quinta-feira, 26 de abril de 2012

INSEGURANÇA.

 Quem já não sofreu deste mal?
A cada nova proposta de conteúdo desconhecido ficamos inseguras se seremos capazes de superar as dificuldades na elaboração dos temas indicados.
Estamos a cada semestre desenvolvendo estratégias que chegamos a comemorar, com todo merecimento sendo que a cada conquista tem um prazer igual ao atleta que se esforça, treina com dedicação e no fim da jornada consegue alcançar o seu objetivo.
O que não foi diferente dessa vez: O tema:. A Imagem. Nosso estudo exigiu analisar imagens que nos orientasse a respeito do assunto.
Quando iniciamos a apresentação, sentia que me faltava a fala, um nó na garganta, um suor escorrendo nas mãos que me gelava a alma. Era insegurança, não podia ser pior o que sentia, tinha lido tudo a respeito do assunto, foi quando olhando nos olhos das meninas e a professora que percebi a minha responsabilidade, respirei fundo, comecei a apresentação.
O que estava sentindo naquele momento era natural, acontece com quem se expõe a apresentar alguma coisa. E a partir daí, fechei os olhos, lembrei-me do autor Carlos Drumonnd de Andrade, de um dos trechos de um poema seu assim: “Bando de gente louca, que subloca a minha mente e fala pela minha boca, bando de gente louca...”
Depois desse pensamento respirei fundo e comecei a explicação junto com a Fátima que tenho que agradecer. Descobrimos uma afinidade que vem nos ajudando. Sem mencionar nada, uma com a outra caminhamos para a construção do nosso aprendizado neste semestre.
O melhor de tudo foi quando, no desenvolver da atividade,  constatei ao olhar nos rostos  e ver as expressões que cada uma tinha depois da explanação do tema, percebi que tínhamos alcançado o nosso objetivo.
Preciso descrever a sensação que tive no momento: foi o mesmo prazer de saborear um copo de água quando estamos sedentas. Num passe de mágica, bebemos a água, saciando a nossa sede. 
Foi através da expressão nos rostos de quem estava assistindo a apresentação que tive a confirmação. A insegurança tem o seu lado positivo, nos motivou  a pesquisar outros conceitos que auxiliam na construção do repertório que usaremos para apresentar o trabalho que depois de tudo fica enriquecido.
Agora, depois desta apresentação, sinto que a inovação de apresentar um assunto que faz parte do nosso cotidiano foi muito desafiadora. Tínhamos que fazer o nosso melhor e o fizemos. 
O que não posso deixar de comentar é que não temos o tempo de que desejamos igual a “kairos” com 30 horas, mas sentimos a cada minuto o tempo de “Cronos” 24 que parece menos a cada dia.
Nesses momentos o que mais importa é ouvir a voz do coração que diz: "Vá em frente, supere seus medos".
Sendo assim, não me resta se não perguntar?
Quem nunca  teve insegurança na vida.

Soraya Rosalina Rocha Santiago - 4º semestre


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