conveniente culpar o professor por todas as catástrofes da educação. Quando cansam de culpá-los como indivíduos, culpam sua formação, o seu salário, as suas condições de trabalho e assim por diante. Pouco se vê culparem a corrupção que norteia todos os segmentos sociais. Tais resultados eu diria que são parte fundamental de um processo que se inicia onde eu nem imagino, e que se alarga até as pequenas ações do dia-dia dos educadores. Dessa forma, muitos contribuem por perpetuar a corrupção, visando aos interesses da educação nacional? De forma alguma! Nesse sentido, sabe-se que os agentes educativos estão cada vez mais visando aos seus próprios interesses. Cabe, de acordo com a minha concepção de educadora, percorrer por esses caminhos, acreditando nos objetivos educacionais que um dia, de forma idealista, foram semeados em mim.

Sara Maria - 4º semestre/tarde/2012-1


 

A FACULDADE

Antes mesmo de terminar os primeiros passos educacionais tive minhas primeiras impressões sobre meu futuro em âmbito escolar. Certamente, muitas definições foram se modificando ao longo do tempo, mas sonho é sonho e quando alcançado desencadeia novas expectativas.
Em um primeiro momento, é interessante relatar que a euforia toma conta das sensações mais diversas no meu interior, pode até ser considerado como subjetivo, mas para mim é concreto, eu estava lá, ingressando na faculdade, cheia de expectativas, podia até visualizar o futuro.
O início de uma longa caminhada, e eu acreditando que o começo se iniciava antes mesmo desse momento. Acreditar em um sonho é muito mais que sonhar, e é, nesse sentindo, que eu desafio as minhas próprias limitações, pois já percebi que, para o meu sonho se tornar realidade, dependerá mais de mim do que dos que estão a minha volta. Sei exatamente do que preciso, mas nem sempre consigo seguir pelo caminho correto.

O mundo não pára, as novelas serão sequenciadas, os programas em família terão o seu valor, a família, os pais, os filhos, amigos e até os inimigos deverão apoiar esse momento. O apoio nem sempre vem representado por flores, mas é preciso força para a superação, a realização que, como naqueles primeiros momentos, se faz a cada dia, a mais bonita entre todas. E, dessa forma, concluir é o objetivo mais profundo de todos e chego à conclusão de que iniciar nem foi tão gratificante assim, logo, percebo que a continuidade, o vencer e a força devem me envolver a todo o momento para que meus pensamentos e a minha vontade me orientem rumo a grandes expectativas futuras. E quem sabe, ou melhor, eu sei que as visualizações que um dia foram sonhadas, se tornem todas  realidade. De acordo com a minha realidade!

Sara Maria - 4º semestre/tarde/2012-1




Reta final do quarto semestre: Quanto tempo falta?

Uma das coisas que aprendi durante este quarto semestre é que nem tudo que parece ser realmente é, principalmente depois de todo o conteúdo e conhecimento sobre artes e imagens que adquirimos no livro de Neiva Júnior, “A imagem”. Por que estou dizendo isto? É porque uma das coisas que tem uma preciosidade ímpar em nossas vidas é o tempo! Esse tempo nos traz o passado, o presente e o futuro. E mesmo já podendo olhar alguns dias à frente, sabendo que, com relação à disciplina de Educação e Linguagem, estamos encerrando os trabalhos a serem avaliados, para outras disciplinas ainda temos provas e trabalhos a serem concluídos.
Então, mais alguns dias de idas e voltas à nossa sala de "ativação neuronal", como diz nossa querida professora, referindo-se ao momento que estamos pensando e formulando novas ideias. No entanto, aprendi mais uma linda palavra que foi colocada em um dos capítulos do livro: a “perspectiva”. E compreendi que a perspectiva cria um olhar reto, em direção para frente. É com essa perspectiva positiva que posso ver e dizer que estou chegando ao fim deste semestre e ao meio da realização de um grande sonho.
E quanto especificamente a esta disciplina e à Educadora que a conduziu e a conduz, eu digo "nossa!" Que diferença quando olhamos as pessoas e vemos o que elas realmente são em sua imagem interior. E tudo que ela passa nos traz tranquilidade, em suas palavras mansas, faz parecer que tudo que vem é fácil e nada é impossível. Seu jeito de falar faz parecer que todos os conteúdos cairão como água no calor, refrescando nossa cabeça e mente, molhando a garganta seca num momento de sede. UFA! Não é exagero, pois foi graças a essa paciência e compreensão da professora que consegui prosseguir com as outras disciplinas, neste semestre, pois todo obstáculos é superado em nós, mas um que é quase mais valioso do que o tempo é nossa saúde. É aí que vemos o quanto é importante sermos compreendidas e o valor que devemos dar a cada momento de nossas vida e às pessoas que estão a nossa volta. É isso que fica para mim deste semestre que se encerra. Palavras-chave que levarei para todos os semestres que se seguem: “perspectiva, tempo, imagem a partir de um novo olhar".

