domingo, 13 de maio de 2012

SOU DO PARFOR!!! COM MUITO ORGULHO


Sentirei saudades de tudo, de todos. Do que eu deixei passar e não falei. Não falei por medo, por incerteza do que eu ia dizer, ou sei lá o quê???
Só sei que acredito em sonhos, em sorte, em verdades absolutas e verdades que não são tão verdades assim como me dizem. Seu sonho é esse? Estar na UNISANTOS é seu sonho? No momento, é um sonho para mim. Não digo estar na UNISANTOS, mas afirmo: ser UNIVERSITÁRIA era meu sonho.
Nem ao menos sabemos se é. Será que este era meu maior sonho?  Ou será que meu maior sonho será o próximo. Ouço esse monte de educador querendo que eu acredite na minha incapacidade por não ter tido a sorte que eles tiveram. Isso é sorte? A sorte creio e penso, que é para poucos. Sorte é você ser feliz com pouco. Um pouco que pode se tornar muito. Má sorte é você ter muitas coisas e conseguir só enxergar os defeitos dos outros. Enxergar que aquelas pessoas que não usam roupas de marca, não moram em casas boas, não possuem carros do ano, são pessoas sem sorte. E não perceber que sua vida gira em torno do que você compra com o dinheiro. Esse seu muito já é um meio de se pensar: Sou uma pessoa de sorte, ou me fizeram acreditar que isso é sorte?
Sou do PARFOR! Não entendo qual o problema de eu ser do PARFOR. Vejo-me como alguém de muita sorte por ser do PARFOR. Azar é o seu por ter que “pagar” por tudo para se achar importante. Ser importante é isso, prefiro continuar menos importante e deixar o governo fazer o que ele deveria fazer por todos. O que me faz mais importante é saber que já fui funcionária do Mappin, Lojas Renner, da Rede Pão de Açúcar, do Spoleto, Papelaria Itaym LTDA, etc. Já dispensei diversos empregos porque os patrões não tratavam como pessoas seus funcionários. Se tudo isso é não ter sorte, realmente é difícil entender a sorte que eu deveria ter. Penso que não ter sorte é você colocar obstáculo em tudo. Eu faço a minha sorte. Corro atrás. Não acredito em tudo que me dizem. Não estou nem aí para o que você pensa ou deixa de pensar de mim. Minha maior preocupação é conseguir enxergar o que realmente me faz feliz. Se cuidar de galinhas me faz feliz, é isso que eu vou fazer. Se ser doméstica me faz feliz, é isso que eu vou ser. Entende? Já entendo um pouco a vida e nem por isso sou menos feliz.
Assistir duas palestras da IV Jornada da Educação: E agora, professor? Desafios e perspectivas para a profissão docente. Fico triste em saber que certas pessoas são bem preparadas aparentemente e não conseguem transmitir um pingo de sensibilidade. A minha vontade é dizer: E aí, professor qual máscara está usando agora?
Não adianta você ser: Doutora, Psicóloga, Socióloga, Pedagoga, Dentista, Presidente, o raio que o parta. O importante é ter sensibilidade. Tratar as pessoas como elas devem ser tratadas, com respeito e carinho. Seu currículo sem sua personalidade nele, pra mim não é nada.
Fiquei muito feliz com essas palestras que assisti. Penso o quanto somos inacabados e despreparados para lidar com os seres da nossa espécie.
Minha maior alegria é saber que o amor é de graça e que amar não dói. Para ser Professor temos que amar o próximo, não discriminá-lo por aquilo que você acha que lhe falta. Dedico-me ao máximo para deixar de ser um professor com “p” minúsculo para ser um com “P” maiúsculo. Como diz: Moacir Gadotti: “As grandes mudanças exigem também um esforço contínuo, solidário e paciente das pequenas ações”.
De resto, só me resta dizer: “Amo demais da conta tudo isso.” E o mais importante: EU SOU EU! VOCÊ É VOCÊ!


Irismar Bezerra de Sousa - 4º semestre

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