quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Uma vida acadêmica na real participação: vivenciando e avaliando



É muito rica a experiência de estar no segundo ano ou 4º semestre de Pedagogia, junto com outras alunas com quem, num contexto de diálogo, formamos um grupo excelente de pesquisa.
Nesse grupo, não só de pesquisa, mas sim de vivência do dia a dia, acontecem desde momentos de festinha de aniversário, café da tarde, até os trabalhos de diversas disciplinas. Traduzindo em palavras: nosso relacionamento interpessoal vai muito além da sala de aula.
Professores propondo atividades para a nossa formação nos ensinam não só a nos preocupar com o contexto, mas também a perceber que, em nosso grupo, todas as meninas são especiais. Sem falar dos professores que estão totalmente envolvidos conosco, e que também passam por momentos de aprendizagem em que, segundo Jean Piaget, “o professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir, cria situações problemas”.
Desde que formamos o grupo do projeto Família Caloura, conhecemos novas amigas e novos horizontes, tudo mudou. Se antes estávamos muito preocupadas, hoje podemos dizer que conseguimos exercer nossas funções com mais dedicação.
O Projeto Integrador foi um dos mais recentes em que vivenciamos isso. Cada aluna se preocupando em pesquisar elementos que pudessem compor o relatório e o vídeo, tudo bem organizado, mas que os obstáculos, muitas vezes, quiseram nos impedir de continuar, parecia que tudo ia dar errado.
Momentos em que um pequeno tocar no teclado mudava o rumo da conclusão, estresse, distração, falta de paciência, noites sem dormir, preocupação com o horário, palavras jogadas no ar, indicando que não estávamos satisfeitas, no entanto a responsabilidade nos trazia um pouquinho de esperança, que deveríamos continuar. Como diz Henri Wallon: “o indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna”. 
Este trabalho desmontou toda a nossa estrutura. Realmente nos levou a mergulhar no improvável para alcançar a excelência de que somos capazes. Experiência essa que, só através da vivência, podemos contar.
Algumas meninas que já tinham concluído sua pesquisa estavam torcendo para que tudo desse certo.
Esta responsabilidade nos levou a mais uma conquista de que precisávamos aprender com tudo isso. Tudo ficou no lugar e, no final, estávamos bem.
Em concordância, combinamos que no dia da apresentação usaríamos camisetas brancas, desejando amor, paz e união para todos.
O trabalho em grupo requer uma desorganização e organização emocionais e a certeza de que, no final, tudo vai dar certo.


Jane Rosilda - 4º semestre/2013-2

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