Maria Aparecida Lopes Pacheco - 4º semestre/manhã/2012-1







Nosso documentário e o livro "A imagem"

Fazendo uma reflexão da leitura do livro A imagem, de Eduardo Neiva Júnior, proposto pela professora Rosana Pontes, da disciplina de Educação e Linguagem II, assim como a relação dele com os trabalhos desenvolvidos pela classe, o livro apresentou um conteúdo muito rico, deu luz a um novo conhecimento para todas nós.
Alguns aspectos importantes que devem ser destacados no nosso aprendizado foram: o uso da imagem e sua diversidade em forma de expressão; a semiótica e as características que compõem os signos não verbais. O capítulo apresentado pelo meu grupo me ajudou a descobrir que devemos olhar uma obra de arte e procurarmos os traços ocultos do que o artista quer expressar com aquela obra. Também o fascínio da beleza das imagens ilusórias ou de ilusão de ótica, que chegam realmente a causar frustração, sensação de sermos enganados de propósito.
Todas os trabalhos apresentados a cada capítulo em destaque nas aulas de estudo do livro, bem como os documentários sobre arte apresentados trouxeram-nos um esclarecimento de como desenvolver nosso documentário. Documentário esse que pôde ser integrado à disciplina de Gestão da Informação II, com a ajuda da professora Maria Cristina Vidaller, uma demonstração de interdisciplinariedade, outra forma de trabalhar conteúdos integrando disciplinas.
Entre muitos pontos importantes, destaca-se a profundidade que nos levou à reflexão sobre a necessidade de aprendermos a olhar o mundo com mais sensibilidade, com mais atenção no que está a nossa volta, assim como no que compõe o nosso cotidiano. Todas as explicações e significados do que foi estudado como as relações entre eles e suas diferenças, o que se conclui é que para que se possa compor a história da humanidade em geral, o que é necessário para o desenvolvimento do conhecimento humano, só é possível através dos registros feitos pelo homem, sejam eles escritos, imagens com ícones, índices ou símbolos ou qualquer forma de expressão do pensamento humano.
Neste semestre, nada tranquilo, mas muito rico em aprendizado, descobrimos isto através do nosso documentário, um registro simples, mas profundo, composto com a participação de toda equipe de alunas e professores que contribuíram para que isso acontecesse fazendo parte dessa história. Foi uma lição apaixonante pela qual nos apercebemos que há um imenso mundo além ou aquém do mundo que espreitamos fora de nós.



Maria Aparecida Lopes Pacheco - 4º semestre/manhã/2012-1









 


Kelly e a Psicologia

A disciplina de Psicologia é minha predileta, inclusive a professora que a ministra. Posso dizer que não sou uma aluna nota 10, porém o que ponho em prática utilizando-me deste aprendizado é 10. Amo os conteúdos e me surpreendo a cada aula com o efeito que este aprendizado causa em prática.
A imagem que tenho desta professora é inspiradora, pois a considero muito profissional, de ótima postura e que consegue coordenar cada coisa a seu tempo e com limites. Ela domina o que está explicando, isso é visível. Demonstra através de exemplos simples do dia a dia, suas aulas sempre são diferentes e sabemos que faltar às aulas significa não ter acesso às explicações de seus conteúdos e das explicações em exercícios e provas. Assim, estamos todas as sextas feiras lá, faça sol ou faça chuva.
O respeito e temor à professora são engraçados, as alunas em dia de prova precisavam de calmantes, pois o nervosismo e ansiedade dominavam o ambiente. Por serem as 2 primeiras aulas, após a prova, nosso querido professor Paulo Campbell acabou sendo o acolhedor no primeiro semestre.
Ao lembrar esta situação, hoje em dia damos risadas, porém ainda existe uma tensão. Essa disciplina é algo que tende sair de você e sempre fundamenta suas ações na prática docente. Não existe chance de achar, de deixar algo sem apresentar, senão fica sem sentido. Quando leio a correção em minha prova e vejo anotado pela professora algo que faltou, releio e identifico minha própria falha e o texto sem sentido. Dizem:
"Ah, essa professora não aceita nada do que a gente escreve".
"Nada que escrevo tá bom".
É o que sempre se comenta, porém concordo algumas vezes e chego à conclusão que necessitamos de mais mesmo. Tudo o que estamos aprendendo ali é para nos aperfeiçoarmos como pessoa e profissionais. Usaremos em nosso dia a dia e descobrimos coisas que já vivenciamos e associamos com o que foi transmitido.
Portanto, vejo que meu futuro está baseado nessa disciplina, quero aprender, dominar e continuar explorando os conteúdos relacionados à ela. Faço planos para uma pós graduação em Psicopedagogia, mas se pudesse ter escolhido uma graduação hoje em dia, sem ser Pedagogia, seria a Psicologia. Por isso, deixo meus sinceros agradecimentos à querida professora Denise Tardelli.

