segunda-feira, 10 de março de 2014

(Auto)avaliação formação Parfor: quais transformações senti em minha prática docente?

Hoje fui à missa, nas palavras do padre talvez tenha encontrado a resposta para o título acima.
Transformar o que é transformar, se não fazer aquilo que acreditamos, ou melhor, colocar em prática. Se aprendermos que somos construtores do nosso conhecimento e com esse conhecimento podemos transformar. Então porque nos sentimos pequenos diante de tanta dificuldade que há na educação de nossos tempos?
Entramos na universidade para uma formação, não só para aprender a ensinar, mas uma preparação de um atendimento de educadores com competências para a diversidade e o desenvolvimento de todos educandos. Tendo como foco a aprendizagem, sem deixar de considerar a construção do conhecimento desses educandos.
Posso dizer que estes quase quatro anos me transformaram de uma pessoa sem crédito em seu potencial em uma professora
 reflexiva, crítica, autora e interventora da minha prática docente. Crédula no seu potencial e competência em sua vida, tanto profissional como pessoal.
Hoje, vejo que a educação sofreu mudanças ao longo desses anos, mas não sendo suficientes para uma educação tanto de qualidade como para todos como dizem as Leis. Sabemos que os teóricos do passado já se preocupavam com uma educação voltada para solidariedade, ética, uma educação que visasse ao bem comum.
Embora venhamos nos preparando, dentro da universidade, para contribuir com essa educação, esbarramos em burocracia, falta de motivação, apoio, entre outras coisas, que nos fazes educadores frustrados.
Escutamos durante estes anos na universidade que estamos sendo preparados para fazermos a diferença, temos ciência que podemos e queremos uma educação de qualidade e para todos. Mas os nossos governantes que deveriam ser os nossos aliados, cúmplices e usarem de seus poderes para que tudo funcionasse, não veem a educação como prioridade, para transformação do país.
O que realmente gostaríamos é que esse sonho não fosse só em sala ou em escolas onde sabemos que já há profissionais fazendo essa diferença, mas no mundo todo, ou melhor, no nosso país.
Podemos fazer a diferença, desde que ela possa ser empregada sem causar transtorno na construção do conhecimento do educando, bem como nas normas estabelecidas pelas Diretrizes estabelecidas.
A transformação ocorre simultaneamente ao desenvolvimento, quando meu desenvolvimento em autora consciente da minha prática na construção de metodologia e transposição didática. Junto veio a responsabilidade para uma formação continuada, o comprometimento com a formação dos meus alunos, a construção de um ambiente escolar para um bom relacionamento não só com os alunos, mas com a comunidade.
Um trabalho voltado às necessidades e interesses de aprendizagem dos educandos, para que eles exerçam um papel de cidadãos ativos e participativos. Já que a criança/educando possui sentimentos que necessitam ser respeitados e valorizados, para que se torne esse ser ativo e construtor de seu conhecimento, o que vai refletir no interesse de aprender e no seu desenvolvimento cognitivo.
Diante das transformações que o curso ofereceu à minha vida profissional e pessoal, só posso dizer que muito melhorou a minha prática docente, mesmo sabendo que sou um pequeno bote, perto de um gigantesco navio, mas que querendo posso salvar vidas como ele no caso de vítimas na imensidão do mar.

Sonia Maria de Almeida Silva - 8º semestre 2014/1

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