sábado, 9 de junho de 2012

Festa junina

Neste ano, lá na EMEIF Vista Linda, escola onde trabalho, localizada no município de Bertioga, litoral de São Paulo, as danças típicas de nossa Festa Junina serão temas regionais: as três salas de primeiros anos representarão o Centro-Oeste; os segundos, a região Norte; os quartos anos, a Sudeste; os quintos anos, com a região Nordeste e eu, professora de terceiro ano e minha colega de profissão que também ministra aulas para a mesma série, dançaríamos a dança do Pau-de-fitas, típica do Rio Grande do Sul.
Dançaríamos porque para tal apresentação é necessário fincar um mastro central no chão e no topo do mastro são presas as pontas de longas fitas coloridas, cuja extremidade pendente é sustentada por cada aluno. A diretora já tinha autorizado comprar três metros de fita para cada criança e já havia arranjado quem fincasse o mastro no chão. Contudo, um mastro para quarenta crianças ficou inviável. Dois mastros não cabem no local destinado à coreografia.
Eu e minha parceira trocamos de dança: a balainha, típica do Estado do Paraná, conhecida também com o nome de "arcos floridos" ou "jardineira", e é desenvolvida com os pares que sustentam um arco florido. Linda! Só que arranjei trabalho para mim e para minha fiel e inseparável ajudante: minha querida mãezinha Edite, sempre disposta a colaborar com seus dotes artísticos. Lá vamos nós enfeitar vinte bambolês com sete flores de papel crepom em cada um para a tal balainha. Fora mais trinta flores também de crepom para cada presilha modelo tique-taque que as meninas usarão na cabeça. E mais um painel alusivo à Região Sul. E pesquisa de coreografia e da música da tal balainha.
Vida de professor não é fácil, mas é gratificante. Eu reclamo, reclamo, reclamo, mas não me vejo em outra profissão.

Ana Carolina Ferreira do Nascimento - 4º semestre





 

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