Kelly Muniz - 4º semestre/tarde/2012-1

sábado, 23 de junho de 2012

Superação

Quero deixar registrado neste momento a minha satisfação por estar cursando o curso de Pedagogia pela Plataforma Freire.
Fazer este curso é um antigo sonho que agora estou tento a oportunidade de realizar.
No início, as dificuldades foram muitas e algumas ainda insistem em permanecer. No entanto, elas não mais me amedrontam tanto quanto antes.
A insegurança todos do grupo-classe possuíam. Uns mais, outros menos. Cada um dentro de sua realidade. Ou seja, não foi fácil para ninguém. Nem para os que estudaram em bons colégios, nem para os que apenas cursaram a suplência, como é o meu caso, que venho de um ensino fundamental e ensino médio, todos cursados após muito tempo sem estudar. Acredito que a maioria das minhas dificuldades se deve a este fato. 
No entanto, essas dificuldades serviram para o meu crescimento, pois a cada dia sentia a necessidade de lutar, pois tinha que realizar as atividades propostas, se eu quisesse seguir adiante com o curso.
Algumas colegas, infelizmente, não tiveram muita persistência, e desistiram no início ou no meio do curso. Os motivos foram vários, mas uma colega, em especial, a sua saída me causou uma profunda tristeza.
Esta colega teve uma grande dificuldade e, infelizmente, não foi possível sanar tal dificuldade. Eu acredito que ela não teve a ajuda necessária do grupo-sala, ninguém podia parar para ajudá-la em suas dificuldades. 
No processo seletivo, a Faculdade não avaliou se o aluno tinha capacidade da boa escrita, de leitura, simplesmente a prova foi toda objetiva, dando condições a esta ex-aluna de ingressar no mundo acadêmico. E ela entrou cheia de sonhos, como todas nós. Entretanto, não teve o apoio necessário para continuar, e acabou desistindo. 
Numa época em que só se fala em inclusão, esta história não é um exemplo de exlusão?
Contudo, mesmo com todos esses acontecimentos, valeu a pena continuar. Eu também poderia ter desistido. Mas preferi seguir adiante e continuar a luta, pois tenho certeza que um dia vou colher os frutos.

Rivalda Barbosa - 4º semestre 2012/1



Meu Documentário

Mais um trabalho pronto! 
Além disso, a feliz sensação da tarefa cumprida.
É assim que me sinto toda vez que finalizo um trabalho.
Este tem um sabor de nostalgia, pois sei que o semestre aproxima-se do fim, e sei também que a professora que solicita estas atividades, no próximo semestre, talvez não esteja ministrando as aulas para o 5º módulo, período em que vou estar.
Devo dizer que tais atividades da Professora Mestre Rosana Pontes chegam a mobilizar todos os alunos da sala de aula, de tal forma que é impossível permanecer inerte diante do trabalho solicitado.
É fácil? Não. Não é.
Porém, os ganhos são muitos.
Novos experimentos, novos olhares, contextos diferentes, portanto novos conhecimentos serão agregados em minha vida. E como serão!
Dou como exemplo a minha própria experiência: fui várias vezes ao local a ser estudado, coletei dados, tirei várias fotos, bem como aproveitei a oportunidade para fazer reconhecimento do ambiente, procurei observar cada detalhe, porém agora mais profundamente. Até porque, depois de ler o livro “Leitura sem palavras”, até os mínimos detalhes são analisados com a maior cautela.
O ambiente é maravilhoso.
Enquanto trabalhava, enriquecia o meu leque de conhecimento com muitas informações interessantes.
Conhecer a história de um patrimônio histórico e, ao mesmo tempo, ter oportunidade de observar e prestigiar as obras de Benedito Calixto, um dos maiores expoentes da pintura brasileira.
Posso afirmar que tal experiência permanecerá em minha memória para sempre.
Sendo assim, a relação que faço com o livro é a história de um ambiente, as características sociais e econômicas, a preservação da arquitetura eclética, a arte, e o estilo "art noveau".

