A dengue e a Nossa Senhora Desatadora de Nós...

Comecei a minha semana muito bem! Acordei no horário como de costume às 06:30 e fui trabalhar, lá desempenhei o meu trabalho e graças a Deus correu tudo bem.

Saí do trabalho às 12:30 e fui almoçar, depois voltei, trabalhei mais um pouquinho e fui embora às 17:00.

Chegando em casa não me senti muito bem, mas mesmo assim me aprontei e fui para a faculdade, durante à aula fui piorando, estava sentindo um mal-estar horrível, quando cheguei em casa, fui aferir a minha temperatura e estava muito alta.

Passei a noite muito mal, e quando levantei para o trabalho novamente, não aguentava ficar de pé, mesmo assim, tomei o meu banho para ver se melhorava e fui trabalhar. Chegando lá, tive que voltar, logo fui para o médico .

O médico me examinou e pediu um exame de sangue, no qual constatou que era a bendita da dengue. Fiquei assustada, mas infelizmente não tinha jeito, era esperar pra passar e controlar as dores e a febre com o famoso Tylenol.

Nesta mesma semana, minha sogra foi sorteada para receber na casa dela uma visita muito ilustre e esperada, a Nossa Senhora Desatadora dos Nós.

Ela sempre ouvia o programa do Renato Costa pela rádio, é um programa de rádio Católica Carismática, onde aconteceu este sorteio , e o prêmio era receber a visita de Nossa Senhora Desatadora dos nós em casa, seria então visitada por todos os fiéis que sabiam de sua curta estadia ali. Eu doente em casa, e a minha sogra recebendo a "Santinha", para ela uma grande felicidade, pois ela é muito católica e fiel. Eu certamente precisava de orações, então mesmo com tantas dores que a dengue me causou, fui até lá, não imaginei que fossem tantas pessoas como as que encontrei lá. Cada uma com sua história e devoção, uns foram para agradecer por alguma graça alcançada, outros para pedir, e muitos curiosos. Não é todos os dias que recebemos a visita de uma Santa tão milagrosa!

A oração do terço não era nada daquela "chatice" que eu imaginava, orar sem pausa, um monte de Senhorinhas e etc...

Pelo contrário, foi muito muito animado. Em cada parada do terço, cantávamos um hino em super estilo, com fundo musical e tudo que tinha direito. Fiquei por ali dando qualquer tipo de auxílio que as pessoas precisassem, onde era o banheiro, um copo de água, e até mesmo um cantinho para uma Senhorinha cansada. Foi uma noite tão abençoada que os meus sintomas foram passando. No final do terço, nos reunimos para comermos um lanchinho preparado pela minha sogra e as outras Senhoras participantes do terço, nos despedimos de cada um e depois ficamos com as lembranças de cada história que passou por ali, com uma grande "quantia" de fé depositada naquela Santinha, histórias que serviram para mim de lição.

Me via reclamando de simples problemas do cotidiano, enquanto ali conheci pessoas com problemas tão grandes e até sem chances de solução, e mesmo assim as pessoas estavam cheias, transbordando de tanta fé, foi um ensinamento.

Raquel Souza - 4º semestre