terça-feira, 4 de setembro de 2012

Desequilibrando para equilibrar...


Para que nossas vidas tenham sentido, precisamos estar em harmonia conosco, com o meio e com o outro. E, para que essa harmonia seja alcançada, torna-se incessante a busca do equilíbrio. E como buscá-lo se não soubermos seu significado? E onde procurá-lo?
Bem, acredito piamente no que diz Salomão, em Eclesiastes 3.1, sobre o tempo determinado para todas as coisas debaixo do céu como também seu propósito. Logo, todo processo que vivenciamos, a fim de concluirmos nossos objetivos inter e extrapessoais, depende do tempo e do propósito maior, que por sua vez, nos inclui, para que, através do desequilíbrio, procuremos e melhor que encontremos o equilíbrio, a harmonia, a plenitude...
Não quero me omitir, responsabilizando Deus pelos meus fracassos ou frustrações. Quero grifar que acredito nEle e que Ele me ama, e, ainda, que ele preparou o melhor para mim. 

Por exemplo, nosso corpo precisa de nutrientes para manter-se vivo e saudável. Meu organismo precisa de nutrientes. Eu quero doces, bolos, refrigerante e tudo que puder comprar. Há um desequilíbrio, pois o que eu quero não é o que eu preciso. Quando entendemos a nossa verdadeira necessidade, abrimos mão das futilidades por algo maior.
Isso vale para todas as áreas da nossa vida, buscar o necessário sempre, “o essencial que é invisível aos olhos”, e não estar distraído com coisas vãs e passageiras. O equilíbrio de que falo é a manutenção contínua do domínio próprio, uma luta constante para não exceder, nem paralisar, mas fazer movimentos “friamente calculados”. Assim o resultado sempre será no mínimo satisfatório, podendo até ser surpreendente!!!
Escolhi esse título por supor um constante desafio em nossas profissões. A cada aula, a cada estratégia, a cada trabalho solicitado, a cada apresentação, podemos surtar ou nos superar. A escolha é sempre nossa. 

E decidir equilibrar-se é uma aventura, pois não negamos o teste, antes nos submetemos a todos. E nisso como disse o Apóstolo Paulo ao povo romano “somos mais do que vencedores”. Os desafios existem para serem vencidos e fazerem de nós pessoas melhores, seguras de si, e certas da importância do trabalho a ser desenvolvido.
Gracas a Deus estou cheia de problemas que com o curso natural das coisas serão solucionados e em breve eu terei uma coleção de troféus, porque nasci pra vencer, ou melhor, tive que vencer para nascer e desempenhei muito bem meu papel.
A vida na universidade é tudo que sonhei, sou apaixonada por todos meus professores e amante de seus ensinos. Por ser muito reflexiva, amo Psicologia, mas o que me desequilibra são as aulas da Professora Regina Jacob, por tirar do stand by meu livre arbítrio e arrancar minha máscara. Me sinto completamente nua nessas aulas, há dias que meu coração dói. Mas, ao final de cada aula, eu nunca sou a mesma. E como uma criança que luta para equilibrar-se, cá estou eu exercitando minha coordenaçao para me manter de pé sem ter que derrubar ninguém.
E, finalmente, fazendo o que me propus a fazer desde que escolhi essa área para atuar, buscar o equilíbrio, consciente de que o outro e o meio estão intimamente ligados a mim, e que a estabilidade entre nós depende em primeiro lugar das minhas atitudes. Quando tomo uma decisão acertada, dou início à luta por um mundo melhor. E a responsabilidade que julgava ser do outro percebo que é minha!
Obrigada a vocês, professores, alunos, administradores, e funcionários em geral por tornarem tão atraente nossa estadia nesta deliciosa “fábrica de desequilibração”. Ah! E, claro, não dá para esquecer de Piaget!

Edina de Oliveira - 2º semestre 2012/2

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