Rivalda Barbosa - 4º semestre 2012/1

Quando me senti autora: Desabafo de uma aluna em meio a um ataque de nervos

Você quer saber quando me senti autora?
Nunca! Porque um escritor escreve com a alma e o espírito e não no furor das cobranças de professores com datas e prazos, que nos obrigam a colocar no papel apenas palavras, muitas das vezes sem sentimento nenhum, apenas meras palavras só para preencher protocolos e egos. Agora me perguntam quando me senti autora? Neste momento posso apenas dizer que ainda não me senti uma autora, mas quem sabe em algum dia distante quando não houver tantas cobranças, eu possa colocar no papel meus sentimentos e enfim serei uma autora por completo.
Este é um desabafo de uma aluna muito insatisfeita que se pergunta que faculdade é esta que despeja toneladas de trabalhos nos alunos, segundo os métodos tradicionais de ensino, com prazos curtos e pouca ou, às vezes, nenhuma explicação de como realizar certos tipos de pesquisas. Compartimentando a vida deles em conteúdos e grades curriculares que em nada respeita as suas vidas e tira-lhes o direito de cuidarem das suas obrigações, famílias, lares e até mesmo da própria saúde. Digam-me que profissionais seremos ao final do curso, se talvez nem a vida tenhamos mais?


Corina Freitas Santos - 4º semestre 2012/1


 

Um novo olhar

"Vista Geral" - Benetido Calixto

Frequentei muito pouco museus, pinacotecas, há de se contar com os dedos as poucas vezes que visitei espaços culturais para apreciar uma obra de arte. Mas, como era esse meu apreciar? Bom, penso que era como se fosse uma leitura homogênia e "não se lê o homogênio". Não havia o estranhamento, a atenção, como diz Lucrécia Ferrara, em seu livro Linguagem sem palavra. Não entendia o quanto de informação havia por trás de uma obra de arte, não fui educada para apreciar e ler uma obra, assim o despertar da leitura não verbal de forma consciente, na maioria das vezes, estava ausente em minha vida.
Hoje compreendo! Ainda mais agora, depois de uma noção básica sobre semiologia e sobre a leitura do espaço, percebo que para se ler e apreciar uma obra, um lugar, precisa de atenção e usar os procedimentos metodológicos de que nos fala Ferrara em seu livro. Há de haver um estranhamento e a leitura tem que ser intencional. É preciso antes observar, contextualizar, voltar ao passado e fazer uma analogia com o presente.
“Para se conseguir penetrar mais profundamente na analogia do presente, é necessário buscar propositalmente o passado”. (FERRARA)
A leitura de um texto não verbal é um processo complexo que exige muito do receptor, exige desde um despertar da memória de antigas experiências sensíveis e culturais, individuais e coletivas que já tenham passado, até a complexa operação de mesclar os processos de assimilação por contiguidade e por similaridade, conforme explica Ferrara.
Diante deste relato, após visitar o MASP e agora, há poucas semanas, tenho feito visitas à Fundação Pinacoteca Benedito Calixto, por conta da preparação do documentário. Entendo e vejo com um novo olhar o espaço e as obras, tanto de Calixto, quanto de outros artistas contemporâneos, compreendo a importância da leitura de uma obra e de um lugar. Consigo perceber a importância de se voltar ao passado para se entender melhor o presente. E como diz  o arquitetoVilanova Artigas “o prédio fala através dos seus detalhes", o lugar Pinacoteca Benedito Calixto fala muito por meio do estilo arquitetônico da época, final do século XIX e início do século XX: "Art Nouveau".
Resta agora frequentar mais vezes esses lugares culturais, para assim familiarizar-me e conseguir apreciar melhor uma obra, valorizando suas raízes e identidade.
Findo com uma mensagem que li no livro da Edith Pires sobre a origem do Casarão Branco da praia que diz:
“A cultura é realmente uma das características de melhor qualidade de vida. A arte nos espiritualiza e nos aproxima de Deus.”

