quarta-feira, 6 de abril de 2016

Colheita de sonhos



Como seria incrível a ideia que o tempo parasse, ou voltasse... Quantos enganos deixariam de ser cometidos! Ah, o tempo não para, como já dizia Cazuza.
Narrando o hoje, vivenciando o momento presente, que dureza! 
Acordar às 6h, estar na escola para lecionar às 7h. Segunda escola: entrar às 13h e sair às 18h35, ao menos duas vezes por semana. Ainda, ter no intervalo o ato de almoçar, dar almoço à filha, levá-la e buscá-la na escola, resolver pequenos problemas do cotidiano.
Só ao ler já cansei, mas sentir essa rotina a faz mais intensa e, de 
grande significado, porque trabalhar com textos e raciocínio matemático pela manhã e, no período da tarde, brincar com o imaginário e ter cuidados com bebês, pesa, cansa, mas gratifica.
Sentimento: dever cumprido! Viva a revolução feminina, nada de 
sexo frágil!
Agora, descrever o período noturno é como descrever uma guerra: 
uma luta contra o cansaço, a da saudade familiar e a luta em voltar aos estudos diários, que envolve tantos saberes, tantos outros trabalhos e cobranças (internas e externas).
Já fiz novas amizades, aos poucos adaptando-nos, eu e minha família, a esta nova etapa, ao novo desafio.
Quando desanimo e penso em desistir, lembro do exemplo a dar 
para minha filha; do esforço de ir ao encontro de um objetivo, sem esquecer a minha meta que é alcançar o cargo de Orientadora Educacional. O diploma de Pedagogia possibilita e distancia o meu querer do poder.
Então, o desânimo é substituído pela lembrança de que toda ação gera uma consequência. Espero que o passo dado por mim, neste curso, seja para o meu crescimento profissional.
Neste momento... por enquanto... jogando as minhas sementes. São 
sementes de plantação, almejando a colheita do fruto.
Ah, as sementes... projetos, sonhos!

Cláudia Quirino - Curso de Pedagogia - 1º semestre

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