domingo, 20 de maio de 2012

O ser humano sempre em renovação

Quase não conseguia acreditar no que vinha me acontecendo, era um mundo de situações conflitantes que parecia que ia explodir.
Sentia uma pressão, que chegava a me incomodar, tamanha era a angústia de não conseguir escrever nada a respeito do assunto a ser abordado no tema escolhido. Não sabia por onde começar, apenas sabia que tinha que iniciar o assunto proposto, sinto-me perdida no momento, acho que como diz o outro: entrei em um caminho que a volta está muito complicada, me sinto com a cabeça na guilhotina, se der certo ufa! Sai do perigo, mas se der errado, pode ser o meu sufoco ... Qual o caminho a seguir?
Como tenho percebido a cada passo que damos estamos cada vez mais confusos em vários sentidos, qual direção devemos tomar no assunto abordado? Sinto um vazio, ou seja, parece que estou a cada dia em total desacordo comigo mesma, o quê fazer, mudar o tema, investir na proposta apresentada, que dilema: nem Sócrates conseguiria me ajudar neste momento.
Considerando a mensagem lida no livro de Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia: "O ser humano é um ser inacabado, sempre se desestrutura para novamente se reestruturar e obter o equilíbrio e assim construir seu conhecimento". Tenho certeza, estou vivendo este momento em minha vida, o ser em mim anseia em realizar ao mesmo tempo, pede que eu realize as coisas mais calmamente, mas sinto uma ansiedade em ver tudo organizado e concluído que me prejudica muito, causando esta angústia que me consome o juízo que ainda tenho. Sinto uma preocupação que me tira o sono às vezes em não conseguir fechar todos os objetivos do semestre, acho que estou com medo do conjunto que foi elaborado para o semestre, me assusta a possibilidade de ficar retida por alguma questão, não quero nem cogitar a ideia.
Procuro a cada momento me direcionar ao equilíbrio para não perder o eixo da situação, mas tá muito difícil. Percebo que tudo tem contribuído para que possamos amadurecer com muita competência para quando formos atuar.
Afinal, é para isto que estamos aqui, apenas sinto tudo muito complicado ou mesmo confuso. Será preciso mesmo esta pressão ou o medo de errar faz as coisas parecerem pior que são na realidade?
Pensando bem, acho que o pior de tudo o que estou sentindo agora, só o terrível TCC que está por vir. Parece que aí sim, vai estar me desestruturando e, com a graça de DEUS, me reestruturando para a minha renovação como um novo ser humano.
Quantos de vocês não têm se sentido assim?
Será que só eu me sinto desta forma?

Soraya Rosalina Rocha Santiago - 4º semestre

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