Fazer o bem, sem olhar a quem

Esta crônica é uma das mais importantes que já escrevi até agora. Neste mês, aconteceram, por inúmeras vezes, fatos que me levaram a refletir sobre o que realmente significa ser BOM.
Como as pessoas são cruéis, julgam, remendam e criticam sem pensar nas palavras e nas pessoas! Fazer o bem, sem olhar a quem. Difícil? Vou relatar um fato.
Uma pessoa precisou de ajuda, perdeu um valor em dinheiro, ficou desesperada na hora, muitas outras pessoas em volta. Umas olharam com ar de desconfiança, outras com olhar de reprovação, outras com olhar de pena. Ocorreu que uma dessas pessoas resolveu ajudar. Como? Pegou o valor em dinheiro e deu para a pessoa. Vejam bem, deu...
No momento, todos olharam, achando que o mal estava resolvido. Minutos depois, cochichos e murmúrios, enfim, vieram as piadas sem graça... Também perdi quinhentos reais, ganhou na megasena, por que trabalha se tem tanto?
Gente! A pessoa fez de coração aberto. A pessoa não fez porque é melhor do que ninguém, ajudou porque na hora tinha para ajudar.
Fim do relato. Julgue quem quiser e como quiser.
Após o acontecido, fiquei refletindo sobre as aulas de PHC da professora Regina Jacob, em que assistimos ao filme a Corrente do Bem, sobre valores. Após as críticas, fiquei pensando se a pessoa agiu corretamente. Sim, agiu certo, com a amiga e com ela mesma.
Como é difícil fazer o bem, sem ser julgada! Mas tenho certeza que Deus irá retribuir essa pessoa da melhor forma possível.
Fazer o bem, sem olhar a quem: eis a chave segura para quem deseja colaborar com Deus em todas as circunstâncias.
Todos somos filhos do mesmo pai, irmãos, portanto, devemos ajudar incondicionalmente. Acredito que voltamos ao corpo físico diversas vezes, com forma diferente, pela lei da reencarnação. Ao negar amparo a alguém que nos é estranha na presente existência, podemos estar desprezando um familiar querido de outras épocas.
Assim, vale a pena ajudar sempre na medida das nossas possibilidades, sem impor condições, conforme ensinou Jesus, independente de religião.
“O amor desinteressado, nas usas manifestações fraternas, converte os braços sem asas da caridade para o voo do cismo da vida” (Momento Espírita)

Alessandra Bárbara Pontes - 2º semestre 2012/2