sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Normal é ser diferente



Tempo, tempo. Meu Deus! Como dar conta! Priscila, Paula como esta a introdução? Será que é assim? Sinto-me a abóbora da carruagem da Bela Adormecida, não da Cinderela. Meu Deus! É tanta princesa que até estou me perdendo. Ufa! Na verdade, verdadeira estou mais para o ratinho, minúscula no meio de tanta grandiosidade de palavras e gestos. Calma, respira vamos dar início ao meu conto de fadas.
Se o normal é ser diferente de ratinho para princesa. Eis aqui o meu desafio lançado. Se a bela adormecida foi para o palácio e bailou com o príncipe, mesmo que por pouco tempo, bailarei com as palavras na tentativa de expressar como foi o processo de desenvolvimento do projeto de literatura infantil e integrador.
Na fuga, tive de deixar um dos sapatinhos, que dó, quebrou meu salto. Depois de rodopiar com a Bailarina Especial e alguns autores, entre eles Coelho, tive de correr mancando, embaixo, em cima, embaixo, mas não podia parar, o sapatinho pouco importava no momento. Equilibrei, desequilibrei, me machuquei, Ai, ai, continuei. Parar, nem pensar. Além de dar conta de toda parte teórica, ainda teria pela frente a incumbência de produzirmos um slide para ser colocado no telejornal da sala. Quem sabe depois o encontraria e poderia, enfim, movimentar-me com mais suavidade, sem pressa, sem medo do tempo.
Mas, no meio da fuga, surge sempre uma fada. Eis a minha, Rosana Pontes. Corrige, acerta, apaga, volta, começa de novo. Revisa, melhora. Ajustes sendo feitos. Slide pronto, primeira parte concluída, mas o projeto ainda precisava de ajustes. Precisava continuar correndo e pulando o obstáculo do tempo e driblando o sono, a madrasta, as suas filhas, precisava chegar. Última correção e enfim a frase tão sonhada: meninas, não precisam mandar mais, esta finalizado, disse a fada.
Enfim, trabalho concluído, com arranhões, mas com uma satisfação imensurável. Mas ainda não terminou. Surpreeesa! - disse a fada. Olha o que trouxe para você, corrigi e acertei. Salto colado, seu sapatinho terminado. Agora sim, posso rodopiar, me regozijar sem tempo, no tempo, fora de tempo saltar e me embriagar com a mais bela e doce palavra: Felicidade.

Ruth Clara de Lima Bastos
4º semestre - Pedagogia/PARFOR

Nenhum comentário:

Postar um comentário