sábado, 23 de abril de 2016

Idealismo X Realismo


Sou estudante de uma conceituada Universidade em Santos-SP. E, no decorrer do curso de Pedagogia, estou estudando diversos pensadores, filósofos e autores. Assim, resolvi elaborar minha própria síntese sobre os autores Karl Marx e Paulo Freire que são bastante citados pelas professoras na sala de aula de Pedagogia. 
Sei que não conheci a realidade de cada um dos autores e não 
tive o conhecimento do mundo que eles tiveram e acho que nunca vou ter. 
Somente li um pouco da história e biografia de cada um para tentar me aproximar do mundo deles e retirar o que serve e o que não serve para minha realidade escolar, que é um pouco parecida com a charge de cima. 
Primeiramente, fui procurar a história de vida do filósofo Karl Marx e de cara me decepcionei, pois descobri que o mesmo tinha o desejo natural de se tornar importante e conhecido. Por outro lado, Paulo Freire, ao meu modo de pensar, segue o verdadeiro ensinar, ele foi e continua sendo importante, pois ele despertou nas pessoas a crença de que podemos mudar o mundo através do diálogo, e a pessoa que não pratica o diálogo, não merece respeito nenhum. 
Assim, eu sonho com o idealismo nas Escolas, onde os pais são parceiros, amigos e companheiros fieis dos professores, dedicados para um único fim, a educação de seus filhos. 
Vendo as crianças crescendo e se tornando cidadãos de bem social e moral. Uma sociedade que se dispõe a dedicar tempo e paciência para o desenvolvimento de crianças com a autoestima elevada, 
capacidade de interagir e reagir a situações do cotidiano com decência e tratar a família e a sociedade com respeito e amor. 
Acordamos e voltamos ao realismo, em que vemos os pais juntamente com seus filhos desrespeitando os professores e achando que o papel do professor é de educar as crianças e não ensiná-las a ler e escrever. A realidade de hoje é que os próprios pais não dão bons exemplos aos seus filhos, desvalorizando a família. Conflitos que estão passando de geração para geração, como as brigas em casa, entre os pais e pais e filhos, são uns dos exemplos. Tudo fica mais fácil de resolver, quando se dá um aparelho que tira totalmente a intelectualidade da criança e substitui a presença materna e/ou paterna do foco principal. 
Assim, observamos calados a troca de valores em nossas vidas. Tomara que, no futuro, os pais não entreguem a responsabilidade da educação para o “ESTADO”, como faziam, na antiga Grécia, os Espartanos.

Mark Jean - Curso de Pedagogia - 1º semestre

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