segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Meu Herói


De forma correta, meu pai, Abelardo (Bebeco), me ensinou que, sem dúvida, eu deixasse transparecer os princípios de persistência e de dignidade.
Se houve algo que aprendi com papai foi o ato de “querer”, de sempre me dedicar, dar e fazer o melhor de mim, indo em busca de um objetivo desejável, com muita persistência.
Jamais vi papai desanimar em situações difíceis. Ele era um exemplo, meu herói. Apesar do seu pouco estudo, tinha sábias decisões e chegou ao patamar mais alto de sua profissão que era a de estivador. Ele foi presidente da Federação Brasileira da Estiva e faleceu no cargo.
Através da vida, de modo simples, usando ditados populares, que iam desde "ninguém joga pedra em árvore que não dá fruto” até “papel é branco e aceita qualquer coisa”, ele me mostrava que a vida é cheia de desafios, mas devemos enfrentá-los sem desanimar.
Papai, por meio de seus exemplos, passou-me as mais belas lições de vida. Ele era digno, simples, persistente, buscava o saber, o querer e, principalmente, a lealdade e a honestidade que uso como exemplo e que pautam meus caminhos.
Meu pai foi figura única na minha vida. Sua presença ao meu lado era meu porto seguro. Nada se comparava a mão que me afagava ou sua palavra de conforto, na minha juventude.
Assim, aprendi e tento repassar ao meu filho os ensinamentos do papai, direcionando minha vida com tão relevantes princípios.
Enfim, lembrando aqui um grande dramaturgo e poeta, “quando chegar o momento de vocês deixarem o mundo, não tenham preocupações de terem sido bons. Isto não é o bastante! Deixem o mundo bom!” (Brecht).
Obrigado, meu herói, por você ter existido!


Claudia Fernandes - 4º semestre 2012/2

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