terça-feira, 16 de outubro de 2012

Eu acredito no sentimento animal



No começo do semestre passado, aconteceu um fato novo para mim. Sempre acreditei que animais têm sentimentos, por vários motivos, e por isso amo muito os animais.
Certo dia, em uma aula de Psicologia, da professora Denise, ela falava sobre Skinner e Pavlov, ambos pesquisadores ingleses. E falava que, para eles, os animais não têm sentimentos, simplesmente são condicionados. Mostrou alguns vídeos, em que animais eram treinados a fazerem certas coisas. No fim da coversa e das explicações, eu, como acredito no sentimento dos animais, contei um fato ocorrido em minha casa. 

Contei a ela que minha cadela havia dado cria, dera cinco cachorrinhos. Um deles morreu e meu marido pegou-o e colocou-o em uma sacola e pendurou a sacola em um prego, para, no dia seguinte, dar fim. A cadela “mãe” rodeou a sacola e chorou o tempo todo, ficava sentada, olhando para cima e rosnava com um olhar triste.
Daí veio minha pergunta para ela, se animais não têm sentimentos, por que isso aconteceu? Notei pelas palavras da professora que ela queria que eu acreditasse que meu animal estivesse condicionado. E que aquilo que aconteceu não tinha nada a ver com sentimento.
Fiquei inconformada com o que tinha acontecido em sala por nossa divergência de opinião, mas, para minha alegria, descobri em outra aula que há pesquisadores que pensam igual a mim. 

Fiquei apaixonada quando li um texto de Darwin, em que o pesquisador expõe suas ideias “as paixões terrenas do homem, suas inclinações egoístas, suas emoções, relacionadas com as preocupações concernentes ao seu próprio corpo são, na verdade, de origem animal”. Virei sua fã, também na semana da educação, na palestra de Vera Barros de Oliveira, a palestrante citou que todos os animais mamíferos têm capacidade de desenvolver sentimentos, ela falou de quando ficamos algum tempo longe do nosso bichinho, como ele manifesta sua saudade.
Para mim, não consigo ver um animal e achar que ele não sente nada pelo seu dono, que simplesmente é condicionado pela necessidade.


Sandra Mara Cordeiro - 2° semestre 2012/2
 

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