domingo, 17 de junho de 2012

NEURÔNIOS

Final de semestre! Sempre o mesmo nervosismo, não vai dar! Preciso me empenhar mais! Parece que tudo ficou para última hora! Nada disso é o querer fazer bem feito, o fazer certo, da maneira que a professora pediu. Deixando-nos no estress puro! Uma verdadeira paranóia brigando com tudo e com todos.
Sempre que começa o semestre pensamos: não vou entrar em pânico, mas nada! Ficamos apreensivas, surtamos muitas vezes. É um verdadeiro teste para o coração! Outro dia fiquei pensando no que uma de nossas professoras falou: há pessoas que conseguem fazer o curso no tempo regular, outras levam mais tempo, por causa da idade, dos seus neurônios e outras coisas mais! Meu Deus! Por que será que ela está dizendo isso? Fiquei apavorada! Ao mesmo tempo deletei, ou melhor deixei na lixeira, o que ela disse. Não posso dizer se ela está certa, mas cada um fala o que quer, só sei que me esforço para acompanhar o grupo e terminar no tempo que o curso pede, fazendo meus neurônios trabalharem como nunca, num ritmo frenético.

Às vezes parece que escuto os neurônios dizer. – Estamos no limite, será que você não vê! Já dei tudo de mim! Nossa fico em pânico, seria como se tudo que aprendi criou asas e saiu voando. Não sei mais o que é lazer, tranqüilidade, salão de beleza, sentar e assistir televisão sem se preocupar com o tal do moodle e as atividades nele.

Agora faltando apenas quatro dias para acabar o semestre, parei diante do computador, para escrever e vi que tudo que passei, só serviu para meu desenvolvimento como ser ativo e não passivo, diante das dificuldades. Que a vida tem suas dificuldades, momentos bons e ruins, mas precisamos deles para nos sentir parte desse mundo.

Acredito que vamos lembra cada dia, hora, minutos que passamos. Hoje dizendo que foi torturante depois que valeu a pena, cada momento, cada bronca, cada desafio dado, por esses professores. Cada qual a sua maneira, como Professor Galvanese, como sua euforia sempre correndo, por isso o calor. A professora Carolina falando pelos cotovelos, a professora de psicologia, com seu poder de desestruturar os alunos, a de música, Regina, com sua alegria a flor da pele, professora Rosemary com a voz doce e mansa, mas sempre querendo mais, professora Cristina nos colocando na era digital, pequena no tamanho, mas grande na compreensão, professora Roseane, com sua didática perfeita. Sem esquecer a pequena e grande “Rosana pontes”, com sua fala mansa, mordendo e assoprando. Que fez com que escrevêssemos artigos, documentários, seminários, relacionando isso com aquilo. Vermos nosso cotidiano, como maravilhoso, mesmo com seus defeitos!

Também não podemos esquecer, daqueles, professores que já passaram e deixaram sua marca, como o Paulo e sua sabedoria da história, e a professora Vera falando da saúde, Ângela e sua metodologia, foi bárbaro. Acredito que uns continue no próximo semestre e outros vão ficar na lembrança, como professores que fizeram a diferença para cada um de nós.

Temos muito que agradecer a cada um desses professores, que muito nós ajudou a construir esse conhecimento, que com certeza fará a diferença. Eu em particular tenho muito a agradecer a essa pequena e grande professora “Rosana Pontes’, com seu morde e assopra, hoje já consigo escrever essas poucas palavras, escrevi dois artigos, com uma colega, preparei seminário. Ela acreditou no meu potencial, me incentivou, posso dizer que acordou algo adormecido dentro de mim, a minha auto-estima, minha confiança em mim mesmo. Fazendo acreditar nessa pessoa que sou, com defeitos, manias, mas capaz de fazer.

Muito obrigado a todos que nesses dois últimos anos cooperaram com o meu desenvolvimento, sem dramatizar, ou melhor, sem puxar o saco, especialmente a professora Rosana Pontes, que com certeza fez sua diferença para muitos, basta olhar as crônicas que estão escrevendo. Acredito que muitos nunca imaginaram em fazer isso, e que hoje estão admirados com seu próprio desenvolvimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário