quarta-feira, 25 de abril de 2012

A aula mais temida...

Ah! Essa aula de Educação e Linguagem, quanta tensão! Às vezes tenho a impressão que esta aula é a mais comentada e a mais temida de todas. Porque será? Ouço os cochichos e reclamações e pessoas dizendo que estão morrendo de medo, porque não entenderam absolutamente nada do livro. Escuto até alguém dizer: Ah! Se eu pego essa tal de Lucrécia, eu nem sei o que eu faço com ela. Pobre da mulher! Escuto também, porque essa professora escolhe livros tão difíceis de entender? Meu Deus! O que eu vou fazer? Não sei por onde começar.
E sabe que tudo isso é contagiante? Se uma pessoa começa a falar que não entendeu nada do livro, que não vai conseguir se apresentar, todos começam a ficar apavorados, e a concordar com a pessoa que está em pânico. Até mesmo aqueles que estudaram muito ficam totalmente envolvidos por aquele momento de desespero e acabam concordando que também não sabem nada e que será muito difícil de falar.
E, de repente, a aula começa. Todos em pânico, e o que mais ouço são pessoas querendo ir ao banheiro, ou falando que está passando mal, e que não conseguirá explicar nadinha e... Chega o momento, em que a professora escolhe o cartaz. Todos os grupos na expectativa de que o próximo cartaz escolhido aleatoriamente pela professora não seja o seu, e ficam olhando apavorados, rezando para não ser o próximo. Entretanto, não tem jeito, não tem como evitar,você terá que ir lá na frente e dizer não tudo que está no livro, mas pelo menos  o que você conseguiu entender. Mesmo que tenha entendido apenas um parágrafo, não tem problema, porque este parágrafo já foi  sofrimento suficiente para quase termos um ataque cardíaco
Bom... O trabalho foi apresentado, e todos estão vivos. Que alivio!A expressão de todos muda completamente, e o coração volta a bater no seu ritmo normal. Graças a Deus!
Depois de tanto sofrimento, devemos entender que se tivermos dificuldades ou não soubermos explicar as coisas, seja por qualquer motivo, ou porque não estudou, ou porque não teve tempo, não importa, pediremos ajuda para nossa mestra. Tenho certeza que ela nos ajudará. Afinal de contas, ela não quer ver ninguém ter um ataque do coração!

Carina Chaves - 4º semestre

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