domingo, 24 de junho de 2012

Desabafo final,,,

O que será que pensa um professor formado ou o que está em formação ?
Salário melhor, estabilidade no emprego, valorização profissional, satisfação do “ego”.
No nosso cotidiano nos deparamos com algumas pessoas com essas posturas, desprovidas de sensibilidade, sem comprometimento com a educação ou melhor com indivíduos em formação, vidas em formação.
Penso que suas atitudes refletem o individualismo profissional e pessoal de alguns professores. Realizam suas tarefas pelo puro poder, ou melhor, pura obrigação. É muito triste, quando observamos pessoas, que se dizem “educadores”, não se perceberem indivíduos negligenciadores da ética profissional, e, principalmente, da ética moral.
Essas posturas geram conflitos psicológicos e interferências no processo de aprendizagem. Foi o que relatou uma mãe indignada pelos acontecimentos vivenciados. 

Como é possível um professor esquecer todo conhecimento adquirido no curso de graduação, principalmente nos que enfatizam sobre os valores e condutas morais?
Como pensar que os problemas de seus alunos não são seus também? Como não se envolver? Para que serve um diploma de conclusão de curso, se são incapazes de praticar e propagar o respeito ao outro?
Profissionais assim deveriam procurar realizações profissionais em outras áreas, não na educação.
A educação precisa de mediadores da cultura e, para tanto, precisamos refletir sobre nossa prática e atitudes, objetivando oportunidades e ampliação da aprendizagem dos nossos alunos.
A emoção, segundo Vygotsky: “Para compreender o funcionamento cognitivo ( razão ou inteligência ) é preciso entender o aspecto emocional. Os dois processos são uma unidade: o afeto interfere na cognição e vice-versa".
A vida moral só é possível como ação, baseada no respeito, na cooperação, na reciprocidade e compromisso. É muito importante olhar nos olhos de nossos alunos, sentir o que estão sentindo, enfim ser um educador em prol dos educandos.

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