quinta-feira, 26 de abril de 2012

O AMOR QUE TEMOS


 
Todos têm algum tipo de amor. É impossível viver sem amar. Amamos tantas coisas ao mesmo tempo, que confundimos o que é amor e o que é gostar. Eu gosto de leite. Eu a natureza. Eu gosto dos meus vizinhos. Eu amo a minha família. Eu gosto de chocolate, ou será eu amo chocolate? Eu gosto de ouvir as pessoas, mas algumas vezes eu odeio ouvir as pessoas. Só sei que “amamos sem razão, esquecemos sem motivo.” Como já dizia: Alphonse Karr.
Falando em amor, já penso em bondade, penso em criança, penso em mim, em sala de aula, contribuindo com meu conhecimento e dedicação durante minha manhã no meu trabalho. Não existe amor sem bondade e nem bondade sem amor. A bondade está presente em todos nós, mesmo com alguns achando que não, mas ela está lá. Sinto e penso que depois que ingressei nesse mundo universitário fiquei muito mais romântica e sonhadora. Eu estava apagada no meu mundo pequeno e sem rumo. Até que me surgiu uma luz no fim do túnel e eu pensei: É pra já! Como sou uma pessoa que dificilmente deixo uma oportunidade passar em branco. Corri, pulei, abracei e estou aqui neste exato momento no laboratório da Unisantos, às 21h27min. Estou feliz? Claro que estou feliz! Mesmo com sono, cansada, com fome, mas estou muito feliz. Tenho absoluta certeza que muitos amariam estar no meu lugar. Afinal estou falando de amor e volto a repetir: amo muito tudo isso!
Contudo sei que não existe amor sem um pouco ou muita melancolia, pois como disse para a professora Rosana hoje: "fiquei mais romântica e comecei a escrever mais depois que tive uma decepção amorosa". A melancolia faz você pensar e muitas vezes dá outro rumo na sua vida, não é mesmo? Creio que muitos dirão, não!
Só sei que a cada dia amo mais poesias, citações, versos, textos, livros etc. e tal. A minha alegria é a melancolia. Como dizia: Michelangelo. Em tudo percebo um lado poético. Não sei se isso tem a ver com a idade dos “enta” ou comecei ver a vida de outra forma depois que me tornei: UNIVERSITÁRIA. Concordo com Michelangelo quando ele disse: “Eu vi o anjo no mármore e esculpi até que o libertei.” É como o professor que tem que trabalhar com seus alunos. Todos têm potencial. Quando não conseguimos aflorá-lo, é muito importante quando alguém nos ajuda nessa metamorfose. Precisamos vivenciar a vida com mais gosto e amor por ela.
Para finalizar e eu não tornar isso tudo um livro. Controlarei-me e pararei já, daqui a pouco.
Temos que fazer tudo na vida bem feito, deixando rastro. Como já dizia Shakespeare:
“Se alguém varre as ruas para viver, deve varrê-las como Michelangelo pintava, como Beethoven compunha, como Shakespeare escrevia.”
Nada é por acaso. Acordamos porque temos um motivo para acordar. Vivemos porque é muito bom viver. Vamos à luta todos os dias para que nossa vida se torne mais interessante e nos transforme além do que queremos ser.

Irismar Bezerra de Sousa - 4º semestre


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