terça-feira, 15 de maio de 2012

Um dia para lembrar todos os dias...

Quando iniciei na faculdade, conheci uma pessoa muito especial, e logo confessei para ela que eu tinha um pequeno defeitinho, que não conseguia me controlar diante de algumas situações, principalmente com quedas. Então, deixei bem claro que se eu tropeçasse, ou caísse, ela poderia rir tranquilamente, porque se acontecesse com ela eu iria rir com toda certeza. Por esse motivo, gostaria de pedir que nunca fique chateada e nem aborrecida comigo, e prometo que sempre irei ajudá-la, logo depois que eu conseguir parar de rir, é claro! (rsrsrs)
Agora preciso falar sobre um dos dias mais hilários da minha vida. Nesse dia, tínhamos um seminário para apresentar e estávamos muito nervosas, mas, no momento certo, nos acalmamos e mostramos que tínhamos estudado e acredito realmente que foi uma boa apresentação. Entretanto, o que eu não esperava é que a noite só estava começando, e que faltava pouco tempo para a minha grande amiga pagar um dos maiores micos da sua vida e tornar aquele dia muito mais especial. Lembro perfeitamente que saímos da faculdade e fomos direto para o ponto de ônibus e, quando entramos no veículo, escolhemos sentar justamente no fundão, só para não correr o risco de sentar na frente e ter que levantar no próximo ponto. Foi castigo? Claro que não! Como poderia ser castigo, se a minha amiga me fez tão feliz! (Obrigada amiga, todos os momentos com você são incríveis!).
Bom, continuando... Infelizmente, ou felizmente, sempre pegamos o mesmo motorista. Com ele chegamos mais rápido em casa, mas corremos o risco de sermos arremessadas a qualquer momento. O condutor do transporte coletivo não é um homem muito simpático, e adora andar em alta velocidade (o mal humorado acredita ser o sucessor do Senna) e minha amiga sabia de tudo isso, e só deveria ter levantado depois que ele parasse o veículo. Porém, ela é teimosa e levantou justamente no momento em que ele pegou embalo numa descida, e só para a minha alegria o salto dela foi inevitável. Sinceramente, eu nunca tinha visto uma cena daquela ao vivo, somente nos filmes de ação. Ela subiu tão alto, tão alto, que pensei que não desceria nunca mais, mas ela desceu (graças a Deus!). A pobre quase bateu a cabeça no teto do ônibus e caiu sentada do meu lado, e a sua bolsa foi parar a alguns metros de distância. Naquele momento, não consegui ajudá-la, não foi por mal, nós riamos muito, e fiquei sem forças, e para ser bem sincera estou rindo até hoje. No fim, ela não pagou um mico sozinha, eu também paguei um mico enorme, porque mesmo depois dela ter descido eu continuei rindo sozinha no fundão do ônibus, e acabei contagiando a todos, até mesmo aqueles que não sabiam o que tinha acontecido. Sabe lá Deus, o que os passageiros estavam pensando de mim! No mínimo que eu era uma louca, ou estava completamente bêbada. Apesar de tudo, gostaria de agradecer a minha amiga maravilhosa pelo dia inesquecível e dizer que espero rir muitas outras vezes ao seu lado.

Por Carina Chaves Vaz Peres - 4º semestre

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