segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Tum tum...

Leitura do reconto Branca de Neve e a Pedagogia
na Jornada de Integração Pedagógica, out/2013

Tum tum... tum tum... é o som do alívio depois de segundos de angústia. Um pulsar contínuo que se espera desde sempre. Uma vida, ar bem vindo que adentra os pulmões e enche de viver os nossos corações.
E mais um dia, uma semana e já um mês... mas o tempo se revela inocente quando o que se quer é um tantinho de saúde, um respirar e suspirar profundo, um sono que se sonha tranquilo e a força que não se sabia que se fazia presente e agora pouco a pouco se sente novamente.
Assim foi minha rotina no início deste semestre, ou melhor, minha, de minha mãe e de tantas outras pessoas envolvidas, numa linha tênue entre razão e emoção, um cuidar constante por bem querer, por escolha e opção, uma missão, um dom de gente que se vira por outra gente, manipulando com técnica e prática e ao mesmo tempo se envolvendo, num labutar humano otimizado e ao mesmo tempo tão depreciado, na enfermagem, o dia a dia é um conflito de quereres, urgências e emergências, o essencial agarrado à pressão da entrega de um plantão.
O lugar? Um hospital, é claro, um ambiente frio, pálido, mas onde transitam histórias, vidas que se renovam, se fortalecem, se recriam, diagnósticos diversos, a busca pela saúde, beleza, corpo e mente sãos. E por falar em mente sã, quando se crê numa força maior, superior a toda dor, Ele em sua infinita misericórdia e bondade põe Sua mão e desfaz os nós, nos mostrando o caminho para casa, com saúde e paz, porque o resto, como diz o dito popular, a gente corre atrás.
E, correndo atrás, fui eu, de volta à universidade, de volta ao curso, professores, trabalhos, conteúdos, colegas, amigos, tudo integrado num projeto que me abraçou, me enchendo de vontade de continuar, foram ideias, falas, documentários, leituras, histórias, cartas, oportunidades, Portugal?... hoje só experiências... muitas, que tive, que tenho.
E, como diz o poeta, “nunca me esquecerei desse acontecimento... na vida de minhas retinas tão fatigadas... nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra... tinha uma pedra no meio do caminho... no meio do caminho tinha uma pedra”. Tinha, teve, porque como uma palavra cantada ou encantada – no lugar um diamante, óbvio pura ficção, mas agora em mãos com outra razão, como um... perdão? Alegria? Respeito? Reconciliação? Não sei, mas o que importa? Importante é nos importarmos, sim, um com o outro, porque o caminho é um só... sempre compartilhado.
Minha AVALIAÇÃO... AVALIA... LIA... LÊ-SE... AÇÃO... minha... nossa... AÇÃO, por vocação e coração... obrigada Pai do Céu, obrigada família, obrigada PARFOR.

Débora Brito Ferreira - 4º semestre/2013-2

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