Este semestre foi bem desafiador, a aprendizagem de como escrever um projeto foi inesquecível. Exigiu pesquisa, concentração, dedicação e ter o coração aberto para reaprender a fazer algo que parecia simples, mas na realidade aprendi que não realizava do modo correto.
O percurso percorrido foi lento a princípio, porque desconstruir um hábito é muito difícil, compreender o que se pede pareceu em diversas situações um pesadelo. Um sentimento de não se compreender. Essas foram frases recorrentes na mente. Agradeci imensamente ter realizado o trabalho em dupla, pois o apoio moral dá força, ânimo, encoraja. Tenho plena convicção de que o curso superior é bem rígido, exigente, entre outros adjetivos, mas este desafio colocou em xeque minha autoconfiança.
A maior lição deste semestre sem dúvida: é que nosso pior inimigo é aquele a quem olhamos no espelho todos os dias, nós mesmos! Posso seguramente afirmar que venci a minha insegurança de fazer algo novo. O medo trava, travei, chorei, amadureci junto com o projeto, a ponto de perceber que estava sendo orientada por uma professora de muita paciência, generosa e dedicada, pensar nisso, confortou. Pensei, se a professora acredita em mim, dá todo o apoio, porque não confiar na minha capacidade de ser desafiada. Esse pensamento deu a liberdade, senti a segurança que precisava.
A troca de ideias para colocar no papel o projeto foi uma trajetória acadêmica de risos, angústias, amizade, companheirismo, pesquisa, replanejamento e paciência.
Colocar em prática foi bem fácil, a sala de aula é um ambiente conhecido, confortável em certos aspectos, trabalhar com as histórias infantis, além de pertencerem ao cotidiano das escolas infantis, é prazeroso e enriquecedor, pois a devolutiva por parte dos alunos é imediata, os olhos são os olhos das almas.
Agora, que o trabalho dado foi concluído, o sentimento de dever cumprido é tão gostoso. Algo comparado a ter um troféu a ser exposto com orgulho.
Posso afirmar, aprendi verdadeiramente a escrever um projeto, e valorizo muito mais o meu trabalho em sala de aula.
A aprendizagem foi mental, emocional, profissional e espiritual.
Gratidão é o sentimento constante do curso. Agradecida por todas as dores, os desafios, as conquistas, pelos laços de amizade, pela insistência da professora e pelo sentimento de superação.
Claudia Quirino dos Santos
4º semestre - Pedagogia/PARFOR
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