domingo, 24 de junho de 2012

O PROFESSOR EDUCADOR


Ainda que eu tenha fortes influências da minha formação escolar nas séries iniciais, reconheço as mudanças inevitáveis em torno da educação. Certamente, tenho minhas próprias indagações, algumas manifestadas de forma ingênua. No entanto, reconheço a contradição que a sociedade impõe. Alguns conhecimentos me fizeram sair da ingenuidade e entrar de forma mais intensa em algumas conceituações. E, contudo, o mais chocante entre o despertar é saber que mesmo sabendo o que fazer, um “certo” sistema não permite que eu faça. Dessa forma, estão distorcendo o conceito de educador flexível. E de alguma forma, com os resultados que “gritam” a quem quiser escutar é muito mais conveniente culpar o professor por todas as catástrofes da educação. Quando cansam de culpá-los como indivíduos, culpam sua formação, o seu salário, as suas condições de trabalho e assim por diante. Pouco se vê culparem a corrupção que norteia todos os segmentos sociais. Tais resultados eu diria que são parte fundamental de um processo que se inicia onde eu nem imagino, e que se alarga até as pequenas ações do dia-dia dos educadores. Dessa forma, muitos contribuem por perpetuar a corrupção, visando aos interesses da educação nacional? De forma alguma! Nesse sentido, sabe-se que os agentes educativos estão cada vez mais visando aos seus próprios interesses. Cabe, de acordo com a minha concepção de educadora, percorrer por esses caminhos, acreditando nos objetivos educacionais que um dia, de forma idealista, foram semeados em mim.

Sara Maria - 4º semestre/tarde/2012-1


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário