terça-feira, 5 de junho de 2012

Colhendo frutos


No primeiro ano da faculdade, fomos incentivados, porque não dizer obrigados, a ler o livro sobre gêneros textuais, e confesso que isso não me agradou muito, pois o livro era bastante complicado para esta cabecinha acostumada a só ler revistinhas fúteis. Mas não é que descobri uma porção de coisas novas, primeiro que existe uma infinidade de gêneros textuais que não conhecia e segundo que eles poderiam ser muito úteis em sala com nossos alunos, mesmo na Educação Infantil. Tinha uma ideia limitada do que poderia ler e trabalhar em sala com crianças tão pequenas, mas, como elas sempre me surpreendem, acabei dando uma chance ao que aprendi no livro e abri o leque de possibilidades textuais para meus alunos. Até aí já havia sido um grande avanço, mas aí minha diretora, ao ler um projeto que trabalhei, fundamentado no livro A linguagem literária, de Domício Proença Filho, no qual as crianças conheceram o gênero textual da receita culinária e, como resultado final, realizamos junto com os pais um livro de receitas de bolos, me inscreveu representando a escola para apresentar meu projeto para um concurso de Projeto do Ano: Grandes Educadores da Editora Aymará. Acabou dando certo, ganhei em segundo lugar com um projeto que só consegui realizar, porque tinha fundamentação teórica e conhecimento de sua importância. Então, agora, ao ler qualquer texto que seja, fico tentando enquadrar no meu dia a dia no trabalho, porque de nada vale estudar se não for para melhorar minha prática.

Renata Karolina Toledano - 4º semestre

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