segunda-feira, 30 de abril de 2012

Tão menina e já autora!


Pode até parecer pretensão, mas já faz um tempo que me sinto autora. Esse assunto me fez lembrar quando eu era criança. Sempre fui muito esperta e adorava pregar peças nas pessoas, naquela época eu ainda tinha a autoestima bem cuidada e sabia muito bem as coisas que executava muito bem, sem nem precisar que outras pessoas me dissessem, eu simplesmente sabia.
Que saudades daquela época!
Quantos elogios vindos da minha família e até de estranhos, tinha um amigo do meu pai que quando ele ia para minha casa, a primeira coisa que ele pedia era a cartilha, folheava e me mostrava figuras. Naquela época eu tinha apenas quatro anos e fazia leitura por imagem, mas isso o deixava emocionado, com lágrimas nos olhos. Me lembro dos olhos da minha mãe brilhando quando alguém dizia "nossa Lourdes essa menina é muito inteligente, incentive que ela vai longe..."
Na minha adolescência,  eu costumava escrever pequenas histórias de amor, conflitos familiares e etc.. Após escrever, dava para os adultos lerem e dizia que tinha copiado de um livro, depois era só esperar os comentários.
Nossa! Que livro legal! Quero o nome que vou comprá-lo. Eu fazia algum suspense e logo depois eu dizia que tinha sido eu mesma com minhas próprias ideias que havia escrito algo tão bom de se ler, depois era só esperar os elogios...
Nossa!!! Aquilo lavava a minha alma, me fazia acreditar que teria um futuro brilhante, cheio de conquistas.
Bom, meus momentos de criança ficaram para trás, só ficaram as lembranças, boas lembranças que ficarão para sempre na minha memória, que compartilho agora através desta crônica.

Carla Cristina da Silva
4º semestre

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