sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Tudo passa...

Vinte e seis de maio de dois mil e doze foi uma data que me marcou muito. Levantei-me cedo, fui contente e feliz trabalhar, onde entrei às sete horas da manhã.
Estava executando meu serviço com muito amor, como sempre fiz, quando fui chamada na sala da direção, qual não foi a minha surpresa!
Eu estava sendo dispensada, meu mundo caiu, pois eu estava dentro desta unidade da escola há 8 anos. Em fração de segundos eu pensava na faculdade que eu iria perder, porque foi através daquele trabalho que me foi dada esta oportunidade.
Chorei muito, porque quando estamos vivenciando algum baque na vida, não conseguimos nem raciocinar, não sabia o que fazer.
Conversei com colegas da sala, e elas me apoiaram com palavras positivas. E eu sempre pedindo a Deus para que me amparasse e não deixasse eu perder minha faculdade, porque para mim é uma grande vitória.
Ao passarem 2 semanas, surgiu uma surpresa maravilhosa, recebi uma proposta para trabalhar em uma escola municipal, como auxiliar de apoio escolar, com uma criança inclusa que necessitava de atenção individual. Foi maravilhoso e aquela tristeza passou. Essa criança pela qual fiquei responsável é adorável, o nome dele é Nycollas Gabriel. Fizemos uma grande amizade.
O que eu tiro de lição deste problema, o qual achava que não superaria, é que quando Deus fecha uma porta, Ele abre uma janela maravilhosa muito mais ampla e grandiosa. Ufa, superei, não foi fácil, mas tudo passa.
Cristina Pereira dos Santos - 2º semestre 2012/2

Conquista

Tudo recomeçou no dia 3 de março de 2010, quando retomei a profissão e a creche. Não pensei que seria desse jeito, achei que seria só um trampolim até aparecer uma oportunidade melhor, já que não temos estrutura para desenvolver o trabalho correto nas creches, mas me enganei com a graça de Deus.
Então, no final de 2011, recebemos um comunicado que haveria inscrições para fazer faculdade na área da educação de graça. Não pensei duas vezes para me inscrever, e aí começou um sonho novo e uma maneira nova de pensar. E, por acreditar nessa oportunidade, hoje estou aqui escrevendo esta crônica.
Quando cheguei à faculdade, sabia que não seria fácil e que teria obstáculos a serem vencidos. E estou, justamente, neste momento, vencendo a dificuldade de escrever.

Tenho adoração por alguns professores e simpatia por outros. Facilidade em algumas matérias e dificuldades em outras, mas tenho a certeza de que, com a ajuda de todos, irei vencer mais esta etapa. Quando venci o primeiro semestre, recebi um elogio da professora Rosana Pontes que realmente eu não esperava e fiquei muito feliz!
Tenho conhecimento que se trata de uma oportunidade única e tenho que agarrá-la com unhas e dentes. Sempre escuto meu pai falando que tenho que me esforça e dar o meu máximo. É isso que eu estou fazendo! Espero que nesses 4 anos aprenda coisas não só para a vida profissional, mas para a vida pessoal também.
No 1º semestre, conheci pessoas com as quais me identifiquei muito e tenho certeza que vou levar para a vida toda. Danielle, Ângela, Andréa e eu formamos um grupo perfeito, nos entendemos muito bem desde o começo. Espero que o resto da trajetória que tenho que percorrer seja ao lado delas.

Estou otimista e sei que tudo vai dar certo, como foi no semestre passado, me esforçando cada vez mais.

Juliana Cândido Alves - 2º semestre 2012/2

Como tudo começou...

Tudo começou quando a minha dirigente me perguntou se eu queria fazer a inscrição para fazer faculdade de Pedagogia gratuita. Nossa! Dei um pulo e falei para ela que eu queria. Fiquei muito empolgada, mas como tudo em minha vida é difícil, mas não impossível, chegou um email me comunicando que eu não poderia fazer o vestibular, porque havia um problema em meu documento.
Fiquei muito triste e falei para minhas companheiras de trabalho que eu iria fazer faculdade a distância. Foi aí que minha amiga Danielle me disse para eu deixar as coisas acontecerem e me pediu calma.
Entreguei nas Mãos do meu Deus e pedi para ele fazer o melhor em minha vida. E ele fez! Estou aqui, estudando para ser uma Pedagoga. No primeiro dia de aula, nem acreditei que um dos meus sonhos estava se realizando e agradeci muito a Deus e peço para ele todos os dias muita força e saúde, pois não está sendo fácil.
Percebi o quanto sou amada pela minha família e amigos, pessoas especiais que estão torcendo por mim, principalmente meu marido e meu filho, pois a nossa rotina mudou radicalmente.
Com todas as minhas dificuldades, estou adorando essa nova fase em minha vida, aprimorando meus conhecimentos, me relacionando com pessoas diferentes e maravilhosas.
Passamos por problemas, dificuldades, decepções, mas, de uma coisa nós temos certeza, somos capazes de nos tornarmos pessoas melhores, acreditando num mundo mais justo. Hoje eu posso falar bem alto "eu sou uma pessoa muito feliz"!

