domingo, 15 de abril de 2012

Que educação?


Hoje se fala muito em educação! Que educação é essa? Será que essa que fingimos ter ou aquela que vai fazer a diferença.
A criança, dizemos que é o nosso futuro. Se não temos o devido respeito, ética pelos outros, como ensinar a esse ser de tamanha importância para o mundo?
Queremos mudanças na educação, mas não mudamos, queremos ser valorizado, mas qual o valor que passamos aos outros? Um valor que fique por ai mesmo! Quando a interação tem que existir para valorizarmos algo que é tão simples como o coleguismo dentro de sala de aula?
Nossa! Que educação mesmo estamos falando? Da educação das simples disciplinas, da matéria enfiada dentro da cabeça, dos educando, ou uma educação de respeito! Respeito à vida, sua e do outro, de solidariedade, valores, ensinamentos que vão fazer a diferença na sua vida e na do mundo! Qual será a educação que realmente queremos?
Estudamos tantos métodos, propostas, tendências que são maravilhosos, mas que ainda ficam no papel. Apesar de que alguns devam ficar mesmo no papel e na gaveta trancada! Talvez seja o sistema ou nós que não queremos fazer uma mudança. Talvez seja melhor deixar do jeito que já está. Quem sabe com medo do que pode vir, pois uma ação tem sempre uma reação, às vezes boa às vezes ruim.
Culpamos o sistema, que está falho, que não quer fazer mudança ou que não se preocupada com os educandos e sua boa formação! Será isso mesmo ou deixamos o comodismo tomar conta do sonho de uma educação de qualidade? Isso para todos sem discriminação de raça, classe social, etnia.
Se quisermos ser professor, professor que faz a diferença, temos mesmo que começar fazendo uma mudança no modo, de pensar, agir além de colocar em prática aquilo que aprendemos e acreditamos, correndo risco que toda profissão tem, e olha que não é pouco, porque saber educar no mundo que vivemos é ser equilibrista, malabarista, palhaço, domador, apresentador e muitas outra coisas mais. Tudo pela arte de educar!
Correr risco faz parte da educação, a criança arrisca-se a ficar de pé, arrisca-se a dar os primeiros passos, arrisca-se a falar, arrisca-se a fazer as primeiras letras. O risco faz parte mesmo da educação, porque quando decidimos educar, tanto podemos educar bem como também podemos fazer da educação algo de difícil acesso ou de pior para um ser em franco desenvolvimento.
Dentro do que vimos no PARFOR, sobre Paulo Freire, "educar exige curiosidade metódica, pesquisa, respeito ao saberes dos educando. Uma estética e ética, a concretização das palavras pelo exemplo, risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação. Exige uma reflexão crítica, porque ensinar não é transferir conhecimento, porque, ao ensinar, se está aprendendo: quem ensina aprende a ensinar e quem aprende a ensinar aprende a aprender". Portanto, a educação é uma forma de intervenção do mundo.

Cristalzinho - 4º semestre

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