segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Como me senti autora


Na verdade, senti-me expressar os sentimentos e emoções antes tão guardados no fundo de minha mente. Coisas que jamais pensei em botar no papel, agradecimentos e relatos de minha vida.
Sou uma pessoa reservada, não gosto que ninguém saiba da minha vida, meus passos e pensamentos. Então, quando comecei a escrever, foi como se não fosse eu ali, como poderia? Contando meus problemas, falando de minhas tristezas, alegrias... Me senti fora de mim.
Quando terminava de rascunhar no papel e relia, eu pensava: "poxa até que ficou bom!". Para alguns, são palavras apenas, mas para quem consegue enxergar a emoção e intensidade em cada uma das palavras, vê uma trajetória de lutas, com alegrias e dificuldades.
Estamos todas no mesmo barco, todas as crônicas escritas têm um pouco de cada uma de nós, um pouco de nossa trajetória até aqui.
Então, só posso concluir que estou orgulhosa por ser uma autora da minha história. No entanto, não quero ser simplesmente aquela que coloca os fatos da vida no papel, quero ser aquela que faz sua história, aquela que muda e escolhe fazer uma história feliz que todas as tristezas passadas deem-me forças para trilhar um caminho de alegrias.
E quem sabe um dia viver literalmente de histórias... Já pensaram um dia vocês lendo uma crônica ou um artigo e, no final dele, assinado por Samantha Mendes?


Samantha Mendes Adão Aguiar - 2º semestre 2012/2

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