Ângela do Nascimento Oliveira Malaquias - 2º semestre 2012/2

Primeiros passos...

Tudo começou quando a dirigente da creche chegou de uma reunião, e falou: "Meninas! tenho uma ótima notícia
para vocês. Vocês ganharam uma bolsa de estudo para fazer uma faculdade de Pedagogia."

A princípio, a notícia era meio desencontrada e não sabíamos ao certo se era on line ou presencial.
Aquela notícia me deixou tão feliz e sem reação ao mesmo tempo. Logo falei para mim mesma: "será que o meu sonho vai se cumprir?"

Após alguns dias, fiz a minha inscrição, mas o medo tomou conta de mim, porque tinha que fazer o vestibular, e havia muitas pessoas inscritas, para poucas vagas. Fiz a prova e saí desanimada, triste, sem esperanças nenhuma, e a ansiedade tomou conta de mim, até o dia do resultado...
Esse dia tão esperado chegou, e logo quando vi o meu nome, nossa como eu chorei! Um sentimento de sonho realizado, logo veio na minha mente o que minha mãe sempre me falava: "não desista dos seus sonhos, o que tiver que ser será". E ainda mais que minha felicidade foi em triplicada, porque minhas amigas de trabalho passaram também. Pude ver nos rostos delas a felicidade e a concretização de um sonho que se tornava realidade.
Minha primeira semana na faculdade foi uma mistura de emoções, alegria, medo, receio, pensei: "será que vou conseguir?" Mas, graças a Deus, Ele me enviou pessoas como Juliana, Gisele, Lucilene, Andrea e Angela, para fazerem parte do meu grupo e assim tudo fluiu bem.
Há uma frase da professora Beth do 1º semestre que marcou muito a minha iniciação na vida acadêmica, que se a gente organizasse o nosso tempo, iríamos conseguir realizar tudo, mas tínhamos que nos organizar. E é isso que tenho feito e está dando muito certo.

Estou feliz na profissão que escolhi e tenho certeza que vou conseguir vencer, e todo esse esforço vai valer a pena.
Que Deus abençoe a todos...


Danielle Monteiro - 2º semestre 2012/2

A oportunidade


Após muito tempo sem estudar, surge a oportunidade de voltar e para fazer Pedagogia. Já estou nesta área há 12 anos.
Por várias vezes pensei em desistir pelo cansaço de trabalhar o dia inteiro em uma creche e nos finais de semana em Buffet, mas tinha que dar o exemplo para meu filho que é adolescente de que nunca é tarde para estudar.
Deus me deu esta oportunidade, abrindo uma porta e eu passei por ela e hoje estou aqui já no segundo semestre de Pedagogia, para mim é uma vitória. Vitória essa que pretendo levar até o final do curso.

Agradeço a Deus e a minha mãe que sempre cuidou do meu filho para mim.

Lucilene Rodrigues Paredes - 2º semestre 2012/2

Crônica...


Crônica...
Taí uma palavra que eu escuto desde minha segunda série! Quando comecei a ler os livros pedidos pelos professores do ensino fundamental, lembro-me que tinha um amigo mais velho que estava na quarta série que teve um livro de crônicas para ser lido. O nome do livro era “Para gostar de ler”. Ao folhear o tal livro, não me parecia nem um pouco atrativo! Afinal, onde estavam as figuras? O tempo foi passando e eu cheguei à quarta série e adivinhem o que caiu em minhas mãos? Sim ele mesmo! O tal do “Para gostar de ler”, eu dei aquela olhadinha como quem via uma pessoa que já havia sido apresentada no passado, mas não tinha criado um laço de amizade, nem mesmo de simpatia! Mas lá estávamos nós. Eu e ele, ele e eu. 
A capa era de um barbeiro careca de óculos e o autor do livro não era apenas um, mas sim vários! Minha cabeça fervia! Como vou fazer o resumo do livro na prova bimestral, se não é apenas uma história, mas sim várias histórias e cada uma contada por uma pessoa diferente? O tempo passou a ser o meu maior inimigo, cada dia que eu encarava o “Para gostar de ler” ele me observava do meu criado mudo e menos tempo eu tinha para ler até a prova final. Faltando dois dias para a prova, me vi na obrigação de encarar aquele livro que era uma pedra no meu sapato. Sentei, deitei, tornei a me sentar e a cada hora que passava eu ia começando a gostar de ler aquelas histórias curtinhas. Às vezes engraçadas, às vezes sem pé nem cabeça, algumas tristes, mas cada uma diferente da outra. Comecei a notar também que cada autor tinha seu modo de escrever, e aprendi a ter preferência por alguns deles.
E agora estou aqui, fazendo uma coisa que eu nunca imaginei que iria fazer: escrever crônicas. Com muito menos medo do que antes, mas, mesmo assim, receosa desta minha antiga conhecida.

