Quando percebi que sou uma autora

Foi quando comecei a trabalhar no meu artigo cientifico com as orientações da professora Rosana Pontes, o artigo explicava como o doce se traduz na vida e obra de Cora Coralina, tendo como base a pesquisa sobre as obras da autora para responder a questão problema do artigo. E, ao responder para mim mesma algumas indagações, me senti uma escritora, assim como estou vivendo este momento em que estou escrevendo esta crônica. 

A leitura das obras e a produção textual sintetizando, analisando e produzindo conhecimento sobre o que foi estudado, associadas ao uso da tecnologia, contribuem para o desenvolvimento da pesquisa. A internet torna-se uma ferramenta essencial para o pesquisador, nos dando conteúdos necessários para uma boa pesquisa. Observei várias etapas de pesquisa para a elaboração do artigo: tive que fazer uma leitura exploratória, depois uma leitura interpretativa e, por último, uma leitura crítica, na qual eu, muitas vezes, me peguei entrando na vida da autora Cora Coralina e até mesmo sem saber o que a autora realmente queria dizer no seu texto. Confesso que fiquei nervosa, mas logo me acalmei e comecei a selecionar o que realmente queria para o meu artigo e assim fui elaborando passo a passo o texto. Admito que não foi fácil o ato de ler e escrever. É um empreendimento que demanda tempo, esforço intelectual com a preocupação de que se tinha coerência e, com isso, percebi que estava me tornando uma autora e só assim compreendi que qualquer trabalho acadêmico exige do aluno a leitura e a escrita.
Para Vygotsky, a aprendizagem favorece o desenvolvimento das funções mentais. Foi o que aconteceu comigo ao escrever o artigo, houve um aprendizado e um desenvolvimento, houve uma organização do raciocínio para poder elaborar o artigo, minha primeira produção autoral.
 Claudionete Maria Lopes - 4º semestre