sexta-feira, 8 de junho de 2012

Efeitos Colaterais de Junho Parte II


Os efeitos colaterais de junho vieram piores comparando aos dos últimos anos. Já esse início está acompanhado de uma leve dor de cabeça, no final do dia.Tenho a impressão que é um sinal do corpo de que algo está rápido demais É e esgotamento físico e um pouco do avançar da idade.
A idade chega para todos, e, neste ano, descobri que estou ficando velho. Você sabe quando está ficando velho quando não conhece uma música da moda. Uma música com a letra que não tem nada com coisa nenhuma, porém todo aluno está cantando e você não sabe qual é. Apesar da maioria dessas músicas serem fúteis, você fica se sentindo um peixe fora da água.
Voltando para os efeitos colaterais que estão se agravando. E nesse caso, a única solução são as merecidas e tranquilas férias. Um descanso do tipo meditação. Na meditação, você deve ficar sem pensar em nada, o que é muito difícil. Eu sei disso porque eu já tentei várias vezes e não consegui.
Apenas sei que o antídoto para o mal-estar de junho é um julho de descanso com muito filme, livros não pedagógicos e despreocupação momentânea de planos de aula. É momentânea, porque todo bom professor sabe que o seu olhar, fora do contexto escolar, será sempre pedagógico de como algo que viu ou leu poderá ser utilizado em suas aulas. Não é uma profissão que você tira o uniforme e deixa de ser. A profissão de professor será até o fim da minha carreira profissional, porque eu sou professor e não estou professor.

Rogério Di Pardo Junior - 4º semestre




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