Daniela Taborda - 2º semestre 2012/2

Minha entrada na Universidade



Sempre tive o sonho de terminar o ensino médio e entrar para a universidade. Achava tão bonito quando as pessoas diziam ser universitárias e já pensava em fazer Pedagogia, porém meus pais não tinham como pagar minha faculdade.
Quando comecei a trabalhar na área da educação, acho que Deus me iluminou e me deu esta oportunidade de conseguir uma bolsa de estudos pelo Parfor. Fiquei sabendo das inscrições, mas a princípio achei que fosse “papo furado”. Até parece que o governo iria dar algo “de graça”!
Mesmo assim me inscrevi e depois de alguns meses recebi um e-mail, segundo o qual deveria comparecer à faculdade e fazer a inscrição para o vestibular. Fiz a prova e passei, porém ainda não estava acreditando que não pagaria nada e, quando fui fazer a matrícula, perguntei para a moça da secretaria "tem certeza que não vou pagar nada para o governo, mesmo depois de formada?" Acho que sou um pouco desconfiada (rs). Depois entendi que essa bolsa tinha como finalidade formar professores qualificados para atuar na educação.
Então, chegou o esperado dia da minha entrada na universidade! Era tudo lindo e diferente, professores bons e inteligentes. Não demorou muito e logo vieram diversos trabalhos para fazer, livros para ler, apresentações e com isso vieram também o medo e a insegurança.
Perguntava-me a todo instante "e o tempo, onde está para fazer tudo isso?, será que vou dar conta de tudo?"
Tive que me organizar para cumprir com todas minhas obrigações de estudante e ainda trabalhar. Mas como em um piscar de olhos estava chegando ao fim o 1º e temível semestre e tudo deu certo.
E aqui estou enfrentado novos desafios a serem vencidos! Agora sei que com amor e fé tudo terminará bem.

Ariellen de Araujo Gois - 2º semestre 2012/2

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Vencedoras...


                       
Como temos medo do desconhecido! É um sentimento horrível, mas como vencê-lo? É pedir ajuda à coragem que está dentro do nosso coração, só esperando a oportunidade de ser livre.
Agradeço a Deus que permitiu que esse sentimento aflorasse. 

Como pessoas temos que nos arrepender do que não fizemos e nos orgulhar das tentativas e dos objetivos que temos em nossas vidas.
Foi o que eu fiz. Fui com fé e coragem... Deixei o medo de lado e fui... Sou vencedora! Cada dia que passa, eu venço mais uma etapa realizada e estou feliz com os meus projetos de vida. 

O curso de Pedagogia surgiu como num passe de mágica, um presente de Deus, algo inexplicável. De maneira alguma, eu cogitaria a possibilidade de estar cursando um nível Superior.
A vida é uma caixinha de surpresa, sempre está nos pregando peças e temos a obrigação de estarmos preparados para toda oportunidade, seja ela boa ou ruim. É a experiência que nos faz capazes de aprender o desconhecido que nos é imposto dia a dia!
Vencedoras, saibam aproveitar as oportunidades que a vida lhes oferece e se empenhem para alcançá-las!

Andréa da Silva - 2º semestre 2012/2

Recomeçar...


"Não importa onde você parou...
Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível e necessário “RECOMEÇAR”
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...”
Carlos Drummond de Andrade


E assim começo minha crônica...
O meu recomeço foi em 2011, quando veio a notícia de uma provável bolsa para cursar Pedagogia (PARFOR), na conceituada UNISANTOS. Já tinha iniciado a faculdade a distância, também no curso de Pedagogia. No entanto, com a oportunidade de ter um conhecimento maior e numa faculdade de renome, mudei o rumo da minha vida. 

