segunda-feira, 28 de maio de 2012

A felicidade não custa nada


Certo dia pela manhã, fiquei imaginando coisas diferentes e sem querer me percebi prestando atenção em pequenas coisas, pequenos detalhes, fiquei apreciando coisas que normalmente ninguém nota, ou presta atenção. 
Foi no trajeto que faço todos os dias, passo pelas mesmas pessoas, e aí comecei a perceber a beleza de tudo a minha volta. O céu ensolarado, o verde das árvores, as ondas do mar, comecei a fazer uma leitura do mundo totalmente diferente. Muitas vezes me peguei rindo das diferentes situações e nestes momentos eu também percebi quanto a felicidade custa pouco, ou talvez não custe nada, pois ela está nos detalhes e coisas mínimas que muitas vezes deixamos de apreciar por causa da mente muita ocupada, ou por causa das preocupações, eu me senti feliz repleta de muita paz interior justamente por que eu estava admirando as coisas a minha volta. 
Não que tudo fosse bonito, mas cada coisa tinha sua função, passei por debaixo de um pé de jambolão, o chão estava todo roxo, tão roxo que se não tivesse cuidado escorregava nele. Mas era como se fosse uma pintura de um quadro, tão lindo, percebi as aves bebendo água nos canais, os idosos de mãos dadas atravessando a rua, os cachorros passeando com seus donos, cada pessoa indo e vindo, e fiquei imaginando, uns vão trabalhar, outros para o médico, outros resolver algum problema, outros, como eu, estudar. 
Eu acredito que existiria menos stress, menos doenças, menos tristeza, se o mundo percebesse a beleza das pequenas coisas, e as valorizasse. Talvez não sejam todos os dias que tenhamos toda essa sensibilidade de perceber tais coisas, mas que, de vez em quando, lembrássemos de senti-las. Agradeci muito a Deus por esse dia, por que somente ele é capaz de nos dar a paz para que possamos refletir e sentir todas essas maravilhas que ele mesmo criou e, às vezes, passam tão despercebidas em nossas vidas: o nosso cotidiano maravilho.

Débora Cristina Somogyi - 4º semestre

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