Maria Geane - 4º semestre - 2012/1

FINAL DO 4° SEMESTRE

Eu nem acredito que estamos chegando a mais um final de semestre, porque para mim foi muito difícil, devido a alguns contratempos. Fiquei um pouco chateada por não participar mais dos eventos que aconteceram, por estar um pouco distante da faculdade e sinto que não aproveitei como deveria.
Este semestre, como nos outros, tivemos muitas atividades e muitas cobranças tanto dos professores como das colegas. Tudo isso vejo como uma forma de incentivo que só vem a acrescentar ao nosso conhecimento.
No 5º semestre, espero que as coisas sejam melhores e eu tenha mais oportunidades em participar e menos contratempos, embora  os professores sempre estejam dispostos a nos ajudar da melhor forma possível. Hoje posso dizer que meu objetivo maior é chegar até o final do curso, porque, em virtude dos vários acontecimentos durante este percurso, não sabemos ao certo o que está por vir.
Então, desejo para todos ótimas férias e até o próximo semestre. Que vocês voltem com as forças renovadas para continuar seguindo o caminho tão desejado da graduação em Pedagogia!


Luciana Gonçalves - 4º semestre/2012-1




 

FORTALEZA DA BARRA

No dia 19 de maio de 2012, fomos apresentar um projeto desenvolvido pelas alunas do curso de pedagogia PARFOR. O projeto tinha como objetivo principal conscientizar a população sobre o descarte correto do óleo de cozinha, falando também sobre os benefícios da reciclagem do lixo para o meio ambiente.
Essa atividade foi uma proposta da professora de Educação Infantil, Rosemary. Desenvolvemos um trabalho direcionado para adultos e crianças, apresentando informações e atividades com linguagem bem simplificada para que a comunidade possa ter um melhor entendimento do que foi proposto.
No dia da apresentação, a professora Marly nos acompanhou, estava uma manhã maravilhosa e ensolarada. Quando chegamos à Fortaleza da Barra, fomos recepcionadas pelo monitor que nos recebeu muito bem e mostrou cada cantinho.
Então, começamos a organizar o local que iríamos apresentar nosso projeto. Aguardamos a chegada da comunidade que foi avisa com antecedência, só que, para nossa surpresa, não foi ninguém. Mas apresentamos assim mesmo, pois estava a professora Marly, o monitor e uma moça que tomava conta do local e o outro grupo que também iria apresentar.
O monitor fez uma bela apresentação, recitando um poema sobre a história da Fortaleza da Barra e sua redondeza, depois pegou seu violão e começou a cantar várias músicas.
Foi uma manhã muito agradável, nos divertimos muito, tiramos várias fotos. Esse passeio eu recomendo.

Luciana Gonçalves - 4º semestre

Do “p” ao “P” no olhar de Irismar Bezerra

“Acordar cedo é difícil, mas é preciso, porque ela já sabe o que o dia lhe tem reservado.... Então, levanta. O percurso é longo, a pé seria mesmo complicado. Nada como boas pedaladas para conseguir chegar no horário... No caminho, o pensamento voa de encontro com as buzinas e as fumaças dos carros e das motos. Enfim, chega à creche, para mais uma jornada de trabalho”...
Esse trecho faz parte do nosso documentário: Do “p” ao “P”, no olhar de Irismar Bezerra. O documentário relata o dia a dia de uma aluna do curso de Pedagogia, da Universidade Católica de Santos, conveniado ao PARFOR – Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica. O foco é a vida pessoal, profissional e universitária de Irismar Bezerra, atendente de educação em Praia Grande, que é apresentada através de um olhar cativante e cheio de esperança. Do “p” ao “P” traduz a mudança de postura profissional da aluna protagonista, destacando a importância dos conhecimentos acrescentados durante sua trajetória de formação no curso. O documentário fundamenta-se teoricamente em Lucrécia D’Alessio Ferrara.
Até chegar ao produto final, tivemos uma trajetória de mudanças... Desde a escolha do tema, a filmagem pela protagonista, a edição de fotos, áudio e transformar horas de filmagem em minutos de apresentação. Sem contar nos finais de semanas para edição e produção. Enfim, ficou pronto. Mas, no dia da apresentação, por motivos de doença a professora Rosana Pontes não vai. Ao olhar para uma integrante do grupo vi um olhar de decepção ou sei lá o que, mas nem por isso desanimamos... Aproveitamos o momento e iniciamos uma sessão de fotos... E sabemos que, em dois anos de faculdade com a professora Rosana Pontes, foi a sua primeira falta com a gente, enquanto nós inúmeras faltas tivemos... srsrsrsr.