O fato de estar dentro de uma sala de aula, diariamente, numa turma de pessoas com temperamentos tão diferentes é um grande desafio! Um desafio até maior do que nosso aprendizado que ainda está por vir.
No início do curso de Pedagogia (PARFOR), veio à sensação de “medo” . É difícil recomeçar! Vi colegas ficando pelo caminho, outros ainda achando que não são capazes, e outros achando que só eles são capazes. 

Eu sei que a convivência é difícil, e as incertezas fazem parte de nossa condição humana. Só acho que cada um tem seu tempo de aprendizagem, todos estão recomeçando. O respeito e união nesse momento são importantes. Sabemos que são muitas leituras, trabalhos, mapas, seminários. Às vezes, o cansaço e a falta de tempo tentam nos dominar. Mas quem disse que ia ser fácil?
PARFOR! A trajetória a ser percorrida ainda é longa, iremos amadurecer com o tempo. Amo vocês (sala 22). No fim, tudo vai dar certo, ficaremos somente com os bons frutos, que nossos queridos e pacientes professores estão nos proporcionando. Agradeço à UNISANTOS, ao PARFOR e a todos os PROFESSORES pela oportunidade!
Ah! E se alguém tiver um tempinho, termine de ler o texto de “Carlos Drummond de Andrade”. É lindo!

Alessandra Bárbara Pontes - 2º semestre 2012/2


Que Deus abençoe...


Quando as aulas na faculdade se iniciaram e caiu a ficha da correria que seria a minha vida, pensei "não vou conseguir", já que acordo às 5h30min. para me preparar para ir trabalhar.
A professora nos deu um texto que falava justamente sobre como dividir o nosso tempo, que para mim parecia impossível.

Passei por muitas dificuldades para conciliar o meu tempo. Eram trabalhos na faculdade, no serviço e em casa também, que é o mais puxado para mim, com marido, três filhos e minha avó com Alzheimer.
Quando as férias chegaram, descansei, mas senti falta da minha rotinacorrida. Bom sinal, pois estou me adaptando!
Agora, iniciando o segundo semestre ainda tenho minhas dificuldades, no entanto, estou mais confiante de que vou vencer! Ou seja, venceremos pois minha turma está nessa maratona junto comigo.
Que Deus abençoe a todos nós!


Christiane Rosa - 2º semestre 2012/2

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Quebrando barreiras...


Tudo começou no início do mês de novembro de 2011, atendendo um telefonema da Seduc, informando que todos os funcionários da creche, que tivessem concluído o ensino médio, poderiam estar se escrevendo na Plataforma Freire para fazer faculdade de Pedagogia gratuita. Nesse momento, um sonho que já estava há muito tempo adormecido em mim despertou. Me animei, passei o recado para as outras auxiliares, mas ninguém se interessou.
No entanto, eu, fui correr atrás do meu sonho... Fiz a inscrição pela internet, então chegou a resposta que eu poderia levar a documentação para fazer a inscrição. Fiquei encantada com o Campus Don Idílio! Parecia um shopping center, fiquei com medo de me perder de tão grande que era. Foi marcada a prova classificatória para o dia vinte e seis de novembro. Fiz a prova tão nervosa com medo de não conseguir. No dia vinte e oito de novembro, saiu o resultado, passei na primeira chamada. Fiquei muito feliz! Por outro lado, fiquei com medo, sabia que iria ter que enfrentar muitas barreiras.
No dia vinte e sete de fevereiro, foi meu primeiro dia na faculdade, muito nervosa e insegura pedi para Ana Maria  (uma colega de classe) que me esperasse. Não queria chegar sozinha na sala de aula. Depois de uma semana, já estava conseguindo me enturmar. Percebi que na sala quase todos estavam no mesmo barco que eu.
Podemos contar com a compreensão de todos os professores, uns maleáveis, outros mais exigentes, mesmo porque há matéria que exige isso.
Apesar de toda a dificuldade, sobrevivi ao primeiro semestre. Sou grata aos professores e aos colegas de classe pelo apoio e compreensão.
Por um lado, fiquei triste porque a Ana Maria saiu. Ela era uma das pessoas que eu tinha mais afinidade na sala. Sou muito tímida e isso dificulta para eu fazer novas amizades.
Mas tenho fé que vou vencer todas as barreiras que virão e quando essa fase passar, tenho certeza que sentirei saudade.

Maria José Nogueira Domingues - 2º semestre 2012/2