segunda-feira, 16 de abril de 2012

UM OLHAR DIFERENTE


Depois da leitura do livro trabalhado "A leitura sem palavras", de Lucrécia D’ Alessio Ferrara, nas aulas de Educação e Linguagem, passei a perceber coisas que antes passavam despercebidas.
Por exemplo, no bairro onde moro que antes me passava a impressão de morar numa cidade do interior, com suas ruas calmas e crianças brincando de bola, bicicleta, que nos passava segurança, quantas vezes fiquei sentada no meio fio conversando com vizinhas até tarde da noite, enquanto as crianças brincavam na rua de bola, bicicleta, pega-pega, etc. Não havia prédios, muito pouco comércio, o trânsito era pouco freqüente.


Hoje estou vendo construírem prédios e mais prédios, o tráfego rodoviário aumentando principalmente em horário de pico. Esses índices me dizem que a cidade está crescendo tão rápido que não está comportando tanta gente.
Aí resolveram subir para o morro, descobriram o quê o lugar tinha a oferecer. Uma pena, pois aquele lugar pacato, gostoso de se viver, aos poucos, está sumindo. E a Ponta da Praia, então, com cada vez mais arranha céus passa a impressão que a cidade esta sufocando, quase não há mais circulação de ar, o trânsito infernal. Quando saio do trabalho e pego o ônibus 29 lotado, me dá tanto sono, ele anda lentamente, há ocasiões que acordo caindo do banco, também depois de um dia de trabalho, cansaço, né?
Depois chego à faculdade, cansada, suada, os professores nem dão folga. Aí vêm projetos, trabalhos e mais trabalhos, estou percebendo a turma muito cansada e muitos pensando em desistir. Acham que faculdade virtual seria melhor que a presencial, ao menos estariam em casa.
Sinceramente, pelos comentários, não sei se a turma chega até o final. Particularmente, eu não pretendo desistir, pois, no momento, não tenho condições de arcar com a mensalidade. Coloco isso na minha crônica para servir como um alerta e talvez chegarmos a um consenso, pois todos sabem que a grande maioria vem direto do serviço para a faculdade, não temos tempo para nada e está muito corrido.

Maria Cristina dos Santos - 4º semestre

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