Daniela Cristina/ Ederson Muniz/ Irismar Bezerra e Raquel Souza – 4º Semestre – Noturno



Quando me senti autora

Quando você se autorizou a soltar os seus pensamentos? Em que momento você se sentiu autora? Esta foi a pergunta da professora Rosana Pontes em uma de suas aulas. Dessa forma, ela pediu para que cada aluno escrevesse uma crônica com este tema:
O momento em que me senti autora foi quando escrevi meu "diário de bordo", no semestre passado, muito embora sem terminá-lo. O pouco que escrevi, até mesmo por dispor de um limitado tempo, foi sobre o que tive vontade, o que pensei e o que senti, falei dos meus anseios, das minhas dúvidas e das minhas incertezas. Tive liberdade de escolha, eu fiz, eu tracei o meu roteiro. Penso que ser autor na escrita é isto. É determinar o que será redigido, colocar as suas próprias ideias. Sendo assim, eu fui autora do meu texto, mudei quando senti que havia necessidade de mudar, e isto, para mim, foi importante. Ter autonomia para reformular uma frase, observar e perceber a coerência na colocação do texto. 
Não foi fácil. Como também não está sendo fácil escrever as crônicas pedagógicas. Mas sei que depois que o trabalho está pronto, a satisfação é enorme, especialmente porque muitas vezes me surpreendi, achando que “eu”, como aluna que sou, não seria capaz.
Sei que ainda tenho muito a aprender, pois quero ser autora do meu próprio artigo. Isso porque não construí nenhum sozinha, sempre foi em dupla, e com pouca atuação!
Mas eu sei que sou responsável pelo meu sucesso, pelo meu crescimento intelectual, bem como pela minha maturidade cognitiva.
Pensando dessa forma, sei que conseguirei ser a autora, a personagem principal, a escritora do meu próprio artigo.
Dessa maneira, o diário foi realmente o momento no qual me senti protagonista e autora do meu trabalho.


Rivalda - 4º semestre

Reflexão de volta às aulas

Início de semestre, energia e forças renovadas. As dificuldades do semestre passado ficaram para trás e foram superadas. Em minha viagem diária, na qual faço o trajeto trabalho-faculdade, de hoje, em especial, não me preocupo muito em observar a paisagem belíssima que a natureza me dá o privilégio de poder apreciar todos os dias.  Meus pensamentos são muitos e estão totalmente voltados para o retorno às aulas.
Envolvida em minhas ideias, começo a pensar em inúmeras situações que dizem respeito às aulas: o que nos espera neste semestre?
Uma incógnita em relação aos professores e às aulas. E o tempo, este bem tão precioso, será nosso aliado? Torço para que esteja a nosso favor ou terei que aprender a administrá-lo, pois o tempo é assim. Desejo tempo em meu cronograma, pois preciso propiciar a minha vivência da aprendizagem e da convivência e, em meio a estes pensamentos me distraí, e a atenção e a observação da bela paisagem vão ficando para trás, vou voltando à minha realidade... Aos poucos me dou conta que estou bem próxima do meu destino. Quando entro na sala de aula, os pensamentos começam a se diluir totalmente... O professor começa a ministrar a aula e, a partir daí, as situações reais começam a se formar, em que um novo cenário se faz presente: a relação professor-aluno e vice-versa, a interação entre os próprios alunos. Assim, percebo que o caminho está aberto para ser percorrido, tudo vai depender do envolvimento, da dedicação de cada um, dos elementos presentes, da ajuda coletiva e do respeito à alteridade. Estes são ingredientes essenciais para o sucesso, fornecem uma base sólida, consistente, para a realização final, ou seja, para que não sonhemos apenas, mas também para que os desejos de todos nós tornem-se realidade.


Rivalda - 4º semestre