sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Olhar do pedagogo

Nos dias de hoje, as crianças não são mais como antigamente. Na minha época, apesar de ser jovem, lembro que as crianças da educação infantil eram bem mais maleáveis, e que quando a tia chamava a atenção, por terem feito algo de errado, ficavam tão envergonhadas que nem abriam a boca até o final da aula.
Atualmente, as crianças estão cada vez mais sem limites e, muitas vezes, isso é culpa dos pais. Quando entram na escola, são indisciplinados e não respeitam as professoras, enfrentando-as como se fossem gente grande. Ao chamarmos as mães para conversar sobre seus filhos, elas simplesmente dizem “ ah dá um jeito ai, porque eu não sei mais o que fazer”, jogando toda a responsabilidade da educação e criação em cima dos professores.
Um exemplo disso foi um aluno de 4 anos que não respeitava e obedecia ninguém na creche. As tias não sabiam mais o que fazer, e a mãe disse que a criança não tinha solução. Nas ocasiões em que era chamada e tomava conhecimento das coisas que o filho tinha feito de errado, ao invés de conversar, batia. Com isso, ele estava ficando cada vez pior e agressivo, Descontava as agressões que sofria em casa em seus colegas. A solução encontrada foi parar de contar para a mãe e proporcionar para essa criança o que ela não tinha em seu ambiente familiar, conversas, amor e carinho. Foi muito prazeroso ver a evolução dessa criança, pois mostrou-se ser carinhoso e amoroso.
Por isso é tão linda e gratificante a profissão de pedagogo. Devemos ter um olhar diferenciado para cada criança, porque são diferentes uns dos outros e necessitam de uma atenção especial e única.

Ariellen de Araujo Gois 2º semestre 2012

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