terça-feira, 5 de abril de 2016

Pequena dinâmica rotineira


Entre um dia cansativo, ocupada com os afazeres domésticos, começo a pensar na tão sonhada e conquistada “emancipação feminina”.
Realmente, grandes conquistas aconteceram, direito a voto, liberdade de expressão, direito à igualdade salarial, entre tantas outras, mas ainda nos espera uma pia de louças, a roupa no varal, conselhos aos filhos e tudo ou quase tudo que, durante tanto tempo, sempre nos pertenceu.
E, nessa rotina de fim de semana, acrescentamos a pesquisa para mais um trabalho de faculdade, a elaboração de uma dinâmica, colocar o caderno em ordem, enfim novos afazeres do chamado sexo frágil, agora universitária.
Mas ainda é sábado, dia de festa de quinze anos da amiga de escola do filho amado, querido, então vamos lá subir o morro, ir até o salão, ah! Depois tem a volta... E, nesse caminho, o que mais ouvi me fez entender alguns questionamentos que rondavam minha mente, entre uma “tia que saudades, tia, vontade de ouvir suas histórias, tia volta pra gente” e sem ofuscar a debutante da noite, realmente entendi o que o autor Ricardo Azevedo tão sabiamente
escreveu:
“Para quem anda com esperança
Uma luz sempre aparece
Uma estrela do céu desce
Um sonho cresce e acontece”.
Explico assim, em simples palavras o que é ser menina, mulher, mãe, profissional, e, num futuro próximo, pedagoga com orgulho.

Luci Tavares - Curso de Pedagogia - 1º semestre

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