domingo, 3 de novembro de 2013

Se chorei ou se sorri...



Neste quarto semestre, as emoções foram muitas. Foi difícil controlar tantos sentimentos entrelaçados.
Passamos dias de desafios e conquistas, e deixamos algumas funções que para nós eram prioridades um pouco de lado, para nos dedicarmos exclusivamente à gestação de um projeto.
Procurávamos a palavra ideal entre livros e conversas, e quando a encontrávamos, era tão valiosa como ouro, e linda como diamante, encaixava-se perfeitamente entre todas as outras que formavam a vida do texto.
Cada dia que passava, eu olhava para esse projeto como se estivesse gerando uma vida e esperava a sua chegada. E quão difícil era esperar!
Chegou o dia de apresentar essa nova vida ao mundo, e quantas vidas ali existiam querendo apresentar-se a nós! 
Chorávamos e ríamos de tudo e vivíamos aquela emoção com olhos atentos cheios de orgulho. Nosso projeto nasceu e desejou ser apreciado por outros olhos e comentado por outras bocas, que já não poderiam ser as nossas. Foi nesse momento que cortamos o cordão e o primeiro fôlego de vida surgiu, tão forte, tão lindo, tão intenso...
Venho buscando a palavra certa e precisa para descrever o que eu senti diante de tamanha grandeza, mas não a encontro, talvez não tenha nome, a desconhecida só precisou de um cantinho para morar e alguém que a aceitasse. Hoje seu lar chama-se lembrança.
Tenho orgulho de ter trabalhado juntamente com pessoas, com as quais eu aprendi não somente a palavra, mas vivenciei a sua essência.
“Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.” (Roberto Carlos, Erasmo Carlos).
Obrigada professores e alunos do 4º semestre Parfor. Sem vocês essa crônica não poderia ser escrita com tanta verdade.

Fernanda Dal’Mas - 4º semestre/2013-2

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