Renovando a esperança e os propósitos

A realização de um projeto não é obra do acaso. É algo que nos custa, na maioria das vezes, muito esforço. À medida que vamos passando por determinadas situações, vamos adquirindo novas habilidades. Aprendemos a nos readaptar e nos reorientar dentro dos contextos e pressões que os ciclos do desenvolvimento de um projeto nos oferecem.
O caminho é íngreme e precisamos de cuidado, paciência, estratégias e força de vontade para conseguir alcançar o tão sonhado alvo. Meu alvo é tornar-me pedagoga e para isto tenho engolido sapos, viajado na maionese e escorregado no quiabo. Mas procuro não me intimidar com isto e prossigo caminhando e olhando para o meu alvo: minha formação.
O grande “barato” disso tudo é que nessa caminhada, a gente vai desenvolvendo habilidades que nem imagina que pudesse ter. Como, por exemplo, aprender a escrever fundamentando nossas ideias. Muito legal saber pesquisar e poder dizer nas “entrelinhas”: tá vendo? Fulano também pensava assim. É muito boa a sensação de sentir-se escritora. As pessoas querem ler o nosso trabalho escrito e isso me deixa muito contente.
Ainda me lembro da minha primeira dissertação na Universidade: Falar sobre ética na política. Que tarefa difícil, complicada e ainda não podia escrever: eu acho assim, eu penso de outro jeito. Caramba! Era minha dissertação, eu queria opinar. Mas era preciso fundamentar minha opinião. Não escrever baseada apenas em “achismos”, mas saber o que estava escrevendo, ter provas e não “sensações”. Clarice Lispector discordaria completamente disso, mas como eu sou apenas uma iniciante, não posso escrever como ela, mas quem sabe um dia chegarei lá.
Enquanto isso vou prosseguindo de olho no futuro, desenvolvendo novas habilidades e crescendo como pessoa, como profissional e como ser humano. Pois é para isso que estamos aqui, não é mesmo? Nos renovamos e nos reafirmarmos para atingir nossos propósitos, nos tornando pessoas cada vez melhores.
Marilu Lins - 4ª semestre