quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Para que se formar professor (a)?



Neste semestre, pudemos trabalhar a linguagem da educação infantil, no contexto literário, de uma forma mais elaborada. Além de contação de história, nosso grupo pôde entrevistar as crianças, dinamizar e conversar sobre a história.
Provocamo-as com perguntas sobre os personagens da história que abordou o tema diversidade.
Quando trabalhamos em grupo, trabalhamos também o conceito coletivo. Para atingirmos o objetivo, que é o resultado final do projeto, temos que sanar qualquer tipo de obstáculo que possa nos atrapalhar para esse fim. A ideia principal surgiu com facilidade, a partir do momento que escolhemos a história.
"Dumbo" foi, na realidade, a história que me escolheu e ofereci para o restante do grupo a oportunidade de conhecê-la.
Nada se compara à história do elefante bebê que, com sua força ingênua, teve que combater a rejeição do olhar de um adulto que estipula dentro de uma sociedade as regras de uma perfeição, ora física, ora intelectual.
Física, pois seu corpo não estava dentro das "regras" da natureza. Orelhas muito grandes não estava dentro do convencional.
Intelectual, pois teve que ser maduro o suficiente para ficar sem sua mãe para trabalhar no circo e confiar em estranhos.
Um dos nossos objetivos era levar para as crianças que é bom respeitar as diferenças, não as frisando, para que desperte neles a sua existência e para conhecer o que o outro tem que ele próprio não tem e possa completá-lo.
De uma forma totalmente lúdica, desde a apresentação do filme até a dinâmica, exaltamos qualidades entre eles e que o diferente não é um defeito é uma forma nova de ser, de viver, demonstrando habilidades natas ou desenvolvidas por situações de aprendizado do dia a dia.
Finalizando, o projeto integrador foi um meio de chegarmos ao fim das exclusões. Que a diversidade existe até entre nós mesmos, e que muitas vezes nos excluímos da vida social, de grupos pequenos como a universidade, por não querer sair da zona de conforto, da ignorância intelectual. E as perguntas que faço até hoje não foram respondidas e espero ter essas respostas até o dia da formatura: para que se formar como professora, se não quer aprender? Compartilhar? Se abrir para o novo? Enquadrar o certificado apenas?
Não basta aprender “pôr as frases no plural”, mas também ser crítico, atuante e ter amor às pessoas, porque isso será refletido na profissão e acima de tudo na vida.

Keli Gonzalez
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

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