sexta-feira, 8 de junho de 2012

Do “p” ao “P” no olhar de Irismar Bezerra... o documentário


Quando soubemos que teríamos que elaborar um documentário, logo imaginamos o trabalho que iríamos ter.
O grupo estava formado, a nossa afinidade já vem desde o semestre passado. Sofremos para apresentar o seminário de leitura sobre o lvro de Domício Proença Filho, A Linguagem Literária, que, diga- se de passagem, foi bem difícil. Líamos, relíamos e parecia que nada fazia sentido. Até que, em uma das pesquisas que eu fazia pela internet, encontrei uma entrevista do Proença para o Jô Soares. Aquele contato com o autor, mesmo sem saber, me ajudou bastante. Ouvi-lo falar, embora não tenha citado a obra que estávamos estudando, criou em mim certa simpatia por ele, foi então que achei mais fácil estudar. Enfim, o seminário saiu. E fomos até elogiados pela professora (rsrsrs).
A partir daí pensamos: “Qual será a próxima da professora Rosana agora?”. Expectativa... artigo!!! Ai meu Deus, de novo não! Enfim, arregaçar as mangas e vamos mergulhar no trabalho, como diz a Íris: “Foca! Foca no trabalho!!”. Autor escolhido, Paulo Leminski. Um escritor diferente, irreverente, fora dos padrões, ousado e descontraído, a cara do nosso grupo (rsrsrs).
Embora parecesse fácil, deu o maior trabalho. Tínhamos um projeto para nos auxiliar, que complicou ainda mais a nossa vida. Entre sábados e tardes de domingo, entregamos o primeiro esboço para a professora analisar e corrigir. A professora Rosana nos devolveu todo “vermelhinho”. Choramos, brigamos, choramos de novo, mas tínhamos que refazer. Então respiramos fundo e recomeçamos. E não é que foi bem mais fácil dessa vez, as orientações da Professora Rosana, às vezes nos assusta, mas elas são imprescindíveis para o nosso crescimento, porque ela não nos corrige isoladamente. Ela constrói junto, interfere, sugere, altera, devolve, mas não nos larga e isso é bom. Aprendemos com nossos erros. Eis que depois de tudo isso... saiu! Foi muito bom.
Agora o documentário, meu Deus, o que será de nós? O grupo se manteve, afinal nós já estávamos perfeitamente entrosados. Recebemos mais uma agregada que veio para acrescentar. Já tínhamos escolhido o tema, descrever o dia a dia de um aluno do Parfor e suas idas e vindas entre casa, trabalho e faculdade. O maior desafio agora era escolher quem seria o protagonista da nossa história. E não deu outra, Irismar se ofereceu e ficou até bem empolgada para filmar.
O maior problema era transformar um mês de filmagem em dez minutos e com um programa antigo ficou bem mais difícil. Entre gravação de voz, edição, importação de imagem, áudio e tudo mais, lá se foram mais sábados e domingos em família perdidos... Ufa!! Eis que saiu (rsrsrs).
Nos fundamentamos no livro "Leitura sem Palavras", de Lucrécia D’Alessio Ferrara e traduzimos nossa criação através do olhar de uma educadora disposta a mudar sua postura profissional de professor com “p” minúsculo para Professor com “P” maiúsculo, agora com uma bagagem de conhecimentos e um coração mais humanizado na expectativa de que a educação ainda tem jeito, basta acreditar e querer mudar.

Daniela Cristina da Silva - 4º semestre


 

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